O Estado português promove a “cultura” da violência, da crueldade e da morte de seres que não podem defender-se, financiando essa matança.
É assim com os seres humanos, mas também com os seres não-humanos.
Será esta uma competência de um Estado de Direito?
Imagem do rosto de uma criança humana (isto não é um invólucro), assassinada no santuário da vida, que é o útero da própria mãe.
O Estado português está a construir um país de velhos.
Uns, já nascem imbuídos de uma velhice ancestral, que passa de geração em geração, sem que lhes dêem oportunidade de crescerem e pensarem como jovens, e são condenados a viver como velhos.
Outros são assassinados antes que lhes dêem oportunidade de nascer.
Cada vez nascem menos crianças em Portugal.
Umas, porque não são geradas, por falta de meios.
Outras, porque são mortas antes de nascerem, com todos os meios à disposição.
Que “política” será esta?
Vejam imagens de seres humanos, que foram cobardemente assassinados no ventre materno, um acto a que chamam "aborto", aqui:
http://abortoemportugal.blogspot.pt/2012/09/fotos-de-bebes-abortados-grafico.html
E depois digam de vossa justiça.
Eu, que pertenço a um outro mundo, não compreendo.
Isabel A. Ferreira
Quando se esperava que a Senhora Bastonária enviasse ao governo (ou mais precisamente à Inspecção-Geral das Actividades Culturais) um parecer assente nos estudos biológicos que, naturalmente, teriam de ter feito para receberem o título de “médicos”, no sentido da abolição das touradas, não, enviou uma recomendação que deixa muito a desejar quanto ao profissionalismo dos “veterinários”…
ooo
Isto não dói nada num animal morfologicamente semelhante ao homem e que possui um sistema nervoso central?
Podemos experimentar estas ferramentas num homem, para tirar as dúvidas?
Deixo-vos com o depoimento de um verdadeiro médico veterinário:
BEM PREGA FREI TOMÁS…
Por Dr. Vasco Reis
«Dá para pensar quando se conhecem profissionais com responsabilidades e actividades na tauromaquia, na caça, etc….
O percurso violento de extrema tortura que a tauromaquia provoca ao touro de lide vai ser encurtado com o abate libertador breve, a seguir a todo o sofrimento infligido.
Segundo o recentemente aprovado Regulamento, vão ser médicos veterinários que irão fazer o disparo que deverá atordoar e paralisar relativamente a vítima. Este acto é algo de grande violência para o animal e para o executante.
Na minha opinião, o Regulamento correcto seria o que proibisse todas as actividades tauromáquicas em público e em privado!
Código Deontológico do Médico-Veterinário
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1.º
O presente Código integra um conjunto de regras de natureza ética e deontológica que, com carácter de permanência e a necessária adequação aos princípios universais contemporâneos, o Médico Veterinário deve observar no exercício da sua actividade profissional.
Artigo 2.º
1. O presente Código prossegue a salvaguarda da honestidade, dignidade e consciência profissionais, como garantia do serviço a prestar.
2. Os princípios afirmados no número anterior impõem aos Médicos Veterinários, o dever de exercer a sua actividade com os adequados conhecimentos científicos e técnicos, o respeito pela vida e bem-estar animal, a prossecução da sanidade animal, a conservação, o melhoramento, e a gestão do património animal, incluindo o da fauna selvagem, a salvaguarda da saúde pública e a protecção do meio ambiente.
3. No exercício da sua actividade profissional, o Médico Veterinário deve escrupuloso respeito às normas legais, éticas e deontológicas a ela aplicáveis, e técnica e deontologicamente independente, e responsável pelos seus actos, devendo agir com competência, consciência e probidade.»
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Sinto vergonha de no meu País existir uma ordem de “médicos” veterinários que não zela pelo bem-estar dos Touros e dos Cavalos, que uma lei parva, ilegal e bastarda exclui do Reino Animal.
Será que esses “veterinários” que apoiam a tauromaquia também não consideram os Touros e os Cavalos animais como nós?
Gostaria de ver respondida esta pergunta, Senhora Bastonária.