E não será esta estranha espécie de gente eleita precisamente para garantir os apoios aos abastados ganadeiros, e deixar de fora aquela população à qual falta quase tudo, vivendo na mais miserável miséria, sem terem o mínimo apoio nas suas mais básicas necessidades?
Isto é o verdadeiro terceiro-mundo, que nem as belas paisagens do Arquipélago dos Açores lhe vale, porque as paisagens são naturais, contudo, os governantes são anti-naturais, ou seja, contrários à Natureza, da qual fazem parte os Bovinos, que ali são torturados em nome da mais primitiva estupidez.
Não há meio desta estranha espécie de gente evoluir, talvez por ser, precisamente, uma estranha espécie de gente, que vive afastada dos tempos hodiernos, na mais completa escuridão, dentro de escabrosas cavernas.
Reflexão de fim de ano sobre o Touro que os tauricidas chamam de “bravo”…
Um tal João Aranha, que não sei quem é, nem me interessa, escreveu um texto completamente imbecil, desprovido do mais básico conhecimento científico sobre bovinos, no aficionado “jornal” Correio da Manhã, sob o título «Do nascimento à extinção - Reflexão de fim de ano sobre o toiro bravo», onde esparramou uma ignorância que vem do tempo das mais profundas trevas, e que foi passando de geração em geração, como se fosse o saber dos saberes…
Porém (existe um porém) os tempos evoluíram, o mundo saiu das trevas, os conhecimentos avançaram, e hoje apenas os muiiiiito, mas muiiiiiito ignorantes é que não sabem que na Natureza não existem Touros “bravos”, mas simplesmente bovinos, que nascem como todos os bovinos, mas que são manipulados e torturados desde a nascença e ao longo da sua curta vida, para fazerem de conta que são “bravos”, e depois são enfraquecidos através dos mais repugnantes métodos, antes de entrarem na arena, para serem barbaramente torturados e morrerem lentamente, para que aos olhos dos sádicos que assistem à tortura, os cobardes tauricidas possam passar por “heróis”, porque a tauromaquia é a suprema arte da cobardia… desde o nascimento do bovino até à sua extinção na arena…
E esta é a única extinção que existe na tauromaquia: a morte lenta e dolorosa de um dócil e pacífico ser senciente, para satisfazer o prazer mórbido de psicopatas, sádicos e dos afectados por uma deformação mental, e encher os bolsos de criaturas acéfalas.
O que se extinguirá, com a abolição da selvajaria tauromáquica é a crueldade e a violência exercidas sobre seres que são muito superiores a quaisquer dos intervenientes nesta barbárie, e obviamente a extinção do bando de parasitas tauricidas que vivem à custa dos impostos dos portugueses.
***
Que haja joões aranhas por aí a destilar um ódio cavernícola por seres sencientes e pacíficos como os bovinos, e a dizer disparates de alto quilate, sobre uma matéria que desconhecem por completo, será (será?) normal, porque a anormalidade, neste nosso país ainda com raízes terceiro-mundistas, está legislada, por mais incrível que isto pareça.
O que é espantoso é existir um “jornal” que tem por função informar, e o que faz? Publica uma enxurrada de imbecilidades, que só contribui para que a ignorância continue a espalhar-se como um vírus nocivo. Por estas e por outras Portugal tem uma franja populacional ainda muito, mas muito atrasadinha…
(Do nascimento… do bovino)
(…à extinção do bovino na arena…)
Esmiucemos o que disse o João Aranha:
«Com mais um ano a findar, eis a ocasião propícia para algumas reflexões. Ao fazê-lo, dei comigo a meditar sobre a ignorância de alguns anti-taurinos e outros fundamentalistas urbano-depressivos que, nunca tendo visto parir uma ovelha ou cobrir uma burra, se permitem criticar quem aponta factos sobre tão importante matéria».
Só este primeiro parágrafo diz da deformação mental dos tauricidas. Eles é que são ignorantes (pois nada sabem de bovinos); eles é que são anti-taurinos (que significa inimigos dos touros) nós somos anti-touradas; eles é que são fundamentalistas, tipo islâmicos (pois sentem prazer em torturar seres vivos); eles é que são urbano-depressivos (tão depressivos que precisam de torturar animais para exorcizar as suas frustrações e a invirilidade de que sofrem); e como são extremamente ignorantes acham que todos são ignorantes também, e medem todos pelo mesmo alqueire.
Todos nós, animalistas, conhecemos bem tudo o que diz respeito aos animais, temos conhecimentos das ciências que se dedicam ao estudo dos animais no que se refere à sua biologia, genética, fisiologia, anatomia, ecologia, geografia e evolução, por isso sabemos do que falamos.
Não queiram vir ensinar o padre nosso ao vigário, quando nem sequer sabem rezar, porque o que vos ensinam nas igrejas que frequentam é apenas odiar os animais. Torturá-los para se divertirem. E isto não é cristão. É diabólico.
O parágrafo que se segue é de uma ignorância crassa. Medieval. Cavernícola. Uma mentira repetida há séculos, para enganar os ignorantes, tornou-se na verdade dos imbecis.
«Igual comportamento provem dos que, à porta do Campo Pequeno, em noite de corrida, ou mesmo na comunicação social, e até na Assembleia da República, continuam a afirmar que o toiro bravo (o toiro de lide destinado à tourada) mais não é do que um bovídeo que não estará condenado à extinção se as touradas acabarem, podendo sobreviver livremente na natureza. Uma tal crença peca por total ignorância de quem, com base num fundamentalismo sem fundamento, desconhece todo o percurso da espécie, desde que se chamava auroque e surgia pintado nas cavernas da pré-História até ao soberbo animal que hoje temos.»
Leia mais, João Aranha. Não enterre essa cabeça oca na areia. Saia das trevas. Ilumine-se.
Vou indicar-lhe aqui informação suficiente para deixar de ser ignorante, e nunca mais se atrever a vir a público dizer tanto disparate.
Fonte:
http://www.cmjornal.pt/opiniao/detalhe/do-nascimento-a-extincao
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Quando falamos de selvajaria tauromáquica falamos disto:
A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos, antes, durante e depois de lide
“A origem científica da "afición" ”
O sofrimento de um touro diagnosticado por um Médico-Veterinário
Um dos meus textos mais lidos neste Blogue é CULTURA E CIVILIZAÇÃO, um pequeno ensaio sobre o que aprendi na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra sobre estes dois conceitos
Hoje recebi este comentário que decidi partilhar mais alargadamente, porque me intrigou aquele “ar fresco” que a Sofia refere.
(Para reverem o texto, se quiserem, abram o link incluído no comentário)
Sofia, deixou um comentário ao post CULTURA E CIVILIZAÇÃO às 00:17, 2015-11-16.
Comentário:
Que lufada de ar fresco ler algo tão claro numa altura tão sombria. Obrigada.
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O pior é que a Humanidade já conheceu um grau muito mais elevado de Cultura e Civilização, e está a regredir tão consideravelmente, tão perigosamente, tão irracionalmente, tão irreversivelmente, tão assustadoramente...
E se assim continuar, regressaremos ao tempo das cavernas, completamente despidos da humanidade que já fomos.
E só pergunto: porquê? O que é que está a falhar na aldeia global em que se transformou o mundo, e se até conseguimos ir a Marte, procurar uma água que não serve para matar a sede dos que morrem nos desertos da Terra?
Já tive a esperança e o sonho que John Lennon, tão utopicamente, nos deixou na sua memorável canção “IMAGINE”.
Mas hoje, infelizmente, o retrocesso é tanto que esta humanidade não tem mais salvação.
E perdi a esperança. E os sonhos esfumaram-se.
Daqui a umas poucas gerações, a humanidade estará metida numa caverna a raspar pedras.
E eu já não estarei cá para ver.
Mas morrerei com a consciência tranquila: eu fiz a minha parte.
Tentei mudar as coisas, para que as gerações que vierem a suceder-me pudessem viver num mundo onde a Cultura e a Civilização dessem mais dignidade à vida do Homem, que tem o DEVER de zelar pelo Planeta e pelos reinos que nele existem: o Reino Animal (ao qual todos nós também pertencemos, não esquecer este detalhe importante), o Reino Vegetal e o Reino Mineral.
Mas se não consegui alcançar essa sublimidade, sei que a culpa não foi minha.
Esqueci-me de mim, para ser e dar valor ao outro…
«Tertúlia Tauromáquica Terceirense ataca a ONU!
A TTT quer os portugueses “orgulhosamente sós” a violentar crianças com a atrocidade tauromáquica!»
Origem da foto: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=610390855710313&set=o.228974020492136&type=1&theater
Cada saída pública dos TTTÊS mais afunda a tauromaquia na lama onde já está afundada há muito tempo. E isso só abona em favor da abolição.
Até já nem sei se diga que se calem, ou se continuem a dizer disparates.
Com que então a ONU é “preconceituosa” ao limitar crianças em touradas?
Não admira que digam tal desconchavo, uma vez que estão lá… isolados… num mundinho medíocre, onde a evolução ainda não deu o ar da sua graça e desconhecem que já não estamos no século XV, e as crianças passaram a ter direitos.
O presidente da TTT chegou a dizer este absurdo «esta posição da ONU parece-nos absolutamente inaceitável, porque carece de fundamento e foi tomada de uma forma leviana e preconceituosa».
Carece de fundamento?
Então façamos o seguinte: que se crie uma comissão de estudo sério e profundo da violência sobre um animal indefeso e questionemo-nos:
- Ser violento para com o animal, faz bem ao animal?
- Ser violento para com o animal, faz bem a quem é violento?
- Pode-se ser violento com o animal mas não com o colega da escola?
Se não se chegar a uma conclusão marque-se um referendo, e pergunte-se:
- Pensa que a violência doméstica deve deixar de ser crime?
- Pensa que o "bullying" deve deixar de ser crime?
- Pensa que o assassinato de um ser humano deve deixar de ser crime?
(Este questionário é de autoria de Manuel Salgado)
Então? O que têm a dizer?
Num relatório divulgado a 05 de Fevereiro, o Comité dos Direitos das Crianças da ONU aconselhou Portugal a criar legislação que restrinja a participação de crianças em touradas, referindo estar «preocupado com o bem-estar físico e mental das crianças envolvidas em treino para touradas, bem como com o bem-estar mental e emocional das crianças enquanto espectadores que são expostas à violência das touradas».
Este Comité pode até estar preocupado, mas não tanto, pois se estivesse, a recomendação seria a de abolir definitivamente as touradas, porque são uma actividade que violenta os direitos dos homens, das crianças e dos animais, de uma assentada só.
O responsável pela TTT critica a recomendação por «tomar como referência as informações manipuladas que o lóbi antitaurino do milionário suíço Franz Weber tem difundido massivamente. Peca logo na base por se tratar de um trabalho sem qualquer sentido crítico ou científico, não estudando de uma forma isenta e profunda a realidade da cultura taurina, sem ouvir não apenas os agentes da tauromaquia, mas sobretudo várias outras entidades independentes e avalizadas que inclusivamente já se pronunciaram oficialmente em sentido oposto, em diversos momentos».
Informações manipuladas? Trabalho sem qualquer sentido crítico ou científico?
Até uma pedra sabe que uma criança exposta à violência tem a sua saúde mental comprometida, mas os TTTÊS não sabem. Não lêem. Não estudam. Não vivem integrados no mundo civilizado. Não têm o mínimo sentido do bom senso. Nada sabem sobre ciência, sobre biologia, sobre animais (humanos e não humanos). E atrevem-se a criticar quem sabe.
Gostam de fazer figura de parvos?
E o presidente da TTT vai mais longe, dando exemplos de “entidades” comprometidas com o lobby tauromáquico, que seriam capazes de jurar pelas mães, que a tortura de bovinos é um bálsamo para quem sofre de perturbações mentais, e cura todos os tipos de cancros.
Refere Arlindo Teles: «Entidades como a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que, em deliberações publicadas, refere que «as corridas de toiros não são susceptíveis de influir negativamente na formação das crianças e adolescentes», apontando ainda um estudo da instituição espanhola Defensor del Menor en la Comunidad de Madrid que conclui que «não se pode considerar perigosa a contemplação de espectáculos taurinos por menores de 14 de anos».
Quanta distorção de valores para aqui vai! Quanto disparate!
Não têm o mínimo de sentido do ridículo?
E o TTT ainda disse mais esta: «Uma entidade com a responsabilidade da ONU dispôs-se a fazer uma recomendação de uma forma preconceituosa e parcial, desrespeitando a identidade cultural e as liberdades individuais do nosso país».
Desrespeitando a identidade cultural e liberdades individuais de um povo?
Quando é que a tortura de bovinos foi identidade de um povo?
Quando é que a tortura de bovinos colide com liberdades individuais?
Nenhum indivíduo tem a liberdade de cercear a vida de qualquer ser vivo.
Nenhum indivíduo é dono da vida dos outros, sejam quer for esses outros.
Tenham vergonha. Reduzam-se à vossa insignificância, porque os membros do Comité dos Direitos das Crianças da ONU, apesar de, por algum motivo que se desconhece (ou não), não terem recomendado o que deviam recomendar, ou seja, a abolição desta macabra actividade que embrutece crianças e adultos, não são nenhuns pataratas incultos, que não sabem o que dizem.
Revejam a vossa incultura. E acatem as recomendações de quem vive em 2014 depois de Cristo.
Saiam das cavernas.
Fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=687010
De Tiago Pedro Toste Vieira, Secretário do Gabinete de Apoio ao Presidente e Vereadores da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, recebi a seguinte mensagem:
«Exm.ª Senhora,
Relativamente à Vossa comunicação sobre o assunto em referência, encarrega-me o Senhor Vereador Guido Teles de vos informar que a Autarquia de Angra do Heroísmo recebeu vários protestos escritos devido ao apoio que decidiu conceder para a realização do evento mencionado em epígrafe neste concelho.
Enquanto instituição pública que representa a vontade maioritária dos angrenses, esta edilidade, ciente do enraizamento profundo da tauromaquia nos seus munícipes, considerou que esta manifestação cultural popular devia ser encarada como uma atividade de interesse municipal.
Na verdade, quem conhece verdadeiramente a realidade deste município, não pode deixar de reconhecer a importância económica, turística e cultural que esta tradição tem para a grande maioria da sua população.
Nestes termos, independentemente do respeito pelo julgamento individual que possa recair sobre a tauromaquia, a Autarquia de Angra do Heroísmo não pode deixar de sublinhar que a liberdade de expressão constitucionalmente prevista é recíproca.
Cumprimentos,
Tiago Toste Vieira»
***
O que tenho a dizer ao senhor Tiago T. Vieira é o seguinte:
Exmo. Senhor Tiago Toste Vieira
Recebi de V. Exa. uma mensagem/resposta a um texto que enviei à autarquia de Angra do Heroísmo, numa tentativa de apresentar a realidade que vai pelo mundo fora, muito arredada dessa Ilha fechada em si mesma, e que desconhece que os conceitos de cultura mudaram, e de que houve evolução de mentalidades.
Diz o Senhor Tiago:
«Relativamente à Vossa comunicação sobre o assunto em referência, encarrega-me o Senhor Vereador Guido Teles de vos informar que a Autarquia de Angra do Heroísmo recebeu vários protestos escritos devido ao apoio que decidiu conceder para a realização do evento mencionado em epígrafe neste concelho.»
- Pois se a autarquia de Angra do Heroísmo recebeu vários protestos escritos, devido ao apoio que decidiu conceder para a realização do “evento” mencionado em epígrafe, significa que algo está errado nessa autarquia.
Ninguém enviaria e-mails de protestos, se em vez dos dinheiros públicos terem sido esbanjados num “III Fórum de Cultura Taurina”, tivessem sido gastos num «III Fórum sobre Angra do Heroísmo» onde fosse abordada, por exemplo, a importância histórica da capital da Ilha Terceira, considerada Património Mundial pela UNESCO.
«Esta ilha portuária e antigo forte do século XVI foram de importância estratégica para mercadores e comerciantes portugueses e espanhóis, ao longo dos séculos, que usavam o porto abrigado da ilha como ponto de paragem entre África, Europa e as Índias Ocidentais e Américas»
Algo que talvez 90 % dos habitantes da Ilha não saibam, mas ficariam a saber se os autarcas tivessem um sentido de oportunidade apurado.
E diz mais o Senhor Tiago:
«Enquanto instituição pública que representa a vontade maioritária dos angrenses, esta edilidade, ciente do enraizamento profundo da tauromaquia nos seus munícipes, considerou que esta manifestação cultural popular devia ser encarada como uma atividade de interesse municipal.»
- Pois enquanto instituição pública a autarquia angrense, deveria dar o exemplo e proporcionar ao povo inculto a oportunidade de sair desse marasmo e evoluir, oferecendo-lhes, não algo que já não faz mais sentido (a não ser para os poucos que enchem os bolsos com a tortura de bovinos), mas proporcionando-lhes eventos culturais, concertos, teatro, cinema, sessões de poesia, lançamentos de livros, enfim, algo que tirasse esse povo do meio das ruas, cobertas da bosta dos bovinos em pânico, e das tascas onde se embebedam até cair.
Isto não faz parte de cultura alguma e o que diz sobre “enraizamento profundo da tauromaquia” significa tão-somente o “esticar da corda de algo tido como um costume bárbaro, introduzido na ilha pelos também bárbaros espanhóis. Uma actividade que apenas afugenta os turistas cultos. E o turismo não vive só de belas paisagens.
E o Senhor Tiago continua:
«Na verdade, quem conhece verdadeiramente a realidade deste município, não pode deixar de reconhecer a importância económica, turística e cultural que esta tradição tem para a grande maioria da sua população.»
- Pois estão muito enganados, ou fazem-se. Porque quem conhece verdadeiramente a realidade desse município sabe que é um dos mais atrasados de Portugal, no que respeita à educação, ao ensino à cultura, à assistência social, e o que diz sobre a “importância económica turística e cultural” é uma grande falácia, pois só apenas uns poucos lucram com a tortura de bovinos, os turistas estrangeiros nem sequer aí colocam os pés, ou se colocam vão ao engano e não regressam, e culturalmente Angra é de uma pobreza franciscana, e os outros (o que diz ser a maioria da população) divertem-se bacocamente, sendo a chacota do mundo evoluído, por nem sequer saberem o que é a verdadeira “cultura”.
E termina o senhor Tiago:
«Nestes termos, independentemente do respeito pelo julgamento individual que possa recair sobre a tauromaquia, a Autarquia de Angra do Heroísmo não pode deixar de sublinhar que a liberdade de expressão constitucionalmente prevista é recíproca.»
Cumprimentos,
Tiago Toste Vieira»
- Pois muito se engana a autarquia de Angra do Heroísmo se coloca nestes termos a realização de um fórum onde se trata de tortura de bovinos, como se se abordasse a história gloriosa da Ilha Terceira e do papel relevante que ela já teve, mas não tem mais, nas relações com o mundo exterior.
Angra do Heroísmo, ao “elevar” a tourada à corda ao nível de “cultura”, reduziu-se à insignificância de uma terreola que tem um divertimento bacoco como expoente máximo, e que não tem nada a ver com “liberdade de expressão”, porque a tourada à corda não é uma questão de julgamentos individuais, mas de actos bárbaros, condenáveis aos olhos do mundo evoluído.
E se não querem continuar a ser alvo de protestos, permitam que a evolução entre na Ilha.
Saiam das cavernas. Entrem na Luz. Deixem os bovinos em paz.
Olhem bem, para este belo Touro. Um magnífico ser vivo. Irá ser estraçalhado em nome de quê?
Da estupidez. Da ignorância. Da incultura.
Isto será um acto normal?
Não é.
A tauromaquia é um acto de covardia. É uma doença mental grave. É algo que desonra qualquer Concelho.
Oliveira de Azeméis e o Clube Equestre de Loureiro (que tortura Cavalos) ficará na história como um concelho e um clube ATRASADOS, PRIMITIVOS, BÁRBAROS.
Senhor Presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Senhor Hermínio Loureiro, ainda vai a tempo de recuar, e não permitir tal ignomínia, no concelho que lhe coube governar.
SEJAM HOMENS!
EVOLUAM.
http://www.cm-oaz.pt/agenda.4/3%25c2%25aa_feira_do_clube_equestre_de_loureiro.e3064.html