A prótoiro queria fazê-la em Agosto, na praça de Touros, mas a praça de Touros está em fase de demolição.
Depois queriam fazê-la, amanhã, numa praça amovível, no terreno de um aficionado. Só que precisavam de autorização, e essa, por falta de documentação, não foi concedida.
Conclusão: a prótoiro anda por aí a dizer que não a fizeram por causa das condições meteorológicas.
Fonte da imagem:
https://protouro.wordpress.com/2019/10/11/tourada-na-povoa-de-varzim-cancelada/
Mas o que se passou foi o seguinte: não se pode realizar um evento público, sem a devida autorização da autarquia. A autarquia poveira solicitou um documento de autorização do dono do terreno, e tal documento nunca foi entregue, e não foi entregue, naturalmente porque o dono não autorizou, e se não autorizou fica tudo dito, e mais alguma coisa. E o tribunal deu razão à autarquia.
Ora não contentes com esta situação, a protóiro, num comunicado diz que a tal tourada fica adiada para Julho de 2020.
A ver vamos. Até lá, muita água passará debaixo da ponte, muita evolução acontecerá, e os trogloditas serão, cada vez mais, atirados para um canto, e não terão mais vez, em parte alguma.
O futuro da tauromaquia é um buraco negro, sem fundo.
Isabel A. Ferreira
Em 2018, a Póvoa de Varzim declarou-se cidade ANTI-TOURADA.
O que é que os da prótoiro - federação portuguesa de tauromaquia - não perceberam nesta declaração, para manifestarem o seu apoio à realização de touradas neste Concelho, em 2019?
Diz a prótoiro, em comunicado, que uma empresa de organização de práticas (não espeCtáculos) tauromáquicas já enviou para autarquia poveira um pedido de reserva de três datas para a praça de touros municipal, esperando que o espaço seja disponibilizado para o efeito, desvalorizando, deste modo, a decisão (não a intenção) de a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim proibir a realização de práticas selváticas no Concelho.
Bem, não é proibido enviar pedidos. O que é proibido é realizar touradas.
O que é que os da prótoiro ainda não entenderam?
Diz a notícia que a vontade da prótoiro (como se a vontade da prótoiro pudesse sobrepor-se a uma decisão autárquica) poderá colidir com uma decisão tomada pela Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, em Julho de 2018, onde foi aprovada, por maioria, uma proposta do executivo camarário local para a “interdição da realização, na área do município, de corridas de touros e outros espectáculos que envolvam violência animal”.
O que é que os da prótoiro ainda não entenderam?
No passado mês de Março, quando os trogloditas andaram por aí a anunciar, para o corrente ano, a realização desta prática selvática no Concelho anti-tourada da Póvoa de Varzim, o presidente da autarquia, Aires Pereira, considerou que isto só podia ser uma “provocação”, algo que também não é proibido, apenas as touradas são proibidas neste Conselho.
Na altura, Aires Pereira salientou que «toda a gente sabe a posição que a Câmara e a Assembleia Municipal tomaram sobre o assunto. Caso surja um pedido de licenciamento de uma corrida de touros no concelho, a decisão não pode ser outra senão rejeitar».
O que é que os da prótoiro ainda não entenderam?
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
Apesar dos fiascos destas iniciativas, incivilizadas e toscas, a autarquia poveira e a RTP continuam a apoiar a tortura de bovinos, transformando a Póvoa de Varzim num antro a cheirar a ontem…
Amanhã, dia 25 de Julho, a arena de tortura abrirá novamente as suas portas para psicopatas e sádicos se divertirem à custa do tormento de seres vivos.
Esta gente não tem um mínimo de auto-estima. Não se importa nada de ser bronca, desde que encha os bolsos.
O CIRCO DOS TUBARÕES
Este será o lugar apropriado para Pinguins (amestrados à força)?
Como se a tortura de bovinos não bastasse para colocar a cidade poveira abaixo de lixo, a autarquia permite a entrada no seu território, de um Cardinali com um “verdadeiro circo dos tubarões” (segundo os panfletos).
Chamam-lhe “Aquático Show”, e apresentam Tubarões do OCEANO PACÍFICO, Focas do ALASCA, e Pinguins do PÓLO NORTE, todos enfiados num aquário, na Póvoa de Varzim, a muitas milhas do habitat natural deles, os quais vivem escravizados e confinados a um espaço exíguo, sim, porque um aquário de 30.000 litros de água não é o Oceano Pacífico, nem o Alasca ou o Pólo Norte, imensos…
Este é um daqueles casos cujo dono do circo devia ser encarcerado, para sentir o mesmo que sentem estes animais, e obrigado a devolvê-los ao habitat natural deles.
Isto pertence ao foro do Biocídio.
Mas o que fazem as autoridades?
São cúmplices deste malfazer.
A Póvoa de Varzim continua na senda da incultura e da incivilização.
Uma cidade a não constar nos roteiros turísticos de qualidade.