Brasões florais da Praça do Império em Belém © Álvaro Isidoro/Global Imagens
A Câmara Municipal de Lisboa quer destruir os brasões da Praça do Império, argumentando que há falta de dinheiro, de jardineiros e de não existir nada para recuperar, e mais blá blá blá... E diz isto como se todos os Portugueses fossem muito parvos!
A este propósito tem corrido muita tinta: os que vêem a História com olhos de ver são contra estes actos predatórios; os que olham para a História, como algo escrito a lápis, que se pode riscar e rabiscar conforme a ignorância de cada um, são a favor de destruir tudo o que não é conforme a ideologia política que defendem.
E eu, como sou incapaz de ver passar o vento sem entrar na tempestade, ocorre-me dizer o seguinte:
1º - Renegar o passado é da ignorância.
2º - Olhar para o passado à luz dos valores do século XXI d.C. é também da ignorância.
3º - Se desatássemos a destruir tudo o que celebra o passado, o mundo ficaria CARECA.
4º - Se querem apagar o passado assente em ideologias políticas, comecem por destruir as estátuas erguidas ao maior assassino da História da Humanidade, ultrapassando Hitler: Estaline.
5º - Depois falem do Império Português: que teve as suas coisas más e as suas coisas boas, como todos os impérios: basta recordar o Império Romano e o Império Muçulmano, aos quais Portugal e o mundo devem quase tudo.
6º - Aproveite-se as coisas boas e aprenda-se com os erros cometidos, para que não sejam cometidos novamente.
7º - Porque esta pretensão de destruir a memória de um passado que EXISTIU, e não pode ser apagado apenas porque um punhado de extremistas o querem, é um acto de uma ditadura esquerdista que estão a tentar impor-nos.
8º - E isto é inaceitável: ditaduras? nem de esquerda, nem de direita. Ditaduras, em Portugal, NUNCA MAIS!
9º - E a cegueira e a ignorância, quiçá, a estupidez, são de tal ordem que acham que apagando os símbolos do passado, apagam a História.
10º - No entanto, do imperialismo português jamais se livrarão. Porque ele existiu, e é para ESTUDAR, assim como estudamos o tempo de má memória do Tarrafal, dos campos de concentração nazistas e o dos gulags da Sibéria: três ideologias (fascista, nazista e comunista) todas farinha do mesmo saco, e que vão para o diabo, que as carregue a todas.
Já BASTA de tanta estultícia!
Como tantos estultos foram parar a cargos governativos é um grande mistério. E o mais grave é que nas próximas eleições autárquicas (e legislativas) corremos o risco de termos mais do mesmo, mas para muito pior.
Não se ponham a pau, e muito brevemente andaremos todos a marchar: ou de punho erguido ou de mão estendida, em todos os Terreiros do Paço do nosso pequeno e pobre País! E ambas as marchas serão um regresso ao passado que tanto se quer ver destruído!
Isabel A. Ferreira
Mais Fundos Europeus para a Tauromaquia
Não basta a autarquia da Golegã estar a ser disputada, nestas eleições autárquicas, por um candidato aficionado, do mais baixo nível moral e cultural, ligado ao PSD, tem de se afundar ainda mais no lixo tauromáquico, sem a mínima noção das prioridades do concelho.
A autarquia da Golegã acaba de assinar um protocolo com a família do aficionado Manuel dos Santos para a criação (pasmemo-nos) de um centro de “cultura” tauromáquica, como se a selvajaria tauromáquica pertencesse ao domínio da Cultura, com a agravante de a candidatura deste centro ser submetida, ainda antes das eleições, aos fundos comunitários Portugal 2020, num investimento total de 217.011,79 euros que será comparticipado pelo programa FEDER com 140.250,00€.
Golegã: momento da assinatura do obsceno protocolo
Isto é uma vergonha para Portugal, mas também para a União Europeia que, cegamente ou não, esbanja fundos comunitários em algo que não interessa nem ao mais atrasado e primitivo país do mundo!
Por esta amostra, podemos deduzir que a Golegã deve estar bem apetrechada de escolas, hospitais, serviços sociais, estradas, enfim, a Golegã deve ser um paraíso na Terra, para que se dê ao luxo de desperdiçar milhares de Euros em algo que pertence ao domínio do lixo.
Há demasiadas coisas insólitas e incompreensíveis neste meu País…
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem e da notícia:
https://protouro.wordpress.com/2017/09/21/mais-fundos-europeus-para-a-tauromaquia/
Proponho-me a reproduzir aqui o precioso testemunho de uma ribatejana, publicado no Facebook, a qual não se identifica com a barbárie que caracteriza o Ribatejo.
Estas eleições autárquicas poderão servir para penalizar todos os candidatos que, à direita e à esquerda, por todo o país, apoiam a selvajaria tauromáquica, que tortura e mata animais não humanos e tira a vida e estropia animais humanos…
E nenhum destes candidatos merece o nosso voto…
Texto de Isabel Faria
«Aprendi a rejeitar as touradas, por uma questão de classe. Os donos dos touros eram sempre, nas minhas certezas juvenis, os latifundiários. Os mesmos que iam para a Praça do Mercado escolher os trabalhadores agrícolas para trabalhar à jorna, recusar dar trabalho a trabalhadores agrícolas, ou chamar a GNR para os reprimir.
Os toureiros eram deles. Os forcados eram os filhos dos capatazes das suas terras. Os que ambicionavam ser deles.
Possivelmente com alguma análise mais adulta, a equação não seria assim tão linear... mas ainda faltava muito para análises adultas.
Só com o tempo, juntei à questão da barricada, o marialvismo reaccionário, a barbárie do espectáculo, o sofrimento infringido aos animais, a desumanidade de ir para as bancadas vibrar com o sofrimento e aplaudir o sangue.
Por isso tudo, sou claramente a favor do fim das touradas. Por isso tudo, e voltando, de relance, às autárquicas, seria incapaz de votar num candidato ou num programa que as protegesse, impulsionasse, sequer, acriticamente, aceitasse.
Morreram dois jovens em pouco mais de uma semana, em arenas de Praças de Touros em Portugal. A morte é sempre uma tragédia. Os acidentes têm sempre responsáveis e culpados.
Estes acidentes são fruto de uma "tradição" bárbara e sem nenhum sentido, que massacra animais e mata homens.
À Esquerda devia ser uma linha vermelha intransponível, mantê-la ou apoiá-la.»
Fonte:
Cambada de anormais!!!!!!
Perante esta imagem não tenho de ser politicamente correcta.
Tenho direito a indignar-me. Tenho direito a protestar. Tenho o dever de defender estes infelizes animais herbívoros, biologicamente iguais a mim, que também sou um animal e sofreria as mesmas dores se me fizessem o mesmo.
Como gostaria de poder enterrar umas bandarilhas nos costados dos anormais que fazem isto, para que soubessem o que é ser animal!
Cambada de ignorantes!!!!!
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203439793551518&set=pcb.1927999114152420&type=3&theater
Os tauricidas e criaturas afins, manifestando uma descomunal ignorância, dizem por aí, à boca rota, que os Touros não sofrem e o que lhes acontece nas arenas serve para os fazer crescer (castigo como se tivessem vida depois da tortura…
E dizem isto como se estivessem a rezar o Pai-Nosso, que é o que mais causa repulsa.
Mas a culpa desta estupidez não é dos estúpidos.
A culpa desta estupidez é dos governantes que a apoiam e promovem e têm-na legislada.
As Ciências Biológicas não dizem nada a esta “gente” desprovida de uma incapacidade nata para a Literacia e o Raciocínio.
Não sei como conseguem chegar ao alto cargo de governar uma nação. Chegam, porque existe um povo acrítico que também deve milhares de euros à sapiência.
Se trazemos o tema à discussão, os únicos argumentos que apresentam para “defender” esta prática sangrenta é chamar-nos de fundamentalistas e mandar-nos ao psiquiatra, como se fôssemos nós os psicopatas e sádicos que deliram com o sofrimento alheio; é rotular-nos de comunistas, como se os comunistas fossem a favor da abolição desta selvajaria; é falar em “tradição”, como se isto fosse tradição; é chamar esta barbárie de cultura portuguesa, como se a tortura tivesse alguma coisa a ver com cultura; é chamar “arte” ao sangramento de um ser vivo.
É que nem para discernir algo que até um lagarto sabe, que é a diferença entre o que é bom e o que é mau, eles têm capacidade.
É triste termos governantes assim tão malformados e deformados, humanamente, moralmente, culturalmente...
Há que penalizá-los nas próximas eleições autárquicas.
Isabel A. Ferreira
«Autarquia lamenta o sucedido e diz que o animal não ficou ferido. Bloco de Esquerda e PAN exigem esclarecimentos.»
A autarquia de Benavente justifica a barbárie dizendo que o touro não ficou ferido?
Dizer isso demonstra uma ignorância crassa. Apetece-me dizer, porque isto tira-me do sério, que se ateassem fogo às "hastes" (e estou a ser educada usando um vocábulo civilizado) dos autarcas que disseram esta barbaridade, eles também não ficariam feridos, muito pelo contrário, até agradeciam, porque ter as "hastes" a arder é divertidíssimo!!!!
Tenham paciência, que sejam parvos, nada contra, mas não queiram fazer os outros de parvos.
E atenção! As “picarias” também se realizaram, e também são ILEGAIS.
«O Ministério Público abriu um inquérito crime sobre os "touros de fogo", actividade que se realizou nos dias 22 e 23 durante a Festa da Amizade, em Benavente.
Numa resposta enviada à agência Lusa, a secção de Benavente do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) - comarca de Santarém - anuncia que foi determinada a "abertura de inquérito para efeitos de investigação da eventual prática de crime relacionada com a actividade "touros de fogo".
Na investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela GNR.
BE e PAN exigem esclarecimentos
O Bloco de Esquerda (BE) questionou o Governo sobre os "touros de fogo" nas festas de Benavente, uma prática "evidentemente ilícita e alvo de justa indignação".
O BE quer saber, através do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, se estavam presentes forças policiais no evento, se tentaram impedir o acto ilícito e que medidas estão as entidades competentes a desenvolver para identificar os responsáveis pelo acto e para a sua responsabilização.
O PAN - Partido dos Animais e Natureza dos Animais e da Natureza já questionou a ministra da Administração Interna sobre o sucedido nas festas de Benavente.
"Apesar das várias interpelações do partido e de outras entidades aos órgãos de polícia criminal, estes alegadamente estiveram presentes no local das festividades e nada fizeram para impedir a tentativa ou consumação desta prática ilícita e atentatória do bem-estar e da integridade física do animal", pode ler-se na página no Facebook do partido.
Um grupo de populares colocou fogo nos chifres de um touro, na madrugada do último sábado, denunciou o PAN e vários populares nas redes sociais, vendo-se imagens do animal com os chifres em chamas.
Autarquia lamenta o sucedido e diz que o touro não ficou ferido
A actividade "touros de fogo" consta do programa da Festa da Amizade, na página na Internet da autarquia, mas o presidente da Câmara disse à agência Lusa que foi retirada depois de um parecer desfavorável da Direcção-Geral de Veterinária.
Carlos Coutinho explica que a actividade havia sido colocada no programa sem conhecimento prévio do município, que apoia a festa organizada pelas comissões da Sardinha Assada e da Picaria, tendo quinta-feira sido decidido cancelá-la, depois de ser reconhecido que esta não é uma tradição do concelho e de ser recebido o parecer da Direcção-Geral de Veterinária, pedido pelos organizadores.
O autarca argumenta que o incidente ocorrido na madrugada de sábado, durante a festa que decorreu no final da semana na vila, não se enquadra no chamado "touros de fogo" que se pratica em Espanha, em que são colocados nos cornos do touro panos embebidos num líquido inflamável posto a arder enquanto o animal corre num espaço aberto, provocando queimaduras e ferimentos.
"O que aconteceu não foi 'touros de fogo'. Algumas pessoas decidiram colocar uma pequena estrutura em ferro acoplada aos cornos de um touro, onde colocaram pequenos foguetes usados nos bolos de aniversário que arderam durante 30 ou 40 segundos. Não provocou qualquer ferimento no animal, ao contrário do que sucede em Espanha", disse Carlos Coutinho, que lamentou o sucedido.»
Fonte:
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Senhor Carlos Coutinho, mais valia ter ficado CALADO.
Justificar um crime deste modo tão básico, não lembraria nem ao mais analfabeto cidadão de Benavente.
Sabemos que estamos em ano de eleições autárquicas, mas isso não deve servir para o “vale tudo” com o objectivo de angariar votos de um povo muito dado à selvajaria tauromáquica, que permanece inculto, graças ao apoio da autarquia.
Além disso, ainda há o crime das “picarias” que se realizaram, apesar de serem uma actividade também ilícita.
Mas aqui nem sequer está em causa a ilicitude da barbárie. Está em causa acções próprias de um povo primitivo e encruado, desadequadas ao século XXI da era cristã.
Benavente está no rol das localidades mais atrasadas civilizacionalmente.
Uma autêntica vergonha!
E os outros animais?
A Lei que foi aprovada só abrange Gatos e Cães (que não pertençam a circos ou sejam utilizados em lutas, ou os das aldeias que, apesar da lei, continuam a viver acorrentados, bem debaixo das barbas das autoridades).
FOTO Paulo Pimenta
Fonte:
Fico feliz por estes meus queridos amigos. Mas temos de continuar a lutar por todos os outros nossos outros também queridos amigos de quatro patas.
É que para os políticos portugueses, todos os animais são iguais, mas uns continuam a ser mais animais do que outros. E esses outros nem sequer estatuto de animais têm, em Portugal.
Esta lei, apesar de ser um passinho em frente, não resolve o problema grave dos maus-tratos a que estão sujeitos TODOS os outros animais portugueses.
A Assembleia da República está dividida, aliás, como em tudo o que diz respeito à Evolução e outras matérias do interesse nacional.
Carlos Abreu Amorim, deputado do PSD acusou o PAN (autor do projecto), o PS e o BE de terem apresentado propostas radicais. E o que são propostas radicais para este deputado?
Este deputado entendeu que as alterações que estes três partidos pretendiam introduzir no Código Penal transformavam "cada criador num potencial criminoso" (como se já não o fossem) e acrescentou: «Se uma vaca magoasse uma pata durante o transporte, o dono podia ter de responder por isso em tribunal» (pois podia e devia, porque o modo como os animais são transportados em Portugal, é um autêntico atentado ao bem-estar deles. Eles são transportados como sacos de cimento, amontoados, sem que tenham sequer lugar para ficarem de pé); «São soluções citadinas que nada têm a ver com o modo de vida do país rural» (o modo de vida do país rural é bárbaro, tratam os animais como se fossem pedras, não tendo em conta a VIDA que eles são, uma vida tão vida como a de qualquer um que se diz “humano”, não tendo em conta a sensibilidade e a racionalidade (esta racionalidade está provada) dos animais não humanos); «As associações do sector pecuário ficaram “aterradas” com estas intenções» (e era para ficarem aterradas, porque sabem perfeitamente o modo cruel como tratam os animais de quinta, e mereciam ser penalizados).
Os defensores dos maus-tratos a animais
No mundo já civilizado, mas que ainda não evoluiu o suficiente para deixar de ser carnívoro, os animais são tratados mais humanamente, do que em Portugal, que ainda deve milhões de Euros à Evolução.
O Partido Comunista (será de esquerda?) aliou-se aos partidos da direita, defensores dos maus-tratos aos animais que eles não consideram animais (animais para eles são apenas os Cães e os Gatos) para chumbar os projectos que catapultariam Portugal para um nível evolutivo mais elevado.
António Filipe, deputado comunista, chegou mesmo a dizer que qualquer dia as penas dos crimes contra animais ainda se tornavam superiores às dos crimes contra as pessoas.
Penas superiores não direi, mas cito Leonardo da Vinci, o maior génio dos séculos XV/XVI, que futurou esta coisa espantosa: «Chegará o dia em que todos os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a própria humanidade.»
Este dia já esteve mais longe.
Em pleno século XXI d. C., já existem milhares de Seres Humanos que conhecem o íntimo dos animais, e lutam pela sua libertação.
Mas em Portugal, ainda com tantas mentes tacanhas a proliferar por aí, a evolução far-se-á mais lentamente.
O PAN fala em lobbies. E é óbvia a existência de lobbies.
André Silva, deputado do PAN, refere: «O Parlamento não está preparado para avançar mais um passo. Continua vigente uma teimosia ideológica ligada a profundos interesses e lobbies corporativos no sector da pecuária. Vivemos ainda o tempo em que os agentes económicos são quem mais ordena… As agressões e os maus tratos a animais são uma realidade unanimemente aceite no quotidiano da produção pecuária portuguesa.»
Não, o Parlamento Português não está preparado para a Evolução.
Quem manda ali são os lobbies, que lá põem deputados escolhidos a dedo. Aliás, os partidos que defendem os maus-tratos aos animais, já estão a “trabalhar” listas para as eleições autárquicas, onde os tauricidas têm, lugar desatacado.
E também é óbvio que o meio rural ficou parado na alta Idade Média, e trata com a maior brutalidade seres sencientes e muito mais racionais e humanos do que todos eles.
Isabel A. Ferreira
Esta gente que está no governo, além de não gostar dos Portugueses (fazem-lhes a vida negra), excluem os Touros e Cavalos do Reino Animal, numa lei absolutamente irracional, e agora perseguem os Cães e os Gatos.
Manobra de diversão para desviar o povo do desmando que vai em São Bento?
Que raça de gente será esta?
A ministra Assunção Cristas gostará de animais? Não nos parece.
Será que os senhores deputados ainda não se aperceberam de que são eleitos para servirem o povo português e não para servirem lobbies e minorias incultas?
Candidatam-se para quê?
Pensam que o que estão a fazer neste momento é “governar” um país?
Diz um cidadão indignado: «Mas quem é o governo para mandar em nós? Quando é que eles entendem que são apenas nossos empregados, e que existem apenas para nos servir?»
Certo.
Os governantes são pagos e bem pagos com os nossos impostos para servirem Portugal e os Portugueses.
E é isso que vamos exigir.
Temos a ARMA DO VOTO.
Já foram bastante penalizados nas eleições autárquicas.
Nas legislativas ainda serão mais.
Esta “maioria” parlamentar não corresponde à realidade do país.
Portanto, sugerimos que revejam as vossas posições e não andem aqui a enganar o povo, com manobras de diversão que não levam a lugar nenhum e é uma pura perda de tempo.
E mais uma nota: é de LEI que discutam na Assembleia da República a petição apresentada pela Associação ANIMAL "Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal” (que já esteve agendada para o passado dia 25 de Outubro e inexplicavelmente foi adiada), uma vez que 73.250 - SETENTA E TRÊS MIL E DUZENTAS E CINQUENTA PESSOAS JÁ A ASSINARAM.
I
sto significa que algo TEM DE MUDAR em Portugal, em relação a esta matéria.
Estamos fartos de VIOLÊNCIA e de TORTURA a todos os níveis, incluindo à que se inflige aos animais não humanos desumanamente e irracionalmente.
BASTA DE OBSCURANTISMO!
Este é o Plano.
Aceitam-se críticas construtivas e sugestões
É assim que queremos ver os Bovinos e os Cavalos em Portugal. Certo?
Para isso temos de dar a estocada final na tauromaquia.
O que fazer, então?
Vamos raciocinar.
Os oito países terceiro-mundistas (Portugal, Espanha e França, na Europa, e México, Colômbia, Peru, Venezuela e Guatemala, na América Latina), que ainda mantém o costume bárbaro de torturar Bovinos e Cavalos, para divertimento, consideram-se “estados democráticos”. Certo?
Ora os regimes democráticos são baseados na dignidade da pessoa humana e na vontade popular, isto é, quem tem a palavra é o povo que, tendo o direito de votar, vota nos candidatos que se apresentam às eleições legislativas para SERVIR esse mesmo povo, e LEGISLAR conforme os interesses reais do povo e não segundo as conveniências de lobbies infiltrados nas candidaturas aos cargos da governação, apenas para assegurar os interesses económicos deles, e consequentemente encher os bolsos a quem se deixa vender.
E o que temos neste momento, quanto a este facto, no nosso país (e nos outros sete) que se diz viver em “democracia”?
Temos um grupo de “governantes” dominados pelos interesses desses lobbies económicos, os quais (governantes) desrespeitam não só as Leis do país, a Constituição, o povo português e o juramento que fizeram ao tomar posse dos cargos.
Em Portugal, como todos sabem, existe uma Constituição da República Portuguesa. Pois dei-me ao trabalho de a ler, e verifiquei que o Governo Português NÃO CUMPRE a grande maioria dos artigos consignados no documento maior da República.
Quando isto acontece, não podemos falar em “democracia”, mas numa ditadura económica, que impõe a um povo aquilo que ele não quer, e o defrauda no que respeita ao direito à integridade moral desse mesmo povo, a qual é inviolável perante a Lei, e ao direito de ver os seus impostos serem aplicados construtivamente, e não destrutivamente.
Em tais circunstâncias, e estando em vigor uma Constituição que devia assegurar a decisão do povo; devia garantir os direitos fundamentais dos cidadãos; e devia estabelecer os princípios basilares da Democracia, com vista a uma sociedade moderna, dentro dos padrões do que se entende por “civilização”, mas que não assegura, não garante, não estabelece coisa nenhuma, o que deve fazer o povo? (estou a falar de maiorias, o nosso caso).
RESISTIR, LUTAR, REAGIR.
É um direito que nos assiste no Artigo 21.º da CRP:
«Direito de resistência
Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.»
Não nos sentimos ofendidos no nosso direito a viver num país civilizado e de acordo com normas humanas e racionais?
Pois então é isto que proponho que façamos:
Resistir à imposição de uma ordem/lei (Lei nº 92/95 de 12 Setembro) que regulamenta a protecção dos animais, e que OFENDE um outro direito nosso, consignado no Artigo 66.º:
«Ambiente e qualidade de vida»
1. Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.
Como podemos ter qualidade de vida, ou um ambiente de vida humano sadio e ecologicamente equilibrado, quando vivemos cercados de arenas de morte, agredidos por cartazes anunciando a TORTURA nas ruas, uma estação de televisão de serviço público a passar em directo actos de uma violência atroz, contra um ser vivo (aqui só vê quer, mas o nosso dinheiro está lá metido) e os governantes a apoiarem tudo isto e a darem primazia a uma minoria (os que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia), e a esbanjarem dinheiros públicos nesta aberração?
Já reflectiram de onde virá tanta VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?
Ora temos o DEVER DE DEFENDER o nosso DIREITO de não sermos agredidos pelas anormalidades que o governo quer impor-nos.
Temos o DEVER de EXIGIR que os nossos IMPOSTOS sejam aplicados nas necessidades prementes do povo, e não para encher os bolsos de ganadeiros e destruir cruelmente a vida de animais sencientes, como divertimento, o que vai contra todas as normas de uma vivência saudável, no seio de uma sociedade que se quer HUMANA
O que temos em relação à tauromaquia, em primeiro lugar, é um desvio comportamental de uma MINORIA de portugueses que não tem representatividade alguma no que respeita à imposição dos seus vícios, da sua anomalia mental e dos seus defeitos, à esmagadora maioria da população portuguesa, que não se revê nestes actos bárbaros.
Em segundo lugar, temos uns “governantes” que, não passando de SERVIDORES DE UM POVO LIVRE (se quiséssemos continuar a ser vassalos, não teríamos derrubado a monarquia), têm o DEVER, de acordo com a Constituição da República Portuguesa, de SERVIR o POVO, e manter uma soberania, una e indivisível, que reside nesse mesmo povo, NÃO TENDO O DIREITO de se vergar a nenhum interesse económico que não seja o do povo (continuo a falar de maiorias).
Isto de servir lobbies obscuros não combina com soberania e muito menos com legalidade.
E a quem está muito preocupado com o que vão fazer os POUCOS que gravitam ao redor da tauromaquia, quando a tauromaquia for abolida, eu direi que vão fazer o mesmo que os MILHARES de trabalhadores das incontáveis empresas que fecharam no nosso país, devido à má política económica (se bem que para a tauromaquia sempre houve APOIO ECONÓMICO comunitário, governamental e autárquico, uma imoralidade e ilegalidade), e ninguém ficou preocupado.
Posto isto, proponho reunir todos, mas mesmo TODOS os defensores dos animais ao redor desta causa e começarmos a EXIGIR a ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA, à luz do que acabei de expor, e a anulação da lei bastarda (Lei nº 92/95 de 12 Setembro) que regulamenta a protecção dos animais, e que se faça uma outra lei mais inteligente e condizente com os valores humanos e com os Direitos dos Animais.
E ainda temos algo mais que podemos fazer:
O Artigo 23.º
« (Provedor de Justiça)
1. Os cidadãos podem apresentar queixas por acções ou omissões dos poderes públicos ao Provedor de Justiça, que as apreciará sem poder decisório, dirigindo aos órgãos competentes as recomendações necessárias para prevenir e reparar injustiças.»
Que queixas e omissões poderão ser estas?
As leis bastardas e irracionais que mantém um costume bárbaro que não dignifica o ser humano, nem Portugal, nem dois magníficos mamíferos banidos do Reino Animal, e o incumprimento do DEVER de os governantes governarem segundo o “evangelho” do povo, e não segundo o “evangelho” dos lobbies.
E claro, USAR O VOTO COMO ARMA, nas próximas eleições legislativas.
Nestas últimas eleições autárquicas, já se mostrou um cartão amarelo ao governo, e aos que se candidataram para servir exclusivamente o lobby tauromáquico, conforme podemos verificar neste link:
http://protouro.wordpress.com/2013/10/02/rescaldo-das-autarquicas-candidatos-aficionados/
Na próxima vez, mostraremos o CARTÃO VERMELHO.
Não somos muitos? Não queremos ver os Bovinos e os Cavalos livres da tortura?
Se a tauromaquia ainda existe é porque NÓS DEIXAMOS que ela exista.
Portanto, há que reverter esta situação e COMEÇAR A AGIR.
Temos a faca e o queijo na mão. Vamos “MASSACRAR” os governantes. O PODER É DO POVO.
Vamos fazer com que este plano seja viável?
Senhores candidatos:
O meu nome não importa.
Sou uma cidadã comum. De nacionalidade portuguesa. Faço parte do povo. Sou livre pensadora. Tenho os meus direitos e tenho os meus deveres.
Um dos meus direitos é votar.
E um dos meus deveres é denunciar os governantes que, tendo sido eleitos para servir o povo, servem-se a si mesmos e aos lobbies aos quais se vergam como uns lacaios.
Ainda estou indecisa. Votar ou não votar eis a minha questão, porque estou farta desta democracia podre. Estou farta das leis bastardas que uns legisladores, que nada percebem de leis, fazem aprovar, para depois não serem cumpridas.
Temos uma Constituição. E sabem o que descobri? Que nenhum governante neste país cumpre a Constituição. Nenhum.
Por que então o povo tem de cumprir leis bastardas e mal feitas e que são a vergonha do país?
Não li todos os programas políticos dos partidos concorrentes, mas não tenho dúvidas de que todos, de uma forma geral, mostrarão preocupações muito parecidas no que diz respeito às necessidades básicas da sociedade.
Falácias.
Será transversal a todos os partidos políticos que as preocupações e os objectivos prioritários sejam as crianças; os idosos; os desempregados; os mais frágeis; as questões sociais; saúde; a educação; a energia; o ambiente; enfim, tudo o que faz parte do quotidiano de uma sociedade que se quer harmoniosa, civilizada e evoluída.
Mas isto é transversal apenas nos discursos da campanha eleitoral.
Depois de eleitos fazem tudo ao contrário. A isso chama-se trapaça. E eu, como cidadã livre, e com direitos consignados na Constituição Portuguesa, não tenho de ser cúmplice dessa trapaça.
Portugal não tem caminhado para o futuro no que respeita a determinadas áreas, atrás referidas, como deveria ser normal, uma vez que está inserido na Comunidade Europeia. Não! Estamos na cauda da Europa. Um povinho pobre, a pedir uma esmolinha à Alemanha, e esta a colocar as suas mãozorras em cima de nós.
Enquanto isso os autarcas que se candidatam a estas eleições nos municípios taurinos gastam milhares de Euros a apoiar a actividade medieval da tauromaquia, algo que um povo evoluído rejeita. E o povo que passe fome. E as crianças que não tenham escolas. E os idosos que não tenham assistência. Que lhes interessa isso? O que importa é o lucro que a tortura dá a uns poucos.
Além de o nosso país estar atrasado em relação a muitas dessas aéreas, existe uma em que Portugal está integralmente atrás dos países mais desenvolvidos e evoluídos da Europa e do mundo: a falta de respeito e ética em relação aos animais não humanos.
Portugal resolveu parcialmente os seus problemas de racismo, de xenofobia, de sexismo, mas tem esquecido e ficado para trás na resolução do especismo, que ainda grassa na sociedade.
Somos um país da U. E. onde em pleno século XXI se continuam a praticar, a aplaudir e a apoiar costumes bárbaros, como as mais variadas modalidades de tortura de bovinos; a permitir circos com animais enclausurados; onde são abatidos milhares de cães e gatos todos os anos nos espaços de recolha municipais, apenas porque não existem leis que regulem os nascimentos descontrolados dos animais (que curiosamente fica mais barato que os abates); onde segundo o código civil, os animais estão equiparados a coisas (um animal será o mesmo que uma cadeira?); onde os touros e cavalos foram nesciamente excluídos do Reino Animal; onde é permitido o tiro aos Pombos, a luta de Cães, a caça e a pesca desportivas, enfim uma infinidade de crimes contra a Natureza, o chamado ecocídio, que estigmatiza o nosso país e coloca-o no rol dos países terceiro-mundistas.
Existem muitos candidatos às Câmaras Municipais taurinas cujo único objectivo é dar continuidade a esta política carniceira (que até dá os seus lucros) e servir os lobbies a ela ligada.
Outros já têm teias de aranha, e todos os vícios de quem está no poder há bastante tempo, como segundos...
Outros ainda, foram condenados por abuso de poder (como é o caso do candidato pelo PSD à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim), outros por corrupção, mas continuam a insistir... E a lei permite que um cidadão, que tem o Certificado de Registo Criminal sujo, seja candidato a um cargo político...?
Estes candidatos não têm nada para oferecer ao povo, nem aos animais não humanos que vivem nos seus municípios. Apenas se impõem servir a si próprios e aos vários lobbies implantados nos municípios.
Dito isto, devo acrescentar que este é o momento de dizer NÃO aos candidatos que não se interessam pelo povo e pelos seus problemas.
Senhores candidatos, os senhores não podem ganhar estas eleições, porque se ganham, será o atraso de vida, a ignorância, um passado com cheiro a mofo e a violência que regressará o poder.
E esse poder podre, não o quero para o meu País.
Por isso o meu voto irá para as urtigas, são mais úteis do que os autarcas que se candidatam para servir lobbies.
Ninguém é obrigado a cumprir LEIS PARVAS.
A DESOBEDIÊNCIA a leis parvas é um DEVER (adaptado de uma ideia de Gandhi)
«Mais uma Ameaça dos Terroristas-Tauromáquicos da “Prótoiro”
Por PRÓTOURO
O grupelho terrorista-tauromáquico “Prótoiro”, entregou um pedido de licenciamento na Câmara Municipal de Viana do Castelo, para a instalação de uma praça de touros portátil em Darque. Este pedido de licenciamento mais não é que uma nova provocação ao autarca da edilidade e ao povo vianense.
Diogo Monteiro, após a entrega do pedido, afirmou ao jornal “Público” : “Se ele indeferir nós actuaremos em consonância”.
Ou seja, se o edil de Viana, não se vergar à máfia da “Prótoiro”, eles entrarão com uma providência cautelar acreditando que o resultado será o provimento da mesma tal como aconteceu em 2012.
Ora bem, qual é o real valor das providências cautelares? E até que ponto é que as decisões resultantes das mesmas são cumpridas?
O que é que aconteceria se o tribunal aceitasse a providência e o autarca de Viana desrespeitasse essa decisão? Perderia o mandato?
Em teoria sim na prática nim.
Senão vejamos:
Quantas providências cautelares foram interpostas contra os touros de morte em Barrancos? Muitas. Quantas foram respeitadas pelo Sr. Tereno? Nenhuma.
O Sr. Tereno perdeu o mandato? Não.
Tendo em conta que à época os touros de morte eram proibidos por lei, o Sr. Tereno ao desrespeitar várias decisões judiciais, não só deveria ter perdido o mandato como deveria ter sido preso.
Nada disso aconteceu, bem pelo contrário ainda hoje é autarca de Barrancos.
No caso de Viana, a Câmara tem poder decisório para emitir ou não licenças para espectáculos itinerantes, portanto, se negar a licença para a instalação da praça portátil, não está a violar nenhuma lei.
Assim sendo, caso o Sr. Presidente da Câmara de Viana, desrespeite uma decisão judicial o que é que lhe acontece a menos de dois meses de eleições autárquicas? Perde o mandato?
A julgar pelo caso Barrancos/Tereno não.
Não volta a ganhar as eleições? A julgar pelas sondagens, não só ganhará como terá maioria.
É caso para dizer, que neste país, quem respeita as leis/decisões judiciais é penalizado e quem as desrespeita é premiado.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte: