Howard Zinn foi um historiador, cientista, político, activista e dramaturgo norte-americano, mais conhecido como autor do livro “A People's History of the United States”, que vendeu mais de um milhão de cópias desde que foi lançado em 1980
Por Howard Zinn
«O nosso problema
Desobediência civil não é o nosso problema.
O nosso problema é a obediência civil.
O nosso problema é que pessoas por todo o mundo têm obedecido às ordens de líderes e milhões têm morrido por causa dessa obediência.
O nosso problema é que as pessoas são obedientes por todo o mundo face à pobreza, fome, estupidez, guerra e crueldade.
O nosso problema é que as pessoas são obedientes enquanto as cadeias se enchem de pequenos ladrões e os grandes ladrões governam o país.
É esse o nosso problema.»
(Howard Zinn)
Remeto este texto a quem promove a pobreza, a fome, a estupidez, a guerra e a crueldade
Howard Zinn foi um historiador, cientista, político, activista e dramaturgo norte-americano, mais conhecido como autor do livro “A People's History of the United States”, que vendeu mais de um milhão de cópias desde que foi lançado em 1980
Por Howard Zinn
«O nosso problema
Desobediência civil não é o nosso problema.
O nosso problema é a obediência civil.
O nosso problema é que pessoas por todo o mundo têm obedecido às ordens de líderes e milhões têm morrido por causa dessa obediência.
O nosso problema é que as pessoas são obedientes por todo o mundo face à pobreza, fome, estupidez, guerra e crueldade.
O nosso problema é que as pessoas são obedientes enquanto as cadeias se enchem de pequenos ladrões e os grandes ladrões governam o país.
É esse o nosso problema.»
(Howard Zinn)
Maria Helena Capeto, uma cientista e escritora que muito prezo, escreveu este curto mas interessantíssimo diálogo, que diz tudo sobre a tentativa que fazemos para passar aos desinformados, as informações necessárias para que evoluam e saiam da ignorância em que estão mergulhados até à ponta dos cabelos.
Porém, a missão torna-se impossível, porque assim como o pior cego é aquele que não quer ver, o pior ignorante é o que, por opção, prefere continuar ignorante.
Homo Sapiens versus Homo Parvus
Sapiens - Não arranques a árvore, colhe só os frutos!
Parvus - Eu quero a árvore toda para mim!
Sapiens - Se não arrancares a árvore todos vão poder comer os frutos, tu incluído.
Parvus - És parvo ou quê? Estão ali mais duas árvores!
Sapiens - Mas se arrancas essa, os teus irmãos também arrancam as outras.
Parvus - E depois?
Sapiens - Depois não há mais frutos para ninguém!
Parvus - Mas nós ficamos com eles, por isso não há problema. É tradição.
Sapiens - Os frutos vão apodrecer e nem vocês vão ter mais.
Parvus - Lá estás tu com as tretas das teorias sempre armado em sabichão! Aprendeste isso onde? Sempre arrancámos as árvores! Não consegues perceber que assim estamos a protegê-las? Se não as arrancássemos já não existiam! Vê se vais aprender alguma coisa de jeito! Se soubesses do que falas ias arrancar as árvores como nós!
Sapiens - Desisto. Quando não tiverem frutos comam os troncos!
...
Maria Helena Capeto
Remeto este texto a quem promove a pobreza, a fome, a estupidez, a guerra e a crueldade
Howard Zinn foi um historiador, cientista, político, activista e dramaturgo norte-americano, mais conhecido como autor do livro “A People's History of the United States”, que vendeu mais de um milhão de cópias desde que foi lançado em 1980
Por Howard Zinn
«O nosso problema
Desobediência civil não é o nosso problema.
O nosso problema é a obediência civil.
O nosso problema é que pessoas por todo o mundo têm obedecido às ordens de líderes e milhões têm morrido por causa dessa obediência.
O nosso problema é que as pessoas são obedientes por todo o mundo face à pobreza, fome, estupidez, guerra e crueldade.
O nosso problema é que as pessoas são obedientes enquanto as cadeias se enchem de pequenos ladrões e os grandes ladrões governam o país.
É esse o nosso problema.»
(Howard Zinn)
(Noções científicas que caracterizam estes três mamíferos, e podem ser confirmadas por qualquer cientista honesto)
Origem da foto: http://acucar-e-arte.blogspot.pt/2011_09_01_archive.html
Por Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário – Aljezur)
1ª - O desenvolvimento embrionário é idêntico nas primeiras fases e pouco diverge nas fases seguintes, além de aspectos morfológicos e de alguns órgãos não essenciais.
2ª - Pode verificar-se que o esquema anatómico (aparelhos e sistemas) é comum; fisiologia e neurologia são idênticas.
3ª - A semelhança de sistema nervoso (centros nervosos, nervos) é flagrante.
4ª - A partir de encéfalos (central onde se processa o sentir, o pensar, o compreender, o decidir, o reagir) com estruturas correspondentes nas três espécies, é de se esperar que senciência/sentidos, consciência, sentimentos, estados de disposição, reacções sejam muito semelhantes nas três.
5ª - Os vários comportamentos confirmam isso mesmo, implicando semelhanças de necessidades (ar, alimento, água, movimento, espaço, liberdade); de sentidos; de consciência do que se passa à volta; de sentimentos; de humores; de reacções a agressão, dor, ferimento, susto, prisão, cio; de confiança e desconfiança; de amizade; de sentido de guarda e de protecção; de ligação sentimental maternal, filial, paternal, fraternal, de grupo; de gosto por carícia, por desafio, por provocação, por brincadeira, etc..
6ª Agressão a um touro ou a um cavalo - seres sencientes - é causadora de sofrimento, não muito diverso do que sofreria um ser humano em circunstâncias análogas.
7ª - Sofrimento físico (dor) é fundamental para compelir o ser a defender-se, a afastar-se do agente causador e a procurar segurança e alívio. A dor é assim fundamental e imprescindível para a defesa e a sobrevivência do ser e da espécie.
8 ª - Não é reacção que se ponha de lado com mais ou menos excitação ou com mais ou menos hormonas (ao contrário do que Illera pretende na sua pseudo-ciência).
9ª - As plantas são seres desprovidos de sistema nervoso e, portanto, não podem sentir dor, não têm consciência, não podem reagir rapidamente, não podem fugir. Não sofrem!
***
Os animais não humanos têm consciência e sentimentos não muito diferentes dos nossos, o que um senso comum desperto compreende e como a ciência comprova.
Os bovinos vivem em grupo (manada) habitualmente e aí mantêm laços de companhia, solidariedade e, também de tranquilidade e habituação em relação ao sítio.
O sofrimento físico causado por violência (perseguição, captura, contenção, e castigo por aguilhão eléctrico, prisão, aperto na caixa de transporte, movimento e travagens do veículo) é acompanhado de enorme sofrimento psicológico (separação do grupo e do sítio, percepção da violência humana, claustrofobia, etc.).
E isto é só o início do martírio imposto pela tauromaquia. Não há paliativos eficazes a não ser a total abolição desta prática cruel.