Domingo, 21 de Junho de 2020

Portugal visto por António Lobo Antunes

 

Texto brilhante! 💚

A fina flor da ironia! Só mesmo António Lobo Antunes para escrever de modo tão genial o que vai na alma de muitos portugueses.

Um texto publicado por Emilia Vicente, no Facebook, em 9 de Maio de 2019 , mas actualíssimo.

O que nos vale é quem nem todos são lambe-botas...

 

Lobo Antunes.jpg

 

«Agora sol na rua a fim de me melhorar a disposição, me reconciliar com a vida.


Passa uma senhora de saco de compras: não estamos assim tão mal, ainda
compramos coisas, que injusto tanta queixa, tanto lamento.


Isto é internacional, meu caro, internacional e nós, estúpidos, culpamos logo os governos.


Quem nos dá este solzinho, quem é? E de graça. Eles a trabalharem para
nós, a trabalharem, a trabalharem e a gente, mal agradecidos, protestamos.
Deixam de ser ministros e a sua vida um horror, suportado em estóico silêncio. Veja-se, por exemplo, o senhor Mexia, o senhor Dias Loureiro, o senhor Jorge Coelho, coitados. Não há um único que não esteja na franja da miséria. Um único. Mais aqueles rapazes generosos, que, não sendo ministros, deram o litro pelo País e só por orgulho não estendem a mão à caridade.


O senhor Rui Pedro Soares, os senhores Penedos pai e filho, que isto da bondade as vezes é hereditário, dúzias deles.


Tenham o sentido da realidade, portugueses, sejam gratos, sejam honestos, reconheçam o que eles sofreram, o que sofrem. Uns sacrificados, uns Cristos, que pecado feio, a ingratidão.


O senhor Vale e Azevedo, outro santo, bem o exprimiu em Londres. O senhor Carlos Cruz, outro santo, bem o explicou em livros. E nós, por pura maldade, teimamos em não entender. Claro que há povos ainda piores do que o nosso: os islandeses, por exemplo, que se atrevem a meter os beneméritos em tribunal.


Pelo menos nesse ponto, vá lá, sobra-nos um resto de humanidade, de respeito.

 

Um pozinho de consideração por almas eleitas, que Deus acolherá decerto, com especial ternura, na amplidão imensa do Seu seio. Já o estou a ver:


- Senta-te aqui ao meu lado ó Loureiro
- Senta-te aqui ao meu lado ó Duarte Lima
- Senta-te aqui ao meu lado ó Azevedo

 

que é o mínimo que se pode fazer por esses Padres Américos, pela nossa interminável lista de bem-aventurados, banqueiros, coitadinhos, gestores que o céu lhes dê saúde e boa sorte e demais penitentes de coração puro, espíritos de eleição, seguidores escrupulosos do Evangelho. E com a bandeirinha nacional na lapela, os patriotas, e com a arraia miúda no coração. E melhoram-nos obrigando-nos a sacrifícios purificadores, aproximando-nos dos banquetes de bem-aventuranças da Eternidade.


As empresas fecham, os desempregados aumentam, os impostos crescem, penhoram casas, automóveis, o ar que respiramos e a maltosa incapaz de enxergar a capacidade purificadora destas medidas. Reformas ridículas, ordenados mínimos irrisórios, subsídios de cacaracá? Talvez. Mas passaremos sem dificuldade o buraco da agulha enquanto os Loureiros todos abdicam, por amor ao próximo, de uma Eternidade feliz. A transcendência deste acto dá-me vontade de ajoelhar à sua frente. Dá-me vontade? Ajoelho à sua frente indigno de lhes desapertar as correias dos sapatos.


Vale e Azevedo para os Jerónimos, já!
Loureiro para o Panteão já!
Jorge Coelho para o Mosteiro de Alcobaça, já!
Sócrates para a Torre de Belém, já! A Torre de Belém não, que é tão feia. Para a Batalha.

 

Fora com o Soldado Desconhecido, o Gama, o Herculano, as criaturas de pacotilha com que os livros de História nos enganaram. Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara. Haja sentido das proporções, haja espírito de medida, haja respeito.


Estátuas equestres para todos, veneração nacional. Esta mania tacanha de perseguir o senhor Oliveira e Costa: libertem-no. Esta pouca vergonha contra os poucos que estão presos, os quase nenhuns que estão presos como provou o senhor Vale e Azevedo, como provou o senhor Carlos Cruz, hedionda perseguição pessoal com fins inconfessáveis.


Admitam-no. E voltem a pôr o senhor Dias Loureiro no Conselho de Estado, de onde o obrigaram, por maldade e inveja, a sair.


Quero o senhor Mexia no Terreiro do Paço, no lugar D. José que, aliás, era um pateta. Quero outro mártir qualquer, tanto faz, no lugar do Marquês de Pombal, esse tirano. Acabem com a pouca vergonha dos Sindicatos.

 

Acabem com as manifestações, as greves, os protestos, por favor deixem de pecar.


Como pedia o doutor João das Regras, olhai, olhai bem, mas vêde. E tereis mais fominha e, em consequência, mais Paraíso. Agradeçam este solzinho.
Agradeçam a Linha Branca.


Agradeçam a sopa e a peçazita de fruta do jantar.
Abaixo o Bem-Estar.


Vocês falam em crise, mas as actrizes das telenovelas continuam a aumentar o peito: onde é que está a crise, então? Não gostam de olhar aquelas generosas abundâncias que uns violadores de sepulturas, com a alcunha de cirurgiões plásticos, vos oferecem ao olhinho guloso? Não comem carne, mas podem comer lábios da grossura de bifes do lombo e transformar as caras das mulheres em tenebrosas máscaras de Carnaval.


Para isso já há dinheiro, não é? E vocês a queixarem-se sem vergonha, e vocês cartazes, cortejos, berros. Proíbam-se os lamentos injustos.


Não se vendem livros? Mentira. O senhor Rodrigo dos Santos vende e, enquanto vender o nível da nossa cultura ultrapassa, sem dificuldade, a Academia Francesa.


Que queremos? Temos peitos, lábios, literatura e os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto. Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar?


O resto são coisas insignificantes: desemprego, preços a dispararem, não haver com que pagar ao médico e à farmácia, ninharias. Como é que ainda sobram criaturas com a desfaçatez de protestarem? Da mesma forma que os processos importantes em tribunal a indignação há-de, fatalmente, de prescrever. E, magrinhos, magrinhos mas com peitos de litro e beijando-nos uns aos outros com os bifes das bocas seremos, como é nossa obrigação, felizes."

 

Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2361917250541002&set=a.124500150949401&type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:11

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Segunda-feira, 23 de Outubro de 2017

«O humano chão sagrado…»

 

Portugal bateu no fundo. Rasteja num chão conspurcado, a muitos níveis.

Senhores governantes portugueses, pedimos, com toda a humildade, que reflictam sobre a magnífica mensagem implícita neste texto. Não se deixem levar por enganos, por artes e artimanhas de quem não tem um pingo de escrúpulos. Devolvam a Portugal a dignidade perdida.

 

Sejam Homens e Mulheres inteiros.

 

Mas sobretudo, sejam Seres Humanos Racionais.

 
 
 

Por António Moura

 

«Vivemos tempos complexos, prenhes de incertezas e de interdependências, em que cada situação não é a situação, cada problema não é o problema, cada resposta não é a resposta.

 

A multidiversidade das nossas circunstâncias, individuais e colectivas, exige-nos um activo e permanente diálogo, de cada um de nós consigo próprio, nos seus múltiplos eus, e com o Outro, também ele múltiplo e actuante, nas inúmeras comunidades a que pertencemos e nos sentimos pertencer.

 

Esse diálogo, raramente fácil e tantas vezes duro, quer-nos inteiros e livres, donos das nossas Emoções (que dão sentido à nossa Vida), das nossas Razões (que nos apontam os caminhos e as escolhas que podemos/devemos fazer), das nossas Acções/Omissões (que definem as consequências do que somos, do que queremos ser).

 

Esse diálogo, connosco e com o Outro, tem como base indispensável um Passado que necessitamos conhecer, compreender, criticar e aceitar. Munidos deste entendimento, podemos dar dimensão ao Presente em que estamos e somos, naquela multitude individual e colectiva a que não podemos, nem devemos, fugir.

 

Tendo um Passado que assumimos como nosso, olhamos para o Presente como um ponto de partida rumo ao Futuro, à Utopia.

 

Sempre na linha do horizonte, sempre inalcançável, mas sempre inspiradora do melhor que temos em nós, para nos construirmos.

 

Para essa construção, porém, não é suficiente convocarmos as Emoções, as Razões, as Acções, individuais e colectivas. A Utopia não se alcança, mas o Futuro não se constrói apenas mirando-a, vogando nas nuvens do etéreo: urge darmos-lhe um chão, firme e fértil, onde possamos plantar, e ver nascer e florescer, livres e inteiros, os Afectos que nos definem como Seres Humanos.

 

A esse chão, tão úbere quanto exigente de permanente alimento e especiais cuidados, chamo Respeito.

 

É neste chão sagrado que podemos construir o Amor, a Amizade, a Solidariedade, a Liberdade. Ah, e essa ainda tão rara flor que é a Dignidade da, e na, diferença, de cada um de nós e do Outro.

 

É neste chão sagrado que encontramos o sentido da Vida que vivemos, integrando, inteiros e livres, a Natureza e a Humanidade, expressão incontornável da nossa condição humana. E descobrindo que a Eternidade existe e é, também ela, profundamente humana, porque habita os nossos Afectos.

 

Mas os tempos que vivemos são, também, conturbados, prenhes de conflitos e de confrontos, tantas vezes fatais (todas as vezes são demais!).

 

São tempos que nos afligem, que nos colocam dúvidas, angústias e medos.

 

São tempos de uma exigência extrema, colocando o diálogo de nós connosco, e de nós com o Outro, nos limites simultaneamente mais débeis e mais letais da sobrevivência, nos limites em que é imenso o risco de não nos reconhecermos e de vermos o Outro como inimigo.

 

São tempos em que nos é imprescindível acreditar. Não no sentido messiânico de uma qualquer fé, mas de confiar. Confiar no Outro, indivíduo ou instituição, que, também ele, ou ela, demonstra confiar em nós, em cada um de nós.

 

Em tempos de tamanha exigência, é imperioso lembrar que também esta Confiança releva, e se constrói, nesse mesmo chão sagrado: o Respeito.

 

Hoje, no meu País, os indivíduos, e as instituições, cujas Acções/Omissões deveriam ter como consequência primeira e imprescindível a Confiança – sem ela, o Presente e uma comunidade torna-se incompreensível, e o seu Futuro impossível de almejar -, alienaram todas as Razões, destruíram todos os Afectos: restam angústias, medos, indignação, revolta.

 

Hoje, no meu País, governantes e instituições políticas exercem o poder de forma ilegítima, pois todas as suas Acções/Omissões são levadas a cabo contra um Povo inteiro, que não respeitam.

 

São, por isso, politicamente insustentáveis.

 

Mas porque destruíram, com indisfarçável arrogância e ignóbil prepotência, o chão sagrado do Respeito em que nos devemos construir como Seres Humanos, são, também, humanamente insuportáveis.

 

Por exclusiva responsabilidade dos governantes e das instituições políticas, é impossível conciliar a sua manutenção com a aspiração humaníssima do Povo na construção de um Futuro Livre e Digno em que nos possamos, todos, rever.

 

Porque politicamente insustentáveis, e humanamente insuportáveis, o nosso Futuro como Comunidade soberana, em que o Respeito por nós próprios e pelo Outro seja uma prática inalienável, exige a demissão destes governantes e a efectiva colocação das instituições políticas ao serviço do Povo.

 

António Moura»

 

Fonte:

http://infinitesimoimprescindivel.blogspot.pt/2013/10/o-humano-chao-sagrado.html?spref=fb

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:56

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Quarta-feira, 23 de Setembro de 2015

Eis um professor de Matemática a sério…

 

Um Ser Humano que faz toda a diferença na indiferença do mundo…

 

PROFESSOR DE MATEMÁTICA.png

Engenheiro Valdemar Caldeira

 

O Engenheiro Valdemar Caldeira, Professor Universitário reformado, vive como um mendigo, e tudo o que ganha dá aos pobres, assim como a fortuna que herdou do pai (muitos hectares de terrenos do Baixo Mondego).

 

Este Professor, assim, escrito com letra maiúscula, tem dado explicações de Matemática, na sua humilde casa, sem receber um tostão.

 

Nunca esqueceremos este Homem.

 

Quando deixar este mundo irá ser lembrado como um ícone do Baixo Mondego, e um Homem que ajudou muito os pobres.

 

O que dele diz quem o conhece:

 

Maria João Gaspar Oliveira Conheço o Engenheiro Valdemar Caldeira, há muito. E vejo-o passar, aqui, todos os dias, quer faça chuva, quer faça sol. Tem uma grande aversão à hipocrisia e à injustiça. Por isso, se recusou a receber do Estado a reforma a que tinha direito. Vive numa casa degradada, coberta de heras. Tem dado explicações gratuitas a alunos carenciados, sim. Ele é, de facto, uma Pessoa especial. Por isso, faz a diferença.

 

***

Bem-haja Engenheiro Valdemar Caldeira.

Um nome que ecoará como uma balada coimbrã por toda a Eternidade…

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203524920596028&set=pcb.10203524924116116&type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:08

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Quarta-feira, 7 de Outubro de 2009

Carta de Joel a Luís de Camões

 

Copyright © Isabel A. Ferreira 2009

 

 

 

 

Amigo Luís,
 
Para ti talvez seja difícil ler esta carta, no lugar onde te encontras. Por isso, vou ler alto estas palavras que te escrevo, porque sei que o eco da minha voz chegará até a ti.
O que eu tenho para dizer-te é muito simples.
Foste soldado, foste poeta e ninguém te celebrou em vida.
Deixaram-te morrer só, pobre, sem glória, a ti, que perpetuaste o nome de tantos heróis!
Mas sabes, a vida de poeta é mesmo assim. Ninguém o compreende, e queres saber porquê? Porque o pensamento do poeta nasce com asas e ele precisa de voar. E para ver um poeta voar é necessário sensibilidade.
Eu comparo o poeta às aves. O que aconteceria a uma ave se lhe cortassem as asas?
Tu, apesar de tudo o que sofreste, nunca permitiste que cortassem as asas do teu pensamento, por isso, o teu engenho e arte foram imensos. Contudo, foi preciso morreres, para que o teu talento fosse reconhecido.
Nunca vi o teu rosto, conheço apenas o teu pensamento e a dimensão da tua alma, através das tuas obras literárias.
Hoje, parece-me que sempre te conheci.
Sabes, sou amigo dos poetas. De todos os poetas. Compreendo-os. E se dependesse de mim, não ficaria nenhum por celebrar, porque o poeta, de todos os seres mortais, é o mais imortal. É o único que pode voar com as asas do seu pensamento, e deter-se na eternidade.
E como é bom voar com os poetas!
E dentre todos, tu foste o que voou mais alto.
 Joel
publicado por Isabel A. Ferreira às 18:15

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