Porque os que se dizem seus guardiães comportam-se como pequenos ditadores: querem, podem, mandam e dizem o que bem lhes apetece, não respeitando a Casa da Democracia.
Por vezes, fazem do Parlamento uma arena de combate, com “olés” e tudo, o que não dignifica a Democracia.
E Democracia é outra coisa.
Se Augusto Santos Silva não é fofinho com tiranos, eu, como cidadã portuguesa, que paga impostos, para ser bem servida pelos governantes que os gerem (infelizmente mal) e a quem ajudo a pagar os salários, também não tenho de ser fofinha com os tiranos que estão no PODER, a pôr por água abaixo com atitudes ditatoriais, o esforço para manter a Democracia, que, aliás, nunca o foi a 100%, porque não houve nenhum político pós-25 de Abril que tivesse a coragem de desembaraçar Portugal de práticas monárquicas, que não dignificam os Portugueses e o País.
Também não posso ser fofinha com o ditador que mantém a Língua Portuguesa cativa, nos calabouços do Poder, estando com isso a destruir um dos nossos mais preciosos patrimónios.
Então, ora chegando-se mais para aqui, ora chegando-se mais para ali, os que se dizem de esquerda, unem-se frequentemente com os da direita, para viabilizar políticas retrógradas, e depois vituperam os da direita, por se unirem à direita para criarem uma geringonça de direita, nos Açores, tão legítima quanto a geringonça de esquerda, que os socialistas criaram no continente, em 2016, quando perderam as eleições para o social-democrata Pedro Passos Coelho.
Se uns podem, por que não os outros? Perguntam os que estão atentos a estes meandros da politiquice, em que se transformou a falsa “democracia” portuguesa.
A verdade é que todos os partidos políticos, incluindo o presidente da República, morrem de medo da ascensão do CHEGA, mas tudo fazem para que o CHEGA, aproveitando a tibieza e atitudes ditatoriais dos socialistas, e do pobre contributo que os comunistas e bloquistas e centristas e sociais-democratas e o próprio presidente estão a dar para a construção de um Portugal que se quer civilizado e longe da cauda da Europa, e que não seja a chacota do mundo, com o seu linguajar básico, que representa um nível baixo de literacia (uma vergonha!), o CHEGA vai se chegando à frente, sub-repticiamente, como quem não quer a coisa…
E de quem é a culpa? É de uma esquerda que baralha todos os cromos, e pretende construir uma sociedade esvaziada da sua História, da sua Cultura [culta, porque a inculta está protegida], das suas Raízes, faz o que quer, e não o que deve. E isto paga-se caro.
Depois há coisas inadmissíveis. Aquela de o primeiro-ministro de Portugal ter mencionado o Partido CHEGA como um partido de extrema-direita e XENÓFOBO. Isto poderá ser dito por qualquer cidadão português, mas não por um primeiro-ministro. Não esquecer que o deputado André Ventura foi eleito. Tem os seus direitos dentro do Parlamento. Não está no Parlamento porque resolveu estar. É extremista? É xenófobo?
Pois… Então há que não ser fofinhos com ditadores, nem de esquerda, nem de direita.
Neste momento temos em curso uma ditadura de esquerda. Todos o dizem. E, pelo andar da carruagem, não me surpreenderá nada que possamos vir a ter uma ditadura de direita, ambas perniciosas, em igual medida.
Haja coragem para mudar os paradigmas, e não pretender apagar Portugal do mapa. Porque é isto que está em causa.
Os Portugueses anseiam por uma DEMOCRACIA, que o seja de verdade. Porque o que temos é uma ditadura, nada fofinha, fantasiada de democracia.
Isabel A. Ferreira
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“Não sou fofinho com tiranos”, respondeu esta quarta-feira o ministro Santos Silva à acusação da Iniciativa Liberal (IL) de “tibieza” com a China, acusando em contrapartida o partido liberal de estar "encostado a quem gosta de ditadores” nos Açores.»
A notícia pode ser lida aqui.
O que é isto CONTINENTE?
Propaganda ao LIXO TAUROMÁQUICO dentro de um estabelecimento comercial?
Tenham vergonha! É por estas e por outras que NÃO VOU ao CONTINENTE. Eu e muitos mais como eu.
Que atraso de vida! Que medievalesco! Coisa de terceiro-mundo! Indigno de um país civilizado. Em nenhum país da Europa civilizada, em nenhum estabelecimento público civilizado vemos uma imagem parva como esta, que só diz do atraso civilizacional em que Portugal ainda está mergulhado.
BOICOTEMOS O CONTINENTE!
Fonte:
O Continente promoveu uma tourada e fechou as portas…
Não houve compras para ninguém…
Aproveitemos então para BOICOTAR o Continente…
E o PAN Açores não ficou indiferente a este anúncio colocado à porta deste estabelecimento comercial na Praia da Vitória, e fez uma denúncia à provedoria Nacional. Segundo o PAN, «os estabelecimentos comerciais deveriam ter a responsabilidade de não publicitar actividades de violência e exploração animal, como é o caso da tourada à corda. A adopção desta política de encerrar o estabelecimento para este fim é completamente descabida e promotora deste tipo de actividades».
Na verdade isto é um grande desprestígio para a SONAE!
Origem da imagem:
Está agendada para amanhã, dia 20 de Julho, a apreciação de uma petição que conta com mais de trinta mil assinaturas http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT72070 a solicitar que se acabe com a atribuição de dinheiros públicos a cerca de duas dezenas de famílias portuguesas, para que vivam à tripa forra, à custa dos nossos impostos e do sofrimento animal, enquanto milhares de outras famílias portuguesas, crianças e idosos vivem com tantas dificuldades!
E isto é imoral, senhores deputados.
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10201848990502436&set=p.10201848990502436&type=3&theater
Todos sabemos que os nossos impostos sustentam a indústria da selvajaria tauromáquica, tão contestada e rejeitada em todo o mundo civilizado.
Se não fossem os nossos impostos, esta selvajaria, que está a cair de podre, já teria sido enterrada há muito.
Os impostos de um Povo não podem ser utilizados para privilegiar umas poucas famílias, em detrimento de todo um País, que atravessa uma grave crise económica.
E ainda hoje ouvi que não há dinheiro para alimentar os prisioneiros. Mas há dinheiro para alimentar os senhores feudais da tauromaquia… uma minoria inculta, inútil e decadente, que se dedica a uma actividade cruel e indigna de seres humanos.
Todos sabemos dos apoios autárquicos à selvajaria tauromáquica, em municípios com graves problemas sociais, no Continente e nos Açores.
E é também dos meus impostos, dos impostos de quem abomina estas práticas bárbaras, que esta indústria da tortura e da morte se alimenta como um vampiro sedento de sangue.
Eu não posso ser obrigada a contribuir para algo inútil e bárbaro.
Exijo que os meus impostos sejam aplicados na Saúde, na Educação, na Alimentação, nas Escolas, nas Artes Nobres, enfim, na Cultura Culta, e não na cultura inculta de duas dezenas de vampiros.
Amanhã, Portugal ficará atento à atitude dos deputados da Nação.
É que bastou a afronta de não terem acautelado o superior interesse e os direitos das crianças, quando chumbaram a proposta do PAN, do PEV e do BE.
Pelo menos uma vez na vida, amanhã, sejam HOMENS e MULHERES, e acabem de uma vez por todas com este vergonhoso privilégio. O tempo dos senhores feudais ficou para trás há muito. Lembram-se? E os deputados da Nação não são monarcas, para dar privilégios a uns, e pisotear outros.
Isabel A. Ferreira