… fazendo da morte de um ser senciente uma festa…
Numa iniciativa ilegal (sabendo como sabemos que a veterinária municipal está de férias), proibida em Portugal e demonstrativa de uma apetência patológica para aplaudir o sofrimento e a morte de um Porco ao vivo.
Isto só acontece num país onde o sadismo é incentivado por uma legislação absurda e irracional.
Enviada para:
dirgeral@dgav.pt, ct.vct.dvct.npa@gnr.pt, correio.asae@asae.pt
Excelentíssimas autoridades,
Repetindo o feito do ano passado, sem ter aprendido absolutamente nada, e continuando a optar pela ignorância, pela ilegalidade e pelo prazer mórbido de ver a morte de perto, os proprietários de um restaurante em Viana do Castelo, não só estão a promover uma "matança de Porco ao vivo" como também a vender bilhetes para esta carnificina, onde a carne do animal será distribuída ao público…
Independentemente da crueldade desta iniciativa, também aqui fica em causa a legalidade deste acto, que de acordo com a informação que nos foi dada por vós, a venda da carne destes animais ao público não é autorizada, ainda que seja permitida a matança para consumo familiar.
Mas sem “espectáculo público", obviamente.
Este acto anormal repete-se, mesmo depois de no ano passado ter sido denunciado, o que nos leva a crer que as autoridades NADA FIZERAM para travar estas iniciativas carniceiras, em público.
Ou será que me engano?
Aqui fica a denúncia pública.
O cartaz é público, e só não o publico aqui na íntegra, para não fazer propaganda grátis a um restaurante de tão baixo nível ético.
Aguardando que vossas Excelências tomem as medidas adequadas para que esta carnificina pública não se concretize e nem sequer volte a repetir-se a intenção (como cidadã portuguesa tenho o direito cívico de exigir que se cumpram as normas de uma civilidade, ainda que mínima) subscrevo-me atentamente,
Isabel A. Ferreira
PS: Repare-se na "festa" ao redor da morte de um ser senciente, que tem a inteligência de uma criança humana de três anos.
AO CUIDADO DA GNR DE ARRONCHES E DA MINISTRA DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA
Tivemos conhecimento de que a GNR se deslocou, no passado sábado, à Casa dos Forcados de Arronches, onde iria realizar-se a MATANÇA ILEGAL de um Porco, seguida de FESTA, que ocorreria, desrespeitando-se o disposto na Portaria n.º 14535-A/2013, de 11 de Novembro.
Acontece que…
A I MATANÇA DO PORCO DOS FORCADOS DE ARRONCHES FOI PROIBIDA (disseram-nos).
A GNR compareceu ao local e a lei foi cumprida.
Nem sempre acontece, neste país onde tudo anda à balda. Mas, por vezes, a lei cumpre-se.
As queixas que fizemos foram muitas. Matar um porco para consumo alimentar de uma família é algo que ainda se tolera… se a lei for respeitada.
Mas matar um porco para DIVERTIR COBARDES (porque é da cobardia torturar seres indefesos) é algo intolerável no mundo civilizado...
Fazer da morte uma festa é coisa de “gente” mais primitiva do que o venerável Homem das Cavernas, que só matava animais (sem crueldade) para se alimentar
HAJA EVOLUÇÃO!
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Este foi o teor da notícia que publiquei neste blogue, no seguinte link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/i-matanca-do-porco-dos-forcados-de-619401
Li sobre este mesmo assunto nestes dois links:
http://noticiasdearronchesonline.blogspot.pt/2016/02/i-matanca-do-porco-ou-o-portugal-dos.html
https://protouro.wordpress.com/2016/02/20/matanca-do-porco-por-forcados-proibida/
e partilhei na minha página do Facebook o texto que escrevi no Blogue:
https://www.facebook.com/isabel.a.ferreira.9/posts/1210077859006304?pnref=stor
Foi então que um cidadão de nome João Pedro Rodrigues, e outro de nome Joaquim Malaquias, fizeram os seguintes comentários, colocando em causa a actuação da GNR, a qual tornámos pública.
Não querendo duvidar da veracidade do que nos foi confirmado, ou seja, de que a GNR se deslocou ao local e a matança do porco FOI PROIBIDA, ficamos sempre na dúvida, até porque na página do evento, no Facebook (entretanto ELIMINADA, para não deixar vestígios do que ali se disse) fartaram-se de contradizer a actuação da GNR e colocaram este vídeo, com uma nota muito sugestiva, que diz tudo sobre o que se pretendia fazer, com “bons matadores”:
Porém, nesta outra página (ainda activa, esperemos que ninguém a elimine) pode ler-se que a FESTA SE REALIZOU, apesar da proibição. E vangloriam-se disso.
Se assim é, temos aqui uma situação GRAVE.
Desobediência às autoridades?
Ou pior:
As autoridades fizeram de conta que actuaram, e deixaram os portugueses acreditar que actuaram?
E isto é muito grave.
O resultado foi a gabarolice dos arronchenses que, ostensivamente, DESACREDITARAM a actuação da GNR.
Por isso, esta denúncia pública, e a solicitação de uma resposta, também pública, por parte das autoridades envolvidas nesta MATANÇA ILEGAL.
Se existem leis e autoridades, os Portugueses, que pagam os salários dessas autoridades, têm o direito de saber se a LEI FOI CUMPRIDA.
Ou tudo não passaria de uma farsa?
Aguardando e agradecendo uma resposta, envio os meus melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
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Autoridades para as quais esta denúncia foi enviada:
http://www.cm-arronches.pt/pt/informacoes-uteis/contactos/9-g-n-r
http://www.cm-arronches.pt/pt/informacoes-uteis/contactos/3-camara-municipal-de-arronches
Esta é uma lei falaciosa. Mal redigida. Elaborada por quem não entende nada de leis, por quem não sabe fazer leis; por quem quer apenas atirar areia aos olhos dos defensores dos animais, para que estes fiquem contentinhos e caladinhos, e não levantem grandes “ondas”.
Acontece que nem todos os portugueses são parvos.
E esta é uma lei, cuja eficácia, infelizmente, fui obrigada a colocar à prova, devido ao infortúnio de um cãozinho semi-abandonado, exposto ao frio, à chuva e à geada, no Inverno, e ao calor do Verão, de noite e de dia, num terraço aberto. E abandonado à sua pouca sorte em tempo de férias.
Aqui fica a lei, cheia de lacunas. Uma lei que se deve à infeliz intervenção do Doutor Paulo Portas, vice-primeiro-ministro de Portugal.
Na qual coelhos, cavalos, burros, pássaros, bois, touros, vacas, novilhos, galinhas, perus, cabras, cabritos, porcos, ovelhas e muitos outros, não são considerados nem animais, nem animais domésticos; e cães, ursos, leões, macacos, elefantes, tigres, golfinhos, tubarões, piranhas, pinguins, e tantos outros animais utilizados nos circos, não são sequer considerados animais.
Os maus-tratos a uns poucos (apenas cães e gatos) e muito bem são agora criminalizados.
Os outros (onde também estão incluídos cães de circo) podem ser maltratados e torturados, com o aval dos governantes portugueses.
Logo que me seja permitido, contarei a história desse cãozinho semi-abandonado, algo que configura um crime público, de acordo com a autoridade a que me socorri, e a qual está na origem desta crítica à lei vigente, até porque a lei não prevê a protecção de quem denuncia estes crimes públicos.
E quem denuncia fica completamente à mercê de “gente” com muito maus instintos e sem qualquer carácter.
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Lei n.º 69/2014, de 29 de Agosto (versão actualizada)
Lei de protecção dos Animais
(Abrir o link:)
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«Como denunciar (o crime público de) maus-tratos a animais
Apesar de existirem lacunas legislativas e algum sentimento de impunidade quando as vítimas são animais, é proibido e punível por lei cometer actos de violência contra animais (salvo em justificada legítima defesa), negligência e outros tipos de maus-tratos, posse ilegal e/ou irresponsável, abandono, tráfico, promoção de lutas e outras situações anormais que coloquem em causa a segurança e o bem-estar dos animais, bem como a segurança e a saúde públicas.
Sempre que conheceres ou presenciares uma destas situações, efectua uma denúncia ao Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR), cujos contactos são os seguintes:
Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana (SEPNA)
Largo do Carmo
1200-092 Lisboa
Tel: 213 217 291/2
Linha SOS : 808 200 520
Email: sepna@gnr.pt / dsepna@gnr.pt
Para aceder aos contactos territoriais por favor aceda a esta página.
Caso não seja possível o contacto com o SEPNA, ou se for necessária a presença imediata de agentes da autoridade, qualquer autoridade policial na área, seja a Polícia Municipal, a PSP ou a GNR, tem o dever de responder e comparecer no local, impedindo qualquer acto de violência, abuso ou negligência para com animais, bem como identificar os autores das infracções e registar a tua participação/queixa.
Também recomendamos que faças uma participação ao Médico Veterinário Municipal, da câmara municipal, que tem a responsabilidade de fiscalizar e aplicar a legislação em vigor no que à protecção dos animais diz respeito.
Nunca deixes de denunciar e nunca aceites um “não” como resposta das autoridades. É dever das mesmas impedir estas situações e agir de acordo com a lei. A defesa dos direitos e bem-estar dos animais começa em cada um de nós.
O que acontece depois de apresentar queixa?
Geralmente, as autoridades policiais, após intervirem e registarem a participação, enviam o caso para o Ministério Público, que por sua vez determina se o caso é de natureza criminal ou contra-ordenacional. Uma vez que, tal como referido no primeiro parágrafo, ainda existem algumas lacunas legislativas no que aos animais diz respeito, uma situação de violência para com animais só é considerada criminal se o animal tiver dono (e não for o próprio dono o autor dos actos). Situações como abandono e negligência são considerados contra-ordenacionais e não crime.
As autoridades podem também reencaminhar o caso para o Médico Veterinário Municipal ou a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
O que posso fazer mais para ajudar?
Para além da apresentação da queixa junto das autoridades, poderá ser útil contactares as associações zoófilas da localidade onde ocorreu o ilícito.
Geralmente, os responsáveis e voluntários das associações de protecção animal têm conhecimento dos “donos problemáticos” ou outras pessoas que já apresentem algum historial de negligência ou violência para com os animais na região. Esta informação pode ajudar a tomar medidas de prevenção essenciais, como por exemplo, evitar que pessoas com historial (comprovado) de abandonos ou maus-tratos possam vir a adoptar novos animais.
Se tiveres dúvidas ou precisares de mais informação sobre como agir perante uma situação destas, podes também contactar a Associação ANIMAL, que tem como área de actuação todo o território nacional e recebe frequentemente denúncias de maus-tratos a animais. A ANIMAL pode ser contactada através do e-mail info@animal.org.pt ou do nº 96 1320818.
Mais uma vez, não deixes de denunciar e não aceites um “não” como resposta à tua denúncia. Está nas mãos de todos e de cada um proteger os animais e fazer aplicar a justiça sobre quem comete actos de violência contra eles.
Fonte
http://www.mundodosanimais.pt/guia-ajuda-animal/como-denunciar/
(Nota: porque Portugal (ainda) é um país livre, este texto foi reescrito na grafia portuguesa).
Em 03 de Novembro de 2013 enviei ao Grupos Parlamentares a seguinte mensagem:
«Senhores Deputados, é urgente pôr fim a estes crimes que se alastram por várias escolas neste nosso país pobre em mentalidade e em quase tudo.
O Estado Português tem uma palavra a dizer sobre a PROTECÇÃO A MENORES.
O que estão a fazer quanto a este assunto grave?
Que crianças estão a FORMAR para o futuro? Psicopatas?
Peço desculpa pela “agressividade", mas já estou farta destes desmandos, e quem DE DIREITO NADA FAZ.
Não posso ser cúmplice, ficando calada.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira»
***
Desta vez, e para já, apenas respondeu o Grupo Parlamentar «Os Verdes”, numa mensagem com o seguinte teor:
«26 de dez (2 dias atrás)
para mim
Exmo. Senhor,
Acusamos a receção [em Português recePção]da sua mensagem eletrónica [em Português eleCtrónica], que mereceu a nossa melhor atenção.
Sem mais de momento, apresentamos os melhores cumprimentos,
Joana Silva
Chefe de Gabinete»
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Como podemos verificar, a mensagem é um protótipo. (Eu não sou senhor).
Este assunto não interessa aos parlamentares porque as crianças NÃO VOTAM.
Os animais também NÃO VOTAM.
Em Portugal só se ouve quem DÁ VOTOS, e mesmo assim as coisas correm mal.
O que realmente preocupa quem está atento ao que se passa em relação aos mais desprotegidos, NÃO INTERESSA discutir no Parlamento Português.
Fiz esta denúncia, porque naturalmente o forcado em questão não foi àquele infantário da Moita falar de como NÃO SE DEVE TORTURAR TOUROS.
O forcado foi falar da “GLÓRIA” que é ser forcado e de como é pegar um Touro mais morto do que vivo e sair dali um “HERÓI” tetraplégico.
Falar de violência e tortura a crianças inocentes e de tenra idade não será um crime, isto é, uma transgressão às mais elementares regras de um projecto educativo? Uma iniquidade no que se refere ao que uma escola pré-primária deve incutir às crianças?
Temos de saber do que estamos a falar.
“Crime” é tudo aquilo que transgride as regras sociais e morais que regem uma sociedade.
Incutir às crianças a ideia de violência e de tortura contra animais indefesos não será uma transgressão social e moral, que poderá levar a uma deformação de comportamentos futuros?
E o que é que isto interessa aos governantes?
Nada. Absolutamente nada.
As crianças NÃO lhes dão votos.
Isabel A. Ferreira
SE NÃO FOSSEM CANCELADOS OS “FESTIVAIS TAUROMÁQUICOS”, OU SEJA, A TORTURA DE TOUROS E CAVALOS, DO PRÓXIMO FIM-DE-SEMANA, EM SERPA, PÓVOA DE SÃO MIGUEL E SÃO MANÇOS, ERA MAIS UMA DENÚNCIA PARA APRESENTAR AO PAPA FRANCISCO.
SE A IGREJA CATÓLICA PORTUGUESA NÃO FAZ NADA, PARA PÔR TERMO A ESTES INSULTOS A JESUS CRISTO, ALGUÉM TEM DE O FAZER.
E TODAS AS TOURADAS QUE SE REALIZAREM ESTE ANO EM NOME DE SANTOS CRISTÃOS, SERÃO TAMBÉM DENUNCIADAS AO PAPA.
E ATENÇÃO PONTE DE LIMA!
O VOSSO “DIVERTIMENTO DA VACA DAS CORDAS” PARA COMEMORAR O DIA DO CORPO DE DEUS, SEGUIRÁ COM A DENÚNCIA DO INSULTO DO CARTAZ A DESEJAR BOA PÁSCOA DA ATCT – ASSOCIAÇÃO DE TRADIÇÕES E CULTURA TAUROMÁQUICA, PARA O PAPA FRANCISCO.
ALIÁS, TUDO O QUE SE RELACIONAR COM TORTURA DE TOUROS, APOIADA PELA IGREJA CATÓLICA PORTUGUESA PARA FESTEJAR SANTOS OU SANTAS OU ALGO QUE ESTIVER LIGADO A DEUS, SERÁ DENUNCIADO AO PAPA FRANCISCO E AO «OSSERVATORE ROMANO”.
BASTA DE ESTUPIDEZ E DE INSULTOS ÀS COISAS SAGRADAS!