Terça-feira, 18 de Agosto de 2020

Senciência animal segundo António Damásio

 

(Uma informação preciosa para os legisladores portugueses, que talvez não estejam esclarecidos sobre esta matéria, por isso permitem a selvajaria tauromáquica e a tortura dos animais nos circos…)

 

«Estou disposto a acreditar que sempre que o cérebro começa a gerar sentimentos primordiais - e isso poderá acontecer bastante cedo na história evolutiva - os organismos tornam-se sencientes numa forma primitiva. A partir desse momento, poderá vir a desenvolver-se um processo de eu [self] organizado que se acrescenta à mente, garantindo assim o início de mentes mais complexas. Os répteis, por exemplo, merecem esta distinção, as aves mais, e para os mamíferos não há qualquer dúvida».

 

ANTÓNIO DAMÁSIO.jpg

 

António Rosa Damásio (Lisboa, 25 de Fevereiro de 1944) é um médico neurologista, neurocientista português que trabalha nos estudos do cérebro e das emoções humanas. É professor de Neurociência na University of Southern California. Entre os anos de 1996-2005 Damásio trabalhou no hospital da University of Iowa.

 

Licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde veio também a doutorar-se. Após uma estadia no Centro de Investigação da Aphasia de Boston (Estados Unidos), regressou ao Departamento de Neurologia do Hospital Universitário de Lisboa.

 

Publicou o seu primeiro livro: «O Erro de Descartes - Emoção, Razão e Cérebro Humano» assim como «O Sentimento de Si» (2001), eleito um dos dez livros do ano pelo New York Times. Também escreveu «Ao encontro de Espinosa». Recebeu, entre muitos outros prémios, o Prémio Pessoa e o Prémio Príncipe das Astúrias de Investigação Científica e Técnica, em Junho de 2005. Em 2010 editou o seu mais recente livro "O Livro da Consciência"

 

Estudioso de neurobiologia do comportamento humano e investigador das áreas cerebrais responsáveis pela tomada de decisões e conduta. Observou o comportamento em centenas de doentes com lesões no córtex pré-frontal, permitindo concluir que, embora a capacidade intelectual se mantivesse intacta, esses doentes apresentavam mudanças constantes do comportamento social e incapacidade de estabelecer e respeitar regras sociais.

 

Os seus estudos debruçam-se sobre a área designada por ciência cognitiva, e têm sido decisivos para o conhecimento das bases cerebrais da linguagem e da memória.

(fonte)

https://www.facebook.com/lists/461244453889652

***

Se o saber de António Damásio não convencer os legisladores portugueses de que estão completamente errados, quando permitem a selvajaria tauromáquica e a tortura de animais nos Circos, melhor será colocarem os seus cargos à disposição de quem tenha a capacidade de reconhecer os seus próprios erros.

 

Para os que não sabem o que é Senciência recomendo a leitura deste texto fiável:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Senci%C3%AAncia

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:17

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Sexta-feira, 26 de Outubro de 2018

Fim do uso de animais selvagens no circo aprovado na Assembleia da República

 

Espero que aqui estejam incluídos também os Cães.

 

Os animais nos circos são barbaramente maltratados para que façam coisas para os quais não nasceram.

 

O único animal que deve ser permitido nos circos é o animal humano, que tem muito potencial para as artes circenses, sem precisar de torturar animais selvagens ou domésticos.

 

A primeira e última vez que levei os meus filhos ao circo, foi há muitos anos, quando vi o Vítor Hugo Cardinali a bater, na arena, num elefante que se recusou a fazer a vénia. Levou com um grosso cajado na tromba e as lágrimas escorreram-lhe pela cara.

 

E se isto foi em público, imagine-se às escondidas!

 

Além de que os elefantes estavam confinados a jaulas e extremamente stressados. Fotografei-os.

 

Os animais selvagens pertencem à selva, não aos circos.

 

PETA.jpg

 Filhote de elefante a ser treinado para o circo, e se isto não são maus tratos… (Foto: PETA)

 

REUTERS.jpg

 Treino de um macaquinho num circo da China. Os métodos de treino são bastante cruéis, e envolvem medo, privação e espancamento. Veja-se o ar assustadíssimo do pobre macaquinho. Só de ver estas imagens dá vontade de atirar fogo ao circo. (Foto Reuters)

 

Foi aprovado, esta quinta feira, na especialidade, o fim do uso de animais selvagens nos circos, tendo sido estabelecido um prazo de seis anos, passados os quais a utilização dos animais passa a ser punida com contra-ordenações.

 

André Silva, deputado pelo partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), em Dezembro de 2017 promoveu este debate na Assembleia da República.

 

O novo diploma, hoje aprovado em sede de Grupo de Trabalho sobre Participação de Animais em Circos e ratificado na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, reúne propostas de alteração do PAN, PS e BE, a par do PCP e do PEV.

 

No documento, as referências a animais selvagens "reportam-se exclusivamente aos espécimes das espécies incluídas nas listas". Dessas listas de espécies fazem parte macacos, elefantes, tigres, leões, ursos, focas, crocodilos, pinguins, hipopótamos, rinocerontes, serpentes e avestruzes.

 

No entanto, nesta lista, devia constar todos e quaisquer animais não-humanos, uma vez que nenhum animal não-humano nasceu para as artes circenses, que é coisa exclusiva dos “humanos”. Não consta que os animais não-humanos possam ser treinados para substituir o Homem na Assembleia da República, que é um lugar onde há também bastantes palhaçadas. E se não servem para a AR, também não servirão para os circos.

 

Competirá ao Governo criar um programa de entrega voluntária de animais usados em circos, bem como uma linha de incentivos financeiros destinados à reconversão e qualificação profissional dos trabalhadores das companhias circenses (domadores ou tratadores) que entreguem voluntariamente os animais que utilizem.

 

O Governo terá ainda de definir uma entidade responsável por garantir o registo e tratamento de dados no Cadastro Nacional de Animais Utilizados no Circo, que terá também de efectuar as apreensões dos animais mantidos ilegalmente nos recintos e recolocar, em centros de acolhimento, os animais entregues voluntariamente pelos seus proprietários ou detentores.

 

Mas como não há bela sem senão, os representantes portugueses da Associação Europeia de Circos já se manifestaram contra esta proibição, defendendo que o uso de animais selvagens nos circos contribui para a preservação da biodiversidade. E isto só se for no planeta Marte, porque no Planeta Terra, não se preserva a biodiversidade torturando cruelmente animais selvagens para fazerem habilidades humanas. Isto só pode sair de cabeças onde não existe nenhum neurónio a funcionar.

 

Que se acabe com este tipo de palhaçada nos circos, e que se promovam as Artes Circenses, incluindo a Arte de Fazer Rir, que é nobre e dignifica o Homem. Mirem-se no Cirque du Soleil.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia:

https://rr.sapo.pt/noticia/128640/fim-do-uso-de-animais-selvagens-no-circo-aprovado-no-parlamento?fbclid=IwAR15ff-AuTzZSlbnV2uWzAL3KEhFE2qLPxAxrHRVGtTbTud_BBZQQl9EFO4

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:05

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Sexta-feira, 5 de Janeiro de 2018

ADIADA DECISÃO DE PORTUGAL ENTRAR PARA O ROL DOS PAÍSES LIVRES DE CIRCOS COM ANIMAIS NÃO-HUMANOS

 

A iniciativa legislativa do PAN não foi votada no passado dia 21 de Dezembro, como seria de esperar, num País evoluído. Baixou sem votação para ser trabalhada durante um período de (mais) 60 dias por todos os partidos na 12ª Comissão (de que Cultura? De que Comunicação? De que Juventude? De que Desporto?).

 

Só num país terceiro-mundista uma tal iniciativa legislativa BAIXA sem votação para ser (mais) trabalhada…

 

O facto de estarmos a discutir tal matéria em pleno século XXI d. C. já é um sinal de atraso civilizacional.

 

Ninguém entendeu, à primeira, o que André Silva explicou com tanta clareza?

 

A iliteracia impera na Assembleia da República Portuguesa.

 

 

Diz André Silva:

 

«No circo, os animais passam a maior parte do seu dia encarcerados e os actos de performance na presença de espectadores causam stress severo aos animais.

 

Os espectáculos de circo têm um impacto contraproducente na percepção das crianças. Ao invés de conhecerem os animais de uma forma natural, são doutrinadas para a repressão da espécie humana sobre as outras.

 

Privar animais selvagens da liberdade é cruel. Jaulas maiores, melhor regulamentação e mais fiscalização não são solução. É manifestamente impossível aos circos assegurarem requisitos fisiológicos, mentais e sociais adequados para animais, prejudicando gravemente seu bem-estar.

 

Não desistiremos. Até todas as jaulas estarem vazias!»

 

É que não é preciso ser-se uma inteligência rara para saber que o habitat natural de qualquer animal não é uma jaula de circo.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:17

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 12 de Dezembro de 2017

PAN avança com projecto-lei para abolir o uso e abuso de animais no circo

 

Por todo o mundo esta gigantesca onda civilizacional já corre a passos velozes…

 

Em Portugal marca-se passo…

 

ELEFANTE652db931b03434af33c6ed02458509c9_L.jpg

 É inconcebível que se mantenha enjaulado durante toda uma vida, este magnífico animal, nascido para ser livre na savana ou nas florestas…

 

No próximo dia 21 de Dezembro será debatido na Assembleia da República o projecto-lei que resulta de vários meses de estudo e reuniões com várias entidades e ONGs nacionais e internacionais, visando a proibição de utilização de animais, de qualquer espécie, em circos.

 

Segundo comunicado do PAN, «a proposta prevê que após a aprovação da lei seja proibida a aquisição ou reprodução de animais para além dos já previstos na Portaria 1226/2009, de 12 de Outubro. Para os animais actualmente detidos pelos circos estabelecer-se-á uma moratória, por um lado, para que os circos se possam adaptar a uma realidade sem animais e, por outro, para que haja tempo para se reencaminharem os animais para reservas. Os tratadores/ treinadores dos circos que cedam gratuitamente os animais ao Estado terão direito a um apoio para efeitos de reconversão profissional. Será ainda estabelecido um regime contra-ordenacional para o incumprimento da lei e para os casos mais graves será prevista a criminalização de certas condutas.

 

Apesar de em diversos países já existir legislação que proíbe a utilização de animais nos circos como são os exemplos de Chipre, Malta, Grécia, Holanda, Bélgica, Áustria, Itália entre outros na Europa e no Mundo, Portugal tem agora a oportunidade de dar mais um passo para um relacionamento mais ético com os animais.

 

Vários circos e promotores culturais têm vindo a abdicar dos espectáculos que utilizam animais das mais diversas formas. Os Coliseus de Lisboa e do Porto já o fizeram, adoptando uma decisão ética e de consciencialização da sociedade ao deixar os números artísticos entregues, exclusivamente, a seres humanos.

 

Nos últimos anos tem havido uma crescente discussão sobre o uso de animais em circos. Isto reflecte-se em várias alterações legislativas sobre esta matéria sendo que, até agora, 19 países da UE adoptaram limitações ao uso de animais em circos, assentes num amplo consenso académico fundamentado por consistentes argumentos científicos. Esta discussão adquire particular relevância nos períodos festivos com um aumento da oferta de espectáculos de circo um pouco por todo o país. É importante fazermos escolhas informadas sobre o tipo de actividades que escolhemos para nos divertirmos e para entreter e educar as nossas crianças. A declaração do Intergrupo do Bem-Estar e Conservação de Animais sobre os efeitos da vida de circo em animais selvagens, de Setembro de 2015 apresenta as principais implicações para o bem-estar de animais selvagens numa vida de circo, que vão do confinamento extremo de espaço, à impossibilidade de expressão dos seus comportamentos naturais, à separação precoce da progenitora, à restrição forçada das interacções sociais, aos treinos rigorosos e comprovadamente desconfortáveis para os animais e às viagens frequentes que perturbam os seus ritmos naturais entre outros constrangimentos.

 

É relevante recordar que o ano passado a TripAdvisor anunciou que deixou de ser possível comprar bilhetes para atracções que envolvam animais selvagens. O maior website de viagens do mundo não vai vender mais entradas para centenas de atracções nas quais os turistas estão em contacto directo com animais selvagens ou espécies em vias de extinção que estão em cativeiro e numa iniciativa que coloca a responsabilidade social à frente do lucro e que contribui para uma sociedade civil mais participativa e organizada.

 

“Os animais explorados nos circos são meras sombras daqueles que se encontram na natureza. Os animais que se encontram nos circos devem ser resgatados e colocados em reservas onde possam recuperar e preservar a sua integridade. As pessoas devem ser sensibilizadas e incentivadas a escolher apenas circos onde não haja animais”, refere André Silva, deputado da Assembleia da República, pelo PAN.

 

***

Força PAN, pode ser que desta vez a Lucidez consiga entrar na Assembleia da República.

 

Porque a verdadeira Arte Circense é apanágio exclusivo do Homo Sapiens Sapiens.

 

Fonte:

https://pan.com.pt/comunicacao/noticias/item/1479-pan-agenda-projeto-lei-abolir-animais-circos.html

 

(ADVERTÊNCIA: Este Blog rejeita automaticamente a ortografia brasileira, preconizada pelo falso acordo ortográfico de 1990, que foi imposto ilegalmente aos Portugueses. Este Blog adopta a Língua Oficial de Portugal – a Língua Portuguesa, na sua matriz culta e europeia.)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:01

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos (1)
Terça-feira, 21 de Março de 2017

SENTENÇA JUDICIAL: «A TAUROMAQUIA NÃO É UMA CRIAÇÃO ARTÍSTICA DIGNA DE PROTECÇÃO CONSTITUCIONAL»

 

Esta sentença foi proferida por um tribunal espanhol, no município de ORIHUELA.

 

Em Portugal o atraso de vida continua: nenhum tribunal tem a lucidez de pronunciar uma tal sentença.

 

TOURO.jpg

 Esta imagem monstra o que o título reclama: a tauromaquia não é uma criação artística digna de protecção constitucional. Pelo contrário, esta imagem mostra a indignidade dos que constitucionalmente defendem esta monumental crueldade psicopática.

 

SENTENÇA Nº 70 /17 do TRIBUNAL DO CONTENCIOSO NÚMERO 1 DE ELX

 

FUNDAÇÃO DO TOURO DE LIDE contra o MUNICÍPIO DE ORIHUELA

 

 (...)

Segundo – A parte reclamante centra a controvérsia nos acordos da Administração apelante no que diz respeito às actividades tauromáquicas, entendendo que a aprovação da moção do Grupo Municipal Cambiemos Orihuela – AC relativa a:

 

«Não tolerar o sofrimento dos animais e não permitir no município de Orihuela a instalação de circos com animais selvagens nem qualquer tipo de actividades tauromáquicas»

 

é um acto nulo, de pleno direito sem justificação, adoptado por órgão incompetente e que viola as competências e a legislação estatal e autónoma.

 

Ler mais em AVATMA.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:38

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2017

Circos com animais (selvagens) na Póvoa de Varzim?…

CIRCO.jpg

 

Na primeira reunião da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, o presidente Aires Pereira afirmou que não voltará a autorizar a presença de circos com animais selvagens no concelho, seguindo uma recomendação da Assembleia Municipal, e agora aprovada por unanimidade pelo executivo.

 

Esperemos que não sejam apenas os selvagens, mas também os domésticos como os cães, os cavalos, os burros, os póneis, enfim, aqueles animais que não são considerados animais da selva, e que também são muito (ab)usados nos circos.

 

«Iremos enviar a todas as empresas circenses que até hoje tenham vindo à Póvoa esta Recomendação no sentido de lhes dizer que não será permitido que, tendo esses animais, venham cá. Para além disso, a Recomendação da Assembleia Municipal e decisão do executivo será remetida à Assembleia da República para que legisle, a ser possível, no futuro, as Câmaras Municipais, que assim o entenderem, poderem proibir a realização de circos com animais selvagens», informou Aires Pereira, nesta primeira reunião camarária de 2017.

 

Porém… nestas coisas de uso e abuso de animais, no nosso país, há sempre uns poréns…que entravam a viabilidade destes gestos que parecem benevolentes, mas não o são tanto assim.

 

Aires Pereira admite que «há sempre o risco de impugnação judicial por parte das empresas circenses. Ainda assim, a Câmara vai fazer cumprir a recomendação da Assembleia Municipal, mas, ao mesmo tempo, quer fazer ver à Assembleia da República que é preciso legislar nesta matéria».

 

É que nenhuma lei vigente sobre o bem-estar animal é clara. Há sempre um modo de travar as boas intenções. E aquele remetimento à Assembleia da República para que legisle no sentido de clarificar a lei, para que no futuro as câmaras municipais possam proibir circos com animais, já diz tudo: o executivo camarário poveiro não permitirá circos com animais no concelho, porém se eles vierem… a lei não está clara… Conclusão: se um circo que escraviza animais quiser circar na Póvoa de Varzim… circará… porque a Assembleia da República, a exemplo de outras iniciativas que visavam o bem-estar dos animais não-humanos em Portugal não será a favor deles, porque nunca o foram, muito pelo contrário… Os deputados da Nação estão ali para servir os interesses dos lobbies e não os interesses da fauna do País. E tudo ficará na mesma, como ficaram as touradas… que também não iriam ser permitidas no concelho poveiro e foram… na hora de ser… E nessa altura, também paguei para ver, antes de deitar foguetes.

 

Esta recomendação, agora confirmada por unanimidade pelo executivo camarário, e apresentada pelo PS na Assembleia Municipal, onde foi aprovada com os votos favoráveis do PS, da CDU e de alguns elementos da bancada do PSD, será uma falácia?

 

Aires Pereira diz que a Câmara não vai autorizar a instalação de circos com animais selvagens (e espero que os não-selvagens estejam também aqui incluídos) no concelho. Mas essa não-autorização funcionará como no caso das touradas?

 

Já estamos fartos do diz-que-não-se-faz-mas-na-hora-de-fazer-faz-se, ou porque existe uma lei que permite ou porque a lei é omissa… Mas faz-se.

 

Não existe aquela vontade firme de dizer um rotundo NÃO à barbárie, a qualquer tipo de barbárie, por parte dos políticos.

 

A esta vontade de proibir circos que escravizam animais, não lançarei foguetes… tal como não os lancei na vontade de proibir touradas na Póvoa de Varzim…

 

Tenho de ver para crer…

 

Conforme diz Martin Luther King, uma coisa é certa: «É nosso dever moral, e obrigação, desobedecer a uma lei injusta», e as leis de (des)protecção animal em Portugal são muito injustas, logo, desobedecê-las é um imperativo moral.

 

Resta saber quem terá os frutos da horta no devido lugar, para fazer valer as vontades ou as boas intenções.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:35

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2017

ESTA É A REALIDADE DOS CIRCOS QUE (AB) USAM DE ANIMAIS

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:38

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Sexta-feira, 5 de Agosto de 2016

BOICOTEM TODOS OS CIRCOS QUE (AB) USEM DE ANIMAIS NÃO HUMANOS

 

(Há séculos que me recuso a frequentar lugares onde se praticam estes horrores nos bastidores, contra inocentes e indefesos seres vivos e animais como eu).

 

Este Macaco de circo foi repetidamente espancado pelo seu cruel “treinador ".

 

Mais de 30 países já baniram os circos que exploram e escravizam animais.

 

Se o vosso país ainda não proibiu actos praticados por animais nos circos, por favor, tomem a iniciativa e boicotem esses circos.

 

A Arte Circense é um atributo unicamente do Homem.

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:07

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 12 de Abril de 2016

BLOCO DE ESQUERDA/AÇORES PROPÕE PROIBIÇÃO DE FINANCIAMENTO PÚBLICO A TOURADAS (APENAS) DE PRAÇA E CIRCOS

 

O Bloco de Esquerda deveria propor a ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA e a PROIBIÇÃO DO USO DE ANIMAIS NOS CIRCOS. Isso é que era proposta.

 

Andar a empurrar o lixo para debaixo do tapete não leva a lado nenhum.

Isto não passa de uma manobra de diversão, que não vai resolver o problema da TORTURA ANIMAL, nem nos Açores, nem no Continente.

 

Apenas a ABOLIÇÃO é razoável.

 

TOURADAS AÇORES.jpg

Imagem (arquivo) REUTERS

 

Paulo Mendes, co-líder do BE/Açores, referiu numa conferência de imprensa que «o que nós pretendemos neste momento é vedar o financiamento público ou outros apoios públicos indirectos a espectáculos que impliquem o sofrimento ou a morte de animais».

 

Segundo ainda Paulo Mendes, o objectivo da proposta não é proibir a realização dos tais “espectáculos” com animais, como as touradas de praça (então e as de corda?) mas canalizar as verbas públicas para outras áreas.

 

Senhor Paulo Mendes, primeiro, por que chama “espectáculos” a práticas bárbaras e primitivas, que de espectáculos nada têm? E segundo, se o objectivo não é proibir essas práticas, DEVERIA SER, porque não faz sentido nenhum andar por aí a fingir que se quer acabar com uma coisa que continuará a existir, se não for definitivamente abolida. Proibida. Exterminada. Morta e enterrada.

 

O mal deve cortar-se pela raiz, e não pela rama, porque cortando-se apenas a rama, ficando as raízes, o mal tornará a crescer, como uma erva daninha. Como um cancro social, moral e cultural. E ficamos absolutamente na mesma.

 

E andamos nisto. A brincar aos objectivozinhos…

 

O que é isso de «canalizar as verbas públicas para outras áreas», deixando que se continue a maltratar animais nas touradas de praça, de corda, nos circos e em todos os cantos e recantos das ilhas?

 

Paulo Mendes acrescenta:

 

«Numa altura em que escasseiam meios públicos para reanimar a economia e criar emprego, sem que esse emprego seja precário ou mal pago, e quando falta mesmo apoio público para, por exemplo, promover actividades culturais que não façam sofrer animais, não podemos consentir que simultaneamente se esbanje financiamento público num espectáculo tão dispendioso como é a tourada de praça».

 

Mas isto é pura manobra de diversão.

É uma tremenda manifestação de hipocrisia.

E a maior hipocrisia está nesta crença do dirigente bloquista: Paulo Mendes diz acreditar na aprovação da proposta, tendo em conta que a iniciativa vai de encontro à Declaração Universal dos Direitos dos Animais, que defende que nenhum animal seja "submetido a maus-tratos e actos cruéis".

 

Quanta incongruência!

Nas touradas à corda não haverá maus-tratos e actos cruéis?

Sangue não é sinónimo de violência, para se achar que não havendo sangue não há violência.

 

E Paulo Mendes diz ainda achar «que faz todo o sentido que haja um consenso generalizado, porque afinal de contas ninguém quer contrariar uma Declaração Universal dos Direitos dos Animais, aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em 27 de Janeiro de 1978».

 

Pois não se deveria querer contrariar a Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Nunca. Jamais. Mas não é isso que o Bloco de Esquerda/Açores propõe.

 

O que o Bloco de Esquerda/Açores propõe é que se lixem os animais (ab)usados nas touradas à corda. E esses também são animais, violentados brutalmente nesse primitivo divertimento. Mas o que importa isso?

 

Esta proposta faz parte de um pacote de iniciativas que procura cumprir o compromisso eleitoral do BE de 2012 e uma moção sectorial sobre o bem-estar animal aprovada na última convenção regional do partido.

 

E não passa disso mesmo: uma iniciativa para cumprir um compromisso eleitoral. Basta fingir que se tem a intenção de… e pronto… Tapa-se o sol com a peneira…

 

É apenas um pacote de faz-que-faz, até porque, se for aprovado, o decreto legislativo regional vai limitar apenas os apoios concedidos pelo Governo Regional, uma vez que a Assembleia Legislativa não tem competência para vedar o financiamento público das autarquias.

 

E como as autarquias, que vivem num atraso civilizacional descomunal, não vão deixar de subsidiar essas práticas primitivas, simplesmente porque não, lá continuarão os animais a ser torturados nas touradas de praça, nas de corda e nos circos.

 

E aqui temos: o projecto do BE não passará de uma manobra de diversão. De um faz-que-faz.

 

Para que serve isto?

Para que nos Açores tudo continue igual a como sempre foi.

 

Proponham a abolição de todas as vertentes da tauromaquia e a proibição do uso de animais nos circos, e aí sim, acreditaremos na vossa boa vontade política de resolver o grave e vergonhoso problema dos maus-tratos a TODOS os animais não humanos, também filhos legítimos de Portugal.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:49

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 22 de Dezembro de 2015

OS CIRCOS EM 60 SEGUNDOS

 

Roubados às mães deles; submetidos a choques eléctricos; espancados; levados à loucura: eis a realidade dos animais de circo.

Não levem os vossos filhos a ver circos onde os animais são usados e abusados

 

 

Nesta quadra Natalícia (ou noutra qualquer quadra) está a pensar levar os seus filhos ou netos a Circos com ANIMAIS?

 

Então, antes de tomar tal decisão, saiba que as “habilidades” que esses animais fazem na arena do circo, NADA têm a ver com o SEU COMPORTAMENTO NORMAL!

 

Eles fazem-no porque são obrigados a fazê-lo… Brutalmente OBRIGADOS nos treinos… Às escondidas de toda a gente… E isso passa-se em todos os circos com animais, inclusive em Portugal…!

 

NÃO SOMOS CONTRA OS CIRCOS… SOMOS CONTRA A UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS EM CIRCOS…!!!!

 

***

O CIRCO EM IMAGENS

(ver aqui)

http://grito-silenciado.blogspot.pt/2015/12/o-circo-em-imagens.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+QuebraDoSilncio+(Quebra+do+Sil%C3%AAncio.)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:38

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Março 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
14
15
16
17
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

Senciência animal segundo...

Fim do uso de animais sel...

ADIADA DECISÃO DE PORTUGA...

PAN avança com projecto-l...

SENTENÇA JUDICIAL: «A TAU...

Circos com animais (selva...

ESTA É A REALIDADE DOS CI...

BOICOTEM TODOS OS CIRCOS ...

BLOCO DE ESQUERDA/AÇORES ...

OS CIRCOS EM 60 SEGUNDOS

Arquivos

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt