Inacreditável! Inadmissível! Indecoroso!
«Luís Campos Ferreira usou o telemóvel para tocar toque de entrada de toiros quando os deputados aprovaram a redução do IVA para as touradas. Foi nesse momento que se ouviu distintamente no Plenário um toque de entrada de touros, como se o Hemiciclo fosse o Campo Pequeno. A música vinha de uma das bancadas e provocou o riso de muitos dos deputados e até do presidente da Assembleia. Mas nem todos se aperceberam de onde vinha o som. O responsável foi o deputado do PSD Luís Campos Ferreira, eleito por Viana do Castelo», lê-se no Expresso.
Até o presidente da Assembleia, que devia manter o decoro no recinto e foi cúmplice de um acto obsceno, bem ao nível da obscenidade das touradas.
Quem enxovalha deste modo, um lugar onde a Nação se espelha, o que merece?
RUA com Luís Campos Ferreira!
Origem da imagem: Internet
E a notícia prossegue relatando que no momento em que Carlos César se levantou e olhou para trás, para ver quantos na sua bancada apoiavam a polémica proposta socialista de alteração ao Orçamento - feita à revelia do Governo e da direcção do PS (o que muito duvidamos) Campos Ferreira simulou o comentário de uma corrida de touros: "Aí está o Grupo de Forcados do Largo do Rato. Vai dar entrada o touro!" E pontuou a ironia com um sonoro "Olé!", e com esta música, emitida através do seu telemóvel.
Mas o pior foi que, «no final, depois de aprovada a proposta, foram muitos os deputados de várias bancadas que, nos corredores, cumprimentaram entre risos o parlamentar do PSD. E «questionado pelo Expresso sobre a sua original forma de intervenção parlamentar, Campos Ferreira considerou que "António Costa, habituado a tourear a oposição, foi desta vez toureado pelo seu líder parlamentar. Foi uma chinquelina de César a Costa."
Pois foi uma chinquelina que chincalhou (o mesmo que achincalhar) todo o Parlamento.
Uma vergonha!
Sinto-me esmagada com a irracionalidade destes deputados da Nação. Pobre Nação!
E como diz a amiga Judite: «Há muito tempo que a Assembleia de República é um local repleto de gente sem a mínima preparação para o cargo que ocupa, pessoas de um nível duvidoso, de educação duvidosa e de índole duvidosa. Não são exigidos os requisitos mínimos . Uma vergonha de gente que não sabe governar nem a própria conduta, quanto mais fazer ou aprovar ou reprovar leis que nos afectam a todos.»
E como diz o meu amigo José: «São criaturas desta estirpe que, cada vez mais, desprestigiam aquela Assembleia da República já num plano inclinado descendente de descrédito. Este fulano, então, desceu bem uns degraus de desrespeito para com aquela Instituição de Soberania, para com os outros seus colegas, de qualquer dos lados e sobretudo para os cidadãos deste país. Falta de educação e de cidadania. Uma vergonha.»
Grandes verdades.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
Um negócio que eles sonharam vir a ser um negócio da China, ou seja, que desse bons lucros, mas à boa maneira brasileira, deram com os burros n’água, ou seja (vá que não saibam) o negócio foi ao fundo, porque embarcaram numa canoa furada.
E querem saber que mais? Todas as editoras que tentaram vender a Língua Portuguesa ao Brasil deviam ir à falência. Bem o merecem.
A notícia lesse no Expresso, pela pena de Margarida Fiúza
Leya vende negócio no Brasil
Foi o meu amigo Francis quem me chamou a atenção para a notícia, com esta mensagem: «A merecida descida aos infernos, de quem tentou vender o Património Imaterial de Portugal. E é bem feito!»
Pois é! É bem feito! Mereciam isto e muito mais.
Diz a notícia: «A venda do segmento das edições escolares da editora LeYa no Brasil, às Edições Escala Educacional, que decorreu no final desta semana, faz parte de um plano maior. Em declarações ao Expresso, Miguel Pais do Amaral, dono do grupo editorial, avança que “a venda de uma ou várias divisões no Brasil está em cima da mesa” e que “existem contactos” e “conversações avançadas com diversas entidades”. O grupo já vendeu uma unidade de negócio, mas está a tentar alienar todas.»
Porquê?
Pais do Amaral refere que «a Leya tem três operações no mercado brasileiro. Em São Paulo, actua no sector das edições gerais (através das marcas Leya, Lua de Papel, Casa das Palavras e Alumnus), sendo “o quarto operador do mercado”, e da educação (negócio agora vendido), como “sexto operador”. Em Brasília, tem ainda uma operação de e-learning e formação, a UnYLeYa (ensino universitário a distância).
E mais:
«São operações independentes, pelo que podem ser vendidas em separado”. A primeira, a operação das edições escolares, foi vendida à Edições Escala Educacional, que faz “parte do grupo Escala, antigo sócio brasileiro da Hachette, e com 24 anos de tradição no mercado brasileiro, actuando na edição de revistas, serviços gráficos e livros».
Segundo Miguel Pais do Amaral, «o plano de venda dos negócios da editora no Brasil, decorre em função da depressão em que entrou a economia brasileira, o que tem tido um impacto forte no negócio da Leya naquele mercado. Por um lado, a Leya tem sofrido com o baixo consumo que o Brasil regista. Por outro lado, também o facto de o Governo brasileiro se encontrar sem recursos financeiros, pagando atrasado ou não pagando, tem dificultado a vida das editoras que estão no mercado».
O baixo consumo era expectável. Mas não será apenas isso.
Lá diz um ditado bem português: «pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita», e isto significa que algo que começa mal, dificilmente consegue mudar e seguir o bom caminho.
Pois as editoras portuguesas vendilhonas, aquelas que se venderam, que rejeitaram a Língua Portuguesa, que renunciaram a princípios por interesses pessoais, o de encher os bolsos, começaram este negócio muito mal, e espero que todas acabem mal.
Estão a ser rejeitadas no Brasil, mas também em Portugal, por motivos diferentes.
É que como diz Miguel de Cervantes, que viu os seus carrascos serem castigados: «Deus suporta os maus, mas não eternamente».
A notícia refere ainda: «A LeYa no Brasil entrou no mercado dos livros escolares em 2010, onde actuava ao nível da educação básica e de ensino médio, com obras didácticas, plataformas digitais de ensino e sistema de ensino. Há três anos, ainda antes da crise económica brasileira, Miguel Pais do Amaral dizia esperar que o negócio da LeYa no Brasil ultrapassasse o de Portugal em vendas. Na altura, o investidor afirmava que a empresa já era rentável nas áreas das edições gerais e de e-learning, mas que ainda estava numa fase de investimento na área educacional e que, por isso, esperava algumas perdas naquele segmento de negócio, apesar das vendas em alta. As expectativas em relação ao mercado brasileiro eram grandes: Tinha “a demografia certa, ao contrário de Portugal” e era um mercado onde a classe média estava a crescer, onde as pessoas estavam a ler mais e onde o ensino era “uma prioridade do Governo”, segundo o investidor. Tudo “novas oportunidades que se abrem aos operadores na área”, sublinhou Pais do Amaral em 2013. Mas o mercado mudou e as expectativas refrearam. A expectativa agora é a de vender tudo e sair do Brasil».
Querem recuperar o lucro perdido?
Abandonem a canoa furada da unificação ortográfica impossível de unificar, porque jamais terão sucesso.
As crianças portuguesas precisam de novos manuais escolares que estejam escritos na Língua Materna delas, a Portuguesa, culta e europeia, e elaborados a pensar que as crianças não são tão idiotas como os adultos, que acham que as crianças são idiotas.
Deixem a ortografia brasileira, para os Brasileiros. Eles são maiores e vacinados. São independentes. Têm um linguajar próprio. Desde 1911que os Brasileiros sempre se recusaram a adoptar a ortografia portuguesa, que se pretendeu, por várias vezes, unificar. Nunca aceitaram, apesar de terem assinado as várias convenções luso-brasileiras. Porque havemos nós de ceder, e de abdicar da nossa Língua Portuguesa de Matriz Europeia, para ceder aos caprichos da ex-colónia?
Isto não faz o mínimo sentido. É completamente irracional.
E se o negócio correu mal, bem feito!
É o que apetece dizer.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
http://expresso.sapo.pt/economia/2016-07-02-Leya-vende-negocio-no-Brasil
… com o aval dos que querem, podem, mandam e (des)governam…
E como estas, existem centenas de “intumescências” ortográficas na comunicação social, nos ofícios, comunicados e documentos governamentais, nos sites do governo português, em simples textos na Internet, nos comentários no Facebook… em cartazes, na publicidade, em legendas de filmes, e rodapés televisivos, nos próprios livros acordizados (e nestes há coisas de bradar aos céus!) enfim, pobre Língua Portuguesa que tão maltratada e espezinhada anda por aí…
Vejam-se estes exemplos, que não se esgotam nesta amostragem…
São palavras sem sentido, que o aparvalhado AO90 anda por aí a grelar.
Origem da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1988774657814201&set=p.1988774657814201&type=3&theater&ifg=1
«INTERSETAR»
(leia-se inters’tar)
A PSP só podia ter tido grande dificuldade em meter no meio de setas os tais suspeitos… E como se isto não bastasse, estão em "âção" seja lá o que isto for…
***
Fonte da imagem:
«PARA A REVOLTA» marchar… marchar…
Realmente não há chuva para a revolta. É que nem sequer sabem que uma preposição vestida de verbo é coisa carnavalesca...
Para para pensar um pouco Jornal i… (Até fico gaga!!!!)
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Origem da Foto:
«EXCETO ("excêto") … EXETO ("exêto"?)»
O que é isto?
Isto é o descalabro dos descalabros. Nem os Brasileiros têm estes monstros ortográficos no seu léxico. Vá-se lá saber o que significa excêto e exêto…
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Origem da foto:
«ABRUTAMENTE»?
Pois…à bruta! A bruta mente gera antilogismos como este…
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Origem da imagem:
«CONVIÇÕES» muito «convitas» da estupidez reinante…
É o pior, é que segundo o Grupo Tradutores contra o Acordo Ortográfico, «no original, figurava "convicções", mas no Expresso acharam por bem cortar a consoante e, assim, fazer jus ao que apregoaram logo em 2010 (http://bit.ly/2duMAXV): «Expresso poupa letras e adota acordo ortográfico». Efectivamente, assim é. Continuem a dar razões aos opositores».
***
Origem da imagem:
A isto é o que se chama «EXTENDER» ao comprido...
E o mixordês é exactamante isto: esta mistura de Português, de acordês-malaquês e de estupidez…
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Origem da imagem:
TEM «HAVER» … então não tem?
Tem a ver com uma descomunal ignorância...
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Fonte:
Aldeias AFECTADAS, muito bem, mas EX-DIRETOR (leia-se ex-dir’tor), muito mal…
A isto chama-se mixórdia ortográfica, a tal em que está em vigor em Portugal…
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Pois é, doutor António Costa, primeiro-ministro de Portugal: e esta mixórdia ortográfica que o Senhor e o seu governo estão a promover no nosso País, que tem a desventura de ser desgovernado assim tão desnorteadamente…
Que tristeza! Apenas Portugal e o Brasil teimam nesta pobreza ortográfica, e mesmo assim, apenas os incultos, porque os cultos não a adoptaram, nem adoptarão jamais.
Cabo Verde está a promover o seu CRIOULO, no que faz muito bem. Sempre é mais culto e escorreito do que esta mixordice de ortografia que anda por aí… sem o mínimo senso e lógica. A Língua Portuguesa, em Cabo Verde, já é a segunda língua.
Por isso, uma vez mais, vimos EXIGIR a anulação do AO90.
Isabel A. Ferreira
É isto o que o governo português e a igreja católica portuguesa apoiam e aplaudem – O que foi feito desde 2003, para acabar com estes crimes?
Os pajens utilizados na corrida à portuguesa – meninos que perderam toda a sua inocência a partir do momento que os atiraram para arena do campo pequeno…
«Pedofilia preocupa Tauromaquia
NAS BARBAS DA POLÍCIA JUDICIÁRIA
Era a empresa "António da Paula Lopes e Herdeiros Ltd" quem trajava e ensaiava os menores da Casa Pia que participavam como figurantes – pajens – nas touradas de gala à antiga portuguesa.
Correio da Manhã - 19 Setembro 2003
Por: Jorge Araújo
De acordo com vários testemunhos, as corridas eram meros pretextos já que no final da festa brava muitas destas crianças eram vítimas de abusos sexuais. Pedro Namora confirma que o Campo Pequeno era palco de recrutamento de menores para práticas pedófilas. "Alguns ex-alunos da Casa Pia disseram-me que logo após as touradas eram distribuídos por diversas casas onde faziam sexo ao mesmo tempo que eram filmados", afirmou Namora ao CM no início desta investigação jornalística. Ao que tudo indica estas cenas eram filmadas com material e técnicos ligados à RTP.
Pedro Namora diz ainda que todos os dias têm surgido "em catadupa" novas pistas relativas às ligações entre os menores da Casa Pia e o mundo da tauromaquia. Depreende-se, das suas palavras que a procissão ainda só vai no adro. Em entrevista concedida, domingo passado, ao Jornal Nacional da TVI, aquele que é um dos principais denunciadores deste escândalo de pedofilia acrescenta, referindo-se a um antigo homem forte da RTP: “Ainda hoje estive numa superfície comercial com ex-alunos que me diziam, olha que fulano de tal quando mudavam as roupas dos pagens também se tentava aproveitar".
DUQUE CONFIRMA
Luís Duque, durante anos vice-presidente da "Campo Pequeno S.A." – a responsável pela gestão da praça de Touros de Lisboa – confirmou ao CM que " a empresa Paula Lopes era quem ensaiava os meninos da Casa Pia que participavam nas touradas à antiga portuguesa". A mesma informação foi também confirmada por Maurício do Vale, antigo responsável pelo sector tauromáquico na RTP. Mas tanto um como outro juram desconhecer qualquer tipo de actividades pedófilas. " Nunca ouvi um rumor sequer sobre este assunto" frisa o antigo dirigente sportinguista, Luís Duque, que no entanto se recusa a colocar as mãos no fogo. Maurício do Vale afina pelo mesmo diapasão.
Mas tanto um como o outro afirmaram ao CM que a presença de crianças da Casa Pia nas touradas à antiga portuguesa lhes parecia algo de perfeitamente normal. Por uma razão muito simples. "A Casa Pia é a proprietária da praça de touros do Campo Pequeno". Fonte da Casa Pia disse ao CM que a presença destes menores nas touradas inseria-se no "âmbito de um acordo entre a Casa Pia e a empresa concessionária".
GRANJA ESPANTADO
Adelino Granja um ex-casapiano que participou como pagem em pelo menos cinco corridas à portuguesa disse ao CM que na passada terça-feira ficou "espantado" quando ao sair da PJ reparou que a Paula Lopes e Herdeiros Ltd ainda continuava em actividade. "Por acaso tive interesse em saber se a casa em que eu em 1980 me tinha deslocado para alugar vestimentas à antiga portuguesa ainda estava aberta ou não. Qual não foi o meu espanto, estava mesmo aberta". Granja entrou no interior do estabelecimento e viu uma cara que lhe era conhecida: “Era a pessoa que nos dava as roupas quando lá íamos experimentar". Durante o diálogo com este velho conhecido Granja perguntou por "um senhor baixinho, de cabelo russo, que tomava conta das roupas no Campo Pequeno”. A resposta não se fez esperar. “Era o Manuel Andrade Lopes. Morreu há cerca de cinco anos” afirmou o empregado.
De acordo com Adelino Granja, o seu interlocutor mostrava-se “bastante abatido” com as alegadas ligações da sua empresa ao escândalo da pedofilia. “Ele disse-me que estavam a denegrir a imagem da empresa”. Um rude golpe para uma casa especializada em “guarda-roupa e adereços” com créditos firmados no meio teatral português.
BÊ-Á-BÁ DE UM PAJEM
TRANSPORTE
Os menores da Casa Pia que participavam nas corridas à antiga portuguesa eram transportados para a praça de touros do Campo Pequeno nas carrinhas da própria instituição.
REMUNERAÇÕES
Os casapianos que faziam de pagens - figurantes - recebiam entre cem a duzentos escudos por cada participação. O trabalho não durava mais de vinte minutos.
TRABALHO
Normalmente o pagem dava uma ou duas voltas à praça antes do início da corrida. Os miúdos, entre os 15 e 16 anos, iam sempre à volta de uma carruagem puxada por cavalos.
CRÓNICA DE UM CONTACTO IMPOSSÍVEL
O CM tentou repetidamente contactar o gerente da firma “António da Paula Lopes e Herdeiros Ltd”. Sem sucesso. A primeira tentativa deu-se na quarta-feira da semana passada. “O gerente está de férias. Só volta na segunda-feira, dia 15” disse um dos empregados. Mesmo assim o jornalista deixou as suas referências e pediu para ser contactado.
Na Segunda-Feira indicada, nova tentativa. Sem sucesso. “O gerente só volta, quarta ou quinta-feira” afirmou o mesmo empregado. Dito isto acrescentou: “Mas pode dizer-me qual é o assunto porque eu também sou da família”.
A conversa decorreu num pequeno escritório nas traseiras da loja. O jornalista explicou o teor da investigação. O empregado – que sempre recusou identificar-se – não parece ter gostado muito do que ouviu: “Isso só o patrão é que pode responder.” O CM tentou nos últimos dois dias chegar à fala com o gerente da “Paula Lopes”. Sem sucesso. Desta vez a empresa tinha as portas encerradas. E ninguém respondia ao telefone.
CURSO DE TOUREIO NA CASA PIA ALIMENTA POLÉMICA
O antigo bandarilheiro e matador de touros, Mário Coelho, foi um do principais impulsionadores do curso de toureiros no interior da Casa Pia. No início dos anos 90, Mário Coelho, um dos co-fundadores da Associação Tauromáquica Nacional (ATN), entretanto extinta, tinha no Provedor Adjunto, Victor Manuel Videira Barreto o seu principal aliado no seio da instituição.
A ATN chegou a celebrar um protocolo com a Casa Pia com vista a ministrar aulas de toureio aos "gansos" – assim são conhecidos os alunos daquela instituição – mas o projecto praticamente não saiu do papel. Ainda chegou a haver umas aulas práticas, uma ou outra palestra, mas oficialmente o curso não chegou a funcionar. "Porque o projecto não tinha contornos bem definidos mas também por falta de verbas", disse ao CM fonte da Casa Pia. Mesmo assim as negociações estenderam-se durante cerca de dois anos.
A edição de ontem do "Farpas" escreve que é ao antigo matador Mário Coelho que o "Expresso" se refere no artigo que estabelece as alegadas ligações perigosas entre o mundo da tauromaquia e o escândalo da pedofilia na Casa Pia." Embora não cite o nome de Mário Coelho, a jornalista dá todas as pistas que levam ao antigo matador" escreve o semanário taurino. A investigação do ‘Expresso’ concluía que " a ligação da rede da Casa Pia ao mundo da tauromaquia (...) era garantida por um toureiro de Vila Franca de Xira que chegou a convencer a anterior Provedoria a abrir um curso de toureio no interior da instituição". Mas o jornal vai mais longe: "Toureiro aliciava sob a promessa de uma carreira brilhante, porque o próprio conheceria muitos actores de Hollywood interessados pela festa brava".
Esta investigação do ‘Expresso’ está a abalar o universo tauromáquico nacional. E as reacções não se fizeram esperar. “Se havia recrutamento de miúdos no Campo Pequeno (...) isso nada tinha a ver connosco. Acontecia no cenário das corridas da corridas de gala como podia acontecer noutro local qualquer (...)”, refere o director do “Farpas”, Miguel Alvarenga.
O CM tentou insistentemente contactar Mário Coelho. Sem sucesso. Em declarações recentes a “O Crime” o toureiro diz estar “convencido a duzentos por cento que a nível taurino não havia absolutamente nada, porque é uma raça de gente que de maneira alguma poderia estar envolvida numa coisa destas”. Já quanto aos pedófilos propõe uma solução radical. “Eu capava-os”.»
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/atualidade/nas-barbas-da-policia-judiciaria
***
O Mário Coelho diz que capava os pedófilos, e nós muito gostaríamos de capar todos os que são cúmplices destas práticas imundas que recheiam o mundo imundo da tauromaquia, utilizando crianças tão inocentes como os touros e cavalos que servem de pretexto para um divertimento de bêbados, sádicos e psicopatas.
Tudo, na tauromaquia é do que há de mais baixo na escala das baixezas perpetradas pelo cascalho humano.
Isabel A. Ferreira
Excelente, Ricardo!
Faço minhas as suas palavras!
E, obviamente, vamos acabar com as touradas em 2013.
[As touradas não acabaram em 2013, tão-só porque NÃO estamos a lidar com gente normal. Estamos a lidar com ignorantes acéfalos. Como poderão entender o que dizemos? - Isabel A. Ferreira 25 de Fevereiro de 2023]
Ricardo, deixou um comentário ao post «Vamos acabar com as touradas em 2013» às 02:16, 2013-02-21.
Comentário:
«Mais uma farpa no lombo dos aficionados. Mais um inimigo a juntar à longa lista. Uma coisa é comentar em páginas do facebook, mas uma crónica num jornal "mainstream" é outro nível.
O Tiago Mesquita representa fielmente a face anti-taurina de Portugal: jovem (ou não), educado, coerente e com um sistema de valores bem definido.
Contrasta perfeitamente com o retrato do aficionado: ignorante, corrupto, violento e incapaz de articular ideias coerentes. Não é a primeira vez que ele usa este espaço no Expresso para exprimir a sua repulsa pela tourada.
Mas quando eu pensava que não poderia ficar mais surpreendido com a baixeza de carácter da comunidade aficionada, fui ler os comentários à notícia.
Tenho a dizer que me assusta viver no mesmo país que estas pessoas. Gostava que a sociedade portuguesa um dia se pudesse equiparar às sociedades dos países desenvolvidos (só assim conseguiremos evitar uma nova crise) mas enquanto esta gente andar por cá, é impossível.
Os aficionados representam uma enorme bola de ferro que está segura aos tornozelos de Portugal: por mais que tentemos avançar em direcção a uma sociedade mais justa e tolerante, vai ser muito difícil enquanto não nos livrarmos deste peso morto.»
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/225621.html
Reuters
MAIS UMA MANOBRA DE DIVERSÃO POR PARTE DE PASSOS COELHO, OU DESTA VEZ É A SÉRIO?
Ontem, 19 de Fevereiro, novamente Passos Coelho voltou a ouvir que Portugueses não querem touradas, nem o nosso dinheiro empregue para as manter.
Leiam algumas das notícias:
No Portal do Governo:
http://www.portugal.gov.pt/pt/mantenha-se-atualizado/20130219-pm-movimentos.aspx
No IOL:
No Correio da Manhã:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/touradas-recebem-16-milhoes-de-euros
***
Gostaria de ter lido nestas notícias a posição do Senhor Primeiro Ministro.
Esteve sempre calado?
Só ouviu?
Sabemos que no ano passado recebeu o “Movimento do Sérgio” e até agora NADA se fez.
O que disse ele?
O que prometeu ele?
O que pretende fazer?
Novas manobras de diversão?
Enquanto não houver um PASSO EM FRENTE, mas um GRANDE passo em frente… não acreditarei nestas manobras que Pedro Passos Coelho ENCENA para manter o povo entretido…
MAS...
Uma coisa é certa, como diz a Lilith (e com a qual concordo plenamente): «pelo menos estas encenações do Governo têm servido para mostrar que a causa animal é, realmente, uma das maiores preocupações dos Portugueses! Não somos uma minoria animalista, se assim fosse não tinham ganho por grande margem movimentos da causa animal, dois anos seguidos! Estamos tão à frente dos tauricidas que eles já sentem nos olhos a poeira levantada pelos nossos passos, cada vez maiores e mais rápidos. Estamos no bom caminho, a vitória desta corrida será nossa!»
A VITÓRIA É NOSSA E ESTÁ PRÓXIMA!
«As coisas não sentem. As coisas não temem, as coisas não têm instinto, nem coração. As coisas não amam ninguém. As coisas não sentem fome, dor, as coisas não sangram, não dormem, não vêem, não ouvem, nem se apercebem.
As coisas não se mexem se não tiverem pilhas ou não estiverem ligadas à corrente eléctrica.
As coisas não têm vontade...
Às coisas, tanto faz pertencerem a A ou a B. As coisas não criam laços, as coisas não sentem afecto.
As coisas são suas desde que pague um preço. As coisas têm dono. As coisas não sofrem se as pisarmos, espetarmos ou deitarmos ao lixo.
As coisas são isso: apenas coisas.
Os animas NÃO SÃO COISAS.»
Fonte:
***
Apesar de todos os que têm um pingo de massa cinzenta saberem que os animais não são coisas, os GOVERNANTES PORTUGUESES não sabem.
Então têm aprovada uma legislação em que os Touros e os Cavalos nem coisas são. Estes têm uma legislação à parte. E podem ser torturados de todas as formas, como latas velhas que se calcam aos pés para poderem caber nos contentores de lixo.
Isto é de uma CEGUEIRA MENTAL DESCOMUNAL.
De uma IRRACIONALIDADE espantosa.
Se até ao final do ano de 2013 a legislação portuguesa não mudar em relação a TODOS os animais não humanos, uma mudança que se quer condizente com a EVOLUÇÃO DA MENTALIDADE e com os AVANÇOS CIENTÍFICOS, estes governantes entrarão para a História da Humanidade, n’ «O Livro Negro da Tauromaquia» (que está a ser escrito) como fósseis do Paleolítico Inferior.
E esse será o vergonhoso legado deles para os descendentes que deixarem no mundo.
MAS…
Leiam esta notícia publicada no Expresso a 4 de Outubro de 2009, (dia em que se comemora o Dia do Animal), com o seguinte título:
«OS ANIMAIS NÃO SÃO COISAS»
(seguido do “lead”)
«Em Portugal os animais têm o estatuto de coisas. Mas o Ministério da Justiça tem pronta, há meses, uma proposta que dará aos animais o estatuto de seres sensíveis. Por isso, comemore hoje o Dia Mundial do Animal apelando às autoridades, através dos emails indicados no final do texto, para que seja alterado o nosso Código Civil.»
Quanto tempo tem isto?
O que se fez?
NADA.
Se até então os animais eram “coisas”, “coisas” continuam a ser até aos dias de hoje…
Temos ou não temos um GOVERNO que é um ATRASO DE VIDA e um MINISTÉRIO DA INJUSTIÇA?
Vale a pena ler o artigo.
http://expresso.sapo.pt/os-animais-nao-sao-coisas=f539498
Para o caso de o vídeo ser apagado pelo menos há uma foto do agente da GNR que deu um pontapé ao porco indefeso, e o qual que devia devidamente punido…
Por TIAGO MESQUITA (www.expresso.pt)
(Faço minhas as palavras bem escritas do Tiago Mesquita)
«É o país que temos. São as leis (que não protegem os animais) que temos. E, finalmente, os agentes da autoridades (felizmente não todos) que temos.
O vídeo, que circula nas redes sociais mas que me recuso a promover aqui, foi gravado no passado sábado depois do despiste de um veículo pesado que transportava porcos e circulava na A1.
Na gravação, entretanto colocada no Youtube, podemos observar duas pessoas a correr atrás de um dos muitos animais que ficaram soltos na estrada e finalmente um agente da GNR a pontapear estupidamente um dos suínos quando este se atreveu a fugir.
Parece que estou a ver o registo da ocorrência, certamente desculpabilizante, feito pelo senhor agente, ao final do dia:
O indivíduo, aparentemente de raça suína, mais precisamente porco preto alentejano, caminhava na A1 em excesso de velocidade. Eu encontrava-me junto à Vialonga, perto da entrada de Lisboa, mais precisamente ao quilómetro 11. Dei ordem ao porco para que encostasse, de forma a proceder à identificação e autuar a infracção. Voltei a sinalizar, desta vez acompanhando com um grito: pare já, seu porco. Sem efeito. O suíno, numa clara atitude de desafio às autoridades, passou por mim mostrando as ventas e, fazendo uma tangente que praticamente me arrancou um pedaço do chispe, tentou abalroar-me. Fui, por esse facto e tendo sido posta em causa a minha integridade física, obrigado a pontapear o suíno na cabeça de forma veemente para tentar atordoá-lo, impedindo uma marcha que podia ter terminado de forma fatal.
" (...) um dia depois de o vídeo ter sido colocado no Youtube, o autor reclama ter recebido uma "notificação do Youtube" para o retirar. "Segundo eles foi feita uma queixa de 'violação de privacidade' ao minuto 0:40. Temos 48 horas para remover o vídeo", escreve." P3
Ora bem, a minha dúvida prende-se com o seguinte: não podendo o porco, o único queixoso que consigo encontrar no vídeo - foi agredido como se prova facilmente pelas imagens - escrever uma notificação a queixar-se de "violação de privacidade", quem mais pode querer que este vídeo seja removido?
Num acesso de loucura passou-me pela cabeça que pudesse ter sido o agente em causa ou alguém por ele. O senhor, que vemos fazer a triste e desumana figura nas imagens, pontapeando um animal que fugia assustado. Não vejo é de que forma um agente da autoridade, funcionário do Estado, a exercer funções pagas pelos portugueses, possa agredir, sem qualquer justificação para além da estupidez, abuso da autoridade e falta de humanidade, um animal em plena via pública e vir depois queixar-se de "violação da privacidade" quando se apercebe que foi tudo registado em vídeo. Vídeo que, para mal dos pecados do senhor agente, começou entretanto a circular na internet.
Violação da privacidade? "Sou agente da GNR e estava a bater num porco, como manda a lei. Fui filmado sem autorização.”?
Agora pergunto, quem vai punir este animal racional?»
***
Vejam o vídeo antes que desapareça
Desapareceu. Bastante óbvio. Se mostrasse o agente a acarinhar o desventurado Porco, o vídeo não teria sido eliminado.