Terça-feira, 5 de Maio de 2020

PAN: urge campanha de informação sobre deposição correcta de material de protecção descartável

 

Porque ainda há muita falta de civismo, em Portugal...

 

lousa-luvas-chao.jpg

 

Fonte da imagem:  https://www.noticiasdecoimbra.pt/157296-2/

 

Devido ao actual contexto pandémico, e perante a incorrecta deposição de resíduos de materiais usados na prevenção/combate à COVID-19, tais como luvas ou máscaras atiradas à rua ou depositadas em ecopontos, o PAN alerta que este é um comportamento que pode colocar em risco a saúde ou possível contaminação dos trabalhadores que contactam manualmente com estes resíduos. 

 

Por isso, o Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas–Animais–Natureza decidiu dar entrada na Assembleia da República de um projecto de resolução que visa a realização de uma campanha de informação nacional sobre a deposição de resíduos utilizados na prevenção da actual crise sanitária.

 

No entender do PAN, é urgente realizar uma campanha de informação nacional multimeios, junto de canais com maiores níveis de audiência, sobre a correcta prática de deposição de resíduos utilizados para prevenção à COVID-19, no contexto da actual crise sanitária.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:11

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Terça-feira, 14 de Julho de 2015

AO CUIDADO DO PROFESSOR CAVACO SILVA

 

A propósito da vergonhosa condecoração dos forcados de Santarém, que a única acção cívica que praticaram na vida foi massacrar touros já moribundos, recebi este elucidativo comentário, no meu mural do Facebook (acompanhado da foto aqui reproduzida) e que diz perfeitamente da “espécie” de indivíduos que vão ser agraciados com a Medalha de Mérito, pelo Presidente da República Portuguesa.

 

Ver o Link:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/forcados-de-santarem-agraciados-com-a-559270

 


Eis o comentário: 

 

      • João Pereira querias ser tu agraciada com esses textos d merda que escreves?? vai-te mas é enterrar num monte de merda

 

Gosto · Responder · 9 h

 

***

Não ficará tudo dito acerca da miséria moral, cultural e social do mundo tauromáquico?

 

JOÃO PEREIRA.jpg

João Pereira 

 

Senhor Professor Cavaco Silva, este é o protótipo dos indivíduos que Vossa Excelência vai condecorar.

E este tipo de CIVISMO que a República Portuguesa pretende premiar?

 

Vossa Excelência ainda não se apercebeu de que o mundo da tauromaquia é um mundo de violência e crueldade cometida contra seres vivos, única e simplesmente para encher os bolsos, com  dinheiros públicos, a uma minoria inculta?

 

Vossa Excelência ainda não se apercebeu de que o mundo da tauromaquia é o mundo da falta de Cultura, de Educação e de Humanismo?

 

Na realidade tudo isto é bastante chocante, e envergonha Portugal.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:03

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Terça-feira, 6 de Maio de 2014

«Pressão social anula um pacote de férias que incluía corrida de Touros»

 

O civismo, a cultura culta, a ética, o bom senso, o senso comum e a lucidez prevaleceram sobre a estupidez…

 

Que turistas cultos iriam ver torturar seres vivos? 

 

Esta vai à atenção dos abolicionistas portugueses.
Vale a pena insistir na luta.

 

 

O “diestro” Antonio Ferrera na praça de Las Ventas de Madrid na Feria de Outono em  2013. / EFE

 

A agência Nautalia retira ofertas de viagens a Madrid que incluía entradas para assistir à feira taurina de San Isidro.

 

Una campaña de recogida de firmas iniciada por la Asociación Animalista Libera ha surtido el efecto pretendido

 

(Uma campanha de recolha de assinaturas, da iniciativa da  Associação Animalista Libera surtiu o efeito pretendido)

 

Acções como esta «fomentam um negócio em troca da tortura de animais». Subscreveram esta opinião, na Plataforma Change.org, quase 10.000 assinantes, e a companhia do grupo Pullmantur retirou os pacotes de férias que incluíam noites em hotéis e entradas para las Ventas a partir de 58 euros.

 

Mais informação:

 

«Estamos conscientes da polémica que gira em torno da tauromaquia e por esse motivo pedimos desculpa às pessoas que se sentiram ofendidas pela venda deste pacote», assegura a agência numa nota publicada em Change.org (una nota publicada en Change.org).

 

«O que queremos deixar claro é que em nenhum momento a Nautalia Viajes defendeu ou defende o maltrato animal.» 

 

«Espanha já não é sol, paella e touros», afirma taxativo Rubén Pérez, porta-voz da Asociación Animalista Libera, responsável pela petição popular iniciada no passado dia 7 de Abril.

 

«Nautalia fomenta o tema mais infeliz do que a oferta turística das diferentes regiões de Espanha admite. Enquanto a oposição às corridas de toros é uma maioria entre os cidadãos, a empresa de viagens pratica um turismo temático e de sangue», referia o texto patente na Change.org. 

 

«Esta vitória demonstra que a acção de cidadania pode combater as grandes empresas com muitos mais meios e mudar as coisas», conclui Pérez.

 

Não é a primeira vez que uma empresa turística decide enjeitar um produto taurino. Em Março de 2013, Let's Bonus anunciou a retirada de «qualquer produto relacionado com as corridas de touros» graças a outra petição encabeçada pela mesma associação animalista. 

 

«Há vários estudos, como o do Citigroup de 2008, que afirmam que a vinculação das empresas com a tauromaquia gera uma imagem negativa das mesmas», refere Pérez.

 

Uma opinião não partilhada pela presidente do PP de Madrid, Esperanza Aguirre, que defendeu no anúncio taurino da Feira de Abril que os antitaurinos são essencialmente “antiespanhóis”.

 

«O pior são esses anti-touradas, que o são porque sabem muito bem que os touros simbolizam melhor do que qualquer outra coisa a própria essência do nosso ser espanhol, e portanto, na sua azáfama para acabar com Espanha, procuram desprestigiar e, se podem, proibir os touros por decreto», acrescentou.

 

(Esquece-se a senhora Esperanza Aguirre que aquela Espanha carniceira de má fama em todo o mundo velho e novo, está a desaparecer, e muito bem. Os espanhóis modernos já não são os cruéis que foram outrora).

 

Fonte:  http://sociedad.elpais.com/sociedad/2014/04/21/actualidad/1398072349_432464.html

 

***

E, deste modo, o mundo vai se civilizando, e Portugal a ficar para trás.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:25

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Segunda-feira, 18 de Agosto de 2008

«Manual de Civilidade»

 

(Destinado a todos os que deixaram a idade da inocência)
 
Copyright © Isabel A. Ferreira 2008
 
 
 
Segundo a definição corrente, a palavra Manual significa um «livro de pequeno formato que contém as noções de uma ciência ou arte».
 
Por sua vez, o vocábulo Civilidade quer dizer «o conjunto de regras observadas entre as pessoas bem-educadas».

 

 
 Se juntarmos as duas palavras teremos: Manual de Civilidade.
 
E o que será um Manual de Civilidade?
 
Bem, este é apenas um pequeno livro que visa sugerir algumas noções (e apenas algumas, porquanto o saber é inesgotável), de algo que, apesar de não se encaixar propriamente na definição de ciência ou de arte, pode ser ambas as coisas se lhe chamarmos Civismo.
 
E o que é o Civismo?
 
É tudo o que diz respeito à nossa dedicação pelo interesse público.
Vivemos em sociedade: um conjunto de pessoas unidas pela mesma origem e pelas mesmas leis. Diz-nos o dicionário. Todavia, podemos acrescentar-lhe algo mais. Trata-se de um conjunto de pessoas unidas também por um interesse comum: o de viver em paz, confortavelmente e em harmonia com o todo que as rodeia.
 
Mas para as pessoas viverem em paz e harmonia umas com as outras é necessário entre elas existir Civilidade, como já foi referido, é um conjunto de regras observadas entre quem é bem-educado.
 
E temos assim outra noção: a de Educação que, de acordo com o dizer do dicionário, é o «conhecimento e a prática de usos de gente fina».
 
E o que será gente fina”?
 
Não! Não é gente muito magrinha, nem sequer aquela que pertence à alta sociedade. Trata-se apenas de gente que não é malcriada.
 
E o que é um malcriado?
 
É todo aquele que não tem educação, é incivil, ou seja, não cumpre as regras da civilidade, não está preparado para viver com os outros em sociedade.
 
Ora, para se viver em sociedade é preciso aprender, porque ninguém nasce ensinado. E a essa aprendizagem chamamos instrução, na qual assenta todo o nosso comportamento.
 
E o que é o comportamento?
 
É a maneira como procedemos em sociedade.
Para tal, precisamos de saber respeitar os saberes da Civilidade.
 
Sugeri-los, e apenas sugeri-los, porquanto a opção última será a do leitor, é a finalidade deste despretensioso Manual.
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 16:08

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