Segunda-feira, 17 de Junho de 2019

Praça de Touros da Póvoa de Varzim vai ser demolida e dar lugar à "Póvoa Arena"

 

É bom saber que a Póvoa de Varzim vai livrar-se do LIXO tauromáquico, e entrar para o rol das cidades civilizadas.

 

image.jpg

Maquete do novo pavilhão multiusos da Póvoa de Varzim - Foto: Amin Chaar/Global Imagens

 

Aproveitando a celebração do Dia da Cidade (16 de Junho) Aires Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, anunciou que a Praça de Touros da cidade vai ser demolida para dar lugar a um pavilhão multiusos - a Póvoa Arena - que terá capacidade para três mil pessoas. O investimento é de sete milhões de euros e a obra deverá ser iniciada antes do fim do corrente ano. O novo pavilhão será utilizado para grandes concertos, feiras, conferências e actividades desportivas. Terá zonas de comércio e uma cobertura ventilada. O que só beneficiará a cidade.

 

A demolição do edifício, de acordo com Aires Pereira, prende-se ao estado de degradação da estrutura, que não permite salvar nada da antiga arena de tortura. O autarca referiu que aquilo que começou por ser um problema, revela-se uma oportunidade, porquanto ao demolir a praça, a autarquia aproveitará para fazer uma cave, onde serão alojados todos os serviços da Câmara, restando mais área para o comércio e para a utilização do recinto.

 

Conforme é visível na maquete, a nova arena manterá a forma circular. Para que não se esqueça que aquele lugar foi um lugar onde durante 70 anos se torturaram bovinos para divertir sádicos e psicopatas? Ficará no rol da triste memória, tal como o Coliseu de Roma.

 

O concurso para a empreitada será aberto já no próximo mês de Julho, e espera-se que a demolição comece já a seguir ao Verão, e a obra antes do fim do ano. Depois, aguardar-se-á  ano e meio até que esteja concluído a nova arena, agora sim, de espectáculos. As touradas nunca foram espectáculo, tão-só uma actividade cruel e violenta e indigna dos seres humanos.

 

Recorde-se que a arena de tortura de Touros da Póvoa de Varzim foi inaugurada em Junho de 1949. Em 1983 foi comprada pela Câmara. Nos últimos anos, acolhia apenas duas a três touradas por época.

 

Em Junho de 2018, a Póvoa de Varzim declarou-se cidade anti-tourada, dando-se início ao processo de reconversão da praça. Espera-se, entretanto, que a placa indicativa da “Praça de Touros”, plantada em frente ao antigo “Diana Bar” seja dali retirada. É que tal placa não combina com uma cidade anti-tourada.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia e da imagem:

https://www.jn.pt/local/noticias/porto/povoa-de-varzim/interior/praca-de-touros-da-povoa-de-varzim-vai-ser-demolida-11015853.html?fbclid=IwAR2r7xM-xojurikfXFGVjcwQIl7FwPQxWYEAtkEk3npexoa55Gjvhefi6Wg

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:03

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Segunda-feira, 5 de Novembro de 2018

O caçador Manuel Alegre ficou melindrado porque a ministra da Cultura defendeu a civilização

 

Pois é! É que a caça está no mesmo patamar das touradas, ou seja, ambas são práticas bárbaras, onde se tortura e mata animais indefesos, por mero divertimento.

 

Os caçadores matam animais e dizem que fazem muito por eles (pelos animais) e pela Natureza, como se nós fôssemos muito estúpidos.

A etapa de caçador, no percurso evolutivo do homem, é a etapa mais primitiva. De caçador passou a colector, de colector a agricultor, e hoje o Homem vai à Lua.

Manuel Alegre é caçador. Não seria preciso dizer mais nada.

Mas vou dizer, porque me repugna os poetas que gostam de matar ou ver matar e torturar animais indefesos, algo que não faz parte da Cultura e da Civilização do Homem Contemporâneo.

 

alegre.jpg

Origem da imagem: Internet

 

O ex-candidato presidencial Manuel Alegre manifestou-se esta quinta-feira muito incomodado com as declarações da ministra da Cultura, Graça Fonseca, sobre as touradas no Parlamento. "É este tipo de intolerâncias que cria os Bolsonaros", disse Manuel Alegre ao jornal PÚBLICO.

 

Contudo, de acordo com Leonardo Boff, com o qual estou completamente de acordo, «tudo tem limites, também a tolerância, pois nem tudo vale neste mundo. Os profetas de ontem e de hoje sacrificaram as suas vidas porque ergueram a sua voz e tiveram a coragem de dizer: "não te é permitido fazer o que fazes". Há situações em que a tolerância significa cumplicidade com o crime, omissão culposa, insensibilidade ética ou comodismo. Não devemos ter tolerância com aqueles que têm poder de erradicar a vida do Planeta e de destruir grande parte da biosfera

 

Não devemos ter tolerância com aqueles que se divertem a matar e a torturar animais indefesos, porque tal não faz parte da Ética, da Civilização, da Evolução Humana.

 

Não podemos ser tolerantes com gente que não respeita a Vida. A vida de qualquer ser vivo é tão importante para ele, como a nossa vida é importante para nós. Daí que não possamos ser tolerantes com gente que mata e tortura animais apenas para se divertir ou passar o tempo.

 

Não podemos ser tolerantes com os trogloditas, sejam eles caçadores/poetas, ou escritores, ou pintores, ou presidentes da República, ou tauricidas.

 

Incomodado com a posição defendida pela ministra da Cultura relativamente às touradas, Manuel Alegre assume que "atitudes como" a de Graça Fonseca "colocam a democracia em causa".

 

Mas qual democracia? Torturar e matar animais não-humanos é uma atitude antidemocrática, porque não farás aos outros (sejam esses outros animais humanos ou não-humanos) o que não gostas que te façam a ti. E este é um princípio democrático, que remonta quase ao início dos tempos. Um preceito universal já conhecido entre os povos muito antigos.

 

Ao explicar que o Governo não pretende recuar no fim da isenção do IVA para toureiros, Graça Fonseca disse: "Quanto à tauromaquia não é uma questão de gosto, é de civilização e manteremos como está". O CDS logo se indignou, no hemiciclo e fora dele, mas agora também os socialistas estão a mostrar o seu desagrado.

 

Eu direi: estão a mostrar o seu IMO. Não estão a demonstrar o seu desagrado. Os socialistas (não serão todos, mas como não se manifestam, são medidos pelo mesmo alqueire) estão de conluio com as máfias da tauromaquia e da caça. Os socialistas apoiam estas políticas carniceiras da monarquia e da direita republicana.

 

E Manuel Alegre diz ao PÚBLICO, esta coisa espantosa: «O que está aqui em causa com as suas [da Ministra da Cultura] declarações é a liberdade de uma grande tradição ibérica reflectida por muitos escritores e artistas de todas as áreas. […] Agora são as touradas, depois há-de ser a caça e depois o livro que podemos ou não ler ou o filme que podemos ou não ver".

 

Pois. O problema aqui é que a caça pode vir a ser atingida pela flecha certeira da Civilização. O que vale é que os caçadores são uma espécie em extinção. A nova geração é feita de outro barro. Jamais a Cultura Culta, da qual fazem parte os livros e os filmes, estará no mesmo saco da caça e das touradas.

 

Como é possível aliar um costume bárbaro, introduzido em Portugal pelo rei espanhol Filipe I (II de Espanha, e que não regulava lá muito bem da cabeça) a uma tradição ibérica, reflectida por muitos escritores e artistas de todas as áreas, como se os tais escritores e artistas, que os trogloditas tanto gostam de citar, fossem deuses intocáveis ou gente de boa índole, e não tivessem grandes pancas, ou não fossem cruéis como Picasso, ou com graves problemas psicológicos, como Hemingway (que se suicidou) e Garcia Lorca. Além disso, na época dessa gente não se sabia o que hoje se sabe sobre a senciência animal. Mas a dúvida persistirá: uma vez bárbaro, bárbaro para sempre? Os contemporâneos têm toda a informação, e continuam aficionados, porque pau que nasce torto nunca se endireita (são raríssimos os que se endireitam), e o facto de serem artistas ou escritores ou frequentarem universidades não implica que tenham boa índole. Os maiores assassinos da História da Humanidade foram (e são) gente com cursos e cargos dos mais superiores. Porque isto da boa índole, do carácter, do IMO forma-se no berço.

 

Manuel Alegre diz que a introdução do IVA agora decidida "é uma perseguição aos toureiros e a uma actividade que mexe com milhares de pessoas". Mas que milhares de pessoas? Talvez umas centenas. Contudo, uma actividade sangrenta, brutal, irracional, inculta, estúpida, cruel e desumana, ainda que mexa com centenas de pessoas, não pode justificar a sua existência. Essas pessoas que vão plantar batatas, porque plantar batatas também alimenta bocas, e é uma profissão digna. Ser toureiro nem profissão é. Plantar batatas poderá não dar para comprar Ferraris e Porches, mas enche o estômago.

 

E Manuel Alegre não se contentou a fazer uma triste figura com estas declarações anti-civilização. Teve o desplante de deixar um aviso a Graça Fonseca e a outros políticos, como se ele fosse o dono do mundo, e disse esta coisa incrível: "Falar de touradas pode dar muita visibilidade, mas há problemas mais graves de que os deputados e governantes não falam, como por exemplo o desaparecimento dos cavalos marinhos da Ria Formosa ou a proliferação de eucaliptos por todo o país".

 

Pois o governo da geringonça não fala desses problemas e de muitos outros mais, aliás muito cabeludos, como o da ilegalidade do acordo ortográfico de 1990, por exemplo, porque não lhes convém, o que não tira que a actual Ministra da Cultura, confrontada com a pergunta da deputada do CDS/PP, não tivesse o direito e o dever de lhe responder adequadamente, pondo a questão no plano da Civilização.

 

Era o que mais faltava, um caçador vir admoestar uma Ministra da Cultura, a mais equilibrada que já tivemos desde há longos, longos anos, apenas porque esta defendeu a Civilização!

 

E Manuel Alegre conclui, de um modo, inacreditável, apenas condizente com mentalidade da direita: «Isto não é uma questão de gostar ou não gostar. Isto não pode ser uma questão de natureza filosófica como a ministra quer fazer crer».

 

Pois esta coisa das touradas nada mais é do que uma questão filosófica, uma questão social, uma questão cultural, uma questão moral, uma questão civilizacional, que a senhora Ministra da Cultura teve a lucidez e a coragem de levar para um hemiciclo que, na sua maioria, pugna pela incultura e pela incivilização.

 

E nós, a esmagadora maioria dos Portugueses, estamos com a senhora Ministra da Cultura, nesta questão, e vaiamos o poeta da carnificina.

 

Faço inteiramente minhas as palavras do Comandante Manuel Figueiredo, um dos muitos portugueses que enviaram à senhora Ministra Graça Fonseca, o seu apoio:

 

DECLARAÇÃO.png

 

Para terminar, diz a notícia que o primeiro socialista a mostrar a sua indignação foi o deputado Luís Moreira Testa, que escreveu no Facebook: «Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Ernest Hemingway ou Federico García Lorca. É desta civilização que eu faço parte, mas também da de Goya, Dalí ou Picasso e de tantos outros, como Jorge Sampaio ou Manuel Alegre».

 

Pois o senhor Luís Moreira Testa tem todo o direito de expressar o que lhe vai na alma, e os seus gostos literários e de amizade. Contudo, é preciso dizer que a todos os cidadãos citados, falta-lhes o sentimento maior que faz de um ser, um verdadeiro Ser Humano: a empatia. Dir-se-á, igualmente, que todos esses senhores ficarão para a História, quando a bárbara tauromaquia estiver extinta, do mesmo modo que ficaram os imperadores romanos, apoiantes do bárbaro Circo Romano, ou seja, serão lembrados como seres incivilizados, incultos, primitivos, dotados de instintos cruéis, ou seja, ficarão lembrados como seres desumanos.

 

Todos esses nomes já constam do Livro Negro da Tauromaquia, facto que não dá prestígio a nenhum deles.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia:

https://www.publico.pt/2018/11/01/politica/noticia/manuel-alegre-tipo-intolerancias-touradas-cria-bolsonaros-1849611#comments

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:40

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Quarta-feira, 27 de Junho de 2018

SÓ MENTES DEFORMADAS ACHAM QUE OS TOUROS NÃO SOFREM COM A INVESTIDA DOS COBARDES FORCADOS

 

Recebi um comentário do Hugo Pinto, e que aqui destaco, para que, de uma vez por todas, fique demonstrado que os forcados são os maiores cobardes de uma tourada, porque atacam em bando, um Touro já moribundo. E isso nem é arte nem valentia. É a mais pura e repugnante cobardia.

 

Veja-se este vídeo com atenção.

 

Ataque em bando a um Touro moribundo, cheio de farpas, a sangrar, indefeso (com os cornos embolados) com as carnes já rasgadas. Repare-se no “reforço” que mostra a invirilidade dos forcados. Aos forcados falta-lhes umas coisas que eu cá sei, para enfrentarem um Touro com todas as suas faculdades físicas INTACTAS. Por isso eles tentam disfarçar essa falha com umas "almofadinhas", e só atacando um Touro moribundo conseguem sentir-se machos (não disse homens). Este Touro conseguiu reunir as derradeiras forças e defendeu-se legitimamente, dando uma boa lição de valentia ao cobarde forcado que o atacou. É que VALENTIA é estar moribundo e a sofrer horrores e ainda assim conseguir reunir as derradeiras forças para neutralizar o carrasco. Isso é que é valentia. E aqui o HERÓI é o Touro.

 

Hugo Pinto comentou o post COBARDIA DOS FORCADOS PORTUGUESES MOTIVA A SELECÇÃO IRANIANA ATRAVÉS DA VISÃO DEFORMADA DE CARLOS QUEIROZ às 09:35, 27/06/2018 :

 

Independentemente de gostar ou não deste ressabiado, o texto escrito no blogue é completamente errático e escrito por alguém que não sabe o que diz. Nas touradas, tradição aceite ou não por alguns, os forcados são os únicos que não magoam o touro. Os forcados são aqueles que se formam em linha em frente ao touro e quando o animal faz a investida o forcado tenta manter-se seguro entre os cornos do boi. Arte de valentia e coragem, única no mundo. Com os forcados o animal não tem qualquer sofrimento

 

***

 

Hugo Pinto,

 

Quanta ignorância! Quanta estupidez! Quanta falta de saber! Quanta falta de sensibilidade! Quanta falta de discernimento! Este seu comentário tresanda ao mofo.

 

Primeiro: saiba que não está a dirigir-se a uma leiga, nestas coisas de crueldade e violência. Quem não sabe o que diz é quem diz que nas touradas (que NÃO É uma tradição, mas sim um costume bárbaro herdado dos monarquistas espanhóis) os forcados são os únicos que não magoam o Touro.

 

Segundo: quando os cobardes forcados formam em linha diante do Touro, estão diante de um TOURO JÁ MORIBUNDO. E quem investe contra o Touro são os cobardes forcados, porque o Touro, já ferido de morte, nem sequer tem forças para se defender. E quando o cobarde forcado tenta manter-se seguro entre os “cornos” do BOI (disse bem, porque o Touro não passa de um boi, e os bois são bovinos, herbívoros mansos que só investem contra qualquer coisa, unicamente para se defenderem) é preciso acrescentar que são CORNOS EMBOLADOS (queria ver um forcado a segurar-se em cornos à vista, bem afiados). E isso não é arte nem valentia. Insulta- se a Arte e a Valentia ao chamar arte e valentia à maior das cobardias do mundo: atacar um ser vivo já moribundo e a sofrer atrozmente. E mais: com o ataque dos cobardes forcados o Touro sofre em dobro, por já se encontrar moribundo e cheio de dores. E puxam-lhe o rabo, e atiram-se para cima dele, e rodopiam-no, com os corpos em cima das bandarilhas, fazendo pressão e provocando ao Touro ainda mais dores.

 

Depois não gostam que eu diga isto: todos os forcados deviam ser torturados, como os Touros são, se algum dia se encontrassem feridos de morte, a sangrar e moribundos, e alguém lhes viesse puxar o rabo, os cabelos e andar com eles às voltinhas, para saberem o que isto é. Não sofreriam nada? Se os touros não sofrem, eles também não sofreriam, porque nenhum deles é um animal? Ou não? Como poderiam sofrer?  Só mentes muito deformadas acham que os Touros não sofrem com a investida dos cobardes forcados.

 

Terceiro: posto, isto é, da Ciência Humana e do Senso Comum que os forcados são os maiores cobardes das touradas porque ATACAM, em bando (oito para um) um touro já moribundo, indefeso e inofensivo, sem forças, com os cornos (as suas defesas) embolados, perfurado por bandarilhas, a sangrar por dentro e por fora, a sofrer horrores, dores atrozes, como qualquer forcado sofreria (?) se lhe espetassem bandarilhas no lombo. E atacar um ser vivo nestas condições não é ser valente. É ser o maior cobarde à face da Terra. Atacar seres indefesos é a maior das COBARDIAS. Mais cobardes do que isto não há.

 

Valentia seria enfrentar um LEÃO esfomeado na arena, como faziam os desventurados gladiadores no Coliseu de Roma, para divertir os anormais daquela época. Agora, atacar um Touro moribundo e a sangrar, com as carnes rasgadas, e cornos embolados, só mesmo de grandes cobardes sem um pingo de virilidade. E os sádicos aplaudem, porque os sádicos gostam de ver sangue e sofrimento. É da natureza doentia deles.

 

Por vezes, os Touros, ainda que moribundos, reúnem as suas derradeiras forças e defendem-se valentemente (e aqui sim, há valentia) e mandam um forcado desta para melhor, com toda a legitimidade. Porque morrer, por morrer, ao menos, leva o carrasco com ele.

 

Percebeu Hugo Pinto?

 

Não há valentia nenhuma num forcado. Isso é a maior mentira da tauromaquia. E uma mentira repetida muitas vezes até pode parecer verdade, mas continua a ser uma grande mentira.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:56

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Segunda-feira, 19 de Maio de 2014

É JÁ NO PRÓXIMO DOMINGO: AUTARQUIA DE OLIVEIRA DE FRADES E UM PADRE CATÓLICO ORGANIZAM TOURADA DE “BENEFICÊNCIA” EM FRENTE À IGREJA

 

Eis uma carta politicamente correcta dirigida a estes dois “senhores” no intuito de ver esta barbaridade cancelada.

 

 

 

(Tortura em Oliveira de Frades?)

 

Caros Senhores:

 

Sou um simples cidadão desta sociedade com 50 anos, residente em Mangualde, que se pauta por princípios de estar na vida, de respeito e honestidade, em conformidade com a educação que os meus Pais me deram, os 6 anos de estudos que tive de Seminário e toda a aprendizagem moral e social que fui tendo desde a minha infância até aos dias de hoje.

 

Conheço muito bem Oliveira de Frades e parte das suas gentes, e fiquei estupefacto com a notícia, da qual tive conhecimento, de que uma instituição religiosa deseja angariar fundos ou seja, euros, promovendo um massacre de animais numa tourada. Qualquer humano consciente tem a noção que este tipo de espectáculo bárbaro, não passa de uma reconstituição do massacre de Auschwitz ou do Coliseu de Roma quando os Romanos massacravam os Cristãos atirando-os aos leões.

 

Esta triste notícia só me confirma o que está, para mim, mais que confirmando.

 

Em primeiro lugar, que não existem políticos a governar os destinos deste povo, visto que um politico tem ideias construtivas e aplica-as no seu dia-a-dia com o intuito de evoluir social e moralmente os cidadãos que nele confiaram, ou não, e não se deixa demover por pressões ou jogos de interesses financeiros, os quais estão mais que identificados neste país.

 

Em segundo lugar, fico extremamente desiludido com os gerentes da Igreja Católica desse Município, que ao invés de semearem paz, amor e respeito por todos os seres vivos deste belo planeta, princípios esses que ajudam a criar uma sociedade mais justa, vendem a alma ao diabo, ao pactuarem com um espectáculo cruel, mais que medieval, que proporciona o ganho de muito dinheiro a alguns e umas migalhas manchadas pelo sangue dos animais para essa instituição, dita religiosa, que ficará debilitada na sua integridade moral, afastando assim cada vez mais, milhões de pessoas que não se revêem nestes crimes por ela apoiados e patrocinados.

 

Existem tantos espectáculos saudáveis e moralmente correctos, que Vossas Exas. podem promover e vão apoiar uma crueldade que nunca teve tradição nessa bela terra.

 

Cumprimentos.

 

Cândido Coelho

***

FAÇO INTEIRAMENTE MINHAS AS PALAVRAS DO CÂNDIDO COELHO

 

Enviem os vossos protestos para:

 

peluis2@hotmail.com

presidencia@cm-ofrades.com

cmofrades@mail.telepac.pt

gabinetedeapoio@cm-ofrades.com

info@patriarcado-lisboa.pt

ed.portugues@ossrom.va

 

***

TOURADA É TORTURA, É SOFRIMENTO, É MORTE.

 

NÃO FREQUENTEM, NÃO FINANCIEM, NÃO CONTRIBUAM, E BOICOTEM AS MARCAS QUE A PATROCINAM

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:56

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Terça-feira, 5 de Março de 2013

UM MERCADO GOURMET NO campo pequeno? QUE MAU GOSTO! QUE INSULTO!

 

 


 

 

O campo pequeno é um lugar sujo e indigno. Só lá colocará os pés quem também não tiver dignidade.

O campo pequeno ficará para a História de Portugal como o Coliseu de Roma ficou para a História de Itália: um lugar sangrento e de má memória.

Mercado Gourmet, num lugar manchado pelo sangue de seres inocentes e inofensivos?

 

NÃO, OBRIGADA!

 

***

 
 "MERCADO GOURMET COM CHEIRO A MORTE E SABOR A SANGUE»

Anuncia-se por aí, nesta rede social, o Mercado Gourmet do Campo Pequeno (...) 

Segundo a organização, pretende-se “recriar o espírito dos mercados antigos portugueses onde se podia encontrar um pouco de tudo, adaptando-o à temática Gourmet”, produtos de origem ou manufacturados no país, reunindo naquele espaço “o que de melhor se faz em Portugal nesta área.”

Curioso e paradoxal, o facto de no mesmo recinto se viver o que “melhor” e pior se faz no nosso país.

Não entro no Campo Pequeno para realizar qualquer actividade comercial, lúdica, cultural, ou de qualquer outra natureza. O Campo Pequeno materializa a catedral do sangue, do sofrimento e da morte em Portugal. O Campo Pequeno, bastião de uma actividade anacrónica e bafienta, encerra, dentro das suas paredes neo-árabes, uma actividade que envergonha Portugal, cuja larga maioria dos cidadãos se opõe a esta prática, e que só sobrevive pelos apoios financeiros que (ainda) lhe são atribuídos.

A tauromaquia, ao contrário da verdadeira cultura, não contribui para o desenvolvimento e enriquecimento humanos, antes degrada, dessensibiliza e embrutece.

Frequentar este espaço, participando em qualquer actividade nele promovido, significa ser-se conivente e perpetuar uma actividade medieval e indizível.

Visiono o dia em que entrarei no Campo Pequeno, quando este for um monumento à vida e ao respeito por tudo e por todos e, ao abeirar-me do que outrora foi uma arena, ver cultivadas hortas e jardins."

by André Silva

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

BOICOTE o mercado gourmet... e saiba a razão:

* Quando a pergunta é:

- Qual é o problema de haver eventos no Campo Pequeno??

* A resposta é:

- Os eventos no Campo Pequeno, tal como as rendas das lojas e cinemas no centro comercial lá instalado, servem para patrocinar as corridas de touros que lá têm lugar.

As touradas não são rentáveis per se, pelo que é fundamental esvaziar os patrocínios que as mantêm de pé (públicos e privados) se queremos, de facto, acabar com essa vergonha.

Ninguém quer destruir o edifício em si, que é lindíssimo, mas sim acabar com a sua utilização em espetáculos de tortura.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=522638987778761&set=a.198391990203464.50649.175436649165665&type=3&theater 

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:27

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Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

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