É bom saber que a Póvoa de Varzim vai livrar-se do LIXO tauromáquico, e entrar para o rol das cidades civilizadas.
Maquete do novo pavilhão multiusos da Póvoa de Varzim - Foto: Amin Chaar/Global Imagens
Aproveitando a celebração do Dia da Cidade (16 de Junho) Aires Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, anunciou que a Praça de Touros da cidade vai ser demolida para dar lugar a um pavilhão multiusos - a Póvoa Arena - que terá capacidade para três mil pessoas. O investimento é de sete milhões de euros e a obra deverá ser iniciada antes do fim do corrente ano. O novo pavilhão será utilizado para grandes concertos, feiras, conferências e actividades desportivas. Terá zonas de comércio e uma cobertura ventilada. O que só beneficiará a cidade.
A demolição do edifício, de acordo com Aires Pereira, prende-se ao estado de degradação da estrutura, que não permite salvar nada da antiga arena de tortura. O autarca referiu que aquilo que começou por ser um problema, revela-se uma oportunidade, porquanto ao demolir a praça, a autarquia aproveitará para fazer uma cave, onde serão alojados todos os serviços da Câmara, restando mais área para o comércio e para a utilização do recinto.
Conforme é visível na maquete, a nova arena manterá a forma circular. Para que não se esqueça que aquele lugar foi um lugar onde durante 70 anos se torturaram bovinos para divertir sádicos e psicopatas? Ficará no rol da triste memória, tal como o Coliseu de Roma.
O concurso para a empreitada será aberto já no próximo mês de Julho, e espera-se que a demolição comece já a seguir ao Verão, e a obra antes do fim do ano. Depois, aguardar-se-á ano e meio até que esteja concluído a nova arena, agora sim, de espectáculos. As touradas nunca foram espectáculo, tão-só uma actividade cruel e violenta e indigna dos seres humanos.
Recorde-se que a arena de tortura de Touros da Póvoa de Varzim foi inaugurada em Junho de 1949. Em 1983 foi comprada pela Câmara. Nos últimos anos, acolhia apenas duas a três touradas por época.
Em Junho de 2018, a Póvoa de Varzim declarou-se cidade anti-tourada, dando-se início ao processo de reconversão da praça. Espera-se, entretanto, que a placa indicativa da “Praça de Touros”, plantada em frente ao antigo “Diana Bar” seja dali retirada. É que tal placa não combina com uma cidade anti-tourada.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia e da imagem:
Em 2018, a Póvoa de Varzim declarou-se cidade ANTI-TOURADA.
O que é que os da prótoiro - federação portuguesa de tauromaquia - não perceberam nesta declaração, para manifestarem o seu apoio à realização de touradas neste Concelho, em 2019?
Diz a prótoiro, em comunicado, que uma empresa de organização de práticas (não espeCtáculos) tauromáquicas já enviou para autarquia poveira um pedido de reserva de três datas para a praça de touros municipal, esperando que o espaço seja disponibilizado para o efeito, desvalorizando, deste modo, a decisão (não a intenção) de a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim proibir a realização de práticas selváticas no Concelho.
Bem, não é proibido enviar pedidos. O que é proibido é realizar touradas.
O que é que os da prótoiro ainda não entenderam?
Diz a notícia que a vontade da prótoiro (como se a vontade da prótoiro pudesse sobrepor-se a uma decisão autárquica) poderá colidir com uma decisão tomada pela Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, em Julho de 2018, onde foi aprovada, por maioria, uma proposta do executivo camarário local para a “interdição da realização, na área do município, de corridas de touros e outros espectáculos que envolvam violência animal”.
O que é que os da prótoiro ainda não entenderam?
No passado mês de Março, quando os trogloditas andaram por aí a anunciar, para o corrente ano, a realização desta prática selvática no Concelho anti-tourada da Póvoa de Varzim, o presidente da autarquia, Aires Pereira, considerou que isto só podia ser uma “provocação”, algo que também não é proibido, apenas as touradas são proibidas neste Conselho.
Na altura, Aires Pereira salientou que «toda a gente sabe a posição que a Câmara e a Assembleia Municipal tomaram sobre o assunto. Caso surja um pedido de licenciamento de uma corrida de touros no concelho, a decisão não pode ser outra senão rejeitar».
O que é que os da prótoiro ainda não entenderam?
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
… mas mais do que isto, seis Touros foram poupados à tortura…
No entanto, há que reflectir mais a fundo sobre esta estupidez que, todos os anos, afecta Viana. Para tal, proponho a leitura do magnífico texto de Jorge Esteves…
É que ser “Cidade Anti-Tourada” devia implicar ser de facto e de direito.
Os Bobos...
Das Festas da Senhora da Agonia
Texto de Jorge Esteves
«Ontem li algures, que o tribunal ao indeferir a providência cautelar apresentada por um ‘movimento popular’, em Viana do Castelo, atentou contra ‘os direitos fundamentais de acesso à cultura’, segundo o tal ‘movimento’ dito aficionado. Ao contrário, do outro lado, há ‘um grupo de amigos que se vão juntar para gritar ‘viva’. Pelo meio, vou lendo, na notícia, que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, ao proferir o indeferimento, fê-lo argumentando que existe ‘ausência de um projecto de segurança contra incêndios e medidas de auto-protecção, uma vez que se trata de um terreno situado na encosta norte do monte de Santa Luzia, considerada zona de elevado risco de incêndio’, ou seja, touros, farpas, lantejoulas, olés e tradição, assobio e vista grossa, onde? ai que incêndio é que está a dar.
Aguarrás no dito queima muito, versus cultura. Olé!
Cultura porque é tradição. A tecla é sempre a mesma, enquanto não a desmontarem. Vou repetir o que escrevi há anos.
Três questões, em síntese, que o assunto cheira mal que tresanda:
Primeira: os costumes locais admitem-se como direito ou não? Coragem política para responder a esta primeira interrogação é que não vejo, nem vislumbro. Aqui poderão dar valiosos contributos especialistas em História ou outros que, porventura, até acharão matéria de direito internacional.
Segunda: a questão afinal mais basilar e subvertida (por ignorância ou, pior sei lá!, por esperteza saloia ou estupidez, que talvez até seja a mais acertada...), é a dita 'tradição'. Tradição?! A lista das 'tradições' pode ser do tamanho que se queira, mas fico-me pela castração das mulheres em África ou pela segregação racial... Ou querem ficar só pelo gato de Vouzela?
Terceira: falar de animais! A propósito, lembro-me que, logo a seguir ao 25 de Abril, numa manifestação feminista na qual, para além das motivações base, alguém resolveu queimar uns quantos 'soutienes'; por causa disso ainda hoje se ouvem estúpidas evocações feitas por alguns que acham o feminismo uma modernice esquerdóide. A questão dos animais arrisca-se a ser um caso semelhante. Uns, espíritos esclarecidos e bem instalados, chucham com o assunto dos 'direitos dos animais'; outros, na esquerda, na direita, ao centro, ou em parte incerta, fogem como o demo da cruz e béu-béu lei assim e lei assado.
É que, na verdade, falar de 'direitos dos animais' é tornar a questão redutora e simultaneamente equivoca. Devia-se falar, isso sim, dos deveres de toda a humanidade para com os animais, e não só, mas também para com as plantas, para com todo o sistema integrado, ou seja, para com todo o planeta. Dever de princípio, básico e fundamental: o dever de não destruir o que é insubstituível e o dever de legar às gerações futuras um mundo (pelo menos, valha-ó deus!...) tão rico e diverso como aquele que recebemos.
A ecologia, seja ela social, ambiental ou política, não é uma corrente de opinião e, muito menos, um programa de índole partidária. Ela representa, na essência, a aspiração a uma melhoria das condições de vida para todos e não apenas para uma ou outra minoria. O erro está na miopia (não vou dizer na esterqueira da jogatilha da caça ao voto, que isso é uma grandessíssima intrujice, pois “tá” claro) dos governantes que não são capazes de perceber que há uma questão central na vida da humanidade que nos obriga a olhar para o meio não-humano que nos rodeia como um sujeito activo e não apenas como cenário inerte onde se desenrola o drama (ou ópera bufa, já nem sei...) desempenhado por todos nós. A crueldade para com os animais é paralela à crueldade para com as minorias e os fracos. Habitua à crueldade, desculpa a violência e destrói a solidariedade.
O encorajamento de espectáculos de crueldade isola-nos dos outros seres vivos e, sobretudo, alimenta a arrogância do exercício indiscriminado do poder dos fortes sobre os fracos. Não é por acaso que as sociedades onde existem mais discriminações, mais injustiças, menos solidariedade e democracia, são precisamente aquelas onde fazer mal aos 'bichos' por puro gozo é encarado como 'natural' e até como 'tradição cultural'! Como aqui, inteiramente, neste país. Ponto final.
Fonte:
É tudo uma questão de coerência.
Quem manda em Viana do Castelo?
Vejamos:
O actual primeiro-ministro de Portugal, no início do seu mandato, questionado no Parlamento sobre a existência das touradas, como costuma fazer a maioria dos políticos, deu uma no cravo e outra na ferradura, dizendo que nos municípios onde é “tradição” a realização de selvajaria tauromáquica, podem decidir pela sua continuidade ou não, assim como, naqueles que não há “tradição”, e aqui referiu-se mesmo a Viana do Castelo, que se declarou Cidade Anti-Tourada, em 2009, pode optar-se pela sua proibição.
Então de que está à espera o senhor Presidente da Câmara de Viana do Castelo?
Se a cidade se declarou Anti-Tourada, há que respeitar esta vontade dos vianenses. Há que respeitar as decisões camarárias. Ou elas existem apenas para inglês ver?
Dizer uma coisa e fazer outra não é honesto.
O primeiro-ministro disse, está dito.
Viana do Castelo não tem de vergar-se a vontades alheias, só porque existe quem permite touradas ilegais pelo país.
Quem manda em Viana são os Vianenses, e estes não querem o lixo tauromáquico na sua cidade anti-tourada.
Ponto final.
E isto devia bastar para que as outras "autoridades" respeitassem a lei.
A realizar-se, esta tourada será ILEGAL.
BASTA de tanta ilegalidade! De tanta impunidade!
Senhor Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, mostre quem manda em Viana.
Não permita que desautorizem a vontade expressa dos Vianenses, nem as decisões municipais.
O que querem fazer em Viana é uma afronta à soberania do município e à vontade do povo de Viana do Castelo.
Este é o momento certo para acabar com esta vergonhosa subserviência a um lobby decadente e corrupto.
Portugal está com Viana e com o seu Presidente.
E eu também estou.
Isabel A. Ferreira
Chegou-nos a notícia de que deu entrada na Câmara Municipal de Viana do Castelo, um pedido da associação “vianenses pela liberdade” de instalação de uma praça de touros amovível para realização de uma tourada a 20 de Agosto, último dia da Romaria da Senhora d’Agonia.
O que esses falsos vianenses não sabem é que os verdadeiros Vianenses querem Touros sem agonia, na Senhora d’Agonia.
E é o que teremos.
TODOS A VIANA DO CASTELO PARA VARRER O LIXO TAUROMÁQUICO
Fonte da imagem.
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O requerimento já se encontra na autarquia para “apreciação”.
José Maria Costa, o seu presidente, dirá de sua justiça.
Bem, já se sabe que Viana do Castelo declarou-se Cidade Anti-Tourada, em 2009, a partir de uma proposta do então presidente da Câmara Municipal, Defensor Moura, dando um passo gigantesco para a modernidade, catapultando Viana para o rol dos municípios civilizacionalmente evoluídos, e que rejeitam esta barbárie, ainda mais para celebrar Senhoras d’Agonia ou outras.
No ano passado, os bárbaros fizeram uma tentativa de invadir Viana com a sua “tropa” medievalesca, mas foram corridos pelo bom senso da autarquia e pela vontade dos Vianenses, e não por terem desistido da tortura, como pretendem, alegando que «não encontraram enquadramento no programa das festas». Como poderiam encontrar tal enquadramento, se a tortura não se enquadra em nada que diga respeito a festas, muito menos de Santas, e ainda menos numa cidade luminosa e iluminada pela luz da civilização?
Pois este ano, irão ser corridos novamente, até porque a Senhora d’Agonia merece ser celebrada com alegria e sem agonia de Touros, e não se conspurca um município anti-tourada, apenas para uns poucos e sempre os mesmos sádicos forasteiros, provenientes de municípios civilizacionalmente atrasados, ali transportados em camionetas pagas com dinheiros públicos, irem dar aso à sua mórbida sede de sangue.
Haja racionalidade.
Mahatma Gandhi encorajava: «Quando uma lei é injusta, o correcto é desobedecer". E não há lei mais injusta e estúpida do que aquela que permite a tortura de um ser vivo, para diversão de sádicos.
Os verdadeiros Vianenses e todos os seus apoiantes estão mobilizados, e em Viana, touradas, nunca mais.
Fonte da imagem
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Luís Campos Ferreira, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, deslocou-se ao Alto Minho para mais uma “Embaixadoria”, desta vez dedicada ao México, acompanhado pelo Embaixador Alfredo Pérez Bravo, com o objectivo de levar embaixadores acreditados em Lisboa a visitar diversas regiões portuguesas, para realçar a diversidade cultural regional e as potencialidades do tecido empresarial do país.
Desta vez a “Embaixadoria” foi até Viana do Castelo, onde, num discurso aqui proferido, Luís Campos Ferreira referiu o Fado, o Cavalo Lusitano e as touradas como prova da “qualidade” do Alto Minho.
Ora, tal afirmação mostra uma certa ignorância sobre o que é o Alto Minho e as suas qualidades.
O Alto Minho não é Lisboa, que põe o Fado e a selvajaria tauromáquica (vulgo tourada) no mesmo saco “cultural”.
O Fado é Património Cultural Imaterial da Humanidade. É.
Mas a tourada é um costume bárbaro, ainda praticado em Lisboa, mas não tem qualquer tradição no Norte de Portugal, à excepção de Ponte de Lima, que é um autêntico ninho de lixo tauromáquico.
Viana do Castelo, a primeira cidade portuguesa a ousar ser anti-tourada, curiosamente, nos mandatos posteriores ao Dr. Defensor Moura, Presidente do município vianense, que limpou Viana do Castelo do lixo tauromáquico, regressou á selvajaria, tornando-se pró-tourada, devido à ineficácia política dos actuais autarcas. Mas a esmagadora maioria da população vianense é anti-tourada.
O Cavalo Lusitano, esse, é na verdade um Cavalo digno e de excelência, porém, é bastante maltratado em Portugal, pois além de não ser considerado um animal, pela lei portuguesa, é cobardemente utilizado nas bárbaras corridas de touros à antiga portuguesa (coisa de um passado que já passou há muito).
Por incrível que pareça, lê-se na Wikipédia que «existe uma raça de cavalos desenvolvida especialmente para as Corridas de Touros, o cavalo Puro-sangue Lusitano (PSL), que se diferencia pela sua coragem, generosidade e altivez.»
Agora digam-me, colocar o Cavalo Lusitano como prova de qualidade do Alto Minho, quando o torturam barbaramente nessas “corridas” á moda do tempo dos ignorantes… será uma prova de “qualidade”?
Isto é uma falta de discernimento total.
Luís Campos Ferreira continua a “mostrar Portugal” ao mundo, mas de um modo que não dignifica nem Portugal, nem os Portugueses que não se revêem nesta incultura bárbara de touradas e utilização de animais como os dignos Touros e o generoso e altivo Cavalo Lusitano, na festa parva dos que ainda vivem na Idade do Calhau.
E a Rádio Geice, que transmitiu este vergonhoso discurso, não terá um espírito de Cultura Crítica, que possa fazer uma triagem daquilo que é civilizado dizer alto, e daquilo que não é civilizado dizer alto?
Este secretário de estado envergonhou Portugal e desprestigiou o Alto Minho com o um discurso sem nexo. E ninguém diz nada?
Fica-se pela triste, pobre e apodrecida mensagem de alguém que ficou parado na Idade Média, mas representa o governo português, no ano de 2015, da era cristã?
Sim, sabemos, que era o embaixador do México (um país tão retrógrado quanto Portugal, nestas questões de evolução e civilização, pois também ainda alberga a selvajaria tauromáquica, se bem que a caminho da abolição) que acompanhava Luís Campos Ferreira….
Mas ainda assim...
Tinha de haver senso crítico.
Fonte:
Esta é uma história rocambolesca que só acontece num país como Portugal, onde as autoridades não têm autoridade e onde vigora uma lei ilegítima, discriminatória e injusta que é considerada “legal” por conveniência do lobby tauromáquico, que é apoiado pelo governo português
Começo por citar um homem que dá pelo nome de Alexandre Baía, numa resposta que deu ao Sr. Sunas, que é alguém que se sente “superior” aos outros animais.
Diz Alexandre Baía: «A única razão que pode levar um ser humano a retirar prazer do sofrimento de um outro ser vivo, é doença mental. A psicologia prova-o sem contestação. Quando um homem agride, flagela ou executa outro homem, fá-lo por perversidade, interesse ou crueldade.
Quando o faz a um animal, junta-se a isso a arrogância antropocêntrica que o Sr. Sunas também manifesta. Quem lhe disse (já agora…) que o homem é uma espécie superior às outras? Só se tiver sido o Sr. prior na missa, pois todas as evidências vão em sentido oposto.
A presença humana só surge no epílogo da história terrestre, antes passaram no teatro da vida deste globo, incontáveis espécies que o homem nunca conheceu e que por isso também...nunca estiveram ao seu serviço.
Aliás a espécie humana é a única entre todas elas que nunca fez nada para sustentar beneficamente o seu ecossistema, bem pelo contrário, a sua busca por valores supérfluos e necessidades ilusórias têm encurtado e muito as reservas necessárias para a nossa subsistência.
Deixe-me dizer-lhe Sr. Sunas que não me alimento de animais há muito tempo e sinto-me muito bem com isso, faz-me sentir mais gente. É bem verdade que se os matadouros fossem revestidos de vidros, a maior parte dos homens seriam vegetarianos... mas nem todos, porque infelizmente ainda existem aqueles que, autisticamente, continuam a vangloriar-se de ser mais que os outros habitantes desta pedra gigante, esquecendo que também os outros seres sentem, aspiram e evoluem.
Para o bem de todos, inclusive do seu, espero que cresça Sr. Sunas e perceba que a vida é um exercício colectivo entre todos os seres e talvez...só talvez...a solução para os nossos problemas sociais e económicos e consequentemente, alimentares.
Esteja nas parcerias com os nossos irmãos de outras espécies. Não os predando, não competindo, mas cooperando e aceitando.»
Eis um pensamento evoluído.
Um pensamento que os falsos “Vianenses pela Liberdade”, ou melhor, a prótoiro, nunca atingiria, porque os seus elementos ainda estão ao nível de vida de uma bactéria, ou seja, não evoluíram nada.
Então o que fizeram os bárbaros, que dão pelo nome de prótoiro?
Invadiram novamente Viana do Castelo, uma cidade que segue na senda da evolução e, inteligentemente, se declarou Anti-tourada, impondo algo que o povo de Viana abomina e rejeita.
Os verdadeiros vianenses, nascidos e criados em Viana do Castelo, não querem o regresso do COSTUME BÁRBARO à cidade.
O que chamam de tradição, nunca existiu como tradição.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo, na pessoa do seu Presidente da Câmara Municipal, Eng.º José Maria Costa, recusou o pedido de licenciamento para a realização da tortura de bovinos, em Darque, localidade sem as mínimas condições de receber um evento, ainda que bárbaro, e que poderia levar ao local pessoas (obviamente de fora de Viana) que terão de ter a máxima segurança, a todos os níveis (e são vários, segundo a legislação que rege esta espécie de “divertimento”).
José Maria Costa tinha já classificado esta pretensão como uma "provocação" ao concelho. O que é absolutamente verdade. Mas um Homem livre não se deixa provocar por bárbaros.
Contudo, os invasores, desrespeitando tudo e todos, não só insistem, como recorrem ao tribunal administrativo e fiscal (e todos nós sabemos porquê), que depois, do indeferimento municipal, deu provimento à providência cautelar interposta pela prótoiro.
O que não significa que o costume bárbaro tenha a possibilidade de realizar-se.
Mas isto não basta para viabilizar um evento ao qual faltam todas as condições de viabilidade.
Não estamos mais em 2012.
Estamos em 2013. Ano em que esta barbárie vai ser abolida.
Ano de eleições.
E se a tourada eventualmente se realizar, o Eng.º José Maria Costa perderá as eleições, por não ter tido a coragem de fazer o que devia fazer.
Essa é que é essa.
A prótoiro ufana-se, pela boca de Diogo Monteiro, afirmando esta barbaridade, como se fosse verdade: «Mais uma vez ficou provado, preto no branco, que as Câmaras Municipais não têm competência para proibir a realização de corridas de touros. Há leis, que são para cumprir, e posturas prepotentes de presidentes de Câmara, neste do presidente José Maria Costa, não são toleradas num Estado de Direito. Foi respeitada a liberdade, a diversidade e a cultura dos vianenses. No domingo, o que teremos é exactamente isso: uma grande festa de celebração da liberdade e da cultura dos vianenses».
Pois é, mas num Estado de Direito, nenhum legislador tem o direito de excluir os Touros e os Cavalos, do Reino Animal, a que pertencem por direito, e classificá-los, por conveniência, de “excepção”.
“Excepção” de quê? Num Estado de Direito não pode existir descriminação de espécie alguma. É algo que vai contra o Direito.
Logo, essa lei discriminatória, ilegítima e injusta que rege a protecção dos animais, excluindo os Cavalos e os Touros do Reino Animal não é legal.
Sendo assim, qualquer Homem livre tem o dever de a rejeitar. Quem poderá contestar o facto dessa lei discriminatória pertencer ao domínio da legalidade, quando marginaliza seres que deviam estar protegidos pela lei, e não estão?
Além disso a verdadeira liberdade, a verdadeira diversidade e a verdadeira cultura dos verdadeiros vianenses estão a ser insultadas por um grupo de predadores, apoiado em leis dúbias e num tribunal que optou por fechar os olhos ao essencial, para dar trunfos ao supérfluo.
Viana do Castelo é uma cidade Anti-tourada.
E nenhuma lei injustificada deveria sobrepor-se a este acto civilizacional.
O tribunal que deu provimento a um acto bárbaro, os legisladores portugueses e os governantes que o apoiam deviam envergonhar-se deste monumental retrocesso.
Mas hoje em dia, onde encontrar gente com vergonha na cara, com honra, com hombridade e com honestidade intelectual?
Onde?...
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Ver mais notícias aqui:
Da Câmara Municipal da Trofa recebemos o seguinte e-mail, referente a uma Tortura de Touros e Cavalos que querem lá realizar, e o qual passamos a transcrever:
«Exmo. (a) Senhor (a),
Em resposta ao vosso e-mail, informamos que até ao momento a Câmara Municipal da Trofa não recebeu nenhum pedido de licenciamento.
Informamos ainda que, como sempre, cumpriremos escrupulosamente a lei.
Atenciosamente,
Rute Borges
Gabinete de Apoio Pessoal
Secretária da Presidente»
***
Entretanto, a prótoiro na sua página do facebook afirma que teve uma reunião com a Presidente da Câmara da Trofa.
Eis o que é afirmado pela prótoiro:
«CÂMARA MUNICIPAL DA TROFA RESPEITARÁ A LEGALIDADE
A PRÓTOIRO reuniu ontem com a Presidente da Câmara Municipal da Trofa - Dr.ª Joana Lima. Nesse encontro, foi-nos deixada a garantia de que, caso sejam observados todos os requisitos de licenciamento necessários, será respeitada a legalidade e a corrida de toiros será licenciada.
Recordamos que nenhuma Câmara Municipal em Portugal tem poderes para proibir os espectáculos tauromáquicos, estando todas, sem excepção, obrigadas ao cumprimento da lei geral do País.»
Contudo, ao contrário do que a prótoiro afirma, qualquer Câmara Municipal tem poderes para proibir espectáculos tauromáquicos no seu município. E tanto assim é que várias Câmaras já recusaram conceder licenças para estes rituais sanguinários.
Entretanto, em nome dos TOUROS e CAVALOS, enviámos à senhora secretária a seguinte resposta, à resposta do nosso e-mail:
Exma. Senhora Dr Joana Lima:
Cumprir escrupulosamente a lei é ser cúmplice da iniquidade.
Quando as leis são más e atentam contra a vida (seja humana ou não humana), devemos cumprir escrupulosamente a lei da consciência, que faz parte da essência do ser humano.
Se a tourada na Trofa (que não tem “tradição” deste ritual sanguinário) se realizar, o mundo saberá que na Trofa impera a lei da tortura.
A Trofa entrará para o rol das localidades carniceiras.
Atenciosamente...
***
E já agora daqui enviamos um outro recadinho à senhora DOUTORA Joana Lima (que, só pelo facto de ter tirado um CURSO SUPERIOR, deveria ser superior à baixeza da lei e da iniquidade de um ritual sanguinário): vemos na fotografia que ilustra este texto que a palavra-chave da sua campanha eleitoral foi “ENERGIA PARA MUDAR»
Pois aqui tem uma grande oportunidade para evidenciar essa energia, MUDANDO o rumo desta triste história: NÃO CONCEDENDO O LICENCIAMENTO PARA UM ESPECTÁCULO INDIGNO DE GENTE CIVILIZADA, fazendo da Trofa uma cidade ANTI-TOURADA.
Só assim merecerá o respeito dos seus eleitores, por CUMPRIR o que prometeu: MUDANÇA.
SIGA O EXEMPLO DAS CIDADES QUE JÁ SE DECLARARAM ANTI-TOURADA EM PORTUGAL, e terá mudado o rumo da história da Trofa.
E nas próximas eleições terá a vitória garantida.
Este realmente é um espectáculo apenas DIGNO de gente BAIXA (este “baixa” não tem nada a ver com os anões, mas estes perdem a sua dignidade ao aceitarem entrar num ritual primitivo e explorador da essência do ser humano)
O pedido de licenciamento de uma tourada com anões, anunciada para domingo em Mazarefes, Viana do Castelo, ainda não entrou na câmara, mas o presidente, José Maria Costa, avisa já que não será deferido.
O autarca lembra que o município foi pioneiro no país, em 2009, ao proibir qualquer espectáculo tauromáquico, no espaço público ou privado. Sublinha que nesta “cidade antitouradas” são proibidos espectáculos que “explorem, desrespeitem e maltratem os animais”.
A organizadora da tourada com anões, a Comissão de Festas de S. Simão, admite que ainda “está a tratar do licenciamento”, mas já distribuiu flyers sobre o espectáculo, que implica montar uma arena, algo que é interdito em Viana.
José Borlido, da comissão, entende que estas interdições não se aplicam, por não estar em causa uma tourada tradicional mas sim um espectáculo de humor.
“São anões e touros pequenos a fazer acrobacias, para fazer rir o público. Não há ferros nem cavalos”, enfatiza. A iniciativa visa angariar fundos para a romaria de S. Simão, em Agosto.
http://publico.pt/Local/camara-de-viana-nao-autoriza-tourada-com-anoes---1554430
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Esta é a notícia.
Uma notícia boa, no meio da escabrosidade.
Anões e touros pequenos, duas espécies de seres vivos a servir de diversão para palermas.
Na verdade não se justifica um espectáculo tão degradante, ainda que não haja TORTURA E SANGUE.
Mas há algo que devia ser acautelado e NÃO É: A DIGNIDADE DOS ANÕES E A DIGNIDADE DOS TOUROS PEQUENOS.
Os parvos que GOSTAM de ver tal espectáculo, deviam ir eles fazer acrobacias uns com os outros para a arena, embebedavam-se (que é a TRADIÇÃO, e depois punham-se a dormir... encostados a um canto, por aqui e por ali...
QUE MENTALIDADES PRIMITIVAS!
ANÕES E TOUROS!