Dedicado aos Estudantes de Coimbra que acabaram de dizer NÃO a estas práticas trogloditas
Um texto escrito em 2012, pelo médico-veterinário, Dr. Vasco Reis, a propósito da inclusão de uma garraiada na semana de recepção ao caloiro, na Universidade do Algarve, anulada por Macário Correia, um Homem que evoluiu, ao contrário de outros governantes, que andam por aí a andar para trás como o caranguejo…
Isto é uma “vacada”. Observe-se que a vaca está manietada com uma corda. Os cornos estão impossibilitados de exercerem a função deles, isto é, DEFENDER a Vaca. A Vaca, que não é animal de água, está a ser torturada dentro de água, por COBARDES BRONCOS...
Hoje em dia só é ignorante quem quer ser ignorante
«Preocupa-nos profundamente a tauromaquia com o seu cortejo de crueldade exercida sobre animais (touros e cavalos) e os seus impactos sociais e sobre a reputação internacional do nosso país. Preocupa-nos a intenção de ser organizada uma garraiada pela Associação Académica da Universidade do Algarve.
(…)
Junto um texto meu a propósito de vacadas, garraiadas e tauromaquia.
Na tauromaquia são várias as modalidades de abuso de bovinos, tanto em âmbitos privados, como em espectáculos organizados para diversão, desde touradas até garraiadas, vacadas, etc.
Para quem não saiba do que se trata, pode informar-se por vídeo no YouTube.
O sofrimento começa na captura e possível “preparação” do bovino para o “espectáculo” com acções e intervenções para enfraquecer o animal.
Prossegue no transporte causador de pânico, claustrofobia, desgaste, até chegar à arena. O sofrimento prossegue aqui com susto, provocação por muita gente, ludíbrio por muita gente, violência física por muita gente, esgotamento anímico e físico, ferimentos (por vezes morte).
Prossegue depois com mais violência na recolha, no transporte, etc.
Em algumas intituladas garraiadas, acontece o cravar de bandarilhas, farpas.
É fundamental argumentar científica, ética, cultural, socialmente, ou seja, civilizadamente, para justificar o ponto de vista dos respeitadores dos animais e opositores da tauromaquia e, assim, contribuir para diminuir o sofrimento provocado pelo Homem sobre os animais não humanos.
É muito fácil rebater os argumentos do lobby tauromáquico, que para branquear o “espectáculo” cruel, faz uso de afirmações fantasiosas e não respeita o Senso Comum, a Ciência e a Ética.
Plantas são seres sem sistema nervoso, não sencientes e sem consciência.
Animais são seres dotados de sistema nervoso mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é perigoso e agressivo e doloroso. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa, ausentes nas plantas. Portanto, medo e dor são essenciais e condições de sobrevivência.
A ciência revela que a constituição anatómica, a fisiologia e a neurologia do touro, do cavalo e do homem e de outros mamíferos são extremamente semelhantes.
As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento.
Eles são tanto ou mais sensíveis do que nós ao medo, ao susto, ao prazer e à dor.
Descobertas recentes confirmam que animais, muito para além de mamíferos, aves, polvos, são seres inteligentes e conscientes.
O Senso Comum apreende isto e a Ciência confirma.
É, portanto, nosso dever ético não lhes causar sofrimento desnecessário.
«A compaixão universal é o fundamento da Ética» - um pensamento profundo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer.
Na tourada, o homem faz “espectáculo” e demonstração de arrogância, de poder, de "superioridade", mas também de crueldade, provocando, fintando, ferindo com panóplia de ferros que cortam, cravam, atravessam, esgotam, por vezes matam o touro, em suma, provocam-lhe enorme e prolongado sofrimento, para gozo de uma assistência que se diverte com o sofrimento de um animal nesta aberração designada por “arte”, “desporto”, “espectáculo”, “tradição”.
O cavalo sofre enorme ansiedade, que por vezes lhe provoca a morte por paragem cardíaca, é incitado e castigado pelo cavaleiro para que enfrente o touro, sofre frequentemente ferimentos, que até lhe podem provocar a morte.
Mas nesta “arte” não são somente touros e cavalos que sofrem.
São muitas as pessoas conscientes e compassivas que por esta prática de violência e de crueldade se sentem extremamente preocupadas e indignadas e sofrem solidariamente e a consideram antieducativa, fonte de enorme vergonha para o país, lesivo de reputação internacional, obstáculo que dissuade o turismo de pessoas conscientes, que se negam a visitar um país onde tais práticas, que consideram "bárbaras", acontecem!
Muitos turistas aparecem nestes “espectáculos” por engano e por curiosidade.
De lá saem impressionados e pensando muito negativamente sobre o que presenciaram e sobre a gente portuguesa que, neste nosso permissivo país, tal coisa apoia.
Vacadas e garraiadas contribuem para insensibilizar, habituar e até viciar crianças e adultos no abuso cruel exercido sobre animais, o que pode propiciar mais violência futura sobre animais e pessoas. Por isso, elas não devem sequer realizar-se onde já não são novidade e, muito menos, em sítios onde não existe “tradição”.
A utilização de animais juvenis submetidos à violência de multidões, não pode ser branqueada como “espectáculo que não tem sangue e é só para as crianças se divertirem".
Mesmo que não tenha sangue, é responsável por muito sofrimento dos animais. Contribui, certamente, para a perda de sensibilidade de pessoas, principalmente de crianças, e para o gosto pela cruel tauromaquia.
É indissociável de futilidade, sadismo, covardia.
A brincar, a brincar, se viciam pessoas, como sabemos.
Até serve a estratégia dos tauromáquicos visando a manutenção e a expansão da tauromaquia.
Vasco Reis,
Médico-veterinário
Aljezur
21.08.2012»
Turista foi gravemente colhida numa tourada à corda na Ilha Terceira (Açores - onde mais poderia ser?)
É triste, muito triste, esta "diversão" de broncos!
Se estivessem a ouvir o Zé Cabra a cantar, seria muito mais cultural... e ninguém sairia dali quase morto… a não ser de riso…
Esta é a visão de alguém que, do outro lado do Atlântico, pasmou com a “coltura” dos broncos portugueses
Eis a estupidez no seu estado mais puro: broncos divertem-se a torturar Touros indefesos, como se os Touros fossem animais como eles. Mas não são. Os Touros são animais muito mais dignos
«Sou do Brasil e nunca ouvi falar em Azambuja. Hoje conheci um pouquinho mais de vocês.
Um povo que tem por diversão o maltrato dos animais. Parece que aí isto é cultura. Que pena, acho que nunca vou pôr meus pés neste lugar, porque no Brasil, cultura é dança, teatro, música, pintura... não envolve tortura e nem derramamento de sangue. Aliás, no Brasil chamamos isto de sadismo.
Talvez uma biblioteca ou um teatro pudessem divertir de maneira mais saudável esse povo que talvez não tenha outras opções de "lazer".
Lamentável, vergonhoso, grotesco... muito triste saber que povos cultuam a tortura de seres indefesos por diversão. Chega a ser surreal.
Grandes colônias de portugueses vieram para o Brasil, mas graças a Deus vieram povos de outras culturas e com essa miscigenação conseguimos evoluir. Cultura para nós é arte, é o belo: teatro, música, dança, pintura.
Soube que em Coruche, no ano de 2015, século XXI, os portugueses ainda acreditam ou querem vender a idéia de que tourada é uma "cultura" que deve ser preservada. Ela é tão rentável assim?
Que me perdoem os portugueses que nada têm a ver com este sadismo, mas sinto uma imensa vergonha por descender de vocês.
É esta a imagem que lhes dá prazer? É o sangue jorrando pela tortura de um animal que lhes dá leveza na alma?
Se é uma questão cultural, sugiro que retornem com as lutas nas arenas entre gladiadores. Elas têm todos os requisitos: é "cultural", têm sangue e têm morte. Fica só faltando a parte da tortura, mas isso, vocês podem votar na próxima reunião.
Lamentável, vergonhoso, grotesco, uma aberração...»
Ivone Vieira
Nestes dias em que “dei um salto” até à civilização, recebi da ilha Terceira, e a propósito de dois textos que aqui publiquei sobre a selvajaria tauromáquica praticada pelos broncos dessa localidade, para cima de uma centena de comentários, e é óbvio que não vou publicá-los (e já muito tempo perdi com alguns, mas tenho sempre a esperança de que de tanto repetir o óbvio, alguma coisa poderá mudar).
Mas nada mudará. E sabem porquê? Porque uma parcela (ainda que uma minoria) da população terceirense é bronca, mas mais broncos são aqueles que podem e mandam e nada fazem para fazer evoluir esses broncos da ilha Terceira… Broncos até no modo como escrevem em mau Português.
E tenho pena de não escarrapachar aqui a linguagem ordinária aliada à iliteracia (que é o maior problema) dos broncos que me escreveram, para que ficasse comprovado o que na realidade são.
Porque os terceirenses cultos, esses, combatem esta bronquice.
Vejam:
Assim se divertem as pessoas cultíssimas na ilha Terceira, algo muito elevado, com um nível intelectual dos mais requintados…
… só comparável a esta outra Arte de Rua
É espantosa a semelhança… não é?
Por estas e por outras, aqui vou deixar o meu recadinho para todos os que tiveram a pachorra de tentar fazer-me mudar de ideias quanto à festa parva que se pratica na ilha Terceira (Açores).
Mas não conseguiram. Sabem porquê?
Porque não sou eu que tenho de mudar de ideias. Eu já estou do lado da Cultura Culta, e isso dá-me LEGITIMIDADE para chamar broncos aos broncos, isto é, aos que fazendo orelhas moucas ao apelo da CIVILIZAÇÃO, teimam em optar pela estupidez e pela ignorância, e continuar BRONCOS.
Agora, prestem atenção!
Sabem o que significa BRONCO?
Segundo o dicionário, bronco significa grosseiro, rude, tosco, áspero, obtuso, estúpido, ignorante, tapado, parvo.
Nem mais.
Mas pensem comigo (se conseguirem pensar): quem tem como sonho de vida andar a atormentar cobardemente um animal pacato, sensível e indefeso como é o bovino (que nasceu para viver nos pastos, tranquilamente) e que é arrastado pelas ruas de um lugarejo, amarrado a uma corda, por um bando de bêbados (poderia dizer alcoólicos, mas não seria a mesma coisa) a gritar como uns idiotas, depois de o encaixotar e embolar-lhe os cornos (para que não possa defender-se legitimamente) será alguém delicado, civilizado, inteligente, educado, fino, cuidadoso, culto, perspicaz, arguto, sagaz, correcto, sábio, instruído, esperto, polido, rebuscado, requintado e cortês, precisamente o contrário de bronco?
Obviamente... não é.
Por isso, como poderei qualificar quem cobardemente anda a atormentar um ser vivo indefeso, pelas ruas, assim… do modo grosseiro como vemos no vídeo, e a levar umas valentes e bem merecidas marradas?
Nada mais do que BRONCOS.
E QUEM NÃO QUER SER BRONCO NÃO LHE VISTA A PELE.
Vila Franca de Xira apoia com 12 mil euros a arena de tortura da cidade.
Para o bem-estar e a saúde da população local (não esquecemos o caso da legionella) não há verbas.
Mas para este "divertimento" PERVERSO, primitivo, cruel e incivilizado, as verbas não faltam.
E as pessoas do BEM que se lixem!
Não é assim, Senhor Alberto Mesquita, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira?
Vivemos num país onde as prioridades são a violência, a crueldade, a tortura, fruto da existência de governantes medíocres, ignorantes, de carácter frouxo e com interesses mesquinhos, mas também de um povinho inculto, primitivo, bárbaro e mentalmente atrasado, devido à política incultural e imoral fomentada pelo governo português e pela igreja católica.
E este cocktail de uns e de outros é a maior praga de que sofre Portugal.
No caso de Vila Franca de Xira, uma localidade com um atraso civilizacional bastante acentuado, as coisas pioram, porque são muitas as iniciativas ligadas à selvajaria tauromáquica, que, ao que vemos, é a prioridade do município.
As verbas que se gastam com a tortura de bovinos, para divertir os broncos, poderiam ser canalizadas para fazer evoluir esses mesmos broncos, se essa fosse a vontade de quem pode e manda.
Isto vem a propósito da aprovação por unanimidade (o que é estranho, pois em Vila Franca de Xira não haverá gente na governação, que tenha bom senso e sensibilidade?) em reunião pública do executivo camarário, de um subsídio de 12 mil euros, para pôr a funcionar a arena de tortura lá da cidade. Mais dois mil euros do que no ano passado.
Como se isto já não fosse um atentado à moral e aos bons costumes e á sanidade mental do povo, a empresa concessionária comprometeu-se a tomar medidas que facilitem o acesso de jovens e idosos ao recinto e a promover mais espectáculos noutras praças do país com a participação dos jovens alunos da escola de toureio (leia-se antro de selvajaria tauromáquica) José Falcão, instalada em Vila Franca de Xira.
Estamos a falar de jovens e crianças menores de 18 anos.
Quanto aos idosos, coitados, levá-los a assistir a actos bárbaros também é uma violência .
Alberto Mesquita, presidente do executivo vila-franquense, que curiosamente é do PS, defendeu a proposta com base na necessidade de apoiar uma das imagens de marca do concelho.
Isto é, a imagem de marca de Vila Franca de Xira não é, por exemplo, a gastronomia, um rancho folclórico, uma orquestra, a paisagem, um monumento, uma iniciativa cultural…
Não!
A imagem de marca de Vila Franca de Xira é nem mais nem menos do que a TORTURA DE BOVINOS para divertir BRONCOS.
Isto será razoável?
E Alberto Mesquita, toldado por qualquer obscuridade que o deixou especado na Idade das Trevas, põe tudo a perder quando afirma: «Não há dúvida que a festa brava é a nossa identidade e por isso a nossa obrigação é afirmar a cultura taurina (leia-se cultura dos broncos)».
Tudo isto espremido dá que:12 mil euros vão ser esbanjados para promover a violência, a crueldade, a incultura, o atraso mental, moral e civilizacional, e tudo isto, envolvendo jovens e crianças que, se não forem retiradas deste antro obsceno a tempo, serão os monstros do futuro.
Por tudo isto, aqui fica a Estrela de Ferro para Vila Franca de Xira, cuja imagem de marca é a estupidez no seu estado mais puro.
Sinto muito, Senhor Alberto Mesquita. Mas tortura jamais foi cultura em parte alguma do Universo.
Porque Cultura e Arte são o que o Homem cria para tornar a Humanidade mais sensível, mais inteligente, mais civilizada, mais evoluída, mais bela…
Violência, crueldade, tortura, sangue derramado, ou seja, tudo o que humilha e desrespeita e esvazia a Vida Animal da sua essência primordial, jamais, jamais poderá ser considerado Cultura e Arte.
Vila Franca de Xira está à beira do abismo da incivilidade.
QUE VERGONHA!
Esta é a sociedade que o governo português aliado a uma igreja católica, nada cristã, promove.
Este povo será atrasado mental? Só pode ser. Mas mais atrasados mentais são os que têm o poder de actuar e de travar esta brutalidade e não actuam.
E depois queixam-se da violência que campeia por aí...
Outra ESTUPIDEZ no seu estado mais puro
Portugal é um país onde ainda existe uma boa fatia de um povo primitivo, inculto e bárbaro, que pratica crueldades contra seres vivos, em nome da estupidez.
E os governantes são cúmplices deste atraso civilizacional que nos envergonha até à medula.
Crianças são instigadas a matar o galo que está enterrado vivo com a cabeça de fora.
(Isto faz-me lembrar uma certa lei em que se enterram as mulheres vivas com a cabeça de fora para serem apedrejadas até à morte por um motivo qualquer…)
Mas que mal fez o galo a esta gente?
***
«A denúncia foi feita por Nuno Markl, na sua página de Facebook.
Recentemente, a ‘queima do gato’ gerou uma verdadeira onda de revolta no Facebook. Agora, há outra iniciativa que está a revoltar milhares de pessoas na Internet.
Em Ruivós, freguesia de Sabugal, a população junta-se para enterrar um galo e tentar acertar-lhe na cabeça, com uma enxada.
“Em Ruivós, acha-se óptima ideia enterrar um galo vivo com a cabeça de fora e depois estimular os habitantes de todas as idades a tentar matá-lo à paulada”, escreveu o humorista.
«Aqui, tal como na Queima do Gato, o que está em causa é isto: uma população a estimular junto das crianças a agressão selvática a um ser vivo a quem nem é dada a possibilidade de fugir. E tudo entre risos e gargalhadas. Não se perceber a ténue linha que separa "a tradição" de uma cultura do Mal e da violência, é triste», escreveu Nuno Markl.
Fonte:
http://ionline.pt/399460?source=social
Os anos passam e nada evolui em Ponte de Lima.
Os broncos continuam broncos, e a vila continua com um atraso civilizacional colossal.
E a autarquia e a igreja católica continuam a apoiar este “divertimento” parvo, que só os parvos praticam.
Em Ponte de Lima está-se a celebrar a festa do Corpo de Deus assim:
Com bastante cobardia, demasiado álcool e muita estupidez…
E chamam a isto “festa”.
E as autoridades locais, de visão curta, oferecem a um povo já tão inculto, mais do mesmo…
Será preciso desaparecer toda uma geração, para que esta idiotice deixe de manchar o nome da Vila de Ponte de Lima?
E como gostam disto!…
E quando alguém morre nesta “coisa” de doidos matam o Touro…
É esta a triste imagem que os broncos açorianos passam para o mundo.
Isto será um "divertimento" civilizado?
Ou é a estupidez aliada ao álcool?
E pretendem que a UNESCO eleve esta selvajaria a Património Cultural da Humanidade, como se a UNESCO fosse uma organização patarata!
E fica a pergunta: quem são os irracionais, os touros ou os broncos?
Um grupo de broncos “divertiu-se” deste modo abroeirado em Ohanes (Almería - Espanha) "com a grande tradição” de maltratar um animal indefeso diante de uma descomunal multidão… (como pode ver-se na foto)
Repare-se na cobardia destes três broncos… Não nos faz lembrar o que se passa em Ponte de Lima e na Ilha Terceira?
Atente-se no olhar aflitivo do animal racional, o bovino, perante a bestialidade dos cobardes irracionais que o torturam…
E chamam a isto “tradição”, “cultura” e “divertimento”…
Depois não gostam que se diga que isto é a "tradição" apenas dos broncos, a "coltura" dos incultos, e o "divertimento" dos imbecis…
Mas a culpa é dos governantes, que ainda são mais imbecis do que estas desalmadas criaturas …
Fonte:
«Será este o motivo pelo qual, na Páscoa da Ressurreição de Cristo, um povinho ainda muito atrasado que vive em Abiúl, uma terrinha também com um desmedido atraso civilizacional, se diverte a torturar novilhos em nome da “tradição” dos broncos?
E assim vai este nosso país cada vez mais retrógrado, com o aval da igreja católica e do estado português» (I.A.F.)
Foto: http://farpasblogue.blogspot.pt/2015/04/fotos-impressionantes-da-cornada-de.html
Tudo Errado!!! Incluindo a continuação da novilhada após ter “terminado”…
Domingo de Páscoa, houve uma novilhada em Abiúl. Foi organizada pela Junta de Freguesia! Parte do valor dos bilhetes vendidos reverteu a favor dos Bombeiros Voluntários de Pombal!
Como se não bastasse, depois do espectáculo tauromáquico, continuou a ânsia de torturar animais. Pelo menos um jovem novilheiro torturou, à porta fechada, mais um jovem bovino! A coisa não correu bem. O novilheiro ficou ferido. Não havia nenhuma ambulância no local. Por acaso, ainda estava uma médica na enfermaria da praça que suturou o jovem (o jovem dito humano, claro está). Mas ainda há mais!
Os blogues tauromáquicos não param de publicar imagens dos ferimentos do novilheiro, a maioria das quais muito mais chocantes do que aquela que seleccionámos. Alguns blogues já publicaram a notícia 4 (quatro) vezes! Parece que quanto mais sangue melhor! O dos novilhos não impressiona?
Então, toca a publicar fotos de pessoas feridas! É este o “mundo” da tauromaquia! Um “mundo” de sangue e violência!
Um “mundo” em que a sede de sangue é de tal ordem que, como se pode comprovar, os maus-tratos aos animais não acabam quando o público sai da praça!!!
Felizmente, a tauromaquia é cada vez mais contestada socialmente e, em breve, será abolida.
Marinhenses Anti-touradas - Depois de terem sido torturados os novilhos do programa de acordo com o que estava no cartaz da novilhada, e de o público que pagou bilhete ter deixado a praça, ficaram algumas pessoas e novilheiros a continuar a "festa".
Enquanto um deles cravava uns ferros num novilho, este deu-lhe uma cornada. E assim, à conta da notícia da cornada, ficámos a saber que a novilhada continuou (à porta fechada, só para algumas pessoas e não para as que pagaram bilhete), sabe-se lá com que contornos.
Foi o espírito da Páscoa. Deviam estar todos fartos da família e não lhes chegaram as muitas horas que já tinha durado a novilhada; precisaram de ver mais sangue.
Só que também viram sangue de um animal humano!
Fonte: