Dois espíritos fechados à evolução.
Os dois foram ao campo pequeno ver uma tourada. E deram uma entrevista à Revista Sábado, e falaram sobre a paixão (que só pode ser mórbida) pelos Touros, e disto saiu esta frase curiosa: «Os adversários da tourada são ignorantes atrevidos», desconhecendo que esta declaração demonstra bem de que lado está a ignorância, porque o mundo civilizado sabe que a tourada é uma actividade medievalesca que assenta na mais profunda estupidez, que por sua vez provém da mais monumental ignorância, o que nos leva a questionar se os senhores doutores disseram o que disseram, quando estavam a ver-se ao espelho.
Os senhores doutores João Soares, ex-ministro da “cultura” e Elísio Summavielle, presidente do Centro Cultural de Belém, foram à tourada…
E a revista Sábado estava lá, e entrevistou-os.
João Soares costuma dizer que não é aficionado, então o que será?
Diz ele: «Não, nem de longe, sou um tipo que gosta de vir, há já muitos anos que venho. Até gosto muito do termo aficionado, acho é que seria pretensioso da minha parte dizer que sou. Porque eu não distingo uma verónica de uma chicuelina! Sei que há verónicas, que há chicuelinas, que há capotazos [passes de toureio]... vou aprendendo com o Elísio, com o Vera Jardim e com outros amigos.»
E Elísio Summavielle acrescentou logo: «Hoje aprendeu o que é uma revolera».
Mas que bem! Isto é que é “cultura”! E dizem isto com o orgulho dos pobres de espírito (não confundir com pobres em espírito, que é outra coisa).
Por aqui já temos uma amostra desta que eles dizem ser uma “tradição” portuguesa, com estes termos muito portugueses, e estas chicuelinas, e capotazos e revoleras fazem parte naturalmente daquela “coltura” enraizada em Portugal, desde o tempo dos beleguins medievais filipinos e não há meio de isto evoluir.
Se lhes perguntarmos o que é uma cabaletta, um gruppetto, uma cavatina, um chariot, saberiam eles responder? Aqui sim, mostrariam conhecimentos e Cultura Culta. Mas ponho as minhas mãos no fogo, como não sabem.
João Soares diz que vai às touradas desde miúdo, porque tinha um tio, por afinidade, que foi governador civil, José Manuel Duarte, e lembra-se de no Verão ia às corridas de Touros às Caldas da Rainha, em 15 de Agosto, e continuou a ir ao campo pequeno, quando frequentava o liceu.
E Elísio Summavielle disse que frequenta [estes antros] desde que se conhece, pois, o avô materno era natural da Moita... E falando-se da Moita, fica tudo dito.
Quem vai às touradas desde miúdo, nunca mais consegue livrar-se desse mundo que lhe moldou o carácter. E fica-se desencaminhado para o resto da vida. Transformam-se em espíritos fechados à evolução.
Ficou tudo explicado, com esta explicação dos senhores doutores, porque o carácter de uma pessoa molda-se na infância e na adolescência. E se essa infância e adolescência são marcadas pela selvajaria, pela crueldade, pela violência, esse estigma nunca mais os abandonará, por mais universidades que frequentem. Porque as universidades podem dar conhecimentos, mas não dão bom carácter. E é bom carácter, sensibilidade e empatia que faltam a estes senhores doutores que, por uma disfuncionalidade cognitiva se desviaram das percepções mais básicas, e não conseguem ver num Touro um animal como eles, mas tão-só uma “coisa” que serve para ser espetada e sangrar e sofrer, para que eles se divirtam. E por mais informações que lhes facultemos, eles não conseguem apreendê-las. É o que se chama ignorantes optativos.
São raros aqueles que conseguem curar o sadismo, que se desenvolveu neles desde a infância. Mas existem excepções. Para isso têm de ter um espírito aberto.Que não é o caso deste dois senhores doutores, dotados de cérebros de pedra.
Summavielle disse que tinha uma quinta em Sarilhos Pequenos, e desde que se conhece habituou-se a ir para lá passar fins-de-semana e a ir à festa, e chamar à tortura de seres vivos festa implica um descomunal sadismo. E Summavielle acha esse ambiente selvático fantástico. Diz que andou um bocadinho fora dessas lides quando era estudante, antes de o 25 de Abril, em que estava metido em algumas conspirações, e ia pouco, e depois reconciliou-se e tornou a ir. Trocou o futebol pela selvajaria tauromáquica, e para ele futebol passou a ser isto. E este isto é a tortura de bovinos. Diz que é benfiquista, mas ali, na arena, não há hooligans. Pois não há. Há sádicos e psicopatas. Que com certeza irá dar ao mesmo. Ao contrário de João Soares, Summavielle gosta muito da corrida à espanhola, ou seja, gosta de ver matar um touro já moribundo, ao vivo, obviamente com todos os requintes de malvadez ao acto associado. E isto diz muito do seu carácter. Porque qualquer indivíduo que se regozije diante do sofrimento e da morte é um sádico.
João Soares diz que foi muitas vezes ao campo pequeno também em funções oficiais quando estava na Câmara Municipal de Lisboa. Tal como Jorge Sampaio, o denominado barranquenho, que um dia há-de ter, em Barrancos, uma estátua ao lado de um touro torturado. Mas uma vez houve que Jorge Sampaio levou uma vaia da praça e ficou um bocadinho... Diz João Soares. E acrescenta: «É normal, o público dos touros é um público tradicionalmente à direita… [por isso estranhamos a posição do PS e do PCP, que se dizem de esquerda, e pactuam com políticas e actos da direita e monarquistas, contudo, isto não tem nada a ver com política, mas tão-só com berço] ... E João Soares acrescenta: «Mas eu vim muito, quer como vereador quer como presidente da Câmara. O campo pequeno, além de tudo o mais, é um símbolo importante da cidade e ligado à vida política [é um símbolo da cultura inculta dos políticos e das práticas sádicas, quis ele dizer]. Por alguma razão o Otelo dizia "é levá-los para o campo pequeno" (pois, para serem torturados, como fazem aos Touros). O 28 de Setembro começa também à volta de uma tourada em que houve uma vaia a Vasco Gonçalves e o general Spínola foi aplaudido. Não há partido nenhum que não tenha feito aqui comícios, até partidos hoje completamente minúsculos (e tal coisa só desprestigia quem pisa um lugar tão manchado de sangue de inocentes e indefesos seres vivos, que são torturados para divertimento dos sádicos. Um lugar a cheirar a bosta, a urina, a sangue, a álcool, a suor e a sofrimento.
O resto da entrevista será mais do mesmo. Uma enxurrada de lugares comuns, com a desculpa da literatura de um tempo em que ainda havia uma enorme ignorância ao redor do sofrimento animal, e que é sempre para aqui chamada, como se os escritores e artistas aficionados de touradas, citados pelos aficionados, fossem deuses, e não se livrassem da praga do sadismo, ou de terem comportamentos patológicos. Basta consultar a biografia desses famosos.
Hoje, com toda a informação existente, é de uma pobreza de espírito extrema ver dois senhores doutores ainda tão agarrados a uma prática medievalesca, bruta, cruel, violenta, desadequada aos tempos modernos.
Mas é a tal coisa: de pequenino é que se torce o pepino, e estes senhores doutores cresceram neste ambiente perverso, mórbido, disfuncional, e perderam definitivamente o comboio que os levaria à Evolução. De modo que a tauromaquia acabará (já está acabar) com esta geração de marialvas. As novas gerações estão-se nas tintas para as touradas, que são o corolário dos desvios comportamentais de todos os intervenientes.
Isabel A. Ferreira
Fonte do texto e da imagem:
Francamente, esta “gente” acha que ser aficionado dá estatuto social a “individualidades” que se divertem à custa do sofrimento de seres sencientes. Só isto demonstra a falta de lucidez e de carácter dos intervenientes.
E, obviamente, não é lá por uns quantos colunáveis serem aficionados, que a selvajaria tauromáquica vá ser considerada algo moralmente, culturalmente e socialmente admissível.
Fonte da imagem:
Esquecem-se de que o divertimento à custa da tortura de seres vivos pertence ao foro dos sádicos. Está mais do que provado.
Também está mais do que provado que um curso superior, um cargo político superior ou uma profissão superior não faz ninguém ser moralmente e mentalemente superior.
Recorde-se que os mais bárbaros e cruéis assassinos, sádicos, ditadores, usurpadores, torturadores, psicopatas, empaladores da História da Humanidade, desde tempos remotos, saíram das classes altas, de imperadores, de políticos, de governantes, de monarcas, de indivíduos que frequentaram cursos superiores e exerceram os mais altos cargos políticos e sociais.
É que só existe uma superioridade: a superioridade mental, e esta não se aprende nas universidades, nem se ganha ocupando cargos de relevo.
E definitivamente, estas personagens, que vão para uma arena aplaudir a tortura de um ser vivo, são moralmente, socialmente, culturalmente, intelectualmente e mentalmente de muito baixo nível e com graves desvios comportamentais e de carácter. Está mais do que provado cientificamente.
Portanto, não venham falar em aficionados de luxo, porque não passam de lixo social, assim como lixo é a tauromaquia.
«A tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos. Desnaturaliza a relacção entre o Homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura.» Esta é uma verdade universal, seja lá quem a proferiu. Uma verdade irrefutável.
E quem não percebe isto, rasteja na lama da ignomínia, achando que a selvajaria tauromáquica é um diploma que se tira numa qualquer universidade.
Nenhum escritor, político, artista plástico, governante, presidente da república, professor universitário, seja lá quem for, fugirá ao estigma de sádico, quando vai a uma arena aplaudir a tortura de um ser senciente indefeso, inocente e inofensivo.
Estas “individualidades” esquecem-se de que ficarão no caixote de lixo da História. Não nos pedestais. Não perpetuados em estátuas de pedra ou de bronze para toda a eternidade.
E mais… terão de enfrentar, inevitavelmente, a infalível Lei do Retorno. Mais tarde, ou mais cedo.
O jornal i pôs a nu as fraquezas mentais de alguns aficionados a que chamou de “luxo”
No próximo dia 1 de Junho o tema da selvajaria tauromáquica será levado (uma vez mais) à Assembleia da República, onde se encontram de atalaia bastantes aficionados a ganhar salários pagos com o nosso dinheiro, para, quase exclusivamente, defenderem a tortura de seres vivos, desprestigiando, de um modo aviltante, aquele órgão do Poder.
Diz o “i” que Jorge Sampaio e Vera Jardim, dois aficionados assumidos, nados e criados entre a barbárie, viajavam até Madrid para assistir a touros de morte. Não esqueçamos que Jorge Sampaio, enquanto presidente da República, levou os “touros de morte” para Barrancos, uma das mais atrasadas localidades portuguesas, talvez para não ter de ir tão longe satisfazer os seus mais mórbidos instintos.
Moita Flores, Elísio Summavielle, Maria Alzira Seixo, Marcelo Rebelo de Sousa, Gabriela Canavilhas, Alice Vieira, Miguel Sousa Tavares, João Soares, Daniel Oliveira, entre outros “colunáveis”, desde pequenos assistem à tortura de Touros. E quando tal desgraça acontece na vida de uma criança, enraíza-se nela os maus instintos, a apetência para a crueldade e, quando crescem, tornam-se sádicos, ávidos de ver sangue e sofrimento, sem o menor escrúpulo, sem a menor compaixão. Típico da síndrome da apetência para a crueldade que neles se desenvolve.
Todos eles, uns mais, outros menos, perdendo o sentido crítico e a noção do ridículo, do bom senso e da auto-estima, devido à patologia de que sofrem, assumem que gostam da “festa brava”, com a mesma naturalidade que dizem adorar ir ver um concerto da Maria João Pires, estando-se nas tintas para o prestígio que perdem, para as críticas de que são alvo, para o epíteto de sádicos que recebem e para a exposição pública da patologia deles.
E isso é já uma demonstração da total alienação mental que uma infância vivida em antros tauromáquicos (como Vila Franca de Xira, Moita, Santarém entre outros) lhes provocou. É inevitável.
Todos aqueles que cresceram a ver torturar Touros e Cavalos criaram uma carapaça de insensibilidade e incompaixão pelo outro, transformando a crueldade em algo normal, plausível e praticável, não concebendo outra alternativa, e esses, mais do que outros, são os mais arreigados aficionados de selvajaria tauromáquica.
Contudo, há uns que nascem com genes evolutivos e evoluem, independentemente do meio onde foram criados. Outros, nascem esvaziados desses genes e não conseguem ultrapassar a linha do horizonte que lhes é mostrada.
Ainda recorrendo ao jornal “i”, este referiu que andando Jorge Sampaio em campanha eleitoral para a Presidência da República, em Vila Franca de Xira (um outro antro de selvajaria tauromáquica) um jornalista perguntou-lhe se gostava de touradas. Os que o rodeavam esperaram dele uma resposta politicamente correcta, mas Sampaio deixou falar mais alto a sua carga genética involutiva e os seus instintos mais mórbidos e disse “Gosto muito e só tenho pena de não poder assistir mais vezes.” Esta resposta realmente diz bastante da fragilidade mental de alguém que, por incrível que pareça, já ocupou o mais alto cargo político da Nação.
O “i” acrescenta ainda que João Gabriel, assessor de imprensa, confessou que, naquele momento ficou “gelado” e correu atrás dos jornalistas para tentar desvalorizar a revelação feita pelo futuro presidente da República. Não haverá aqui algo incongruente? Então a tourada, para eles, não é considerada “arte”?
Se a tourada fosse “arte” e “cultura” estudá-la-íamos nas disciplinas de História de Arte e Cultura Portuguesa, nas Universidades. Fiz estas duas disciplinas e jamais, nem de passagem, a tourada nelas foi abordada.
Quanto a Elísio Summavielle, actualmente presidente do Centro Cultural de Belém (para vergonha de Portugal) e ex-secretário de Estado da (in)cultura, como o avô era da Moita, um dos maiores antros tauromáquicos portugueses (e estaria tudo dito), ele “desde muito cedo” começou a frequentar as arenas de tortura na Moita e em Vila Franca de Xira, e diz sem pejo algum: “Toda a vida vi corridas e toda a vida vivi com as pessoas ligadas à festa brava.”
Pois… O contacto com a violência e a crueldade praticada contra indefesos Touros moldou-lhe um carácter totalmente desprovido de sensibilidade e compaixão, desvirtuando-lhe a noção dos valores humanos, ao ponto de se embevecer com o combate (desigual) de vida e morte entre um cobarde torturador (vulgo toureiro) e um Touro indefeso, e considerar esta barbárie como “património cultural”, não podendo ser abolido por decreto.
Se não for por decreto, esse impatrimónio incultural será abolido pela evolução.
Fará este aficionado a ideia do descomunal disparate que diz? Pensará este ex-governante que todos os Portugueses são idiotas?
O mesmo acontece com Moita Flores que desde “puto” está enfronhado na prática da violência e da crueldade, e o seu carácter também foi moldado pela selvajaria tauromáquica, ao ponto de, enquanto presidente da Câmara de Santarém, ter esbanjado mais dinheiros públicos com a tortura de seres vivos, do que com as infra-estruturas necessárias à terra.
É que, para estes aficionados, pode faltar tudo, excepto o cheiro a sangue, a urina, a bosta e a álcool que uma tourada proporciona, para satisfazer o prazer mórbido deles, através da masturbação mental.
Refere ainda o jornal “i” que Daniel Oliveira, comentador e ex-dirigente do BE, confessou que a grande maioria das pessoas com quem convive acha “inacreditável” que ele goste de ir a corridas de touros.
Será “inacreditável” para alguns, porque para a maioria dos portugueses não é, pois esta patologia aberrante da selvajaria tauromáquica apanha indivíduos de todo o género, enfronhados nas trevas, desde os ditos de direita e esquerda, aos monárquicos, a professores catedráticos, escritores, pintores, enfim… e o que os torna iguais é o terem tido uma infância perversa e vivida a louvar a crueldade e a violência como ladainhas a santos. Sim, porque a igreja dita católica tem aqui uma culpa indesculpável.
Diz ainda o “i” que todos recusam o rótulo de “agressores” dos animais. Moita Flores diz, sem ajuizar o alcance do que diz: “Eu tenho animais. Tenho a maior estima pelos animais. Não reconheço a ninguém autoridade para me dizer que gosta mais de cavalos ou touros do que eu”.
Esta afirmação já diz da alienação mental de quem a profere. Ninguém mais do que ele gosta de Touros e de Cavalos e, no entanto, aplaude vê-los ser torturados barbaramente numa arena? O que seria se não gostasse deles!...
Aliás, para os aficionados, os Cavalos e os Touros nem animais são. São apenas coisas que se podem espetar como se fossem almofadas de alfinetes.
São tão alienados que perdem totalmente a noção da realidade e acabam por não saber o tamanho das parvoíces que proferem.
Só nos resta que este governo, dito de esquerda, esteja à altura de políticas evolutivas, retire o pé que tem especado num passado que vem desde a ocupação filipina, dê um salto para o futuro e coloque Portugal no caminho da evolução.
Isabel A. Ferreira
Fonte: http://www.ionline.pt/509784
João Soares (ministro da cultura) demite António Lamas do CCB e nomeia Elísio Summavielle, um amiguinho de longa data…
Sai um competente, entra um incompetente!
Não é VERGONHOSO?
Pois é.
O ministro da Cultura João Soares | Álvaro Isidoro/Global Imagens
Fonte:
Pois é melhor tapar a cara, sim… senhor ministro…
Isto será um facto consumado ou o novo governo de ANTÓNIO COSTA (também um aficionado de tourada) ainda poderá reverter a situação?
É que em Espanha (berço da selvajaria tauromáquica) estão a abolir esta barbárie em várias frentes e em centenas de municípios, e em Portugal estão a colocar aficionados em lugares-chave da Cultura e do Poder.
Haverá alguma intenção, ou é apenas coincidência?
E é o presidente da República, é o primeiro-ministro, é o ministro da cultura, é o ministro da agricultura e agora o presidente do CCB, fora os muitos deputados da Nação, que estão na Assembleia da República para assegurar a continuidade da selvajaria tauromáquica. E não sou eu que o digo, são os aficionados, que andam muito contentes com tanta representação no Poder, da classe selvática.
Dizem eles, à boca-rota, que a tauromaquia está bem protegida.
Sabemos disso.
E uma militante ferrenha do PSD até diz mais. Diz que «o lobby das touradas é fortíssimo em Portugal. Vai ser muito difícil combatê-lo»… Ela lá sabe o que diz, e por que o diz…
Mas também sabemos disso.
João Soares diz não ter “hostilidades” com António Lamas, mas todos nós sabemos que tem uma afinidade muito maior e intensa com Elísio Summavielle, que já foi (péssimo) secretário de estado da cultura, no tempo em que Gabriela Canavilhas (outra aficionada de selvajaria tauromáquica) era (péssima) ministra da cultura.
Na origem desta nomeação estará a discordância entre António Lamas e João Soares, no que respeita ao projecto de gestão integrada do chamado "eixo Belém-Ajuda", gestão essa que o actual ministro da cultura lamenta “ter sido pouco prudente”…
Pois…
Mas se não fosse isto, seria outra coisa. O que interessa, é colocar amiguinhos em cargos de relevância.
Sempre assim foi. E continua a ser.
Vira o disco e dança-se o mesmo, entre quem entrar no baile do poder.
E o povo português dorme… dorme…
Dorme… dorme… o soninho dos ingénuos...
Ontem, com a esmagadora vitória do socialista António Costa, ficou provado que os socialistas portugueses gostam de quem gosta de sangue e barbárie.
Ou eles não saberiam?
Onde há interesses económicos sanguinários não há honra, nem dignidade, nem ética, nem bom senso, nem carácter…
Um “socialista” aficionado de tortura de seres vivos indefesos, que envergonha o Partido Socialista português e um País que se quer civilizado, não pode nem deve ascender a primeiro-ministro, por não ter perfil humano para representar Portugal.
Seria uma imoralidade.
Numa sexta-feira, a 9 de Abril de 2010, Elísio Summavielle, então secretário de Estado da “Coltura” (Cultura é outra coisa…), e António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, estiveram presentes na tourada que inaugurou a temporada no campo pequeno, em Lisboa, uma cidade que se diz europeia, com esta repugnante nódoa negra, que a coloca no rol de cidades com um evidente atraso civilizacional.
E o que fez António Costa?
Fez esta desonra aos símbolos de Portugal, que em princípio só devem ser atribuídos a pessoas que se destacam por ter feito algo dignificante pelo País:
António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, aproveitou aquela ocasião mórbida, que é a da tortura de bovinos indefesos, e desceu à arena. E sob cerrada ovação impôs a José Luís Gomes a Medalha de Mérito Municipal Grau Ouro (decisão unânime da edilidade, em Setembro de 2009), na hora da despedida de cabo do grupo de forcados de Lisboa, ou seja, António Costa recompensou a cobardia, a crueldade, a violência, e a Medalha de Mérito Municipal perdeu, naquele exacto momento, todo o seu significado simbólico.
Reza ainda a crónica que «os dois (pseudo) políticos (porque isto de ser político tem as suas regras de honra) terão tido muitas razões para irem ao campo pequeno, desde o genuíno apreço pela festa - Summavielle, pelo menos, gosta de toiros - à capitalização da simpatia dos aficionados (uma minoria inculta e insignificante, refira-se). Mas num tempo de histeria «animalista» e de vassalagem ao politicamente correcto, uma coisa ninguém lhes pode negar: tomates».
Isto foi o que disse o articulista ao serviço da tortura.
Mas vistas bem as coisas, estes dois pretendentes a ascender a altos cargos governamentais não estão de todo habilitados para tal, porque lhes falta precisamente os frutos da horta, no devido lugar, para poderem estar ao nível dos grandes estadistas da História.
Por isso, Portugal não avança rumo a um futuro evoluído
Eis os de triste figura a aplaudir a tortura de bovinos indefesos. Será esta uma imagem apropriada a alguém que aspira a ser primeiro-ministro de Portugal?
Isabel A. Ferreira
Onde há interesses económicos sanguinários não há honra, nem dignidade, nem ética, nem bom senso, nem carácter
Um “socialista” aficionado de tortura de seres vivos indefesos, que envergonha o Partido Socialista português e um País que se quer civilizado, não pode nem deve ascender a primeiro-ministro, por não ter perfil humano para representar Portugal
Seria uma imoralidade
António Costa e Elísio Summavielle, dois pretendentes a cargos na governação de Portugal, um como primeiro-ministro, outro como ministro da "coltura" inculta, naturalmente. Dois aficionados da tortura e do sangue. Duas “cartas” que têm de ficar fora do baralho, para que Portugal possa progredir.
Então vejamos:
Numa sexta-feira, a 9 de Abril de 2010, Elísio Summavielle, então secretário de Estado da Cultura, e António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, estiveram presentes na corrida de touros que inaugurou a temporada no campo pequeno, em Lisboa, uma cidade que se diz europeia, com esta repugnante nódoa negra, que a coloca no rol de cidades com um evidente atraso civilizacional.
E o que fez António Costa?
Fez esta desonra às insígnias honoríficas, símbolos de Portugal, que em princípio só devem ser atribuídas a pessoas que se destacam por ter feito algo dignificante pelo País:
António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, aproveitou aquela ocasião mórbida, que é a da tortura de bovinos indefesos, e desceu à arena e sob, cerrada ovação, impôs a José Luís Gomes a Medalha de Mérito Municipal Grau Ouro (decisão unânime da edilidade em Setembro de 2009), na hora da despedida de cabo do grupo de forcados de Lisboa, ou seja, António Costa recompensou a cobardia, a crueldade, a violência, e a Medalha de Mérito Municipal perdeu, naquele exacto momento, todo o seu significado simbólico.
Reza ainda a crónica que «os dois (pseudo) políticos (porque isto de ser político tem as suas regras de honra) terão tido muitas razões para irem ao campo pequeno, desde o genuíno apreço pela festa - Summavielle, pelo menos, gosta de toiros - à capitalização da simpatia dos aficionados (uma minoria inculta e insignificante, refira-se). Mas num tempo de histeria «animalista» e de vassalagem ao politicamente correcto, uma coisa ninguém lhes pode negar: tomates».
Isto é o que diz o articulista.
Mas vistas bem as coisas, estes dois pretendentes a ascender a altos cargos governamentais não estão de todo habilitados para tal, porque lhes falta precisamente esses frutos da horta, para podermos considerá-los Homens inteiros e dignos de representarem o povo Português, que não se revê nesta imoralidade que é a tauromaquia.
Os Portugueses lúcidos rejeitam veementemente “políticos” que não sabem dignificar o bom nome de Portugal.
Eis os de triste figura a aplaudir a tortura
É esta a “festa mais culta” que António Costa e Summavielle defendem…
Fontes:
http://afestamaisculta.blogspot.pt/2010/04/tomates.html
http://barreiradesombra.blogs.sapo.pt/7862.html
***
Agora entendo por que António Costa mandou responder laconicamente a uma mensagem que lhe enviei, sugerindo que elevasse Lisboa a Cidade Anti-Tourada, para que esta pudesse colocar-se ao nível das grandes capitais europeias.
Na altura não sabia que António Costa era aficionado.
Então, temos duas coisas a fazer, com urgência:
Primeiro: enviar a todas as agências turísticas estrangeiras um cartaz onde se mostre uma Lisboa sanguinária.
Segundo: não permitir que António Costa chegue a primeiro-ministro.
1ª Reunião da 17ª Sessão Extraordinária 03 06 2014
O Deputado da Assembleia Municipal de Lisboa, Miguel Santos (PAN), neste órgão autárquico fala sobre a tauromaquia e a péssima imagem que esta transmite de uma Lisboa que se quer uma verdadeira cidade europeia.
Da minha parte saúdo o Dr. Miguel Santos pela sua excelente intervenção.
(Vejam o vídeo aos 44 minutos e 21 segundos. Vale a pena ouvir)
O vídeo já cá esteve, mas a censura encarregou-se de o eliminar
Isabel A. Ferreira
Em Samora Correia (uma terrinha que ainda vive na Idade Média) realizou-se uma reunião de tauricidas para discutirem “A força da festa brava”, onde se falou da pobreza moral e da decadência da tauromaquia.
(Origem da foto: Internet)
E foi um tal de lavar roupa suja.
Disse-se que os políticos (naturalmente os que estão na Assembleia da República a fazer o frete ao lobby tauromáquico) usam a “festa brava” para se promoverem (o que é um grande desprestígio para um deputado da nação) mas quando chega a altura de a defenderem evitam defendê-la «escondendo a cabeça debaixo da areia».
Pudera!
Quem é que se atreve a defender a estupidez, numa assembleia de deputados da Nação, sem passar por estúpido? É que não é fácil defender algo que é absolutamente imbecil, como torturar seres vivos para divertimento, e sair mentalmente ileso.
A isso também podemos chamar cobardia: não têm a coragem de, em público, assumirem a sua pobreza moral. O que também significa que não têm a certeza de que a tauromaquia é cultura culta e uma arte ao nível do bailado clássico. Sim, porque afinal é protagonizada por bailarinas que usam collants e sapatinhos cor-de-rosa… e fazem piruetas nas arenas… Porém… não será a mesma coisa…
Lê-se na notícia, que «o antigo matador de touro, Victor Mendes, afirmou que há que ter muito cuidado com os políticos, enquanto o ex-secretário de estado da cultura (?) Elísio Summavielle assegurou que a maior parte dos políticos não se querem ver comprometidos com a festa brava.»
Pois, Sr. Summavielle, a “festa” brava não é flor que se cheire, logo… quem tem um pouco de vergonha na cara não se compromete com tal flor mal cheirosa.
Mas quem é digno da função que exerce, tem a coragem de dizer não à estupidez. É que nem todos os políticos são marialvinhas ou estão fora do prazo de validade (isto é, são medievais).
O “crítico” taurino Maurício do Vale, que também esteve presente nesta conversa, disse que «os políticos escondem-se porque o lobby anti-taurino que se criou é muito complicado».
Ó Sr. Maurício do Vale, primeiro não há um lobby anti-taurino. O que há é uma esmagadora maioria de portugueses que evoluiu, tem sensibilidade e bom senso para não embarcar em leis parvas, anticonstitucionais e bastardas, que excluem do Reino Animal os Touros e os Cavalos, algo que diz da extrema ignorância de quem aprovou tal disparate.
E isto não é ser “complicado”. É ser racional, Sr. Maurício do Vale. Coisa que os pró-touradas não são. Daí os “políticos” não quererem comprometer-se com a irracionalidade. Afinal são deputados da Nação. Seriam, aliás, são, (os que apoiam esta festa de broncos) motivo de chacota, por não terem a dignidade que o fazer da política requer, nem sequer têm personalidade própria. O que é péssimo para quem quer seguir uma carreira política. Estão todos marcados pelo I de Incultura, de Incompetência, de Ignorância, de Incivilidade.
E como era de esperar este colóquio importantíssimo, atraiu apenas 50 gatos-pingados. Para quem diz serem mais do que as mães, este número é muito significativo.
E dizer que anda a maioria parlamentar a apoiar uma minoria inculta e primitiva!
E lê-se mais: «Entre os temas abordados esteve a falta de coesão dos aficionados para se defenderem da promoção crescente dos movimentos anti-taurinos.»
Mas os aficionados lá sabem alguma coisa? Só sabem de tortura, de violência, de crueldade, de promiscuidade. A Cultura Culta é uma fortaleza inexpugnável. Nenhum grupelho inculto a derrubará. Jamais.
E então aquele que já foi secretário de estado da incultura, Elísio Summavielle chegou a dizer que «nunca os aficionados sentiram necessidade de se defender nos últimos dez anos, mas hoje em dia temos que lutar pelas nossas convicções", preocupado com os rumores de participação de elementos anti-taurinos na criação do novo regulamento para a “festa” brava.
Ainda bem que lhes chamou “nossas convicções”, Sr. Summavielle, o que só prova que foi para o governo, com o único objectivo de lutar pela continuidade da estupidez (mas isso já sabíamos). Quanta mediocridade senhor ex-secretário de estado! É assim que ficam para a História. Nem brio pessoal estes pseudo-políticos têm.
E não, Sr. Summavielle, não são rumores, é a realidade. E não haverá “novo regulamento” de coisa nenhuma. A tauromaquia, em todas as suas diabólicas vertentes, é para ser abolida. Já não tem razão de existir. Não se esqueça que estamos em 2014. Não estamos na Idade Média. Ou ficou parado no tempo?
Depois veio o vila-franquense Victor Mendes criticar a utilização económica que alguns elementos da família taurina fazem do espectáculo: «Às vezes parece que vale tudo. Os pseudo-empresários querem apenas fazer dinheiro e não se preocupam com a qualidade. Existe um cinismo encoberto no meio disto tudo e por isso é que nós nos temos que organizar».
Têm de se organizar, sim, mas para plantarem oliveiras e produzirem azeite, porque a era da carnificina… já era… Já a podemos conjugar no passado. Como muito bem sabe.
O montador tauromáquico Brito Paes, também falou e disse que em Portugal não existe respeito pela “festa”.
E que respeito pode merecer a “festa” dos broncos? A “festa” da tortura? E que consideração pode merecer quem nela participa? Se são o refugo da sociedade?
E lamentou-se o montador, que tem explorado o negócio dos Cavalos (e essa é outra questão a ter em conta e a abortar) para se precaver de uma carreira tauromáquica cada vez menos viável (pois… cada vez menos viável, verdade): «Em Espanha respeitam-nos de outra maneira, é um ambiente diferente. Às vezes saímos de um hotel em Portugal vestidos como cavaleiros e perguntam-nos se vamos para o Carnaval»…
Pudera! Esse tipo de roupas cavaleirescas só mesmo no Carnaval. Quem é que em pleno século XXI anda vestido como os montadores medievais? Essa época já não existe mais.
Não sejam ridículos.
Façam um acto de contrição. Os padres católicos, que vos apoiam, não vos ensinaram?
Têm muito que “pagar” à infalível Lei do Retorno (inclusive os padres católicos), mas quanto mais cedo desistirem da carnificina, menor será a dívida.
Pensem nisso, porque Deus suporta os maus, mas não eternamente, dizia Cervantes com muita sabedoria e essencialmente conhecimento de causa.
Fonte:
http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=72221&idSeccao=422&Action=noticia#.U2C6TrdfCmw
Mas onde é que nós estamos? Nos confins do mundo, onde só vive gente da Idade das Cavernas?
O texto transcrito abaixo é um insulto à Civilização, um insulto a um Governo que se quer culto, um insulto aos Portugueses, um insulto à Cultura, um insulto à Lucidez…
(Os textos sublinhados são da autora do Blog)
«Desinteresse do Governo prejudica classificação da tauromaquia como património nacional
Agentes ligados à festa brava de Portugal e Espanha participaram num colóquio em Vila Franca de Xira e chegaram à conclusão que não tem havido empenho governamental na defesa da festa brava.
- O Governo de Portugal se se empenhar na defesa da dita “festa brava” será desacreditado em todo o mundo. O Governo de Portugal não tem de ser um governo terceiro-mundista. Não pode ser um Governo inculto. E não será.
O Governo tem estado “desinteressado”, pouco motivado e “adormecido” na questão da classificação da tauromaquia como património cultural nacional e a “inércia” com que tem actuado sobre o tema tem prejudicado o sector. A opinião foi partilhada por agentes ligados à tauromaquia de Portugal e Espanha que na noite de 1 de Julho participaram num colóquio alusivo ao tema em Vila Franca de Xira.
- Esta opinião só poderá vir de gente alienada, que não tem a mínima noção do que é a TORTURA nem a CULTURA, e pensa que um Governo que se preze tem o dever de dar aval a algo de tão baixo nível moral e cultural.
“Aguardamos com impaciência que o secretário de Estado da Cultura tome uma posição sobre este assunto. É com tristeza que vemos passar os meses sem obtermos resposta às declarações municipais que já foram emitidas em 35 das 45 câmaras nossas associadas”, referiu Dionísio Mendes, presidente da Câmara de Coruche e da Secção de Municípios com Actividade Taurina.
- As Câmaras taurinas são uma minoria. Dos 308 municípios portugueses apenas 41 vivem na Idade Média e o seu povo tem um nível cultural a rondar o zero. Como é possível terem a ousadia de pretender continuar com esta peste negra que só enegrece o nome de Portugal, na Europa (juntamente com Espanha e França)?
A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, também lamenta que um património que faz parte “do imaginário colectivo” da comunidade fique “esquecido” pelo Governo. “Sinto alguma frustração pela falta de envolvimento dos responsáveis políticos do país para com a tauromaquia”, lamentou.
- A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha… está na hora de dar o lugar a alguém mais civilizado, para ver se Vila Franca de Xira evolui e o país se livra de criaturas completamente desvairadas. Como se o Governo Português pudesse dar ouvidos a uma minoria que quer transformar o país numa arena sangrenta! Só um Governo completamente desatinado o faria.
Na opinião do ex-director geral do Património Cultural, Elísio Summavielle, que foi também secretário de Estado da Cultura num governo socialista, há muita inércia no actual secretário de Estado sobre este assunto e diz que o problema se resolve de forma tão fácil como assinar um despacho.
- Os que já passaram pelo Ministério da Cultura demonstraram uma incultura assustadora, ao apoiar uma minoria inculta e aberrante. A tauromaquia não é mais do que um costume bárbaro, herdado por bárbaros, para bárbaros. Como é que um Governo tem de preservar a sua lucuidez pode, oficialmente, apoiar um ritual psicopata?
“As pessoas têm de preservar a sua cultura e as suas raízes. É mau quando precisamos de protecção legal para sermos livres. O Governo está adormecido neste assunto e têm sido os municípios, como Vila Franca, a alavanca para a discussão da elevação e preservação deste património cultural, como Lisboa fez com o Fado”, destacou Elísio Summavielle.
- O senhor Summavielle demonstra uma ignorância atroz, ao colocar ao mesmo nível o FADO e a TORTURA. Terá esta personagem a ideia da patacoada que disse? Não teve a mínima competência para estar à frente de um Ministério da Cultura. Uma minoria do povo é iletrada porque o sistema apoia essa incultura. Mas essa falta de visão está a mudar. O Governo Português está a acordar para a realidade: a esmagadora maioria do povo NÃO QUER TOURADAS.
Entre os presentes reinou também a ideia de que a única forma de conseguir a classificação da tauromaquia como património cultural imaterial da humanidade pela UNESCO será através da criação de uma plataforma internacional, que una Portugal, Espanha e outras nações com tradições taurinas, como o México ou o Peru.
- Esta é de loucos, como se a UNESCO, um Organismo de Cultura fosse na treta dos ignorantes e transformasse a TORTURA em Património! Só mesmo alguém muito INSANO. Aguardem. A vossa decepção será imensa.
Os responsáveis da festa brava, entre ganadeiros e toureiros, estimam que mais de três mil famílias em Portugal vivam dos rendimentos originados pela tauromaquia e por isso entendem que a sua defesa como património cultural é mais do que salvaguardar a festa. “É salvaguardar postos de trabalho e dinamizar a economia nacional, não apenas de quem vai à praça mas também ao nível do turismo. Vinte por cento dos turistas que recebemos em Portugal estão à procura de coisas únicas e diferentes, como a tauromaquia”, defendeu Elísio Summavielle.
- No tempo da escravatura, os senhores de escravos diziam o mesmo. E isto foi há quanto tempo? E quem venceu? E os ditos proprietários de escravos morreram de fome? Este argumento é muito pobrezinho e nem sequer tem pernas para andar. Nada justifica a TORTURA de BOVINOS.
Na sessão estiveram presentes também, entre outros, Diogo Costa Monteiro (Associação Pró-Toiro), João Andrade (presidente da Associação Portuguesa de Criadores de Touros de Lide), Paulo Pessoa de Carvalho (presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos) e João Ribeiro Telles, da Associação Nacional de Toureiros Portugueses.
- Todos uns inúteis para a sociedade. Nos tempos que correm quer-se gente dinâmica para CONSTRUIR, não para TORTURAR.
Vivem-se tempos de “psicopatia anti-taurina”.
- O que eles são, chamam aos outros. Parou tudo! Quem TORTURA bovinos para diversão não somos nós. A psicopatia está do lado dos tauricidas e afins. É bom recordar.
Durante o colóquio, os agentes ligados à festa brava criticaram também a “histeria” e “psicopatia” anti-taurina que, alertam, começa a ameaçar a sobrevivência da tauromaquia. Os amantes da festa brava dizem que está em curso um “ataque globalizado” às tradições taurinas e defendem que é preciso medidas urgentes para defender a afición.
- A tourada está MORTA. Não há nada para defender. Ninguém mais a não ser uma minoria inculta pretende salvar uma morta. Não conseguirão. Só Deus pode ressuscitar os mortos.
“O touro tem um destino, nasce para morrer com valor. Estamos a ser vítimas de racismo, esses anti-taurinos estão a humanizar os animais e a animalizar as pessoas. Há uma máfia internacional que nos quer condenar”, criticou Júlio Martinez, presidente da praça de touros de Las Ventas, Madrid.
- O Júlio Martinez não fica atrás dos portugueses nas patacoadas que diz. Os espanhóis, refira-se aqui, são ainda mais cruéis nas suas variantes taurinas. Máfia, não somos nós, porque não pertencemos a grupos vilãos, como os tauricidas. Mas que existe um Movimento Internacional que acabará de vez com esta peste negra, ai isso é verdade. Vocês são uma minoria inculta no mundo. O mundo não vos quer a não ser para plantar hortas e pomares.
O presidente da Associação Internacional de Tauromaquia, William Cárdenas, diz que é “um erro crasso” afirmar que os animais são “sensíveis” e Elísio Summavielle criticou a “psicopatia” social que está a destruir a festa brava. “Um cão pitbull esmagou o crânio a uma criança. No dia seguinte havia 50 mil assinaturas para não matarem o cão. Mas o nome da criança ninguém sabia. Isto é muito grave e indica que algo está mal”, lamentou.
- Pois se é um erro crasso afirmar que os animais são sensíveis, desculpe senhor Cárdenas mas o senhor é muito ignorante, e nem sequer é um animal. É simplesmente uma carcaça, cheia de NADA.
Os responsáveis pela morte desta criança NÃO FOI O CÃO. Foram os que deviam protegê-la e não protegeram. Não seja faccioso, senhor Summavielle. Diga a verdade, tal como ela é.
ENTERRAREMOS A TOURADA, BREVEMENTE…
Fonte:
http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=608&idSeccao=10495&id=92771&Action=noticia