Auto-retrato
Sou rosa silvestre
Nascida em Janeiro.
Sou folha caída
Em tarde invernosa.
Sou vento forte
Que sopra do Norte.
Sou tarde chuvosa,
Sou triste,
Sou só.
Sou vida
De Outono
Que vem e que vai.
Sou Sol que
Não nasce,
Sou nuvem escura,
Sou chuva que cai.
Sou lágrima,
Sou dor,
Sou noite sem lua,
Sou charco da rua,
Sou luz que apagou.
Sou rosa silvestre,
Sou flor delicada,
Que entre a penedia
O tempo esmagou...
Isabel A. Ferreira
***
Esperança…
A Noite veio
e trouxe o silêncio…
As Estrelas vieram
e cintilaram no céu…
A Lua veio
e iluminou os caminhos…
O Vento veio
e soprou de mansinho…
A Chuva veio
e humedeceu as campinas…
As Aves vieram
e cantaram baixinho…
Vieram depois
os sonhos,
os medos,
os segredos…
Vieram até os anjos
de uma corte celeste…
Só tu não vieste…
Josefina Maller
Tal como um Dom Quixote há muito que também eu luto contra o Medo, contra a Injustiça e contra a Ignorância… muitas vezes com êxito, outras, nem por isso.
Em 2016, escrevi o texto que aqui hoje reproduzo, porque já naquele tempo eu pressentia um mundo a vir, povoado por algo que não podia ainda imaginar.
Hoje, que o mundo anda virado do avesso, devido a uma essência invisível, mais poderosa do que o mais poderoso dos homens, repito essas palavras, escritas com desalento, mas mantendo a esperança de que a mudança surja na próxima curva da estrada…
Foi nessa esperança que Dom Quixote assentou toda a exuberância da sua saga…
É com profundo descrédito no bom senso, na inteligência e no poder de discernimento dos homens que entro no ano de 2016 [leia-se 2020].
… No entanto, mantenho a esperança de que a mudança surja na próxima curva da estrada…
Bem gostaria de aqui deixar uma mensagem optimista dos tempos que estão para vir, mas as notícias que nos chegam do mundo não são as mais propícias.
Quanto mais a Humanidade avança no tempo, mais retrocede o poder de raciocínio do homem, mais irracional ele se torna e, por este andar, não tarda, regressaremos ao tempo das trevas, ou talvez ao fim de uma era.
Até há alguns anos, à partida, para mim, todos os homens eram bons, até demonstrarem o contrário. Hoje, o meu pensamento mudou: tantas foram as decepções, tantos foram os desaires!...
Hoje, à partida, para mim, todos os homens são maus, até demonstrarem o contrário. E esta mudança, bastante radical, confesso, começou a operar-se depois que entrei neste mundo imundo que aqui vou denunciando, quando fui penetrando a fundo nos problemas políticos, melhor dizendo, nos desajustes dos políticos que estão na base de todos (ou quase todos) os desequilíbrios sociais, económicos, morais, culturais e até religiosos de toda a sociedade humana.
O avanço tecnológico, mal orientado e mal aproveitado, tem levado a Humanidade ao caos. Os valores humanos estão a diluir-se, e o homem está a transformar-se num ser vazio e irracional.
Já não há respeito pela vida, não há respeito pelos outros animais, mão há respeito pelo Ambiente, não há respeito por absolutamente nada, porque o homem deixou de se respeitar a si próprio, e este é o pior dos desrespeitos, é o começo da desestruturação do ser, que leva à desintegração de toda a sociedade.
E aqueles que, agarrados a um fiozinho da racionalidade que ainda se vislumbra algures, entre as ruínas do mundo, parece que perdem o seu tempo, tentando abrir os olhos e os ouvidos daqueles que há muito deixaram de ver e ouvir, não por motivo de alguma doença súbita, mas levados por um egoísmo desmedido que os lançou na ignorância, ao ponto de se ignorarem a si próprios.
(Origem da imagem)
http://semeadoresdadiscordia.blogspot.pt/2008/01/chico-mendes.html
Recordo, hoje, aqui e agora, Chico Mendes, um seringueiro, sindicalista, activista político e ecologista brasileiro, assassinado nas vésperas do Natal de 1988, apenas porque compreendia as árvores, acarinhava a água e respeitava as flores, ao ponto de não querer flores no seu enterro, pois sabia que as iam arrancar da floresta…
Chico Mendes era um ambientalista, que apenas pretendia defender a Amazónia, pretendia defender a vida do nosso Planeta, e os tais ignorantes assassinaram-no.
Por todo o mundo, em pleno século XXI depois de Cristo, ouvimos falar de guerras, de um terrorismo com consequências incalculáveis, porque os governantes endoideceram, e o povo endoideceu com eles, e não há nada nem ninguém que faça parar esta loucura.
Na Rússia e nos EUA passa-se fome. Em países da dita civilizada Europa vegeta-se e morre-se. Na África, milhares de pessoas estão condenadas. Nos países ricos esbanjam-se bens, esbanja-se dinheiro e esbanjam-se vidas.
Um desequilíbrio cósmico instalou-se no nosso Planeta, e mais perigosamente no íntimo dos homens, e a poluição do meio ambiente aliou-se a uma poluição mental, que está a conduzir o mundo para o abismo.
Num destes dias, em conversa com uns amigos, chamaram-me a atenção para a visão pessimista que eu tenho em relação à sociedade, aos políticos, aos governantes…
É verdade!
Mas que motivos terei eu para ser optimista?
… No entanto, mantenho a esperança de que a mudança surja na próxima curva da estrada…
Podem chamar-me de desatinada, quando me vêem sorrir para as flores, mas é que eu entendo a linguagem das flores…
Podem chamar-me de desatinada quando canto ao desafio com os pássaros, mas eu sei de cor todas as canções que os pássaros cantam, sem pauta, sem métrica, mas com muita harmonia…!
Podem chamar-me de desatinada, quando me encontram a acarinhar um Lobo, mas eu tenho alma de Lobo, sei das emoções dos meus irmãos animais…
Podem chamar-me de desatinada quando me quedo a escutar o silêncio, mas podem crer que o som do silêncio é extasiante, é o mais eloquente som da Natureza.
Não me perguntem como, nem por que tenho a percepção deste meu mundo feito de coisas invisíveis, acantoado por detrás desse outro mundo que todos julgam real, mas que, na realidade, não passa de uma miragem no infinito deserto, que é a vida dos que não conseguem ver o invisível…
Que razões tenho eu para ser optimista quando os que me rodeiam não conseguem ver o mundo das flores; não conseguem acompanhar o canto harmonioso dos pássaros; não conseguem sentir a respiração da alma dos Lobos; ou ouvir o vibrante som do silêncio?
Apenas uma certeza faz com que possa vislumbrar uma luz ao fundo do túnel: é que, tal como Miguel de Cervantes, eu também acredito ferverosamente que «Deus suporta os maus, mas não eternamente» …
Por isso, um a um, aqueles homens maus, cujo único objectivo da existência deles é violar a harmonia cósmica, cairão um dia. Sempre assim foi, desde o princípio dos tempos… Todos os tiranos da Humanidade caíram inevitavelmente… E aos maus, jamais nenhum Homem de bem ergueu uma estátua. E se as ergueram, por equívoco, logo as derrubaram.
E nesta mensagem de Ano Novo que aqui vos deixo, um tanto ou quanto pessimista, continuo a manter a esperança de que a mudança surja na próxima curva da estrada…
Isabel A. Ferreira
Fonte:
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/no-entanto-mantenho-a-esperanca-de-608100
O Planeta Terra está doente. São muitos os predadores que estão a aniquilá-lo.
É urgente salvar o nosso Planeta.
Se cada um fizer a sua parte, ainda poderá haver esperança…
Os balões que soltas não vão para o ar...
Foi nessa esperança que Dom Quixote assentou toda a exuberância da sua saga…
Tal como Dom Quixote, há muito que também eu luto contra o Medo, contra a Injustiça e contra a Ignorância… Muitas vezes com êxito, outras, nem por isso...
É com profundo descrédito no bom senso, na inteligência e no poder de discernimento dos homens que entro no ano de 2016.
… No entanto, mantenho a esperança de que a mudança surja na próxima curva da estrada…
Bem gostaria de aqui deixar uma mensagem optimista dos tempos que estão para vir, mas as notícias que nos chegam do mundo não são as mais propícias.
Quanto mais a Humanidade avança no tempo, mais retrocede o poder de raciocínio do homem, mais irracional ele se torna e, por este andar, não tarda, regressaremos ao tempo das trevas, ou talvez ao fim de uma era.
Até há alguns anos, à partida, para mim, todos os homens eram bons, até demonstrarem o contrário. Hoje, o meu pensamento mudou: tantas foram as decepções, tantos foram os desaires!...
Hoje, à partida, para mim, todos os homens são maus, até demonstrarem o contrário. E esta mudança, bastante radical, confesso, começou a operar-se depois que entrei neste mundo imundo que aqui vou denunciando, quando fui penetrando a fundo nos problemas políticos, melhor dizendo, nos desajustes dos políticos que estão na base de todos (ou quase todos) os desequilíbrios sociais, económicos, morais, culturais e até religiosos de toda a sociedade humana.
O avanço tecnológico, mal orientado e mal aproveitado, tem levado a Humanidade ao caos. Os valores humanos estão a diluir-se, e o homem está a transformar-se num ser vazio e irracional.
Já não há respeito pela vida, não há respeito pelos outros animais, mão há respeito pelo Ambiente, não há respeito por absolutamente nada, porque o homem deixou de se respeitar a si próprio, e este é o pior dos desrespeitos, é o começo da desestruturação do ser, que leva à desintegração de toda a sociedade.
E aqueles que, agarrados a um fiozinho da racionalidade que ainda se vislumbra algures, entre as ruínas do mundo, parece que perdem o seu tempo, tentando abrir os olhos e os ouvidos daqueles que há muito deixaram de ver e ouvir, não por motivo de alguma doença súbita, mas levados por um egoísmo desmedido que os lançou na ignorância, ao ponto de se ignorarem a si próprios.
(Origem da imagem)
http://semeadoresdadiscordia.blogspot.pt/2008/01/chico-mendes.html
Recordo, hoje, aqui e agora, Chico Mendes, um seringueiro, sindicalista, activista político e ecologista brasileiro, assassinado nas vésperas do Natal de 1988, apenas porque compreendia as árvores, acarinhava a água e respeitava as flores, ao ponto de não querer flores no seu enterro, pois sabia que as iam arrancar da floresta…
Chico Mendes era um ambientalista, que apenas pretendia defender a Amazónia, pretendia defender a vida do nosso Planeta, e os tais ignorantes assassinaram-no.
Por todo o mundo, em pleno século XXI depois de Cristo, ouvimos falar de guerras, de um terrorismo com consequências incalculáveis, porque os governantes endoideceram, e o povo endoideceu com eles, e não há nada nem ninguém que faça parar esta loucura.
Na Rússia e nos EUA passa-se fome. Em países da dita civilizada Europa vegeta-se e morre-se. Na África, milhares de pessoas estão condenadas. Nos países ricos esbanjam-se bens, esbanja-se dinheiro e esbanjam-se vidas.
Um desequilíbrio cósmico instalou-se no nosso Planeta, e mais perigosamente no íntimo dos homens, e a poluição do meio ambiente aliou-se a uma poluição mental, que está a conduzir o mundo para o abismo.
Num destes dias, em conversa com uns amigos, chamaram-me a atenção para a visão pessimista que eu tenho em relação à sociedade, aos políticos, aos governantes…
É verdade!
Mas que motivos terei eu para ser optimista?
… No entanto, mantenho a esperança de que a mudança surja na próxima curva da estrada…
Podem chamar-me de desatinada, quando me vêem sorrir para as flores, mas é que eu entendo a linguagem das flores…
Podem chamar-me de desatinada quando canto ao desafio com os pássaros, mas eu sei de cor todas as canções que os pássaros cantam, sem pauta, sem métrica, mas com muita harmonia…!
Podem chamar-me de desatinada, quando me encontram a acarinhar um Lobo, mas eu tenho alma de Lobo, sei das emoções dos meus irmãos animais…
Podem chamar-me de desatinada quando me quedo a escutar o silêncio, mas podem crer que o som do silêncio é extasiante, é o mais eloquente som da Natureza.
Não me perguntem como, nem por que tenho a percepção deste meu mundo feito de coisas invisíveis, acantoado por detrás desse outro mundo que todos julgam real, mas que, na realidade, não passa de uma miragem no infinito deserto, que é a vida dos que não conseguem ver o invisível…
Que razões tenho eu para ser optimista quando os que me rodeiam não conseguem ver o mundo das flores; não conseguem acompanhar o canto harmonioso dos pássaros; não conseguem sentir a respiração da alma dos Lobos; ou ouvir o vibrante som do silêncio?
Apenas uma certeza faz com que possa vislumbrar uma luz ao fundo do túnel: é que, tal como Miguel de Cervantes, eu também acredito ferverosamente que «Deus suporta os maus, mas não eternamente» …
Por isso, um a um, aqueles homens maus, cujo único objectivo da existência deles é violar a harmonia cósmica, cairão um dia. Sempre assim foi, desde o princípio dos tempos… Todos os tiranos da Humanidade caíram inevitavelmente… E aos maus, jamais nenhum Homem de bem ergueu uma estátua. E se as ergueram, por equívoco, logo as derrubaram.
E nesta mensagem de Ano Novo que aqui vos deixo, um tanto ou quanto pessimista, continuo a manter a esperança de que a mudança surja na próxima curva da estrada…
Isabel A. Ferreira
01 de Janeiro de 2016
Autora: Momô Bittner
«Há não muito tempo, alguém me perguntou:
Você deixa de viajar por não ter com quem deixar sua cachorrinha?
Sorri, porque esse alguém apenas não entende o que é: - apenas um cão -
De vez em quando escuto alguém dizer: «Pára com isso! É apenas um cão!»
Ou então: «Mas é muito dinheiro para se gastar com ele...é apenas um cão!»
Estas pessoas não sabem do caminho percorrido, do tempo gasto ou dos custos que significam "apenas um cão".
Muitos dos meus melhores momentos me foram trazidos por “apenas um cão”. Por muitas vezes em minha vida, a minha única companhia era "apenas um cão".
Muitas das minhas tristezas foram amenizadas por “apenas um cão”. E nos dias mais sombrios, o toque de "apenas um cão" me deu forças para seguir em frente.
E se você é daqueles que pensam que ele é "apenas um cão", você também deve entender as expressões "apenas um amigo", "apenas um sol", "apenas uma promessa", etc....
"Apenas um cão" deu à minha vida a verdadeira essência da amizade, da confiança e da felicidade.
"Apenas um cão" faz aflorar compaixão e a paciência, que fazem de mim uma pessoa melhor.
Porque para mim e para pessoas como eu, não se trata de "apenas um cão", mas da incorporação de todos os sonhos e da esperança do futuro. Das lembranças afectuosas do passado; da pura felicidade do momento presente.
"Apenas um cão" faz brotar o que há de bom em mim e dissolve os meus pensamentos e as preocupações do meu dia.
Eu espero que algum dia, as pessoas entendam que não é "apenas um cão", mas aquilo que me torna mais humano e permite que eu não seja "apenas um homem".
Então, da próxima vez em que você escutar a frase "é apenas um cão", apenas sorria para essas pessoas porque elas apenas não entendem.
Para ajudar os animais não deixe para depois!»
Um texto de quem sabe o que diz, ou melhor… que sabe o que escreve, em Bom Português…
Texto de Fernando Paulo Baptista (Fernando Paulo Baptista)
Um “recado” para o meu querido Amigo de tempos antigos — agora candidato presidencial António Sampaio da Nóvoa — porque quero continuar a acreditar e a alimentar a ESPERANÇA:
«Não basta dizer que se discorda do “AO / 1990” enquanto Cidadão e Professor: é preciso ser coerente, exigindo que os Serviços de Campanha não apliquem essa monstruosidade epistemológica e anti-identitária que dá pela mistificadora e enganadora designação de “Acordo Ortográfico” !...
POR ISSO, NÃO PODEMOS DESISTIR DE LUTAR !...
(de modo esclarecido, fundamentado, transparente e frontal,
e sempre com elevação ética e cívica e com espírito crítico-construtivo !...)
(tanto assim é que está hoje mundialmente consagrada a ESCRITA (escrita por excelência, sublinhe-se!...) como “A ARTE DE ESCREVER” e os seus Protagonistas são identificados e designados pela palavra “ESCRITORES”)
TODOS TEMOS O INDECLINÁVEL DEVER de levantar a nossa voz, vertebrada, vertical e frontal, longe de toda a espécie de conivência ou cumplicidade com tamanha desvergonha e aberração!...
PARA NÓS, AS DECISÕES POLÍTICAS TÊM QUE SER SEMPRE RIGOROSAMENTE FUNDAMENTADAS NA COMPETÊNCIA SAPIENCIAL ESPECIALIZADA A TODOS OS NÍVEIS E ILUMINADAS PELA ELEVAÇÃO E DIGNIDADE ÉTICAS !...
E para ti, António?... Não quero admitir a conjectura de que possas pensar e actuar de modo diferente do nosso quanto às decisões políticas... Ou queres contestar, «olhos nos olhos», esta nossa perspectiva?...
Para se fazer uma ideia concreta acerca da minha posição construída em milhares de horas de investigação, reflexão e elaboração textual, pode consultar-se o “dossier” anti-AO/1990 (nomeadamente o “Manifesto” e os seus Anexos), em:
https://yelp.academia.edu/FernandoPauloBaptista
Ganadeiros, toureiros, forcados, tratadores, picadores, montadores de cavalos, aficionados, simpatizantes, os que praticam, os que aplaudem, os que permitem, os que promovem, os que legislam a favor, enfim, todos os que de um modo ou de outro estão ligados a esta actividade sanguinária, podre, repugnante, com um insuportável cheiro pestilento, não passam de monstros, abortos da natureza, anormais, criaturas das trevas mais desalumiadas existentes à face da Terra.
Esta fotografia diz da tremenda monstruosidade dos torcionários. Como podemos RESPEITAR quem deixa um ser vivo neste estado, para SE DIVERTIR em nome da ESTUPIDEZ e da IGNORÂNCIA, no seu estado mais puro?
Como podemos ignorar?
O Touro desta imagem, todos os milhares de milhões de Touros torturados ao longo de séculos tenebrosos, que se prolongaram até aos nossos dias, pela mão de ignorantes, são os grandes Heróis das arenas.
Os que os torturam não passam de cobardes carrascos, repugnantes criaturas que só merecem o nosso enorme desprezo e a nossa mais veemente repulsa.
Quanto mais sabemos acerca da Vida no Planeta; quanto mais sabemos acerca da natureza dos animais ditos não humanos; quanto mais sabemos do mau carácter de um animal denominado homem predador (que não pertence à Humanidade), mais temos a certeza de que os animais ditos não humanos são muito mais humanos e racionais do que esse tal homem predador.
Portanto, ou estes homens predadores se deixam reciclar, com o objectivo e a esperança de se converterem em animais humanos racionais, ou continuarão marginalizados e desprezados como merecem.
A opção será vossa.
Um belo texto, que fala do amor universal entre todos os seres vivos.
Apenas quem é um verdadeiro ser humano poderá entender esse amor…
Por Elvira Maria Schen Lima
Sempre ouvi que o AMOR move montanhas... acho que não! Prefiro crer que o amor deixa-as mais verdes, mais bonitas, mais firmes.
O amor transforma uma montanha de dificuldades numa montanha de soluções.
O amor abraça, une, fortalece e traz esperança.
Ouvi uma palavra linda agora há pouco de uma amiga da causa animal (que também abraço com amor!), que me fez pensar que tudo será solucionado no momento certo! Se ainda não está como deve é porque falta mais trabalho, mais empenho, pedir mais, lutar mais, fazer mais!
É verdade.
Quando as pessoas se mobilizam para ajudar um ser humano que necessita, um animal que padece, uma árvore que adoece, o universo todo conspira para o BEM, e quem ajuda cresce!
Sozinha, eu não posso nada!... Mas com os que querem o bem do nosso trabalho, o bem dos animais assistidos e ajudados por nós, com a união das forças, os animais abandonados e os animais judiados no Brasil inteiro, no mundo inteiro, poderão ter uma vida digna, bem melhor...
Entram aqui, os que com certeza dirão que milhões de pessoas padecem no mundo todo, e precisam de ajuda... SIM, como pessoas do BEM podemos ajudar os milhões de pessoas através de escolhas decentes, de governantes que façam realmente o trabalho que devem e podem fazer, com a certeza de beneficiar toda a população.
Mas são poucos os escolhidos, e, posso dizer que, com o coração na ponta do dedo de Deus, Ele escolheu, quem Ele quer que se dedique aos animais, e colocou no bater do nosso coração, um som de miado, latido, piado, ganido...
Ele com certeza escolheu poucos, mas escolheu com amor. Sinto-me grata por ter sido escolhida junto de vocês amigos dos animais, para lutar por eles. Juntos podemos abraçar uma montanha de problemas e torná-los soluções. Somos poucos, mas unidos! E podemos fazer a diferença numa eleição, na sociedade, na vida de pessoas, animais, e principalmente na nossa!
Não tenha vergonha de pedir por eles! São vivos e merecem respeito. Você é vivo e foi marcado para fazer a diferença! O dedo de Deus te abençoou e te marcou protector!
IMPORTANTE DIFUNDIR!
Em 2013 as touradas perderam em todas as frentes em Portugal: menos espectadores, menos eventos, menos touradas na TV... e consequentemente, menos animais mortos.
O sector é neste momento insustentável do ponto de vista financeiro, situação que é admitida pela própria indústria tauromáquica.
O declínio das touradas não é um mero sinal da crise que o país atravessa. Para ele contribuem muitos cidadãos, instituições e empresas que se afastam da crueldade e ajudam a difundir uma mensagem de ESPERANÇA.
Caminhamos para a abolição! Pelos animais e por uma sociedade mais civilizada.
Fonte:
***
POR TUDO ISTO, É DA RACIONALIDADE A ABOLIÇÃO DAS TOURADAS JÁ!
Com estudantes esclarecidos temos futuro...
«A direcção da AEFAUP vem por este meio divulgar a tomada de posição apresentada e aprovada em Assembleia Geral, durante a tarde de hoje»
É assim, belo, imponente e digno que os que têm mentes sãs gostam de ver um Touro
«Os estudantes da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, reunidos em Assembleia Geral, declaram-se veementemente contra as touradas e garraiadas, nomeadamente as que são promovidas, anualmente, no âmbito da Semana Académica.
Mais entendem que a defesa de uma Universidade humanista, plural, livre, aberta e progressista não é compatível com abjectas demonstrações de injúria sobre a vida e, particularmente, sobre a vida animal.
É nosso entender que a Garraiada, que é incorretamente revestida de ‘’tradição académica’’, não deve permanecer um ano mais, sequer, na Semana Académica do Porto, por corresponder a uma prática desumana e retrógrada e que, por isso, deve envergonhar os estudantes da Universidade do Porto e de outras instituições de ensino superior da Área Metropolitana do Porto.
A história da academia, essencialmente depois da Revolta Estudantil dos anos 60, exige dos estudantes e das suas diversas formas de organização uma conduta vanguardista e não que se constituam verdadeiras forças de bloqueio para o progresso, como parece ser, nesta circunstância em particular, o caso.
Num período em que todas as energias dos estudantes e suas formas de organização devem estar concentradas na defesa do caráter público e universal Ensino Superior português, na luta por uma legislação inclusiva de atribuição de bolsas de estudo, por um financiamento que não atrofie as Instituições de Ensino Superior, por uma participação proporcionalmente aceitável dos estudantes nos órgãos de gestão da Universidade ou por um tratamento justo dos estudantes que se encontram inscritos situações de redobrada dificuldade e exigência, como é o caso dos estudantes trabalhadores, a organização de uma tourada por nossa iniciativa é ainda mais inadmissível e incompreensível.
Colocar em causa a dignidade animal é, pois, neste contexto, colocar em causa a dignidade humana; a subsistência deste evento – a Garraiada – no cartaz da Semana Académica, organizado pela Federação Académica do Porto, não é mais do que uma expressão de que à Academia a que pertencemos resta um longo caminho pela frente para se poder considerar verdadeiramente aberta, crítica e defensora da dignidade e do valor da vida.
Pelo disposto, os estudantes da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, reunidos em plenário, propõem que se decida pela exclusão definitiva deste evento da Semana Académica a partir do próximo ano.
Esta posição será enviada, sob forma de proposta, à Assembleia Geral da Federação Académica do Porto e para informação às Associações de Estudantes da Academia do Porto, à Reitoria da Universidade do Porto e às Unidades Orgânicas da Universidade do Porto.»
***
PARABÉNS ESTUDANTES DA FACULDADE DE ARQUITECTURA DO PORTO, PELA LUCIDEZ DA VOSSA POSIÇÃO
AINDA HÁ ESPERANÇA!