«Em princípio, foi resultado de ignorância, servilismo e falta de dignidade dos deputados portugueses que votaram contra (o fim dos subsídios), dos que se abstiveram e dos que simplesmente não votaram» (V.R.)
(Obrigada, Jo Nuval pela inspiração)
Eis no que a maioria dos deputados, que se dizem “europeus”, votou: a continuidade de atribuição de dinheiros públicos para torturar touros em arenas, para divertir dementes.
Deputados de uma nação em farrapos!
Como é possível votarem a favor de subsídios que alimentam um “espectáculo” violento, retrógrado, cruel, em pleno Séc. XXI depois de Cristo?
Como é possível absterem-se de se pronunciarem contra tal ignomínia?
Como é possível, simplesmente não votarem, para não se comprometerem?
Como é possível darem continuidade a um “espectáculo” que envergonha o país, que revela uma brutalidade imensurável e o que há de mais primário na condição humana?
Um “espectáculo” sangrento, bárbaro, que fere e mata cruelmente animais não humanos (mas dignos), e mata e estropia animais humanos (mas indignos)?
Acharão os deputados (porque pensar não pensam), desta nação em farrapos, que a vossa atitude representa um passo civilizacional?
Não será antes um acto vergonhoso, impróprio de seres humanos civilizados?
Um dia, que está bastante próximo, envergonhar-se-ão deste vosso voto fútil, inútil, grosseiro, que revela simplesmente mentes primitivas.
E, claro, ficarão perpetuados no Livro Negro da Tauromaquia, para todo o sempre.
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(ATENÇÃO!
O deputado europeu, Fernando Ruas, enviou-me uma mensagem a dizer que ele não votou CONTRA a proposta do fim dos subsídios para ganadeiros tauricidas.
Disse que se ABSTEVE, contrariando a tendência dos seus colegas pardidários.
Não muda grande coisa.
Mas vou corrigir.)
Votaram contra o fim dos subsídios para a tortura de seres vivos:
Carlos Coelho (PSD)
Carlos Zorrinho (PS)
Elisa Ferreira (PS)
Francisco Assis (PS)
José Manuel Fernandes (PSD)
Maria João Rodrigues (PS)
Paulo Rangel (PSD)
Pedro Silva Pereira (PS)
Sofia Ribeiro (PSD)
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Estes abstiveram-se… e os NIM não fazem avançar o mundo…
José Inácio Faria (MPT)
Nuno Melo (CDS-PP)
Fernando Ruas (PSD)
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E estes, simplesmente, não votaram… Porquê? É o que gostaríamos de ver respondido… O que estarão a fazer em Bruxelas?
António Marinho e Pinto (Independente/MPT)
Cláudia Monteiro de Aguiar (PSD)
Inês Cristina Zuber (CDU)
João Ferreira (CDU)
Miguel Viegas (CDU)
Ricardo Serrão Santos (PS)
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Com o meu mais veemente repúdio,
Isabel A. Ferreira
Foram entregues no Parlamento Europeu as assinaturas de 70.000 pessoas que pugnam pelos Direitos dos Animais Não Humanos, apoiando a campanha “Rompe una Lanza» pelo fim do “Toro de la Vega”, uma das mais cruéis e inconcebíveis modalidades tauromáquicas de Espanha
«O Partido Animalista PACMA apresentou ontem no Parlamento Europeu a sua campanha contra o “Toro de la Vega”, juntamente com o eurodeputado Stefan Eck, do Partido do Meio Ambiente e Bem-Estar Animal alemão, e a eurodeputada holandesa Anja Hazekamp, do Partido Pelos Animais, os quais mostraram a sua total rejeição por esta celebração macabra.
No passado mês de Junho, a Comissão das Petições do Parlamento Europeu aceitou formalmente uma denúncia do PACMA, que foi enviada à Comissão Europeia para uma investigação preliminar.
Queremos agradecer a cada uma das 70.000 pessoas que assinaram a petição de apoio à campanha “Rompe una Lanza”.
Ontem entregámos as assinaturas à Presidente da Comissão das Petições do Parlamento Europeu, Cecilia Wikström, que tomou nota da grande rejeição social que o “Toro de la Vega” gera, e à qual pedimos que ponha fim a este costume bárbaro.
O PACMA está consciente de que a grande maioria da sociedade espanhola rejeita o maltrato animal implícito nesta polémica prática, que não nos representa como cidadãos europeus nem faz parte das nossas tradições, motivos suficientes para que o Parlamento Europeu ponha fim a esta barbaridade.
O Partido Animalista recorda que o Tratado de Lisboa, no seu artigo 13, reconhece os animais como seres sencientes, e exige aos Estados membros da União Europeia que implementem políticas que favoreçam o bem-estar animal.»
Fonte:
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Pois… o Tratado de Lisboa… cujo artigo 13 a maioria dos desiluminados deputados portugueses teimam em ignorar…
Porquê?...
Todos nós sabemos porquê.
SHAME ON YOU!
Isto é inconcebível! Horrendo!
E por mais incrível que pareça, isto é permitido por uma lei portuguesa, aprovada por deputados portugueses que se vergam ao lobby da tortura, a qual exclui os bovinos e cavalos do Reino Animal.
Que vergonha! Que irracionalidade!
Cães de tipo Alano espanhol atacam bovino em ganadaria.O cão da imagem, coitado, também ele, uma vítima, tem os ossos de fora. Está a desfazer o pobre do bovino vivo. Repare-se no desespero do novilho.
«Muita gente não sabe ! mas para divertir os aficionados, a indústria tauromáquica não se limita a torturar bovinos e atormenta e tortura muitos outros animais.
Cavalos, búfalos, cães, burros, mulas, póneis, leões, tigres, elefantes, galos, javalis e até seres humanos já foram ou são explorados e torturados pela macabra indústria tauromáquica.
Cães explorados usados em divertimentos tauromáquicos (Bullbaiting)
O Bull-Baiting é uma prática inenarrável que consiste em atiçar cães para esfacelarem bovinos vivos. Era uma actividade habitual na Inglaterra no século XV e foi abolida em 1835, com uma lei que proibiu a crueldade sobre os animais (Cruelty to Animals Act).
Nos países onde a tauromaquia ainda sobrevive, como em Portugal ou em Espanha, subsiste esta prática da Inglaterra da idade das trevas.
Em Junho de 2013, a polémica do bullbaiting ganha destaque quando foram divulgadas as fotos no Facebook do toureiro João Moura Júnior em que uma matilha de cães ataca um pobre bovino.
Até à presente data, o toureiro mantém-se impune e desfila como um herói pelas praças da tortura de Portugal e Espanha.»
in
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=297362637113179&set=pcb.297362997113143&type=1&theater
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Abram este link e vejam a selvajaria do Moura JR
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.448225395272803.1073741829.305023079593036&type=3
O que se lê neste artigo, não é novidade nenhuma para os Portugueses mais atentos, mas uma coisa é o que se diz em surdina (que poderá ou não ser verdade), outra coisa é o que os aficionados dizem descaradamente em público, como sendo verdade.
E se isto é verdade (como parece que é), os Portugueses EXIGEM que a Assembleia da República Portuguesa decrete a ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA JÁ!
Não foi para servirem o lobby tauromáquico e a tortura de bovinos que os deputados foram eleitos, nem para receberem salários adiposos pagos com os dinheiros dos Portugueses.
A FESTA - Despotismo? Não !!!
Se ainda houvesse um despotismo iluminado que levasse reformas por diante que visassem acelerar o processo de modernização da tauromaquia, ainda vá que não vá, agora quando o despotismo tem como objectivo a auto promoção a fim de enfraquecer os que não são carreiristas, então tem que ser veemente condenado.
Procurei saber em França e Espanha se havia paralelo nesses Países com a situação Portuguesa em relação ao que se passa com a tentativa de obrigatoriedade de prestações pecuniárias para com associações de defesa da FESTA como se pretende para a Prótoiro, ainda por cima em ano de crise. Em nenhum desses Países há profissionais de defesa da FESTA, mas sim pessoas bem intensionadas que por amor á causa, trabalham e mostram resultados.
Li há dias que esse dinheiro que querem descontar para a Prótoiro, tem em vista fazer face ás despesas com contactos com deputados, ri-me pelo ridiculo da situação. Levou-me a pensar que poderiam disponibilizar a "massa" para comprar votos, só pode...
Nem o governo, que é o que é, se lembraria de tal imposição...
Já imginaram se todas as Associações de defesa da "Festa" resolvessem impor um imposto para as suas despesas ???'
Haverá alguém que concorde com isto ??? Eu penso que só concordarão os que mamam....
Descontar para o sindicato ou para o Fundo de Assistência, embora não sendo obrigatório, tem a sua razão de ser. Agora p'rá Prótoiro... Não faz o minímo sentido. Vão trabalhar, e mostrem trabalho não copiado, que é o que não têm feito...»
Publicada por António Costa
in Blog “Sortes de Gaiola” - http://sortesdegaiola.blogspot.pt/
(Os sublinhados são do Arco de Almedina e os erros ortográficos são da responsabilidade de quem assina o artigo)
Seria da inteligência que os deputados portugueses seguissem o exemplo do México
Porquê?
Para não fazerem má figura perante o mundo…
Somos um país onde grassa a incultura e um costume bárbaro assente numa lei ilegal, irracional, aberrante, bastarda e que diz da falta de conhecimentos biológicos, éticos e morais dos legisladores (uma vergonha para quem tem títulos universitários).
DESPERTEM PARA O SÉCULO XXI, SENHORES DEPUTADOS.
NÃO QUEREMOS UM PAÍS A CHEIRAR AO MOFO DO PASSADO.
Nesta publicação inclui-se uma série de vídeos onde gente culta, inteligente e lúcida fala da barbárie das touradas (em Espanha obviamente).
Em Portugal, a TACANHICE não permite que se discuta, livremente, no Parlamento, um tema que não sendo o mais premente, é demasiado importante para o equilíbrio moral e psicológico de um país que está no fundo de um fosso, até porque quem permite a violência constitucionalmente, permite o caos.
E o estado de Portugal é caótico a todos os níveis.
Mosterín a favor dos Touros:
Intervenções no Parlamento Catalão, que levaram à abolição das touradas na Catalunha
Em Portugal, aguardamos um avanço do género. O problema é que nós não temos um filósofo da estirpe de Jesús Mosterín, que possa esclarecer os desinformados deputados da nossa desventurada Nação.
Eis os vídeos (o castelhano é acessível), para quem estiver interessado em aprofundar este assunto, que suja o nome de Espanha, mas também o de Portugal, que está no mesmo saco.
Com clareza e argumentos dignos de SERES HUMANOS COMPLETOS, estes testemunhos põem por terra uma prática que diz da IGNORÂNCIA de governos que colocam interesses sádico-económicos acima da ÉTICA e da HONRA.
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José Enrique Zaldivar, médico-veterinário, expõe durante o debate da ILP (Iniciativa Legislativa Popular) um detalhado e completo trabalho sobre os danos físicos sofridos pelo Touro, durante a lide na arena:
Jesús Mosterín, Catedrático de Lógica, na sua intervenção neste debate:
Espido Freire, escritora, fala sob uma perspectiva cultural no Parlamento Catalão, acerca da abolição da corrida de Touros:
Javier de Lucas, Catedrático de Filosofia, na sua intervenção no Parlamento Catalão:
Pablo de Lora da Universidade Autónoma de Madrid:
Leonardo Anselmi Raffaeli interveio no debate da ILP sobre a proibição das corridas de Touros, como porta-voz da PROU, explicando as razões da presença da mesma, naquele debate:
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Para quando algo assim no nosso Parlamento? Por que não chamar estes seres iluminados para iluminarem as mentes tenebrosas que pululam na Assembleia da República Portuguesa? De que terão medo os deputados portugueses?
Isabel A. Ferreira