Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2019

«Os pombos são hoje as vítimas e o reflexo da supremacia humana sobre tudo e todos os seres que alegadamente os incomodam!»

 

Um magnífico texto de Teresa Botelho, com o qual me identifico completamente.

 

É lamentável o que se passa em Portugal, um país onde os governantes não têm a noção da universalidade da Criação.

 

E é como diz a Teresa: «Inventaram-se-lhes (aos pombos) doenças tão fatais que podem mesmo exterminar a humanidade, mas sobretudo os donos dos carros mal-estacionados e os habitantes das varandas, a quem dá trabalho limpá-las, mas que possivelmente deitam as beatas acesas para onde lhes apetece, cospem na via pública e não separam o lixo para a reciclagem, se é que ela verdadeiramente existe, ou é mais um faz-de-conta como tantos outros.»

 

E tal como a Teresa, eu também alimento todos os animais, incluindo pombos, que têm FOME. Era o que gostaria que fizessem comigo.

 

depositphotos_26301557-stock-photo-doves-on-taksim

Uma bela imagem dos  famosos Pombos de Istambul, na Praça Taksim, na Turquia, um destino para turistas e para a população nativa de Istambul – Foto de Salajean

 

Texto de Teresa Botelho

 

«Enviado para a Câmara M de Coimbra que inicia a captura e abate de pombos:  


Os pombos são hoje as vítimas e o reflexo da supremacia humana sobre tudo e todos os seres que alegadamente os incomodam!

 

"Alegadamente" é o termo em voga para definir por exemplo, se um político é ou não corrupto, mas que vai permanecendo em banho-maria até entrar no esquecimento geral, ou ficar apenas, pelo "alegadamente"...

 

Nem os pombos, nem quem os defende, são por isso, "alegadamente" nada, visto que a razão parece ser apenas aplicável a gente sabida e importante que defende com unhas e dentes o seu próprio ego, visto ser detentora dos meios suficientes para fazer o que entende, com o poder quase absoluto que receberam e que "alegadamente" lhes subiu à cabeça, enquanto os animais e quem humildemente acha que merecem tanto viver como qualquer outro ser da Criação, se tornam os joguetes do incómodo e os vírus que infestam a Terra de doenças e epidemias que ao fim e ao cabo, só parecem existir em países de gente de fraca estirpe que em vez de culparem os verdadeiros poluidores do meio ambiente, apaziguam as suas culpas com a destruição das aves, da flora e de tudo o que afinal "alegadamente" os incomoda, passando descaradamente enxutos, por entre os pingos da chuva!

 

Albert Schweitzer.png

 

A nova moda, manda não alimentar as aves, porque elas sujam os monumentos, para os quais não há verbas, nem a conservação dos mesmos é prioridade há muito tempo e por isso, é mais fácil culparem-se os pombos, porque se reproduziram em excesso e viraram "pragas" devastadoras.

 

Inventaram-se-lhes doenças tão fatais que podem mesmo exterminar a humanidade, mas sobretudo os donos dos carros mal-estacionados e os habitantes das varandas, a quem dá trabalho limpá-las, mas que possivelmente deitam as beatas acesas para onde lhes apetece, cospem na via pública e não separam o lixo para a reciclagem, se é que ela verdadeiramente existe, ou é mais um faz-de-conta como tantos outros.

 

Há mesmo aqueles que não conseguem dormir com o barulho do cantar dos pássaros e aprovem que se cortem as árvores, se destruam os ninhos, se aniquilem espécies e prefiram reclamar dos "indesejáveis" ruídos da Natureza, em vez da vidinha medíocre que levam, ou da constante exploração que os consome e agride no dia- -a-dia laboral, familiar, etc.   

 

Serão os animais culpados de toda a sujeira deste mundo?

 

Serão os cuidadores das colónias de gatos errantes, ou quem alimenta as aves nas praças que têm a culpa das doenças e das alergias que fazem rebentar pelas costuras os hospitais, ou não haverá por aí outros interesses maiores que se encobrem para benefício dos tais "alegadamente" incomodados que não passam afinal de ignorantes, ou de venenosos controladores de sociedades manipuláveis e acérrimos defensores das imoralidades e compadrios que se verificam por cá a cada passo e que sem dúvida nos envergonham perante outros países?

 

O ano passado, visitei a Turquia, onde um regime ditatorial e opressivo vigora há tempo demais, mas como não é de Democracia que é o tema deste meu texto, caso contrário teria igualmente que a definir com poucos atributos para o que sente neste nosso país, falarei dos monumentos faustosos que lá vi, onde os pombos e outras aves pelos vistos não causam assim tanto dano e servem até de atracção turística nas inúmeras praças, com vendedores ambulantes de milho em cada canto, para alimentar os infindáveis bandos de pombos que pelo menos lá, não precisam de comer o lixo como aqui e por isso, voam saudáveis, amistosos e em completa sintonia com o ambiente que os cerca.

 

As Câmaras Municipais deste país, governadas por partidos políticos, tomaram a peito o ódio e o abate por tudo o que mexe e tentando agradar a "gregos e troianos", vão gentilmente prometendo o que não têm intenções de cumprir, culpando de toda a sujeira quem não se pode defender e demonstrando às comunidades que deveriam sensibilizar, a crueza dos seus próprios instintos materialistas, interesseiros e destruidores.

 

As Câmaras têm verbas para matar, ou para desperdiçar com uns conhecidos que criam aves de rapina, coisa que pelo menos antigamente era proibido fazer, mas que pelos vistos agora se consente e até se incentiva com dinheiros públicos, em vez de se usarem na criação de pombais contraceptivos, com voluntários e não só, como existem nos países mais evoluídos.

 

A esperança que me fez acreditar um dia neste país, esfumou-se perante a falta de ética dos seus governantes e ainda mais, após todos os anos em que tentei ser a professora que além de cumprir programas, os ia conseguindo adaptar aos interesses e às sensibilidades dos jovens, com os quais sempre tive uma relação estreita, os vi depois serem manipulados e desprezados por conceitos nefastos de sociedades interesseiras e egoístas que desprezam a beleza com que os meus pais me educaram, quando me levavam, com um saquinho de milho na mão, às praças lisboetas alimentar os pombos que agora já escasseiam e por isso me privaram de fazer o mesmo com os meus filhos, mas como em minha casa mando eu, é assim que todos os dias espalho sementes no meu quintal para as aves que nos visitam e nos deixamos embalar pelos cantos que elas tão generosamente nos oferecem, lamentando contudo que neste país se esteja perdendo essa magia e se tentem formatar indivíduos sem valores éticos e menos ainda morais.

 

Verifico, contudo, que por milagre, já desponta uma nova geração que começa a contestar vivamente estes e outros atentados à nossa mãe Natureza e para finalizar este já longo "discurso", deixo apenas um aviso a quem ainda pensa que pode matar sem consequências futuras:

 

Cuidado com eles, porque a defesa dos animais e do ambiente, veio para ficar e quem não estiver de acordo...»

 

Fonte:

https://www.facebook.com/terezabotelho/posts/2948230838572377

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:53

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Quarta-feira, 4 de Outubro de 2017

Hoje celebra-se o Dia dos Animais Não-Humanos em honra de são Francisco de Assis

 

São Francisco de Assis morreu em 03 de Outubro de 1226, e foi a enterrar em 04 de Outubro, e a partir de então, este passou a ser o dia em que se celebra o Santo que celebrou a Criação.

 

A igreja católica deveria seguir o exemplo de São Francisco de Assis, que considerava seus irmãos os animais não-humanos, que com ele partilhavam o Planeta.

 

Mas, infelizmente, os padres católicos julgam-se acima de Deus.

 

ANIMAIS.jpg

 (Imagem: Internet)

 

Todos os animais são também meus irmãos. Todos os seres animados (com alma) e não animados (sem alma) são o resultado da mesma Criação.

 

Todos os dias, para mim, são dias de celebrar a Vida.

 

Mas hoje, especialmente hoje, dedicarei este texto, de Josefina Maller, aos meus irmãos animais…

 

«Por que gosto dos Animais Não-Humanos?

 

Todos sabem (os meus leitores, claro!) que eu sou uma defensora acérrima dos animais (de qualquer animal, seja doméstico ou selvagem, do cão, do gato, da formiga ao hipopótamo), sou defensora dos seus direitos, e de como os considero meus irmãos, porque somos seres da mesma Criação, com quem partilho o mesmo Planeta e a mesma vida: respiramos o mesmo ar; bebemos da mesma água; alimentamo-nos do que a Natureza nos dá; temos as mesmas necessidades vitais, fome, sede, sono; sofremos as mesmas dores; somos fustigados pelo mesmo vento; ilumina-nos o mesmo Sol; vela-nos a mesma Lua; abrasa-nos o mesmo Fogo; somos atingidos pelos mesmos flagelos da Natureza, pelas mesmas doenças, pelos mesmos martírios, que nos infligem os animais-humanos.

Porém, nem todos saberão porquê.»

 

in «A Hora do Lobo» © Josefina Maller

 

***

Gosto dos animais não-humanos porque:

 

- São-nos fiéis em qualquer circunstância: nos bons e nos maus momentos; na fartura e na miséria; na saúde e na doença.

- Não têm vícios, não se embebedam, não se drogam...

- Não são rancorosos.

- Não usam da violência para maltratar os da sua espécie, a não ser em legítima defesa ou por uma questão de sobrevivência...

- Não matam por prazer.

- Não são cruéis.

- Não sentem ódio, nem escárnio.

- Não massacram.

- Não são terroristas.

- Não desprezam os seus.

- Não poluem as águas, o ar, o solo, o ambiente...

- Não fazem guerras.

- Não são bombistas suicidas.

- Não destroem o seu habitat.

- Não inventam armas mortíferas.

- Não sequestram os seus.

- Não violam os seus.

- Não torturam os seus.

- Não impingem o seu modo de vida a ninguém.

- Não são intolerantes.

- Não mentem nunca.

- São afectuosos.

- São pacifistas.

- Não são hipócritas, nem cínicos.

- São amorosos, perspicazes, laboriosos, inteligentes, sensíveis.

- Não agridem, se não os agredirem.

- Não são ladrões.

- Não são corruptos.

- Não são traficantes de droga, nem de armas, nem dos seus.

- Respeitam as leis da Natureza e da Sobrevivência.

- Não andam no mundo só por ver andar os outros: intuem o verdadeiro sentido da Vida, porque a vivem de acordo com a Lei Natural... que é forma mais inteligente de viver...

 

Que motivos terei eu para não respeitar ou não gostar dos Animais Não-Humanos ou de considerá-los inferiores a mim? » 

 

Josefina Maller»

 

Fonte:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/por-que-gosto-dos-animais-nao-524277

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:18

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Segunda-feira, 12 de Outubro de 2015

AÇORES LIDERAM CONTRA-ORDENAÇÕES DEVIDO A MAUS-TRATOS A ANIMAIS

 

A mim, esta notícia não surpreende...

MAUS-TRATOS ANIMAIS.jpg

 

 

Quando os governantes açorianos desconhecem, por completo, o que é um ANIMAL;

 

Quando os governantes açorianos não têm uma política global de defesa da fauna do seu território, incluindo o animal homem;

 

Quando os governantes açorianos não dão o exemplo de civilidade aos governados, e permitem que toda a espécie de selvajaria, mormente a tauromáquica, seja o pão-nosso-de-cada-dia nas ilhas…

 

O que esperar de um povo entorpecido, que se recusa a evoluir?

 

Não admira, pois, que os Açores liderem contra-ordenações devido a maus-tratos infligidos a todos os animais, com a bênção da igreja católica.

 

De facto, é um galardão bastante vergonhoso.

 

Obviamente, existe nos Açores uma parcela da população que já evoluiu, mas infelizmente, e devido à casmurrice dos governantes locais e nacionais, o Arquipélago, tal como uma minoria de municípios no Continente, mantém-se no rol das regiões do Planeta com um nível civilizacional muitos zeros abaixo de zero.

 

Lamentamos.

 

Daí a necessidade da existência de vozes que pugnem pela defesa global da fauna e da flora, porque é da inteligência humana defender o Planeta Terra, no qual devem coabitar igualitariamente, todas as naturezas animais, vegetais e minerais, que dele fazem parte desde a sua criação.

 

Mas enquanto houver na governação mentes retrógradas e involuídas, teremos de continuar a tocar na mesma tecla, até que alguma luz se faça nessas mentes, e abdiquem dos proveitos individuais supérfluos, a favor dos benefícios globais essenciais, como é da natureza inteligente universal.

 

Qualquer animal não humano age em função do grupo, e não em função de si próprio, quando vive em grupo.

 

A isto chama-se instinto de sobrevivência inteligente.

 

Alguns animais humanos, mormente os governantes, agem em função deles próprios, ainda que vivam em sociedade, e tenham uma comunidade para gerir.

 

A isto chama-se permanecer num estádio de evolução primitivo.

 

É o que ainda acontece na comunidade dos Açores.

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200820668075539&set=a.1169879103669.20141.1728741748&type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:02

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Terça-feira, 16 de Junho de 2015

Lá... entre a quietude, a harmonia, a paz e a Natureza que me anima… estarei…

 

Poderia ter escolhido viver tranquilamente, nos refúgios onde, por vezes, me afasto do mundo cruel que me rodeia.

 

Poderia permanecer lá… até ao fim dos meus dias, entre os seres que me animam e que são meus iguais…

 

DSC01710 REFÚGIO.jpg

 

Mas há um grito que me convoca para a luta que venho travando contra o animal-homem-predador… um mísero ser que ataca a Humanidade, a Natureza e a Vida…

 

Uma luta árdua… que me exaure a alma…

 

Necessito desta fuga…

 

Lá… entre a quietude da Criação, estarei um tempo efémero…

 

Mas regressarei ao ninho dos pérfidos, para continuar a combater a crueza da selvática natureza humana…

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:34

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Terça-feira, 28 de Abril de 2015

Condições degradantes em que vivem Cães de caçadores, muitos deles usados para criação e venda

 

Um verdadeiro horror!

 

Onde entra aqui a Lei de Protecção dos Animais de “estimação” e de “companhia” com que os governantes tentaram enganar os Defensores dos Animais?

 

Os cães têm água, têm comida… e isso basta?

 

CÃES.jpg

Ver mais imagens neste link:  

http://margaridaeosanimais.blogspot.pt/2015/04/condicoes-degradantes-em-que-vivem-caes.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:45

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Quinta-feira, 2 de Abril de 2015

UM OUTRO OLHAR SOBRE O ESPECISMO!

 

 

ESPECISMO.jpg

 

Texto de Jota Caballero

(transcrito para a Língua Portuguesa)

 

ESPECISMO, PRECONCEITO EM ESTADO PURO

 

Não há coisa mais abominável do que o preconceito, daquilo que não se conhece, do que não se vê, e daquilo que não se toca, quando falamos em vidas, sentimentos e existências.

 

O preconceito gera formas erróneas de ver as coisas, onde criamos obstáculos para não as vermos como elas são, e sim como aquilo que nos é conveniente. O ser humano acha-se o ápice da criação, mas esquece que depende até das abelhas e formigas para continuar a sua jornada na Terra.

 

Diante de biliões de espécies de seres vivos, nos destacamo-nos talvez pela liberdade de termos consciência, e possuir inteligência. Somos os únicos seres com essa capacidade desenvolvida, porém utilizamo-la para provocar o mal, o fútil e o desnecessário. Não há espécie no planeta, holisticamente falando, mais sem sentido do que a humana. Continuando assim, daremos sim, sentido a própria extinção.

 

Infelizmente a nossa inteligência veio acompanhada do egoísmo, e esse faz com que matemos até a nós próprios, por absolutamente nada, apenas por prazer temporário. O ser humano se auto protege, e subjuga todos à sua volta, e a isso se chama especismo.

 

Queremos acabar com o racismo, o sexismo, porém esquecemos também que temos de acabar com o especismo, pois não há maior cobardia do que descriminar seres que não falam, e não sabem defender-se da maldade humana, que os inclui na sua alimentação, na sua ciência, diversão e vestuário. É justo?

 

Lutar de igual para igual, é plausível, mas quando nessa luta só há vitória de um lado por imposição, isso já se chama cobardia. O ser humano é extremamente cobarde.

 

Preconceito é ignorância, porém não existe maior ignorância, do que pensar que os animais foram feitos para nos servir, isso é inconcebível para quem justifica a sua capacidade de raciocínio, e não aceitará que tal seja normal.

 

Fonte:

http://direitosdosanimais.org/website/noticia/show.asp?pgpCode=934A359C-363E-7DD6-1613-A364A907EBAE#.VRSpcrMsavo.facebook

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:57

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Segunda-feira, 16 de Março de 2015

ILC (Iniciativa Legislativa de Cidadãos) pelo fim dos canis de abate

 

 

PAN.png

 

O que pretendemos

 

Esta Iniciativa Legislativa de Cidadãos visa criar uma moldura legal consequente com os princípios de respeito pela vida dos animais não humanos, apresentando três grandes objectivos:

 

Proibir o abate indiscriminado de animais pelas câmaras municipais

 

Todos os anos são abatidos em Portugal dezenas de milhares de animais que deram entrada nos Centros de Recolha Oficial (CRO) ou em estruturas semelhantes.

 

Tendo, há poucos meses, sido aprovada uma lei que criminaliza os maus-tratos a animais de companhia, não deve o Estado permitir que em espaços licenciados oficialmente, como os CRO, não se cumpra essa lei. Não deve tampouco permitir que haja um desrespeito sistemático pela mesma, ao possibilitar que sejam abatidos animais de companhia saudáveis ou passíveis de recuperação.

 

Importa, aliás, intensificar a fiscalização dos CRO e de estruturas similares pois, passados quase 15 anos sobre a obrigação legal de licenciamento, de acordo com

dados de Novembro de 2014 da DGAV 

há apenas 124 municípios que dispõem de CRO licenciado ou que celebraram um protocolo com outro município para usar um CRO licenciado. Ou seja, em 60% dos municípios portugueses ainda não se cumpriu esta lei.

 

Acresce a este facto que muitos dos canis e gatis que ainda não estão licenciados como CRO não cumprem as normas mínimas de higiene e bem-estar animal.

 

Instituir uma política de controlo das populações de animais errantes

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV), as políticas públicas de abate compulsivo como resposta à sobrepopulação de animais de companhia não são a solução.

 

A própria Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), em resposta a um ofício da Comissão Parlamentar a respeito da petição 91/XI/2ª, refere que "considera e defende a esterilização como um meio eficaz de controlo da população", acrescentando que "todos os animais que apresentem condições para serem doados devem preferencialmente seguir essa via".

 

Além de ser uma prática que respeita a vida destes seres não humanos, a esterilização e encaminhamento para adopção são práticas economicamente mais vantajosas para os municípios do que o abate do animal e sua posterior incineração. Quando haja colónias de animais de rua estabilizadas, os programas RED (recolha, esterilização e devolução) também saem mais baratos ao Estado do que a opção pelo abate e incineração.

 

Como tal, a proibição do abate indiscriminado de animais pelas câmaras municipais é um passo fundamental para melhorar a qualidade de vida desses seres, adoptar políticas de controlo das populações de animais errantes mais eficazes e poupar dinheiro ao Estado.

 

Estabelecer condições adicionais para a criação e venda de animais de companhia

 

A substituição do abate pela esterilização enquanto mecanismo preferencial para a resolução do problema da sobrepopulação dos animais de companhia deverá ser acompanhada de um conjunto de medidas adicionais, de modo a ser eficaz.

 

Neste aspecto, consideramos que Portugal deve seguir os melhores exemplos internacionais, proibindo a venda de animais de companhia nas designadas “lojas de animais” e impondo condições especialmente exigentes para a criação de animais.

 

O presente diploma visa, por isso, dar uma resposta completa e coerente ao flagelo da sobrepopulação animal, do abandono e do abate, garantindo simultaneamente condições de vida condignas aos animais não humanos.

 

Fonte:

http://www.fimdoscanisdeabate.com/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:45

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Quarta-feira, 29 de Maio de 2013

TODA A VIDA ESTÁ RELACIONADA. RESPEITA-A! RESPEITA-TE!

  

Esta é para todos os governantes portugueses (incluindo a Igreja Católica) que no Parlamento e nas autarquias e nos altares dos templos teimam em manter a ignorância e a estupidez activas, ao apoiarem a carnificina de animais não humanos em todas as modalidades carniceiras que o homem predador criou para satisfazer o seu ego sádico.

 

Obrigatório ver.

 

 

Quem não demonstrar respeito até pelo menor ser da criação, seja animal ou vegetal, não demonstra respeito por si próprio.

Temos todos a mesma Mãe Vida.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:28

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