Quinta-feira, 23 de Julho de 2020

«Um Povo Resignado e Dois Partidos [que se revezam na governação] sem Ideias»

 

Desde que Guerra Junqueiro escreveu o texto lapidar, abaixo publicado, já se passaram 124 anos.

O que mudou em Portugal?


Não direi que todo o Povo continue, hoje, imbecilizado. Não! Muitos evoluíram, mas não tanto quanto seria necessário para tornar Portugal um país civilizado e culto.

 

A burguesia é que continua cívica e politicamente corrupta até à medula. E a classe política, alinha por essa bitola (com raríssimas excepções, tão raras que nem damos conta delas).

 

Lamentavelmente a mentalidade não avança à velocidade do som. E o progresso nem sempre é sinónimo de evolução.

 

Actualmente, Portugal vive tempos de um obsceno retrocesso. E, por causa disso, está a afastar-se de si mesmo. Qualquer dia não sobra nada que nos faça lembrar que Portugal é um país ibérico e europeu, fundado por Dom Afonso Henriques. Um Portugal português.

 

Entretanto, dois partidos (que se dizem) políticos, sem ideias e sem vergonha, vão se revezando no poder, afundando Portugal na gosma que outros por cá vão largando…

 

E pensar que a Política é a Ciência do Governo das Nações!

E pensar que, por cá, ela é simplesmente um trampolim para se chegar aos lugares de topo, que garantirão uma boa vida para o resto da vida!  

 

É ô né?

Isabel A. Ferreira

 

Guerra Junqueiro.jpg

 

Um texto tão, mas tão, mas tão actual, que até nos assusta!

 

«Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.]

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.

A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.

Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.

Guerra Junqueiro, in 'Pátria (1896)»

 

Fonte:

https://www.facebook.com/ParaPortuguesLer/photos/a.661589607209479/3073520462683036/?type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:03

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Sexta-feira, 18 de Janeiro de 2019

«Retrato de Portugal, por Guerra Junqueiro, há mais de 120 anos…»

 

… mas de uma espantosa actualidade, o que significa que, em 123 anos, Portugal manteve-se quase estagnado, no que que respeita à evolução de mentalidade.

 

Um fabuloso texto, numa escrita portuguesa escorreitíssima.

 

Qualquer semelhança com a actualidade portuguesa (2019) não é mera coincidência, é a realidade mais pura, mais dura, mais vergonhosamente vigente...

 

JUNQUEIRO.png

 

 

«Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [...]



Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.



Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.



A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.


Dois partidos
(***) sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.


Guerra Junqueiro, in 'Pátria (1896)'


Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta, 15 Setembro 1850 — Lisboa, 7 Julho 1923) foi alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta português. Poeta panfletário, confidencial, satírico e também religioso, a sua poesia ajudou a criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República.
Guerra Junqueiro, in 'Pátria' (1896)»

 

Fonte:

https://portugalglorioso.blogspot.com/2014/04/historia-de-ontem.html

 

(***) Leia-se (à luz da actualidade) PS e PSD (PSD/CDS) que, alternadamente, se  mantêm no Poder, mantendo Portugal em banho-maria, e o povo, entorpecido com as mentiras que lhe  são contadas com um ar tão sério, tão sério que até passam por verdades. (I.A.F.)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:24

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Sábado, 29 de Julho de 2017

FIGUEIRA DA FOZ FICOU PARADA NUM TEMPO SUBMISSO À IGNORÂNCIA

 

Quando chegamos a uma cidade e nos deparamos com uma arena de tortura de bovinos ainda activa, apenas um pensamento nos ocorre: entrámos num lugar civilizacionalmente atrasado.

 

É o caso da Figueira da Foz que ficou parada no tempo em que uma burguesia parola ia a banhos e aproveitava para ver touradas.

 

Desde o século XIX que a Figueira da Foz promove tortura, crueldade, violência, sofrimento animal, tudo em nome de uma mentalidade tacanha que se recusa a evoluir e opta pela ignorância.

 

Estamos em pleno século XXI, e a Figueira permanece no passado, e a burguesia parola continua a ir a banhos e aproveita para ver touradas.

 

fIGUEIRA DA FOZ.jpg

O antro de tortura de bovinos que catapulta a Figueira da Foz para um passado que já passou 

 

Mas as coisas estão a mudar.

 

Existe uma outra mentalidade evoluída que está a lutar para que a Figueira da Foz deixe esse passado e dê um salto para a modernidade.

 

Na Figueira somos anti-tourada.

 

Somos modernos. Evoluídos. Civilizados.

 

Por isso, no próximo dia 11 de Agosto, quando a RTP1, na senda da parvoíce, optará por transmitir mais um programa de violência em directo, com o aval do presidente da Câmara Municipal (mais um socialista adepto de políticas de direita, a pender para a dinastia filipina, que introduziu esta prática de broncos em Portugal), o qual não tem coragem de elevar a Figueira da Foz ao nível de uma cidade evoluída, lá estaremos para recordar aos envolvidos nesta selvática “diversão” que a Figueira merece coisa melhor.

 

O povo da Figueira da Foz não se identifica com esta selvajaria.

 

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publicado por Isabel A. Ferreira às 17:47

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Sexta-feira, 27 de Maio de 2016

Caçador (mais um) mata pais e avó a tiro de caçadeira em Montemor-o-Velho…

 

… e depois suicida-se…

 

Estes episódios repetem-se frequentemente, tão frequentemente que nos leva a reflectir sobre o “carácter” destes crimes.

 

Os caçadores são indivíduos com instintos assassinos. Se não o fossem, não se embrenhavam nos matos, para matarem, cobardemente, por mera diversão, animais inocentes, indefesos e inofensivos, que são surpreendidos e mortos no seu habitat, assim… sem mais nem menos…

 

CAÇADEIRA.jpeg

(Origem da foto - «Pai atinge filho com tiro de caçadeira em Ponte de Lima»

https://www.google.pt/search?q=ca%C3%A7adeira&biw=1240&bih=915&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjQkI_ppPrMAhWQmhQKHd8EBRgQ_AUIBigB#imgrc=OIg-JxpQJLU5SM%3A

 

A caça justificou-se nos primórdios do mundo, quando a Humanidade dava os seus primeiros passos.

 

O homem primitivo teve necessidade de caçar, para subsistir, como qualquer dos outros animais que com ele partilhavam (e ainda partilham) o planeta Terra.

 

Mas à medida que foi evoluindo, e ao tornar-se agricultor, a caça deixou de ser uma actividade básica do homem.

 

Contudo, depois disso, uma parte dessa Humanidade não conseguiu evoluir, e não evoluindo, os instintos primitivos que obrigavam o homem a matar outros animais (mas a matar sem crueldade, como desde sempre o fizeram todos os animais ditos irracionais e carnívoros) permaneceram quase imutáveis, e ainda hoje vemos tribos caçadoras, muito primitivas, que ainda caçam para subsistirem, na selva, onde a civilização ainda não entrou.

 

Porém, uma parte, dessa parte da Humanidade não evoluída, desenvolveu esses instintos assassinos, e fez da caça um desporto, matando pelo simples prazer de matar. Algo que sempre esteve ligado à realeza, às classes mais altas, por ser “chique” ir à caça…e que depois se estendeu à plebe.

 

E a partir daqui é que estas histórias trágicas de assassinatos a tiro de caçadeiras começaram a expandir-se.

 

Quando o instinto assassino lateja nas entranhas de um indivíduo, qualquer pretexto, qualquer contrariedade leva o caçador a matar. E não lhe interessa qual seja o animal. Será o que estiver mais à mão: humano ou não-humano.

 

Os mais desesperados suicidam-se depois. Os mais cobardes fogem ou deixam-se apanhar, tendo de arcar com a consequência dos seus actos. Mas nada aprendem.

 

Ora este instinto assassino teria tendência a dissolver-se, caso não fosse a caça uma modalidade desportiva, disfarçada de “necessária para o ecossistema”. Caso os lobbies dos caçadores e o da venda de armas não fossem poderosos e incentivadores deste instinto assassino. Caso os governantes tivessem a coragem de legislar a favor da evolução, da civilização e da cultura culta.

 

Enquanto não houver consciência, bom senso, responsabilidade e sensibilidade para as questões da Ética Animal, estes crimes continuarão a acontecer, pelas localidades mais atrasadas civilizacionalmente, onde uma boa fatia do povo ainda vive num estádio ainda muito primitivo. Mas não só.

 

Nem de propósito, ontem estive a ler uma entrevista de Sophia de Mello Breyner ao Jornal de Letras, nº 468, de 25 de Junho de 1991, e a alturas tantas o José Carlos de Vasconcelos (o entrevistador e director do jornal) afirmou:

 

- O seu pai estava ligado à alta burguesia do Porto.

 

Ao que Sophia respondeu:

 

- Mas era uma pessoa muito original. O que gostava era de caçar, da natureza, dos jardins e dos cães.

 

Agora entendo por que Miguel Sousa Tavares, filho de Sophia e neto do caçador que fazia parte da alta burguesia do Porto, diz o que diz e é o que é em relação à sua apetência por touradas e pela caça, e à sua aversão pelos animais não-humanos.

 

Alguém que gosta da caça, mas também da natureza, de jardins e de cães, não pode ser original. Será outra coisa, será tudo, menos original. Que Sophia me perdoe.

 

Alguém que goste de caçar, não pode gostar da Natureza, da qual os animais caçados fazem parte. Alguém que goste de caçar não tem a noção do ser cósmico. Alguém que goste de caçar está reduzido a uma dimensão meramente terrena, ainda pouco evoluída, pertença à burguesia, à realeza ou à plebe.

 

Quem não respeita um animal não-humano, não respeitará o animal humano, e muito menos respeitará a si próprio.

 

E então os títulos de matanças surgem como cogumelos em matas húmidas:

 

- Homem mata pais e avó a tiro de caçadeira (Montemor-o-Velho)

- Mata ex-militar a tiro de caçadeira (Vinhais)

- Pai atinge filho com tiro de caçadeira (Ponte de Lima)

- Desavença termina com dois tiros de caçadeira (Alcochete)

- Jovem de 18 anos baleado a tiro de caçadeira (Almancil)

- Foi provocado em casa e matou rival com tiro de caçadeira (Santiago do Cacém)

- Jovem morto a tiros de caçadeira (Ferreira do Alentejo)

- Tragédia com morte a tiros de caçadeira (Mafra)

- Mata mãe a tiro de caçadeira (Paderne)

 

Estes são apenas alguns dos inúmeros títulos que podemos encontrar numa busca, no Google. Reparem nos nomes das localidades onde estes crimes foram cometidos. Não vos dizem nada?

 

Até quando os caçadores e as suas caçadeiras vão andar por aí a matar animais humanos e não-humanos, apenas porque o instinto de matar, seja quem for (coelho, raposa, perdiz, javali, cão, gato, pai, mãe, filho, irmão, avós, vizinho, mulher) fala mais alto do que qualquer outro instinto mais humano?

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:20

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