Quando chegamos a uma cidade e nos deparamos com uma arena de tortura de bovinos ainda activa, apenas um pensamento nos ocorre: entrámos num lugar civilizacionalmente atrasado.
É o caso da Figueira da Foz que ficou parada no tempo em que uma burguesia parola ia a banhos e aproveitava para ver touradas.
Desde o século XIX que a Figueira da Foz promove tortura, crueldade, violência, sofrimento animal, tudo em nome de uma mentalidade tacanha que se recusa a evoluir e opta pela ignorância.
Estamos em pleno século XXI, e a Figueira permanece no passado, e a burguesia parola continua a ir a banhos e aproveita para ver touradas.
O antro de tortura de bovinos que catapulta a Figueira da Foz para um passado que já passou
Mas as coisas estão a mudar.
Existe uma outra mentalidade evoluída que está a lutar para que a Figueira da Foz deixe esse passado e dê um salto para a modernidade.
Na Figueira somos anti-tourada.
Somos modernos. Evoluídos. Civilizados.
Por isso, no próximo dia 11 de Agosto, quando a RTP1, na senda da parvoíce, optará por transmitir mais um programa de violência em directo, com o aval do presidente da Câmara Municipal (mais um socialista adepto de políticas de direita, a pender para a dinastia filipina, que introduziu esta prática de broncos em Portugal), o qual não tem coragem de elevar a Figueira da Foz ao nível de uma cidade evoluída, lá estaremos para recordar aos envolvidos nesta selvática “diversão” que a Figueira merece coisa melhor.
O povo da Figueira da Foz não se identifica com esta selvajaria.
Conforme foi já noticiado neste link
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/atribuicao-de-estrelas-de-ouro-as-509120
este ano irão ser atribuídas “Estrelas de Ouro” aos municípios anti-tourada, e “Estrelas de Ferro” aos municípios pró-tourada.
E a primeira “Estrela de Ferro” (metal considerado vil) já foi atribuída, e será divulgada na próxima semana
Conforme o Arco de Almedina já divulgou, este ano, como forma de premiar simbolicamente os municípios que resistem às investidas do mafioso lobby tauromáquico, e se mantém limpos da selvajaria tauromáquica, ser-lhes-á atribuída a “Estrela de Ouro” (metal considerado nobre).
E aos municípios que permitirem a tortura de bovinos dentro da sua área territorial será atribuída a “Estrela de Ferro” (metal considerado vil).
Recordamos também que irão ser aqui distinguidos todos os municípios que actualmente não estão manchados com esse costume bárbaro, que a todo o custo, inclusive à custa da má e triste figura, os que o promovem querem fazer passar por “arte”, por “cultura”, por “tradição” e por “identidade cultural”.
A selvajaria tauromáquica será tudo isso, sim, mas é a pequena arte dos broncos, a cultura inculta dos broncos, a tosca tradição dos broncos e a identidade cultural dos broncos.
Não é de modo algum a Arte, a Cultura, a Tradição e muito menos a Identidade Cultural do Povo Português, que não se identifica com esta barbárie introduzida no país pelos espanhóis, no tempo da dinastia filipina (entre 1580 e 1640).
Um bárbaro costume que aqui foi deixado como uma amaldiçoada herança, e que se mantém até aos dias de hoje, graças à ignorância crassa de governantes que se recusam a evoluir, e com tal atitude envergonham Portugal e os Portugueses.
Em nome da Civilização, esta barbárie tem de acabar.
E acabará, como tudo o que é abominável acaba.