As mentiras que os aficionados dizem, para justificar as touradas, são desmascaradas pela Ciência.
O que os aficionados dizem ser “verdades” não passam de mentiras repetidas ao longo de séculos.
Com os conhecimentos científicos, entretanto, adquiridos, essas falsas verdades, caíram uma a uma, e a tourada, hoje, é considerada uma prática essencialmente bárbara, cruel e de uma desumanidade absolutamente indescritível.
Hoje, apenas cavernícolas praticam, aplaudem e apoiam touradas.
Isabel A. Ferreira
«O TOURO»
«O Touro é uma criatura sensível, com emoções e sentimentos complexos, está ciente do seu ambiente e do que acontece com ele, e possui capacidades cognitivas. É um animal sociável, que vive em grupos sociais matriarcais, e sozinho ele não poderia sobreviver. Além disso, ele reconhece os membros da sua família e outros animais. Como qualquer mamífero, o Touro possui um sistema nervoso central, e tem a capacidade não só de sentir prazer, mas também dor.
Da mesma forma que todos os outros animais, o Touro tem os seus próprios interesses, como não estar fisicamente ou mentalmente lesionado e viver em liberdade. Os interesses dos outros animais são tão importantes quanto os nossos; uma vez que tal como eles, nós, seres humanos, também somos animais. Portanto, o nosso dever é opormo-nos às iniquidades que lhes são infligidas, quando a nossa espécie beneficia de privilégios à custa da vida deles.
É por isso que pôr os nossos interesses à frente dos interesses dos Touros ou de outros animais é uma posição especista. Especismo é o sistema de opressão que considera os interesses humanos acima dos interesses dos outros animais, impondo-lhes o estatuto de propriedade, de bens ou de objectos; de tal forma que eles são utilizados para que se tire proveito da vida deles.
O domínio que os humanos exercem sobre os animais de outras espécies manifesta-se através de diversas práticas que os submetem a um sistema que os oprime e mata indiscriminadamente: o especismo.
Ao contrário do que afirmam os defensores da tourada o Touro usado para combater não é um animal bravo; pelo contrário, é um ser pacífico e sensível que prefere evitar as lutas e o confronto até ser forçado a lutar.
Só quando ele não tem alternativa é que lutará pela sua vida.»
Fonte:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=10159561645424561&set=a.10150973096194561
Em Ponte de Lima, a vila mais medievalesca do Norte de Portugal, o Corpo de Deus continua a ser violado pelo que denominam "vaca das cordas", uma prática boçal e primitiva, que o autarca-mor local, à falta de melhor, acha que traz muitos “turistas” e engorda os negócios…
Esquece-se o autarca-mor que tudo isto só desprestigia esta vila, e coloca-a na cauda dos vilarejos mais medievalescos do país.
E o que acontece quando os legisladores desconhecem o sentido da evolução?
Acontece isto:
E mais isto:
E isto é a maior demonstração do atraso de mentalidade (atraso mental) destes cavernícolas
Origem da imagem:
https://www.diariodominho.pt/2018/05/30/touro-mais-manso-numa-vaca-das-cordas-com-sete-feridos/
Daqui saíram sete feridos… e um morto, diz que de morte súbita... (?) (número oficial autorizado, mas podem ser muitos mais). E diz que a vaca era mansa… e até tinha os cornos embolados… E estes sete feridos foram bastante aplaudidos pela turba encharcada de álcool.
E se fossem sete mortos?
Se fossem sete mortos a turba subia aos píncaros, e para a próxima trariam um touro com os cornos desembolados e previamente torturado para parecer “bravo”, o qual, usando do seu direito de defender-se com valentia, da chusma cheia de vinho e cerveja, poderia, com sorte, em vez de sete, mandar o dobro ou mais, desta para melhor.
E a turba, já bastamente “encharcada”, daria vivas aos mortos!
E o autarca-mor ficaria satisfeito pelo sucesso da “festa”, e o Corpo de Deus teria sido honrado com suor, sangue e muito vinho, como manda o costume bárbaro, que de tradição nada tem, pois não dignifica nem a terra, nem o povo.
E é assim que se divertem os broncos, em Ponte de Lima, em pleno século XXI D.C.
E estas imagens correrão mundo, para vergonha de Portugal, mas não para vergonha de quem não tem vergonha na cara.
Isabel A. Ferreira
O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, diz querer fomentar a caça…
Será que não existe nenhum ministro humanista neste governo?
Um ministro do Ambiente deveria banir a matança cobarde de animais silvestres, que serve apenas para que uma “elite” possuída de instintos primitivos e desadequados ao Século XXI possa divertir-se à custa do sofrimento de seres indefesos.
O ministro do Ambiente, contesta as críticas dos caçadores e salienta uma série de medidas tomadas pelo governo que vão ao encontro de algumas reivindicações do sector.
É triste constatar que, em Portugal, o governo só vai ao encontro das reivindicações de lobbies carniceiros.
Imagens como esta dizem de um país que promove práticas cavernícolas…
O ministro reconhece a importância da caça e salienta que continuará a tomar medidas no sentido de fomentar esta matança.
Que importância terá a caça para a Nação e para a Fauna autóctone portuguesa?
Os governantes portugueses só ouvem as reivindicações de sectores que envolvem muita parra (€€€€€€€) e pouca uva ( )
Terão medo de levar um tiro de caçadeira? Porque este tipo de violência é o que mais existe em Portugal. A maioria dos assassinatos de pessoas é cometida com caçadeiras.
As reivindicações dos trabalhadores, dos estudantes, dos ecologistas, dos que lutam pelo bem-estar animal, dos que defendem a Língua Portuguesa, essas não são consideradas, apesar de envolverem milhares de portugueses.
As minorias parasitas, que nada fazem em prol da sociedade, é que são ouvidas e apoiadas pelos ministros.
Que espécie de políticos temos nós, que em vez de fomentar a evolução, fomenta o retrocesso?
Aqui há tempos os Ecologistas espanhóis desmascaram cientificamente sete mitos do sector da caça, que pode ser consultado aqui (é só clicar):
De acordo com o médico-veterinário Dr. Vasco Reis, «Caçar é provocar susto, sofrimento com ferimento mais ou menos rapidamente mortal, que vitima animais inocentes e nascidos para viver e sobreviver e até por vezes pessoas. Torna insegura a presença na natureza e polui. Incomoda e até indigna muitas pessoas. Existem métodos de controlar populações, equilibrada e responsavelmente, causando menos sofrimento e risco, que deveriam ser estudados, decididos e postos em execução por entidades competentes».
A caça é uma prática obsoleta. Estamos no século XXI d. C.
Não é preciso a intervenção do homem-predador, para se repor o que quer que seja. Isso é um argumento falacioso, usado pelos que se divertem a MATAR seres indefesos.
A Natureza encarrega-se de repor a ordem natural das coisas.
Um governo que não sabe defender a sua fauna humana e não-humana, não merece a mínima consideração; e os políticos que só dão ouvidos aos predadores, são políticos de faz-de-conta, que só se candidatam para servir os lobbies, e não para fazer EVOLUIR o país.
Quando o ministro do Ambiente fala sobre as vantagens do ordenamento cinegético e da gestão e exploração cinegética sustentável para a conservação dos recursos naturais, enquanto actividade geradora de desenvolvimento rural, actividade que promove a gestão do território e que possibilita o fomento de espécies e o maneio de habitat, pretende enganar quem?????
A caça e os caçadore€ pertencem a uma época primitiva, que ficou num passado já muito longínquo. Então por que insistir nesta abe€€ação?
Fonte: https://www.publico.pt/2017/02/05/sociedade/noticia/ministro-diz-querer-fomentar-a-caca-1760415
Como é possível sacrificar belos bovinos para satisfazer o desejo macabro e sádico de tão poucos!
O CDS/PP afundou-se.
E aos jotinhas, deixamos um conselho: numa próxima, se quiserem divertir-se, vão marrar-se uns aos outros, para um descampado, longe da multidão, para que ninguém veja a triste figura de jovens que já nasceram velhos e são uns tristes e uns inúteis, que não sabem divertir-se civilizadamente, como todos os jovens mentalmente saudáveis.
Defender “tradições” sanguinárias é coisa de fauna frouxa …