Segunda-feira, 8 de Junho de 2015

MAMÃ PINGUIM CHORA PELA SUA CRIA CONGELADA

 

Neste vídeo da BBC podemos ver (e ouvir) o momento em que uma mamã pinguim emite um intenso bramido ao confirmar que o seu filho estava morto. Tenta reanimá-lo e, inclusive, outra mamã acerca-se dela para a consolar.

Uma cena muito triste e emotiva, na qual podemos perceber o mundo emocional dos animais.

Partilha-o, para mostrar ao mundo que os animais têm emoções e que a vida deles são tão importantes para eles, como a nossa vida é importante para nós.

 

Música de Will Gregory

Série dirigida por John Downer

***

Esta cena comoveu-me até às lágrimas.

Quem diz que os nossos irmãos não humanos não têm sentimentos ou emoções, não sabe nada sobre si próprio.

Porque ANIMAIS, somos todos nós.

 

www.Facebook.com/IgualdadAnimal

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:41

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Sexta-feira, 10 de Maio de 2013

Emoções na escala animal

 

Uma análise inteligente, lúcida e baseada no Saber da Ciência.

Quem se atreverá a contestá-la?

 

 

Por Vasco Reis (Médico-Veterinário)

 

«Ponto de vista vital»

 

Interessa tentar compreender a vida e a diversidade dos seus seres e as suas características vitais. Importa que os seres vivos não sejam tratados como coisas inertes, quando na realidade não o são.

 

Um observador razoável pode interpretar as experiências que vai somando no dia a dia ao viver em contacto com os seres vegetais e animais (humanos e não humanos).

 

Assim vai poder chegar a convicções, género senso comum, ainda antes de a ciência ter confirmado os fenómenos. No entanto, a investigação e a confirmação científicas dão maior certeza e força ao que empírica e filosoficamente se admitiu.

 

Comecei por me interrogar e cogitar:

Porque fogem as baratas, quando se abre a porta de um armário onde estavam escondidas tranquilamente?

 

Porque fogem moscas e mosquitos quando tentamos apanhá-los, para que não nos incomodem?

 

Porque se escondem os caracóis nas casas, porque se fecham os mexilhões nas conchas, quando se sentem ameaçados?

 

Porque fogem ou reagem os animais, desde os considerados mais simples até aos considerados mais complicados/evoluídos, incluindo os humanos?

Respondendo empiricamente/logicamente: porque experimentam emoções (susto, desconfiança, medo) e quando atingidos, sentem dor, que é a melhor e a imprescindível educadora para adquirirem a sensação e a certeza dos perigos à sua volta.

 

Sem capacidade de sentir desconfiança, susto, medo e DOR, estariam os animais condenados a serem agredidos sem reacção de defesa/fuga e, portanto, condenados à não sobrevivência.

 

Deve existir uma parte da reacção que resulta das ordens saídas dos genes (vagamente apelidada de instinto) e outra causada pela experiência de sofrimento/dor que acontece ao longo da vida.

 

A dor e o medo de sentir dor são os melhores aliados para a defesa da integridade física e da vida de todas as espécies animais.

 

Sistema receptor, transmissor, interpretador de estímulos e emissor de respostas é o sistema nervoso, desde sistemas considerados rudimentares, até sistemas considerados evoluídos.

 

É absolutamente errada a invenção de que nas touradas os touros possuem mecanismos que os impedem de sentir dor, ou que lhes diminuem muito a dor!

 

Plantas não têm sistema nervoso, não têm meios de locomoção, não têm capacidade de fugir da agressão. Líquido que pode escorrer da superfície de cortes (que alguém compara a lágrimas) não passa de seiva (transportadora de substâncias nutritivas numa função comparável à da linfa em animais).

 

Logicamente, se a natureza não forneceu as plantas com sistemas que lhes permitisse fugir da agressão/perigo, ela não deu às plantas a capacidade de sofrer física e mentalmente. Elas não são dotadas de sistema nervoso, nem de algo funcionalmente comparável.

 

“A natureza não é sádica, nem desperdiçada”.

 

Desafio e agradeço a quem pense de outra maneira, a apresentar uma explicação alternativa.

 

Vasco Reis

8.5.2013

 

***

 

Nota marginal:

 

A esmagadora maioria dos cientistas que se debruçaram sobre se devemos explicar da mesma forma o comportamento dos animais em comparação com o nosso, uma vez que temos sistemas nervosos semelhantes, concorda com este ponto de vista.

 

Lord Brain, um dos mais importantes neurologistas do nosso tempo afirmou:

 

«Pessoalmente, não vejo razão para conceder uma mente aos meus congéneres humanos e negá-la aos animais (...) Pelo menos, não posso negar que os interesses e actividades dos animais estão relacionados com uma consciência e uma capacidade de sentir da mesma forma que os meus, e que estes podem ser, tanto quanto sei, tão vividos quanto os meus

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 09:57

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