Terça-feira, 3 de Agosto de 2021

Póvoa de São Miguel (Moura, Alentejo): tourada à porta fechada numa praça de touros fixa, autorizada, ou evento proibido? Pedido de esclarecimento/denúncia

 

Isto aconteceu em Portugal, no mês passado, quando as touradas estavam proibidas.

 

Quantas mais se realizariam, por aí, ilegalmente, longe dos olhares dos Portugueses, mas do conhecimento das autoridades?

 

Vamos pedir explicações. Eu escrevi para:

denuncias@igac.pt,

igacgeral@igac.pt,

dirgeral@dgav.pt,

accaojuridica@pan.com.pt,

sg@sgambiente.gov.pt,

marinhenses.antitouradas@gmail.com

 

Escrevam também.

 

Isabel A. Ferreira

 

Capture 1.PNG

 

Exmas. autoridades,

 

No passado dia 12/07/2021, decorreu, na praça de touros da Póvoa de São Miguel, um evento no qual foram lidados 6 touros. De acordo com um site tauromáquico, que divulgou as imagens do evento, este “mais pareceu uma corrida de toiros”, o que, de resto, se pode comprovar observando tais imagens aqui: https://parartemplarmandar.com/noticia/5913

 

Na minha qualidade de cidadã portuguesa, dotada de espírito crítico e de cidadania e que nasceu no século XX depois de Cristo, solicito que me informem se a Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) autorizou a realização deste evento, e se a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), em articulação com a IGAC, assegurou o cumprimento das regras previstas no Regulamento do (dito) “espectáculo” tauromáquico (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho) em matéria de bem-estar animal.

 

Caso as respostas às minhas duas questões (que ficarei a aguardar, por legítimo direito a elas)  sejam negativas, agradeço que considerem, desde já, esta minha mensagem como uma denúncia da situação, que infligiu maus-tratos e sofrimento injustificados a animais sencientes, o que me obriga, em nome da Ética, da Evolução, da Civilização e da Legalidade, a enviar esta mensagem, não só para a IGAC e para a DGAV, como também para o Gabinete de Acção Jurídica do PAN, e para a Provedora Nacional do Animal, solicitando à Provedora Nacional do Animal que, por favor, lhe encaminhe esta mensagem. 

 

Com os meus cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:44

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Terça-feira, 8 de Junho de 2021

O mundo rural * português será mais troglodita ** do que o mundo rural dos países civilizados da Europa?

 

Claro que não! Venham os de Azambuja, venham os do Chega! Que invadam Lisboa, mas saibam que ruralidade jamais será sinónimo de tauromaquia. ***

 

*Rural = relativo ou pertencente ao campo ou à vida AGRÍCOLA; lugares que não estão situados em cidades. (Nada a ver com tauromaquia).

 

*Troglodita = cavernícola, primitivo, grosseiro, bruto, rude, cruel, violento [para com os Touros e Cavalos] – Aquele que apesar de ter nascido nos séculos XX/XXI d.C. NÃO evoluiu, e continua agarrado a práticas bárbaras, provenientes de um tempo bárbaro, onde a estupidez e a ignorância eram soberanas.

 

***Tauromaquia = actividade que se baseia e aplica em exploração, violentação, provocação, exposição a grande risco psicológico e físico e até de morte do cavalo e agressão psicológica, esgotamento e provocação de terríveis ferimentos ao touro, que ficará em sofrimento atroz e em condições deploráveis até ser abatido num dos dias a seguir. Apoiar isto revela um misto de ignorância, ausência de empatia, falta de sentido de ética, falta de sensibilidade, ganância por negócio que se faça e mesmo desequilíbrio mental com tendência sádica. É também, subserviência a interesses fortes sem escrúpulos, sem conhecimento científico, sem nobreza de carácter. (Dr- Vasco Reis – MÉDICO-VETERINÁRIO).

 

Posto isto, há que dizer que andam por aí uns trogloditas a manifestarem-se contra a Civilização, conta a Evolução, contra a Ética, como se fossem os donos do Mundo Rural Português, que nada tem a ver com a barbárie tauromáquica.

 

O porquê vamos ver mais adiante.

 

Mundo rural na Irlanda.png

Esta imagem representa o mundo rural da Irlanda, e de todos os que conheço, o mundo rural da Irlanda é o que mais se aproxima de um paraíso.

 

Recebi de um amigo esta mensagem:

 

«Isabel,

Envio-lhe este artigo, porque merece que eu lhe envie.

Merece uma resposta à altura.

Mas acontece, que é tão psiquiatricamente doentio, que não acho ser a pessoa ideal para lhe responder.

Repare só que ele também refere os mentirosos dados da sondagem da eurosondagem. Sondagem esta que não foi realizada em todo o continente, e cujos resultados, foram clara e previamente combinados.

Aliás, o líder da Eurosondagem é familiar do Moita Flores [um aficionado dos quatro costados]!

Leia, Isabel. Nunca li, mesmo tendo-o feito por alto, algo, tão psiquiatricamente doentio!»

https://observador.pt/opiniao/o-mundo-rural-invadira-lisboa-no-dia-em-que-proibirem-a-tauromaquia/

 

Então eu li-o, se bem que fiquei completamente NAUSEADA, ainda mais escrito por alguém que se diz médico-veterinário (terá um diploma tirado à Relvas?), um tal Pedro dos Santos Frazão, que é vice-presidente do partido Chega. E não ficará tudo dito?

 

Todos nós sabemos que todas as sondagens SÉRIAS, referem que 80 e tal % dos Portugueses NÃO SÃO TROGLODITAS.

 

Diz o tal “médico-veterinário” nesse artigo, que «o mundo rural invadirá Lisboa no dia em que proibirem a tauromaquia». 

 

Como se engana! Não é o mundo rural que tem a pretensão de invadir Lisboa. É apenas um grupelho de TROGLODITAS que confundem TORTURA com CULTURA, de tão cegos mentais que são. Nada sabem de ruralidade, e apenas pretendem servir um lobby decadente, que estrebucha no seu estertor.

 

Que venham invadir Lisboa. Venham, mas venham de mãos nuas, sem bandarilhas, sem espadas, porque, nesse dia, umas dezenas de manadas de Touros poderão passear-se pela capital, com os cornos desembolados, para os enfrentar cara a cara.

 

Depois há os de Azambuja, que não querem artistas que sejam contra as suas práticas trogloditas tauromáquicas. Tradições são outra coisa. As tradições dignificam o Homem. A tauromaquia esmaga a Humanidade com a sua perversidade.

 

Coitados! Já não sabem o que fazer mais.

 

Mas façam o que fizerem, digam o que disserem, jamais a tauromaquia será sinónimo de Ruralidade ou de Cultura.


Porque a tauromaquia é apenas uma doença do foro psiquiátrico, que tem cura, se os portadores de tal maleita tiverem vontade de se tratar, ou seja, de EVOLUIR.

Consultar este link:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/tauromaquia-doenca-do-foro-673168

 

Mundo Rural de Portugal.jpg

Fonte da imagem:

https://vilanovaonline.pt/2020/10/26/viver-meu-querido-mundo-rural/mundo-rural-em-portugal-profundo-i285978589370898314/

Este é o mundo rural em Portugal. Outro paraíso. Não ofendam o MUNDO RURAL com a vossa ignorância e estupidez, porque o mundo rural é feito de saber e de respeito pela Natureza.  Nada tem a ver com torturar Touros, para divertir sádicos.

 

 O mundo da tauromaquia é este que se vê neste vídeo:

 

E quem tiver um neurónio que seja, a funcionar, tire as suas ilações destas imagens.

 

E aqui podem ler o que dizem os de Azambuja:

https://www.publico.pt/2021/06/03/culturaipsilon/noticia/azambuja-nao-quer-artistas-tradicoes-tauromaquicas-1965208

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:05

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Quinta-feira, 11 de Março de 2021

«Memorial Day For the Animals»

 

Enquanto existirem no mundo imagens como as que se vêem na foto e no vídeo, o Mundo estará abaixo do nível desejado da Evolução.

 

E os animais desumanos, que contribuem para tais imagens, não passam de seres reptilianos, inúteis à Humanidade.

 

Holocausto animal.jpg

«Em relação aos animais não-humanos, todas as pessoas são nazistas; para eles é uma eterna Treblinka» - Isaac Bashevis Singer (1902 - 1991) - Escritor judeu, nascido na Polónia.

 

Fonte da imagem:  http://antesqueanaturezamorra.blogspot.com/2015/04/funeral-em-memoria-das-vitimas-do.html

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:45

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Quarta-feira, 21 de Outubro de 2020

Progresso? Evolução? Ou destruição?

 

Uma triste realidade: quanto mais o homem avança, mais o Planeta se degrada.
É que o tão propagado e acelerado progresso não é sinónimo de EVOLUÇÃO.
Evolução implica aperfeiçoamento, não implica destruição.
O progresso descomedido jamais conduzirá à evolução.

 

Isabel A. Ferreira

 

EVOLUÇÃO vs PROGRESSO.jpg

 

Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/worldtrees/photos/a.1627952947269961/3423326217732616/?type=3&theater&ifg=1

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:38

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Progresso? Evolução? Ou destruição?

 

Uma triste realidade: quanto mais o homem avança, mais o Planeta se degrada.
É que o tão propagado e acelerado progresso não é sinónimo de EVOLUÇÃO.
Evolução implica aperfeiçoamento, não implica destruição.
O progresso descomedido jamais conduzirá à evolução.

 

Isabel A. Ferreira

 

EVOLUÇÃO vs PROGRESSO.jpg

 

Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/worldtrees/photos/a.1627952947269961/3423326217732616/?type=3&theater&ifg=1

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:25

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Sábado, 1 de Fevereiro de 2020

Presidente socialista da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira repudia IVA de 23% para as touradas

 

Pudera! O presidente socialista da Câmara de Vila Franca de Xira repudia o IVA de 23% para as touradas, porque a evolução ainda não chegou a Vila Franca de Xira.

 

Se tivesse chegado, o presidente socialista de Vila Franca de Xira já teria abolido esta prática cruel, violenta e sanguinária do concelho.

 

São opções. E este socialista optou pela involução.

 

Vivemos num país com um socialismo monarquista, com elevada apetência para a barbárie, como no tempo dos Reis Filipes, que a introduziram em Portugal. São 26 os presidentes de Câmara do Partido Socialista contra a subida do IVA das touradas, para 23%.

 

Alberto Mesquita.png

Alberto Mesquita (PS)

 

O socialista Alberto Mesquita fala em preconceito incompatível com a liberdade de escolha de cada um, como se torturar Touros indefesos, inofensivos e inocentes, para divertir sádicos e psicopatas, seja sinónimo de liberdade de escolha de cada um. Por essa ordem de ideias, deixemos então os bombistas-suicidas exercerem a liberdade de escolha deles: a de se rebentarem, levando com eles, pessoas inocentes, inofensivas e indefesas lá para o lugar onde vivem as tais 70 virgens, que os esperam. E não me venham dizer que não é mesma coisa.

 

Só há liberdade de escolha, quando as escolhas são compatíveis com a Ética, com a Evolução, com a Civilização.

 

Tourada BASTA.png

 

Ler notícia neste link:

https://www.jornalvalorlocal.com/presidente-da-cacircmara-de-vila-franca-repudia-iva-de-23-por-cento-para-as-touradas.html?fbclid=IwAR3bn65W7EULXHMNKrYRc3ri1Le4_oQ6ms-nDQ50fchJT0c-tFWGXsTo8z8

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:09

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Quinta-feira, 21 de Junho de 2018

PÓVOA DE VARZIM DECLARA-SE ANTI-TOURADAS

 

«A Póvoa de Varzim virou, em definitivo, uma página da sua História»

lê-se no site deste município.

 

AIRES.jpg

 

O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, já tinha anunciado, na passada semana, que a Praça de Touros, uma vez feito o investimento de cinco milhões de euros previsto para transformar aquele espaço num pavilhão multiusos, deixaria de acolher touradas. Anteontem, porém, o autarca declarou o concelho anti-touradas, afirmando que “o corte inevitável com uma “tradição” que, tendo feito o seu caminho e prosseguido o seu objeCtivo, não tem, nos nossos dias, razão de ser”.

 

(Ressalvamos o termo “tradição”, porque jamais as touradas foram uma tradição, mas tão-só um costume bárbaro, introduzido em Portugal pelos monarcas espanhóis (os três Filipes) quando se apoderaram do nosso território, e que depois de terem sido “devolvidos” a Espanha, o povo português, que tanto gosta de estrangeirismos, adoPtou cegamente, e hoje, em plena República, e com um governo socialista, ainda se mantém, em Portugal, esta reminiscência da grosseria monárquica.

 

Lê-se igualmente na notícia que «depois de proibir a utilização de animais selvagens em “espeCtáculos” de circo (mesmo antes de ser proibido por lei), o que também ressalvamos, uma vez que depois desta declaração foi permitido um circo com animais, no concelho, e de criar mais condições para a população canina, quer no Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (onde se não fazem abates), quer nas instalações de “A Cerca” (associação de voluntários com foi estabelecido protocolo de suporte à sua aCtividade), e depois de, com esta associação e os Bombeiros Voluntários, ter criado a Ambulância Animal para socorro de animais em sofrimento na via pública, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim aprovou, por unanimidade, a interdição de corridas de touros ou outros “espeCtáculos” que envolvam violência sobre animais a partir de 1 de Janeiro de 2019, e aqui ressalvamos o termo “espeCtáculos”, por esta barbárie não constituir um espeCtáculo, mas configurar, isso sim, uma prática selvática de origem monárquica.

 

Esperemos igualmente que nesta boa vontade a favor do bem-estar animal, esteja incluída a abolição do tiro aos pombos e da batida às raposas, esta última, uma prática perpetrada pelo clube de caçadores da Estela.

 

Aires Pereira, presidente do município poveiro, esclareceu ainda que “com a progressiva perda de público dos “espeCtáculos” tauromáquicos (mais acentuada a norte que a sul), refleCtida numa queda global de 50% nos últimos 7 anos, as praças de touros do Norte passaram a ter um uso residual.»

 

Acrescentou ainda Aires Pereira que «ultimamente, apenas se realizavam duas touradas por ano naquela praça e que a sociedade se tem vindo a posicionar de forma diferente em relação a essas corridas: há uma outra sensibilidade em relação às touradas, as novas gerações olham-nas de forma diferente, este ano já não se fizeram garraiadas nas festas académicas e a Câmara decidiu dar um novo uso àquela praça».

 

Muito bem, senhor presidente.

 

Os poveiros civilizados ganharam, e a Póvoa de Varzim acaba de dar um passo relevante em direCção à Evolução. Que não haja a mínima possibilidade de retrocesso. E que este passo fique aqui registado, para que se conte e se faça História.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:14

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Sexta-feira, 2 de Março de 2018

PENICHE DIZ NÃO ÀS TOURADAS!

 

Parabéns, Peniche!

 

Peniche é a primeira cidade portuguesa a juntar-se à Portugal Sem Touradas, declarando-se uma cidade livre de touradas, não patrocinando, nem promovendo actividades tauromáquicas.

 

Viana Do Castelo já se havia declarado Cidade Anti-Touradas em 2009.

 

Qual a próxima cidade a seguir estas pegadas de evolução?

 

PENICHE.jpg

Fonte:

https://www.facebook.com/redeportugalsemtouradas/photos/a.395217411992.170442.248592866992/10155134615656993/?type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:50

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Terça-feira, 27 de Dezembro de 2016

Do nascimento (do Touro) à extinção na arena...

 

 

Reflexão de fim de ano sobre o Touro que os tauricidas chamam de “bravo”…

 

Um tal João Aranha, que não sei quem é, nem me interessa, escreveu um texto completamente imbecil, desprovido do mais básico conhecimento científico sobre bovinos, no aficionado “jornal” Correio da Manhã, sob o título «Do nascimento à extinção - Reflexão de fim de ano sobre o toiro bravo», onde esparramou uma ignorância que vem do tempo das mais profundas trevas, e que foi passando de geração em geração, como se fosse o saber dos saberes

 

36535_521656554569033_675564395_n[1].jpg

 

Porém (existe um porém) os tempos evoluíram, o mundo saiu das trevas, os conhecimentos avançaram, e hoje apenas os muiiiiito, mas muiiiiiito ignorantes é que não sabem que na Natureza não existem Touros “bravos”, mas simplesmente bovinos, que nascem como todos os bovinos, mas que são manipulados e torturados desde a nascença e ao longo da sua curta vida, para fazerem de conta que são “bravos”, e depois são enfraquecidos através dos mais repugnantes métodos, antes de entrarem na arena, para serem barbaramente torturados e morrerem lentamente, para que aos olhos dos sádicos que assistem à tortura, os cobardes tauricidas possam passar por “heróis”, porque a tauromaquia é a suprema arte da cobardia… desde o nascimento do bovino até à sua extinção na arena…

 

E esta é a única extinção que existe na tauromaquia: a morte lenta e dolorosa de um dócil e pacífico ser senciente, para satisfazer o prazer mórbido de psicopatas, sádicos e dos afectados por uma deformação mental, e encher os bolsos de criaturas acéfalas.

 

O que se extinguirá, com a abolição da selvajaria tauromáquica é a crueldade e a violência exercidas sobre seres que são muito superiores a quaisquer dos intervenientes nesta barbárie, e obviamente a extinção do bando de parasitas tauricidas que vivem à custa dos impostos dos portugueses.

 

***

Que haja joões aranhas por aí a destilar um ódio cavernícola por seres sencientes e pacíficos como os bovinos, e a dizer disparates de alto quilate, sobre uma matéria que desconhecem por completo, será (será?) normal, porque a anormalidade, neste nosso país ainda com raízes terceiro-mundistas, está legislada, por mais incrível que isto pareça.

 

O que é espantoso é existir um “jornal” que tem por função informar, e o que faz? Publica uma enxurrada de imbecilidades, que só contribui para que a ignorância continue a espalhar-se como um vírus nocivo. Por estas e por outras Portugal tem uma franja populacional ainda muito, mas muito atrasadinha…

 

(Do nascimento… do bovino)

 

 

 

(…à extinção do bovino na arena…)

 

 

Esmiucemos o que disse o João Aranha:

 

«Com mais um ano a findar, eis a ocasião propícia para algumas reflexões. Ao fazê-lo, dei comigo a meditar sobre a ignorância de alguns anti-taurinos e outros fundamentalistas urbano-depressivos que, nunca tendo visto parir uma ovelha ou cobrir uma burra, se permitem criticar quem aponta factos sobre tão importante matéria».

 

Só este primeiro parágrafo diz da deformação mental dos tauricidas. Eles é que são ignorantes (pois nada sabem de bovinos); eles é que são anti-taurinos (que significa inimigos dos touros) nós somos anti-touradas; eles é que são fundamentalistas, tipo islâmicos (pois sentem prazer em torturar seres vivos); eles é que são urbano-depressivos (tão depressivos que precisam de torturar animais para exorcizar as suas frustrações e a invirilidade de que sofrem); e como são extremamente ignorantes acham que todos são ignorantes também, e medem todos pelo mesmo alqueire.

 

Todos nós, animalistas, conhecemos bem tudo o que diz respeito aos animais, temos conhecimentos das ciências que se dedicam ao estudo dos animais no que se refere à sua biologia, genética, fisiologia, anatomia, ecologia, geografia e evolução, por isso sabemos do que falamos.

 

Não queiram vir ensinar o padre nosso ao vigário, quando nem sequer sabem rezar, porque o que vos ensinam nas igrejas que frequentam é apenas odiar os animais. Torturá-los para se divertirem. E isto não é cristão. É diabólico.

 

O parágrafo que se segue é de uma ignorância crassa. Medieval. Cavernícola. Uma mentira repetida há séculos, para enganar os ignorantes, tornou-se na verdade dos imbecis.

 

«Igual comportamento provem dos que, à porta do Campo Pequeno, em noite de corrida, ou mesmo na comunicação social, e até na Assembleia da República, continuam a afirmar que o toiro bravo (o toiro de lide destinado à tourada) mais não é do que um bovídeo que não estará condenado à extinção se as touradas acabarem, podendo sobreviver livremente na natureza. Uma tal crença peca por total ignorância de quem, com base num fundamentalismo sem fundamento, desconhece todo o percurso da espécie, desde que se chamava auroque e surgia pintado nas cavernas da pré-História até ao soberbo animal que hoje temos

 

Leia mais, João Aranha. Não enterre essa cabeça oca na areia. Saia das trevas. Ilumine-se.

 

Vou indicar-lhe aqui informação suficiente para deixar de ser ignorante, e nunca mais se atrever a vir a público dizer tanto disparate.

 

Fonte:

http://www.cmjornal.pt/opiniao/detalhe/do-nascimento-a-extincao

 

***

Quando falamos de selvajaria tauromáquica falamos disto:

 

«A tourada, razão da existência do Touro bravo?» Ou a queda de um mito...

A tourada vista por um Médico-Veterinário

 A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos, antes, durante e depois de lide

Morte do Touro na arena 

 “A origem científica da "afición" ” 

O sofrimento de um touro diagnosticado por um Médico-Veterinário 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:34

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Segunda-feira, 14 de Novembro de 2016

«O que aconteceria se as touradas acabassem em Portugal?»

 

O dia em que Portugal se libertar desta miséria moral, cultural e social, será um dia glorioso, iluminado, luminoso, tanto quanto foi o dia da abolição da pena de morte, da escravatura, da ditadura, do tribunal da santa inquisição, e de tantas outras barbaridades que mantiveram nas trevas o país.

E a tauromaquia é a nuvem negra que ainda vemos pairar sobre os céus de Portugal, não deixando que o Sol nele penetre plenamente.

Quando as touradas acabarem em Portugal, o país dará um grande passo em direcção à evolução e à civilização.

Para já é um país com um atraso civilizacional considerável, visto ainda permitir práticas selváticas contra bovinos indefesos, para divertir sádicos.

E isto não é coisa da civilização, nem da cultura culta.

(Isabel A. Ferreira)

 

abolição.png

 

Recordemos o que Ana Chaves escreveu, aqui há tempos no P3

 

«Há oito países no mundo onde as touradas são legais. Portugal é um deles. Quem defende a actividade tauromáquica não cogita sobre um hipotético ponto final. Citam-se razões como o fim do “património cultural do país”, o desemprego que se geraria e a extinção da raça taurina brava.

 

Do outro lado, contra-atacam: “no Médio Oriente, a mutilação genital feminina também é cultura”, o desemprego é residual (há em média três trabalhadores por ganadaria) e a maioria não extrai rendimentos exclusivos desta actividade, e para quê preservar uma raça que terá como único fim o sofrimento?

 

Vamos a factos:  no próximo dia 1 de Junho, o PAN apresenta o projecto de lei n.º 181  que proíbe a utilização de menores de idade em espectáculos tauromáquicos, quer como actores, quer como espectadores. “Não faz sentido que uma criança de 12 anos assista ou participe num espectáculo de violência explícita, que tem repercussões a nível psíquico, social e emocional”. “Há pareceres, nomeadamente os do Comité dos Direitos da Criança, que comparam o espectáculo tauromáquico a trabalho infantil ou ao tráfico de droga, tendo em conta o grau de perigo e degradação”, refere o deputado do partido, André Silva em entrevista ao P3.

 

O BE (projecto de lei n.º 217) acrescenta outro objectivo: além de proibir menores, pretende eliminar a categoria matadores de touros. “Se os touros de morte são proibidos em Portugal, por que razão havemos de reconhecer essa profissão?” questiona o deputado Pedro Soares. “É uma incongruência”.

 

Para Hélder Milheiro, porta-voz e activista da Prótoiro, esta já é «mais uma rotina demagógica de alguns partidos extremistas” do que qualquer outra coisa, pelo que não traz nada de novo. A tauromaquia é uma “arte perfomativa” que goza de boa saúde, mesmo sem apoios públicos».

 

Será assim?

 

Os subsídios públicos

 

“Há vários tipos de apoios e benefícios autárquicos (compra de bilhetes, alocamento de transporte, publicidade), institucionais (como o financiamento de livros) e até fiscais/estatais (os toureiros estão isentos de IVA, os bilhetes são taxados a 13% e não a 23%) (...). Não são regulares, embora “tudo isto somado, possa chegar aos 20 milhões de euros anuais”, contrapõe André Silva.

 

Já a presidente da Animal, Rita Silva, corrobora o valor em causa (a organização tem inclusive uma petição a decorrer neste sentido) e fala em “vergonha” no caso da RTP. Os números parecem dar-lhe razão: em 2015, registaram-se 8280 queixas de telespectadores da RTP a propósito das touradas, mais de metade do total. E as corridas transmitidas mostram quebras de audiência permanentes.

 

Mas o que aconteceria, afinal, se a tauromaquia fosse extinta?

 

A resposta de Rita é peremptória: “Rigorosamente nada”. E dá exemplos de outros locais: as praças foram reconvertidas (veja-se o caso da de Barcelona), as pessoas já tinham outra forma de subsistência e os touros bravos em si “não representam especial mais-valia para o ecossistema ou para a biodiversidade”, explica. São bovinos, como os outros, não falamos da extinção da espécie, mas apenas de uma raça em particular.

 

O cenário de abolição “não está ainda em cima da mesa” diz André Silva. No entanto, acredita que o “tauronegócio” terá o seu fim: “A questão não é se, é quando” e será a “evolução das consciências, que já é a maioria dos portugueses, que o ditará”. Já Pedro Soares, do BE, admite que mais importante do que eliminar a prática em si é erradicar a violência.

 

Gáudio ou dor?

 

É precisamente em torno desta questão, a da violência, que giram todos os raciocínios.

 

Hélder Milheiro considera que falar em dor e violência é “falso” e “básico”: os touros não são maltratados, são “respeitados”. “O animal é acompanhado por um veterinário antes, durante e após a faena” e o embolamento (serrar as pontas dos cornos) é como “cortar as unhas”, esclarece. Além disso, “um toureiro que arrisca a sua vida em frente a um animal, representa o máximo da excelência humana”.

 

Um estudo da AVATMA (Asociación de Veterinários Abolicionistas de la Tauromaquia y del Maltrato Animal) relaciona a produção de betaendorfinas com os touros de lide. Segundo este, o animal produz estas hormonas em 15 situações concretas (entre as quais, stress, dor, fome, sede, esgotamento físico, acidose metabólica ou hemorragia) e “todas elas estão presentes durante a lide”. Não são, portanto, as hormonas do prazer e da felicidade (não se verificam durante o orgasmo, por exemplo), bem como não neutralizam a dor.

 

Estudo:

https://drive.google.com/file/d/0B4wndnBWq378cHk3RE84Slo4ZGs/view?pli=1

 

Fonte:

http://p3.publico.pt/node/20590?fb_comment_id=fbc_1228375193854356_1230705023621373_1230705023621373#f20678fce760bb2

 

(Acrescente-se que este projecto de lei, por mais incrível que possa parecer, foi chumbado pela Assembleia da República Portuguesa)

 

Fixemo-nos agora nesta inacreditável declaração:

 

Para Helder Milheiro «um toureiro que arrisca a sua vida em frente a um animal  (para o torturar até à morte, há que acrescentar), representa o máximo da excelência humana».

 

Saberá esta personagem da ficção mais mórbida que possa existir por aí, o que é “excelência humana”?

 

Se torturar um animal até à morte é excelência humana, que expressão devemos usar para o que vemos neste vídeo?

 

 

 

E depois não gostam que digamos que sofrem de doença do foro psiquiátrico.



 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:52

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