Acabou de ser decidido na assembleia geral da FAP que a garraiada fará parte do programa da Queima das Fitas 2015, por 13 contra 12 votos. A AEFLUP lamenta este resultado e reafirma que continuará a desenvolver esforços para que esta actividade deixe de pertencer ao programa da Queima das Fitas.
A AEFLUP felicita ainda a AEFCUP, AEFAUP, AEFMUP, AFDUP, AEFPCEUP, AEFBAUP, AEFCNAUP, AEICBAS, AEFDUCP, AEESEP e AEISSSP pela sua posição contra esta actividade.
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Realmente é de lamentar que estudantes do ensino SUPERIOR sejam tão inferiores nas suas opções de divertimento.
Isso só demonstra que a Cultura Culta ou vem no ADN e se desenvolve ao longo da vida de um estudante, ou não vem, e não haverá ensino, por mais SUPERIOR que seja, que o faça EVOLUIR.
É lamentável, que no programa da Queima das Fitas 2015 esteja incluída uma actividade bronca, que só os BRONCOS praticam, aplaudem e mantêm.
PETIÇÃO PELO FIM DAS GARRAIADAS ACADÉMICAS NA UNIVERSIDADE DO PORTO
Para: Federação Académica do Porto; Associações de Estudantes da Universidade do Porto
A Federação Académica do Porto (FAP) tem vindo a incluir no seu programa da Queima das Fitas a garraiada académica. Esta é apresentada aos estudantes universitários como um evento de convívio, que promove o espírito de união e a entreajuda entre estudantes, bem como de demonstração de coragem.
O que se chama de demonstração de coragem não é nada mais, nada menos do que um evento tauromáquico em que algumas dezenas de estudantes na arena perseguem, agarram e atormentam um garraio (pequeno touro jovem) indefeso, já com os cornos serrados, para divertimento de estudantes que assistem. Da violência inerente à garraiada resultam frequentemente lesões, fraturas e/ou ataques de ansiedade que podem levar o garraio à morte.
Vários têm sido os estudos científicos publicados que demonstram que, a par dos humanos, os animais, são seres sencientes, com capacidade física e emocional de sentirem dor, angústia, medo e prazer. Os garraios não são excepção não devendo ser, por isso, submetidos a actos de malvadez como o são nas garraiadas.
A garraiada académica teve início, na cidade do Porto, apenas em 1997, não sendo por isso, uma prática transmitida ao longo de gerações, com forte tradição académica.
É com esperança de se encontrar uma alternativa que vá ao encontro de valores morais e éticos leccionados na Universidade do Porto que os/as subscritores/as desta petição apelam à FAP e às Associações de Estudantes para que se acabe na Academia do Porto com a prática cruel da garraiada e que se incite o pensamento crítico e o respeito pelos animais.
Assinem a petição, por favor,
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=P2013N34953
A MEDIOCRIDADE NUNCA FEZ AVANÇAR O MUNDO
SER ESTUDANTE IMPLICA EVOLUÇÃO
A “Estrela de Ferro” é atribuída a todos os municípios, empresas, associações, organismos e estabelecimentos de ensino que apoiam a selvajaria tauromáquica
A selvajaria tauromáquica é a "arte" dos imbecis, a "tradição" dos broncos e a "identidade cultural" dos incultos, não se ajustando, de modo algum, a uma prática de estudantes que frequentam o Ensino Superior.
O secretário-geral da Comissão Organizadora da Queima das Fitas e o Dux Veteranorum da Universidade de Coimbra já nasceram velhos, por isso vivem com os pés fincados no passado.
Que pode esperar o nosso País de tanto atraso mental?
Coimbra precisa de livrar-se urgentemente desta praga, para poder viver plenamente e civilizadamente a modernidade.
Fotografia © Arquivo / Bruno Pires
Ler esta sinistra notícia, que não dignifica a academia coimbrã, aqui:
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A MEDIOCRIDADE NUNCA FEZ AVANÇAR O MUNDO
SER ESTUDANTE IMPLICA EVOLUÇÃO
A “Estrela de Ferro” é atribuída a todos os municípios, empresas, associações, organismos e estabelecimentos de ensino que apoiam a selvajaria tauromáquica