Terça-feira, 2 de Outubro de 2018

«Tourada – tradição marialva, primária e soez»

 

«Num tempo em que se pugna pela igualdade de direitos entre géneros, vemos o poder político a dar a precedência a uma tradição marialva, primária e soez. A questão não reside apenas em matar o touro - esse sim! Debate-se com galhardia ante o "mais forte" que se respalda num pobre e escravizado cavalo - mas na cobardia de fazer espectáculo para colocar hordas ululantes de imbecis sanguinários a aplaudir um gládio em que é suposto ganhar "o mais forte", ou seja, o marialva narcisista que substitui a chupeta de que ainda precisa para se afirmar e sentir-se apreciado, pela bandarilha. Abjectamente narcisista! Desonrosamente primevo! Um atentado à civilidade.»

(Conceição Lopes da Silva)

 

ALBUFEIRA.jpg

 

Selvajaria tauromáquica em Albufeira: repare-se na ENCHENTE de GENTE… E torturam touros para inglês ver, e o inglês nem sequer lá põe os pés, porque em Albufeira, dizem os Ingleses, «bullfight is bullshit», e quem é que tem pachorra para bullshit, quando se tem praias lindas onde podem banhar-se nas águas límpidas do oceano?

 

Só mesmo mentes deformadas e doentias acham que bullfight é coisa que alguém do Bem, do Bom e do Belo possa assistir!

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:54

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Sexta-feira, 14 de Julho de 2017

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALBUFEIRA, A NÓDOA NEGRA DO ALGARVE

ALBUFEIRA.JPG

 

Exmo. Senhor Carlos Eduardo da Silva e Sousa (PSD)

 

Por princípio, a não ser que, por qualquer imperiosa circunstância, a isso seja obrigada, não costumo sujar as solas dos meus sapatos no chão de localidades que têm activa uma arena onde se torturam seres vivos para divertimento de sádicos e de psicopatas, sim, porque é dos sádicos e dos psicopatas deleitarem-se com o sofrimento alheio.

 

Foi o que aconteceu, desta vez. Na passada semana, a força de uma circunstância obrigou-me a pisar o chão de Albufeira, município que consta do rol das localidades portuguesas com um atraso civilizacional considerável, pelo simples facto de manter vivo um costume bárbaro, do tempo em que imperava a mais profunda ignorância: a cruenta actividade a que chamam “corrida de touros”.

 

Não, não é uma cidade bonita. Sim, tem boas praias, como as da Falésia, da Rocha Baixinha, dos Tomates, dos Olhos de Água, do Barranco das Belharucas, entre outras, frequentadas por turistas portugueses e estrangeiros, de um certo nível cultural, que nada tem a ver com a barbárie propagandeada nos cartazes terceiro-mundistas que se encontram no percurso dessas praias, e que causa mal-estar e náuseas a esses turistas.

 

Francamente, senhor Carlos Eduardo da Silva e Sousa (PSD), o senhor acha (porque pensar é para quem sabe) que os turistas que se deslocam a Albufeira estão interessados num divertimento de broncos primitivos que se recusam a evoluir?

 

Quando me vi diante daquele monstruoso edifício que dá pelo nome de “Praça de Toiros” (Bullring, em inglês, para afugentar os estrangeiros) senti-me como se estivesse numa aldeola onde a civilização ficou à porta.

 

É que isto de civilização nada tem a ver com hotéis de luxo, resorts, grandes supermercados, belas praias, campos de golf e outras coisas deste género, que pertencem ao que se denomina progresso, mas progresso nem sempre rima com sucesso.

 

O verdadeiro grau de civilização de determinada sociedade é medido pela forma como trata os seus animais, ou os seus indivíduos mais frágeis.

 

Ora como se sabe, as touradas não têm mais lugar numa sociedade civilizada. O ser humano tem evoluído no sentido de cada vez mais respeitar o sofrimento e a vida dos animais não humanos e, por esse motivo, as touradas têm vindo a ser repudiadas e proibidas em muitas cidades e regiões, nos oito países (entre os 193 que existem no mundo) onde ainda esta selvajaria se pratica.

 

Trata-se de uma actividade bárbara que não serve absolutamente nenhum interesse do ser verdadeiramente humano. Serve apenas obscuros interesses económicos e o sadismo e psicopatia de uma minoria que insiste em sustentar e perpetuar esse “gosto” mórbido, de se entreter à custa do sofrimento de um animal herbívoro, senciente e manso, que nasceu para pastar e conviver tranquilamente com os da sua espécie, em campos verdejantes.

 

A selvajaria tauromáquica promove apenas violência e crueldade gratuitas; deseduca as crianças a quem criminosamente obrigam a assistir a tais práticas selváticas e cruéis, inclusive provocando-lhes traumas para a vida (basta ler os estudos já efectuados que o provam); e representam uma afronta à ciência que já demonstrou e provou sobejamente que os Touros são animais sencientes, racionais e conscientes tal como nós, animais humanos.

 

Para que o senhor Carlos Eduardo da Silva e Sousa (PSD) não diga que não sabia, informo-o de que em Março de 2012, um grupo de neurocientistas de renome internacional, declarou pela Universidade de Cambridge que todos os mamíferos, aves, répteis e outros animais de várias espécies, além de serem sencientes têm também consciência. Isto significa que eles têm plena noção do que se passa à sua volta e que, tal como o animal humano, têm a capacidade de experimentar sofrimento físico e emocional, como dor, tristeza, medo, stress, pânico, mas também alegria, amor e emoção.

 

Sugiro-lhe que leia este artigo onde poderá ler esta declaração:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/declaracao-de-cambridge-sobre-a-511642

 

Está mais do que provado que, aos olhos da ciência (mas bastaria estar aos olhos de qualquer pessoa civilizada, sensível e compassiva; eu, por exemplo, desde criança que o sei, porque desde criança convivo com animais de muitas espécies) que não existem diferenças fundamentais entre nós, humanos, e os restantes animais não humanos.

 

E quando digo diferenças são as que justifiquem a utilização de animais como objectos de tortura em práticas absurdas e sádicas, para as quais são violentamente retirados do seu habitat, drogados, amedrontados, provocados, feridos, antes, durante e depois da lide, e, os que conseguem resistir, durante vários dias sem tratamento, comida ou água, são mortos cruelmente num qualquer matadouro. E isto é um fim de vida demasiado torturante, inglório e indigno para um animal que os tauricidas dizem “honrar”.

 

Como cidadã portuguesa, senti-me envergonhada em Albufeira, diante de turistas estrangeiros que ali foram ao engano. Albufeira, que poderia comparar-se às mais civilizadas estâncias balneares do mundo, não fossem os cartazes vergonhosos a apelar à crueldade e violência, espalhados pelos percursos das praias, que eu não recomendo aos meus amigos estrangeiros

 

O senhor não tem vergonha de permitir algo tão degradante, cruel e primitivo em pleno século XXI, da era cristã, em Albufeira?

 

Alenta-me saber que já há muitos autarcas e outros políticos dispostos a lutar pelo fim de algo que tem tanto de dispensável quanto de sugador de impostos. É inadmissível que mais de 16 milhões de euros sejam retirados, anualmente, das nossas contribuições e impostos e canalizados para sustentar a selvajaria tauromáquica, em todas as suas cruéis vertentes. Todos sabemos que as touradas têm apresentado prejuízo e caso não fôssemos nós, cidadãos portugueses, a sustentá-la contra a nossa vontade, elas já não teriam lugar em Portugal.

 

Mais de 90% dos portugueses repudia as touradas como qualquer outro evento que se baseie em maltrato de animais, e creio que o senhor presidente da Câmara Municipal de Albufeira, com certeza, gostaria de figurar no rol dos autarcas portugueses mais civilizados e compassivos, de modo a merecer os votos dos seus munícipes mais evoluídos. Cada vez mais a consciência dos portugueses eleva-se e rejeita os autarcas que apoiam estas práticas bárbaras.

 

No próximo ano, gostaria de regressar a uma Albufeira limpa dos cartazes que anunciam esta terrível e venal “arte” de torturar e matar animais em público; que traumatiza as crianças e adultos sensíveis; que agrava o estado dos neuróticos atraídos por estas práticas cruentas; desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura; e provoca asco às pessoas civilizadas.

 

Para que o senhor saiba o que pensam os estrangeiros desta barbárie, sugiro-lhe que veja e ouça este vídeo:

 

 

Esperando o melhor acolhimento desta minha carta, que apenas tem a intenção de contribuir para a evolução de Albufeira, despeço-me com fé e esperança no triunfo da lucidez,

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:32

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Sábado, 16 de Abril de 2016

AS LÁGRIMAS DO TOURO

 

«Bull crying during a bullfight...»

 

Eles são seres sencientes. Sofrem tal como nós.

Quem tortura um touro deve saber que no lugar do touro poderia estar um ser humano, e as lágrimas seriam lágrima da mesma dor…

 

 

Bulls Defenders United

 

 


publicado por Isabel A. Ferreira às 16:47

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Segunda-feira, 19 de Outubro de 2015

«SANGUE NA AREIA» – A TOURADA VISTA COM OLHOS DE VER

 

UMA ACTIVIDADE SANGUINÁRIA, MACABRA, CRUEL, VIOLENTA, MONSTRUOSA... 

 

É ISTO QUE OS GOVERNANTES PORTUGUESES PROMOVEM

 

Isto é Espanha? É. Mas nós cá temos Barrancos, Monsaraz e mais 40 municípios carniceiros

UMA VERGONHA!

 

 

Bulls Defenders United

"BLOOD IN THE SAND" An excellent new documentary against bullfights, by the American photographers Charlie Mahoney and Axel Cipollini ! Contact: axelcipollini.com charliemahoney.net

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:56

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Quarta-feira, 26 de Novembro de 2014

OS MISTÉRIOS DE LISBOA (WHAT THE TOURISTS SHOULD NOT SEE)

 

Shame on you, José Fonseca e Costa.

 

 

Bullfight is a barbarian costume. It is not culture.

(A tourada é um costume bárbaro. Não é cultura.)

 

It is ignorance. It is the black spot of Lisbon.

(É ignorância. É a nódoa negra de Lisboa.)

 

The barbarians torture bulls in name of stupidity.

(Os bárbaros torturam touros em nome da estupidez).

 

Please don't put Fernando Pessoa and campo pequeno (a bloody place of torture) at the same level.

(Por favor, não coloque Fernando Pessoa e campo pequeno - um lugar sangrento de tortura - ao mesmo nível).

 

Be civilized.

(Seja civilizado).

Don't fool the tourists.

(Não engane os turistas)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:58

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Quinta-feira, 23 de Maio de 2013

«A RECUSA EM TER CONSIDERAÇÃO PELO SOFRIMENTO DE UM ANIMAL SÓ PODE TER ORIGEM EM TRÊS FACTORES: FALTA DE CULTURA, FALTA DE EDUCAÇÃO OU FALTA DE CARÁCTER»

 

Touradas - Cultura de tortura, exploração e sofrimento

 

 

 

 

 

 
 
 

Fonte: Fight Bull

 

Dificilmente se muda a opinião de alguém que concorda com Touradas. Isso é normalmente adquirido pela educação, e a razão pouco costuma conseguir influenciar.

No entanto, ficam expostas algumas respostas aos argumentos mais vulgares de quem se esforça por tentar justificar uma prática sem justificação. Para quem se decidir a pensar.

1- As Touradas são uma tradição antiga e por isso devem ser defendidas e perpetuadas.

As touradas são de facto uma tradição (importada de Espanha). Mas isso por si só não deve justificar que se pratiquem. As tradições normalmente têm origem em tempos antigos, em que as sociedades, mentalidades e modos de vida eram bastante diferentes dos actuais. Com o tempo, o Homem e as suas comunidades tendem a aperfeiçoar e desenvolver a sua forma de viver e pensar. Chama-se a isso evolução. É por essa razão que já não tomamos banho com baldes de água aquecida numa fogueira, é por essa razão que a escravatura, que tanto agradava a algumas pessoas, foi abolida e é também por essa razão que já não acreditamos que basta dançar ou sacrificar um animal para fazer chover.
 As tradições, por muito bonitas que sejam, só fazem sentido quando são compatíveis com as formas de pensar e os conceitos vigentes. Como hoje em dia, o respeito pelo sofrimento dos animais começa a fazer parte da forma de pensar de muita gente, as Touradas deveriam ser postas em causa, ou repensadas, colocando na arena, por exemplo, o Toureiro nu em frente ao Touro (sempre era mais masculino do que com aqueles fatos). E cada um que se desenrascasse. Isso era espectáculo!

2- Se não fossem as Touradas e os seus adeptos, a raça dos Touros Bravos já estava extinta.

Isto é evidentemente falso. Os Pandas e outros animais que correram risco de extinção nunca serviram para as Touradas e continuam a existir. Felizmente existem no nosso país reservas e espaços destinados a que determinadas raças subsistam caso os seus habitats naturais não o permitam. De qualquer forma com certeza de que os aficionados que tanto dizem amar os Touros se esforçariam para que estes sobrevivessem mesmo que não servissem para nada.
Independentemente de tudo isto, o mais importante é deixar claro que perpetuar uma espécie de animais apenas para que estes possam ser usados em espectáculos que se baseiam no seu sofrimento não é um acto nobre nem louvável. E muito menos favorável ao próprio animal. Se é pra isso, que se extingam!

3- Quem não gosta ou não concorda, não veja.

Felizmente na nossa sociedade, as coisas não são assim. Se toda a gente fechasse os olhos às injustiças que se passam à sua volta o mundo seria certamente bastante diferente.
É evidente que quando sabemos que se passa algo com que não concordamos, o remédio não é olhar para outro lado. Isso já muita gente faz em relação a demasiadas coisas.
Este argumento é tão despropositado que torna-se quase ridículo combatê-lo. No entanto pode dizer-se o seguinte:
Quem se insurge contra as touradas não o faz por prazer nem proveito próprio. Esse esforço deve, por isso, ser respeitado por quem consegue assistir ao espectáculo sem a mínima misericórdia e reflexão pelo que lá se passa.

4- Quem é contra as Touradas devia preocupar-se com outras coisas que também são feitas, nomeadamente o abandono de cães.

O Ser Humano tem a capacidade de se preocupar com várias coisas ao mesmo tempo. É uma espécie de dom.
O facto de se ser contra as Touradas não invalida que a pessoa não se preocupe com muitas outras coisas que se fazem a outros animais. Não é por haver uma guerra no Iraque que não nos podemos preocupar com os assaltos ou com a inflação.
Há sempre coisas mais e menos graves, mas temos evidentemente o direito de nos preocupar com todas.
Certamente que quem critica as touradas insurge-se também contra o abandono de cães, lutas organizadas de animais e muitos outros assuntos.

5- Quem diz que é contra as touradas é hipócrita porque muitas vezes maltrata os cães e outros animais.

Esta é uma afirmação que não se baseia em nada (nem em lógica nem em senso comum) a não ser na experiência pessoal que eventualmente alguém terá.
Pessoas e argumentos hipócritas haverá sempre, e não é por isso que se pode generalizar e tomar a parte pelo todo.
Ao contrário daquela afirmação, o razoável é supor que quem é contra as touradas preza os sentimentos dos animais de uma forma profunda e geral. E é normalmente isso que se verifica.

6- O touro praticamente não sofre com o que lhe é feito na arena.

É de facto difícil afirmar o que é que um Touro sente numa tourada. No entanto, os estudos científicos (feitos até agora apontam no sentido de que as agressões sofridas antes e durante as corridas sejam não só dolorosas mas incapacitantes. O touro fica com nervos e músculos rasgados, e a quantidade de sangue que perde continuamente enfraquece-o. Não parece ser sensato pensar que isto pode ser agradável para o Touro, ou mesmo indiferente.
O touro, tal como os outros mamíferos, ao ter sistema nervoso central tem capacidade para sentir dor, ansiedade, medo e sofrimento. E os sinais exteriores que mostra na arena denunciam essas emoções. Não é portanto razoável aceitar a ideia de que os Touros sofrem pouco numa tourada.

7- Os Touros nascem para serem lidados. São animais agressivos por natureza.

Uma coisa é o instinto de sobrevivência e auto-defesa de um animal, outra é o seu temperamento e personalidade. Embora o cortex cerebral de um Touro seja bastante mais básico do que o Humano (o que faz com que a sua personalidade seja igualmente menos complexa), cada animal tem o seu próprio temperamento, fruto, como no Homem, de factores genéticos associados a experiências vividas. O que todos têm em comum dentro da espécie é a sua técnica de defesa, que utilizam sempre que se sentem em perigo. Isto não deve ser confundido com a chamada "natureza" do animal. Com certeza que um Touro saudável deixado em paz no campo não anda a atacar tudo o que se mexe.

8- Se quem gosta, respeita a opinião de quem não gosta, porque é que quem é contra não respeita a opinião contrária?

Toda a gente respeita as opiniões de todos e na realidade a opinião de quem é favorável às touradas também deve ser respeitada.
A sua prática é que não.
É fácil entender isto se pensarmos que Hitler era da opinião de que todos os Judeus deviam ser  exterminados.
Mesmo que alguém tenha o direito a ter opiniões bizarras sobre qualquer assunto a sua colocação em prática não tem que ser respeitada nem tolerada se isso for ilegítimo. Se a prática de Touradas choca contra princípios considerados importantes por quem se lhes opõe, esta não tem que ser admitida.

9- A arte de tourear é tão bonita que seria uma pena perdê-la.

A “arte” de tourear pode de facto ser considerada bonita e ter grande mérito artístico e principalmente técnico. Mas perde toda a legitimidade quando necessita de fazer sofrer física e psicologicamente animais para ser executada. Tal sofrimento não se pode exigir a um animal que não tem nada a ver com o assunto. É injusto, prepotente e cobarde fazê-lo. Esta arte é bonita, mas injusta e cobarde e nenhuma arte pode ter mérito assim. Nesse aspecto penso que todos concordarão. É uma arte desonrosa, para utilizar a linha de valores da tauromaquia.
A arte de lutar até à morte dos gladiadores era considerada bastante mais honrosa e bonita por quem assistia. Mesmo essa acabou. Será também uma pena?

10- As Touradas enaltecem a nobreza do Touro.


Só uma mente muito ignorante ou distorcida pode realmente acreditar que os Touros quando vão para uma arena cumprem um qualquer desígnio divino.

A justificação de que o Touro é nobre por lutar pela vida numa tourada vem de quem alimenta o seu negócio e enriquece à custa deste espectáculo perverso mas rentável.
A nobreza é um conceito inventado pelo homem. Na natureza todos os animais são iguais e todos lutam pela sobrevivência. Ninguém duvida de que o Homem, numa luta com as suas armas e condições consegue ser superior a qualquer outro animal. Tentar provar isso numa luta desigual não é nobre, é estúpido.

Os argumentos contra as Touradas:

Não há qualquer justificação moral para se causar sofrimento a uma animal para fins de entretenimento.
É muito simples, e pouco mais há a dizer sobre o assunto.

A recusa em ter consideração pelo sofrimento de um animal só pode ter origem em três factores: Falta de cultura Falta de educação ou Falta de carácter.

 

 

***

Mais uma achega:

 

 

A tauromaquia entre as patologias e os desvios comportamentais

 

http://suite101.net/article/la-tauromaquia-entre-las-patologias-y-las-desviaciones-a26687

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:22

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