Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2019

Circo Nery desconhece que os Tigres não precisam de "festinhas" de domadores, Mas de liberdade no "habitat" deles: a Selva

 

Num comunicado e num vídeo de propaganda fraudulenta, o Circo Nery insulta a inteligência humana, recusando a acusação de maus-tratos aos Tigres, que mantém enjaulados e amestrados (e sabemos como são amestrados), e hipocritamente a fazer-lhes “festinhas” diante das câmaras de vídeo, mas não mostrando como são barbaramente torturados nos bastidores (como é do conhecimento público).

 

Mas vamos dizer ao Circo Nery o que são maus-tratos.

 

CRCO NERY.png

Para ver o vídeo neste link:

https://www.facebook.com/190175794849116/videos/218991575300871/?hc_ref=ARQi6qVohPOUzMaq3T1nI6nZn57r6PEEPMyrtVwSJknQn0PL1u_kUtH-20phDmsUiF0&fref=gs&dti=111269965578458&hc_location=group

Façam um vídeo a mostrar como amestram os Tigres, e como os “convidam” amavelmente a fazerem coisas para as quais eles não nasceram. São “homens” para isso?

 

Os maus-tratos aos animais da Selva, usados nos circos terceiro-mundistas, não se baseiam apenas nas pauladas ou nos choques eléctricos que lhes infligem, para que façam o que não lhes foi destinado, pela Natureza, fazerem.

 

Os maus-tratos começam no acto da retirada deles do seu habitat, quando são roubados às suas progenitoras. Depois, ao serem colocados em camiões e jaulas e transportados sem as mínimas condições, e são aprisionados e torturados, para trabalharem o resto da vida a entreter pessoas que, por uma hora de “espectáculo” (degradante e agressivo) condenam estes magníficos animais a uma vida inteira de grande sofrimento, solidão e confinamento à jaula.

 

Ao fazerem-lhes isto, os Tigres perdem a sua dignidade, a sua vontade de viver, estão aprisionados, escravizados, não podem correr livremente e nadar, como é da sua condição, resignam-se à prisão, confinados a uma jaula e, por medo dos bárbaros castigos, OBEDECEM aos seus carrascos, tal como os escravos humanos obedeciam (e ainda hoje continuam a obedecer).

 

Nenhum animal, à excepção do HOMEM, nasceu para o Circo. O circo foi a mais humilhante e aterradora “humanização” que os “homens” fizeram aos animais, ao longo de séculos: obrigá-los a saltar sobre o fogo, a andar de bicicleta, colocá-los de joelhos em cima uns dos outros, vestirem-nos, subjugados pelo chicote constantemente, tudo condutas para as quais não nasceram. Em nome de quê?

 

O habitat dos Tigres é a Selva, não é dentro de camiões e espaços pequenos vedados, não é dentro da jaula de um circo terceiro-mundista.

 

Já existe uma moratória, que obriga a que os animais selvagens aprisionados em circos sejam entregues a reservas, onde estarão livres e em segurança 24 horas por dia, onde poderão ser bem alimentados, e correr e nadar e estar junto dos da sua espécie, e com sorte, voltar à Selva. Eles não querem saber para nada, das “festinhas hipócritas” que os seus carrascos lhes fazem à frente das câmaras.

 

Por tudo isto, ou o Circo Nery entrega os Tigres, ou continuaremos a fazer campanhas para o boicotar.

 

Isabel A. Ferreira

 

Texto adaptado do original, neste link:

https://www.facebook.com/groups/CampanhaAntitouradasPortugal/permalink/2168190419886392/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:53

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Terça-feira, 25 de Outubro de 2016

É isto a tourada protegida pelo estado Português…

 

O que se segue é uma descrição realista da descomunal crueldade e violência da selvajaria tauromáquica, que em Portugal é “servida à mesa” como uma refeição gourmet…

 

E depois a besta humana quer ser tratada do mesmo jeito que um Ser Humano…

 

Por muito menos, Jesus Cristo chicoteou os vendilhões do templo.

 

Não me peçam tolerância para monstros desta envergadura... (IAF)

 

TORTURA.png

 

Texto de Pedro Martins Santos

 

«Debaixo de um calor de mais de 30º, sem vento e depois de terem permanecido mais de 12 h metidos numa divisória de metal de um camião onde mal se podem mexer, os 6 touros vão ser "lidados" na praça. Vão ser perfurados com ferros (bandarilhas) que medem 70 cm de comprimento, enfeitadas com papel de seda de variadas cores e rematadas com um ferro de 8 cm, com um arpão de 4 cm de comprimento e 20mm de largura, com farpas ou ferros compridos e ferros curtos que medem, respectivamente, 140 cm e 80 cm de comprimento, com ferragem idêntica à da bandarilha, mas com dois arpões enfeitados e rematados da mesma forma que as bandarilhas.

 

Os ferros que lhe penetram e rasgam o músculo, provocarão uma dor lancinante (o touro sente até uma mosca pousar-lhe no dorso - daí abanar com a cauda para a enxotar - porque não haveria de sentir dor se é feito de carne e osso como nós?). Depois de lhe serem cravados os ferros, exaustos e debilitados, enfraquecidos, vão ainda ser atormentados por 8 “homens” que o vão provocar, tentar imobilizar, saltar-lhe para cima e puxar-lhe violentamente a cauda (vértebras serão partidas) e humilhá-lo.

 

Depois será obrigado a recolher ao camião, como alguém me dizia hoje de manhã, "puxado e arrastado tão violentamente por cordas que se fica com a sensação que lhe vão arrancar os cornos".

 

No camião, ser-lhe-ão arrancados os ferros, a sangue frio, cortando a carne à volta do arpão com uma faca, deixando-lhe o dorso esburacado em carne viva...

 

Depois da "festa rija", quando os espectadores tiverem dificuldade em manter-se em pé, o touro vai ser levado para o matadouro, no mesmo camião onde não se pode mexer, deixando atrás de si um rasto de sangue e diarreia.

 

Hoje é sexta-feira.

Amanhã é sábado, os matadouros não trabalham.

Domingo também não.

 

Com sorte e, se não tiverem morrido até lá, os touros serão finalmente mortos na segunda-feira, depois de atordoados com choques eléctricos e pendurados de cabeça para baixo.

 

Terão Paz afinal.

 

É ISTO QUE A RTP TRANSMITE COM O MEU DINHEIRO??

 

Pedro Martins Santos»

 

Fonte: 

https://m.facebook.com/RiseupPortugal/photos/a.439731719383613.94950.435456119811173/963380007018779/?type=1

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:49

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Sexta-feira, 22 de Abril de 2016

Bastidores de uma tourada

 

«Fechados num contentor minúsculo durante longas horas sem comida nem bebida, suportando temperaturas elevadíssimas sem se poderem mexer, os touros, nas touradas portuguesas, são forçados a entrar na arena com recurso a choques eléctricos. No fim da tourada são recolhidos puxados com cordas novamente para o interior do camião, feridos e a sangrar profundamente onde permanecem em stress durante horas ou dias em condições extremas até serem levados para o matadouro. Alguns morrem antes de lá chegar... (filmado em 2009 no município do Marco de Canaveses)»

 

De 2009 a 2016 nada mudou, apesar da existência de um Regulamento Tauromáquico que nenhuma autoridade faz cumprir.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 13:53

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