Quinta-feira, 3 de Setembro de 2020

Quando os homens perdem a roupagem humana...

 

... perdem igualmente a noção da Vida, da Humanidade e do sentido do Ser. O único objectivo deles é praticar a crueldade e deleitarem-se com o sofrimento dos outros, seja quem forem esses “outros”.

 

Transformam-se em criaturas luciferinas, que são capazes de torturar e matar um ser vivo com o mesmo prazer com que saboreiam o melhor vinho do mundo.

 

Sem alma e sem coração, estas criaturas não passam de mortos-vivos que deambulam pelo mundo sem qualquer préstimo.

 

E o mais insólito é que ainda existem governantes que os apoiam, protegem, promovem e incentivam à prática desta crueldade, e este pormenor constitui um grande mistério para os que ainda mantém a lucidez…

 

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Se um toureiro fosse integrado num exército nazista, comportar-se-ia com os seres humanos do mesmo modo desumano e cruel com que lida um Touro numa arena. A motivação que o move contra o animal não-humano é exactamente igual à que moveu os nazistas contra inocentes, indefesos e inofensivos judeus (entre outros).

 

No passado fim-de-semana revi pela enésima vez (e é sempre como se fosse a primeira) o mais extraordinário filme jamais produzido sobre o holocausto nazi, «A Lista de Schindler», que completa 20 anos desde que foi lançado ao mundo.

 

Steven Spielberg, talvez porque nas suas veias corra sangue judeu e ouça os gritos de desespero do seu povo, conseguiu transpor para a tela não só imagens que mostram o horror de uma época, governada por um psicopata apoiado por uma multidão de alienados, mas fundamentalmente (e nisto reside a grandiosidade do filme) a essência, o âmago de uma crueldade inata e patológica, centrada na personagem genialmente interpretada pelo então estreante actor Ralph Fiennes, como Amon Leopold Goeth, o capitão austríaco das SS e comandante do campo de concentração de Płaszów, o qual representa, na perfeição, o tenebroso espírito nazista.

 

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Cena da banalização da morte de um ser inocente, indefeso e inofensivo, à mercê de carrascos todo-poderosos. É fácil ser “valente”, com uma arma na mão, diante de um ser desprotegido. Amon Goeth gostava de matar e matava aleatoriamente pelo mais insignificante motivo, mas também por nada.

 

«A Lista de Schindler» mostra-nos, com grande mestria, o apetite desenfreado pelo acto de espancar, torturar e matar seres vivos apenas porque sim.

 

Além de soldados nazistas assassinos e ladrões, o filme revela-nos a psicopatia colectiva de um exército chefiado por um louco que, com uma invulgar genialidade, conseguiu contaminar, com essa loucura, milhares de criaturas sem personalidade própria, como se fosse uma peste contagiosa e perigosamente incontrolável.

 

O filme apresenta-nos nua e cruamente (e não é por acaso que foi realizado a preto e branco) a selvajaria nazista; o gosto por sangue; o gozo de matar só por matar; a cobardia de assassinar crianças pelas costas; a brutalidade no seu estado mais puro; a bestialidade a que podem chegar os homens quando se despem da própria humanidade; a falta de empatia pelos outros; olhar os outros nos olhos e nada mais ver do que uma coisa inútil que deve ser abatida sem piedade alguma, apenas porque sim.  

 

A Vida, para essas criaturas insensíveis, perde todo o sentido. Só a inutilidade da vida delas conta.

 

Quando Oskar Schindler diz a Amon Goeth que o poder de um comandante se avalia pela capacidade de perdoar a quem pede misericórdia, aquele oficial nazista tentou algumas acções piedosas.

 

Tentou. Porém, como no seu corpo não corria a seiva humana, a gratidão era um termo vão, e não tardou a regressar à selvajaria desarvorada dos impiedosos.

 

Amon Goeth personificou a maldade no seu mais alto grau de monumentalidade. Era um tipo que acordava com apetite de matar, e do alto da varanda do seu quarto girava a arma, e quando decidia parar, imprimia o gatilho e, aleatoriamente, matava quem estivesse na sua mira, e até inocentes crianças matava pelas costas.

 

E a patologia era de tal modo desmedida que baleava ferozmente quem já estava morto.

 

A acção deste filme centra-se na avaliação de forças entre o bem e o mal, em que está em jogo a vida de 1.100 judeus, que Oskar Schindler, um alemão membro do Partido Nazi, resgatou da morte, utilizando toda a considerável fortuna que angariou durante a guerra.

 

Amon Goeth, a quem foi diagnosticada uma doença mental depois de capturado, viu a sua inútil vida acabar, pendurado numa forca.

 

***

Quem teve ânimo para ler este texto até ao fim, estará a perguntar: o que terá «A Lista de Schindler» a ver com a selvajaria tauromáquica?

 

E eu responderei: o tenebroso espírito de homens, que perderam a sua roupagem humana,  sentindo um prazer mórbido em torturar e matar seres vivos, que este filme nos mostra com enorme mestria.

 

O toureiro, que vemos na imagem reproduzida acima, representa para os Touros exactamente o que Amon Goeth representou para os Judeus, naquele campo de concentração.

 

E se pudessem trocar de posição, Amon Goeth daria um perfeito toureiro, e o toureiro, um perfeito nazista.

 

É que ambos têm algo em comum: uma psicopatia incentivada pelos respectivos governantes.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:23

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Segunda-feira, 5 de Setembro de 2016

«INTOLERÂNCIA?»

 

Mais um magnífico texto de Teresa Botelho.

Faço minhas todas as palavras aqui transcritas.

 

TOURO.jpg

 

Texto de Teresa Botelho

 

A democracia dá-nos o prazer do eterno orgasmo, sentido através das palavras que não precisamos de esconder!

 

Fornece-nos também os espelhos que reflectem a razão e a intolerância que nos torna "leões" na defesa das crias mais vulneráveis!

 

A defesa dos sem voz é minha missão e a de cada vez mais gente por esse mundo fora e o selo da evolução humana, bem como a negação dos erros de um passado cavernícola.

 

SOU INTOLERANTE PARA COM ASSASSINOS E ABUSADORES!

 

Serei eternamente extremista, porque a razão não me consegue encobrir a índole justiceira e a capacidade de reagir.

 

SOU ANTI "FESTA BRAVA"!

 

Porque de "festa" não tem nada e de bravura muito menos...

 

E do "dejá vu" de argumentos, resta-me apenas o nojo por quem aplaude a morte e com ela se masturba em fugazes orgasmos de prazer sanguinário, revendo-se depois nos espelhos sujos dos seus mais baixos sentimentos.

 

SER PELA PAZ E PELA NATUREZA, É SER MAIOR, SEM EMBARCAR EM LUTAS DESIGUAIS, MAS ENFRENTANDO OS SEUS PRÓPRIOS SENTIMENTOS, COMO PILAR INDESTRUTÍVEL DO SEU PROJECTO DE VIDA!

 

E se quem mata não é assassino, ou doente, então abram-se as prisões, prescinda-se de carcereiros e aposentem-se os psiquiatras!

 

No entanto, parece que em sociedades normais, ou quase, em que se pretendem diagnosticar doenças e as origens dos "transtornos comportamentais", conforme diz a Associação Americana de Psiquiatria e cujo conteúdo já transcrevi neste blog, a crueldade para com os animais, é o 1º dos sintomas, iniciado na infância e que evolui com a idade para patologias mais graves e que são sintomas de negligência familiar ou outras frustrações afectivas.

 

No entanto, mesmo não tendo sido a minha infância um mar de rosas afectivo, aproveitei o que outros não conseguiram nos seus percursos:

 

COMPREENDER SEM REVOLTA E PREFERIR O AMOR E O RESPEITO AO PRÓXIMO, QUANDO ELE O MERECE...

 

Teresa Botelho

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:10

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Domingo, 30 de Agosto de 2015

Os torturadores de animais

 

«Uma das coisas mais perigosas que pode acontecer a uma criança é matar ou torturar um animal e não acontecer nada com ela», afirma a antropóloga Margaret Mead.  

 

Mas isto é algo tão óbvio, mas tão óbvio, que não seria necessário qualquer tipo de “estudo”, se os ditos seres humanos auto-intitulados “racionais” fossem realmente racionais e seres humanos.

 

Vejamos o que dizem os estudiosos, a tal respeito, no Blogue «Psicologia Forense», de uma psicóloga brasileira, que se dedica a “tratar” criminosos…

 

TORTURADOR DE ANIMAIS.jpg

Legenda: «Por detrás de um torturador de animais há um transtorno mental» (Rodrigo Córdoba, presidente da Associação latino-americana de Psicologia)

Origem da foto:

https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2015/08/28/presidente-de-la-asoc-latinoamericana-de-psiquiatria-asegura-que-maltratadores-de-animales-pueden-repetir-esta-conducta-en-humanos/

 

«Em qualquer pessoa que, uma vez, chegue à conclusão de que a vida de qualquer animal é indigna de ser vivida, existe o risco de que um dia ela também chegue à conclusão de que a vida humana não vale nada», escreveu certa vez o humanista Albert Schweitzer.

 

Hoje, os actos violentos contra animais são considerados indicadores de transtorno mental. Nos Estados Unidos, estudos têm convencido sociólogos, legisladores e tribunais de que actos de crueldade contra animais merecem sim a nossa atenção. Esses actos podem ser os primeiros sinais de uma doença mental que levará os atacantes a serem violentos com seres humanos.

 

«Assassinos … as suas carreiras muitas vezes começam na infância, torturando ou matando animais», afirmou o agente do FBI, Robert K. Ressler, o mais famoso especialista em serial killers.

 

Ressler não está sozinho.

 

«Uma das coisas mais perigosas que pode acontecer a uma criança é matar ou torturar um animal e não acontecer nada com ela», afirma a antropóloga Margaret Mead.

 

«Desde o tempo em que eu era uma jovem promotora de justiça posso testemunhar a correlação directa entre crueldade de animais e violência contra seres humanos. A tortura de animais é o primeiro indicador doméstico de violência. Uma criança que tortura animais ostenta desprezo pela vida e mais cedo ou mais tarde irá atacar pessoas» refere Jeanine Pirro, Promotora de justiça, do Condado de Westchester, Nova Iorque.

 

A crueldade e violência contra animais podem ser sintomas de um profundo distúrbio. Pesquisas nos campos da psicologia e criminologia mostram que pessoas que começam por torturar animais, seja na infância ou na vida adulta, acabam por cometer as mesmas torturas contra pessoas.

 

O FBI foi o primeiro a descobrir essa ligação. Desde os anos 70, quando as informações de crimes puderam ser reunidas e melhor analisadas em bancos de dados, devido ao avanço da tecnologia informática, conseguiu-se mostrar que os repetidos actos de violência contra animais são uma das características comuns em estupradores e assassinos em série, com psicopatia.

 

Estudos actuais mostram que criminosos violentos são mais susceptíveis de torturar animais. Em 2010, a Universidade da Flórida realizou um estudo com pacientes do seu departamento de psiquiatria que repetidamente torturavam cães e gatos. O estudo mostrou que todos eles mostravam altos níveis de agressividade para com pessoas, inclusive um dos pacientes havia assassinado uma criança.

 

Outro estudo realizado pela Universidade do Noroeste (Boston) e pelo Massachusetts SPCA (Sociedade de Prevenção Contra Crueldade a Animais) concluiu que pessoas que na infância torturam animais, são cinco vezes mais propensas a cometerem crimes violentos contra humanos. Os investigadores entrevistaram centenas de prisioneiros que estão no corredor da morte da Penitenciária de San Quentin, na Califórnia, e mais de 80% deles afirmaram ter cometido maus-tratos contra animais na infância.

 

As crianças podem maltratar animais imitando um membro da família que o faça. Também podem maltratar animais com o intuito de descarregar a sua raiva e ansiedade. Mas também podem maltratar animais pelo simples facto de serem maus. De qualquer forma, deve ficar-se atento.

 

 

A tortura e morte de animais é uma das características presentes em crianças com psicopatia. Já era tempo de as autoridades reconhecerem que a tortura exercida contra qualquer ser vivo é inaceitável e constitui um perigo para a sociedade. Além disso, as crianças devem ser ensinadas a respeitar os animais e cuidar deles. Se uma criança constantemente tortura animais, mesmo após o conselho dos pais, é sinal de que algo deve ser feito.

 

Moradores da cidade-satélite de Alerce Sur, a 14 quilómetros de Puerto Montt, no Chile, estão assustados e consternados. Há cerca de seis meses, em diferentes lugares, animais desaparecem e são encontrados apedrejados e mutilados.

 

A denúncia foi feita por uma mulher que vive na região e relatou os últimos acontecimentos ao Grupo de Educação pelos Animais de Alerce (GEAA). Ela contou que saiu à procura do seu gato e algumas crianças disseram-lhe para ver se estaria num terreno próximo, porque outras crianças da vizinhança praticavam tiro ao alvo com animais, amarrando-os para que não pudessem fugir. A mulher foi ao local indicado e encontrou os corpos de três gatos em estado de decomposição.

 

De acordo com Juan Jose Orellana, director da GEAA, os responsáveis pelos maus-tratos que resultaram nas mortes dos animais seriam três crianças, de 6 a 10 anos, que pertencem a famílias com antecedentes criminais, muito temidas no bairro, e, portanto, os moradores de Alarce Sur não tinham coragem de denunciar o caso à polícia. Ele também relatou que visitou o local e encontrou restos de cães, de gatos e de uma cabra.

 

«Nós sabemos quem são os pais dessas crianças. O grande problema que enfrentamos é que os vizinhos não querem denunciá-las, uma vez que se trata de famílias perigosas, que provocam medo. Infelizmente, até que tenhamos um vídeo ou fotos das crianças cometendo esses actos cruéis, a polícia nada pode fazer. O importante é que elas já estão identificadas e a vizinhança, no anonimato, vai ajudar a reunir provas para denunciar a situação da melhor maneira possível”, referiu Juan Jose Orellana.

 

Este defensor dos animais afirmou também que a grande preocupação da GEAA é que, se essas crianças tão pequenas já são tão cruéis, provavelmente serão futuros criminosos e assassinos, e salientou a importância da educação, do respeito pelos animais nas escolas, para que esses incidentes não aconteçam. «Está cientificamente comprovado que assassinos em série maltratavam e matavam animais quando eram crianças», salientou Juan Jose Orellana.

 

 

É necessário que a sociedade exerça uma pressão maior em escolas e também junto às autoridades judiciais em casos que envolvam tortura de animais.

 

As leis devem deixar bem claro de que a tortura contra seres vivos é inaceitável. Os pais devem observar os filhos, e não podem ignorar quando o filho agir cruelmente contra animais.

 

Juízes, promotores de justiça, agentes da Polícia, assistentes sociais e investigadores devem descrever, em relatórios, a tortura exercida contra animais, uma vez que isso será importante para avaliar se alguém representa uma ameaça à família e à sociedade.

 

Essa análise pode evitar casos como os que passarei a relatar:

 

Foi na infância que o norte-americano Edmund Kemper mostrou os primeiros indícios de comportamento psicopata. Além de brincar com as bonecas da irmã simulando bizarros comportamentos sexuais, o pequeno Kemper gostava de enterrar vivos os gatos que encontrava pela região. Cansado de enterrá-los vivos, o futuro serial killer começou a decapitar gatos e espetar as cabeças deles em varas.

 

Não é difícil imaginar o que uma criança que brinca a decapitar gatos fará quando crescer. Em 1964, aos 15 anos de idade, Edmund Kemper começou o seu reinado de sangue assassinando os avós numa fazenda. Foi internado num hospital psiquiátrico onde testes revelaram ter um QI de 136. Cinco anos depois, saiu do hospital para continuar a matar. Assassinou mais seis pessoas em nove meses. Kemper matava meninas, levava os corpos para o porão da casa da sua mãe e dissecava-os. Decapitava os corpos e fazia sexo com o cadáver sem cabeça.

 

Em Abril de 1973, Edmund Kemper assassinou a própria mãe com um martelo, decapitou-a, e usou a cabeça dela para praticar sexo oral. Retirou as cordas vocais da mãe e atirou-as fora, pois segundo Kemper: «Mesmo morta, ela não parava de gritar comigo!».

 

Depois de assassinar a mãe, Edmund Kemper entregou-se à polícia por vontade própria e disse que gostaria de ser torturado até a morte. Na cadeia tornou-se um prisioneiro exemplar, lendo livros que eram gravados em fita para serem ouvidos por cegos.

 

Perguntado certa vez por um repórter sobre o que ele pensava ao ver uma menina bonita a andar na rua, Kemper respondeu:

 

«Eu fico a imaginar como ficaria a sua cabeça num espeto».

 

***

Os três filhos do canadense Keith Hunter Jesperson não devem ter boas lembranças do pai. O gigante de mais de dois metros de altura costumava torturar gatos no quintal da sua casa para horror dos filhos.

 

«O meu pai costumava matar gatos que andavam pelas redondezas. Uma vez vi-o a partir o rabo de vários gatos e pendurá-los, com um nó, pelo rabo, no varal do quintal. Fui a correr contar à minha mãe, e quando regressámos os gatinhos estavam mortos no chão e o meu pai a rir-se», contou Melissa Moore, filha de Keith, no livro «Silêncio Quebrado: A História Não Dita da Filha de Um Serial Killer.»

 

Este testemunho da filha de Keith Hunter é interessante, pois notamos que o serial killer continuou na vida adulta o que ele fazia quando criança: torturar e matar animais. Keith Hunter teve uma infância difícil, cresceu sem o apoio dos pais e constantemente sofria bullying dos seus colegas devido à sua altura desproporcional. Gostava de torturar pássaros, gatos e cães que ele apanhava nas ruas. Espancava-os com barras de ferro até à morte. Começou aos seis anos esmagando cabeças de esquilos e, segundo ele próprio, aos 20 já tinha matado todos os animais que conhecia.

 

«Eu era Arnold Schwarzenegger. Era como se eu brincasse às guerras. Quando eu olhava para os cães, eles morriam de medo. Agachavam-se e faziam xixi. Ficavam tão assustados ao ver-me que começavam a tremer. Tu chegas ao ponto em que matar não é nada demais. É a mesma sensação (matar animais e humanos). Tu sentes a pressão na garganta deles (animais) tentando respirar. Tu realmente tiras a vida desses animais e não há muita diferença. Eles lutam pelas suas vidas tanto quanto um ser humano» afirmou este serial killer, para espanto de uma repórter que o entrevistou na prisão.

 

Se pensam que os pais deste pequeno monstrinho foram negligentes acertaram. Mas pior do que a negligência é a cumplicidade.

 

«Uma vez o meu pai viu-me a atirar um gato contra o chão e a estrangulá-lo. Ele ficou orgulhoso do que eu fiz com o gato e gabava-se aos vizinhos de como eu me havia livrado dos cães e gatos das redondezas. Isso motivou-me para continuar a matar, e logo comecei a pensar como seria matar um ser humano». Afirmou Keith Hunter.

 

Depois de se separar da mulher, em 1990, começou uma onda de matança nos Estados Unidos que durou cinco anos. As suas vítimas eram prostitutas e mulheres que ele conhecia em bares de estrada (ele era motorista de camião). Matou a esmo durante cinco anos até cometer o erro de matar uma ex-namorada.

 

Keith Hunter confessou mais de 160 assassinatos descrevendo as suas vítimas do sexo feminino como “pilhas de lixo.” Ficou conhecido como “O Assassino da Cara Feliz”, por desenhar um rosto sorrindo nas cenas dos crimes.

 

Existem muitos outros exemplos de assassinos que começaram na infância a torturar e a matar animais. Estes são apenas alguns. A lista é enorme. Assim como a psicopatia, esse tipo de comportamento existe em todas as raças e não é restrito a um grupo específico de pessoas. A maioria dos casos citados envolve norte-americanos por um simples motivo: os Estados Unidos são o país onde mais se estuda estes criminosos. Eles possuem bastantes bancos de dados com todos os tipos de assassinos, criminosos e todos os detalhes dos seus comportamentos.

 

Estudos e pesquisas sobre criminosos e os seus comportamentos é o que não falta por lá (…) dando a falsa impressão de que psicopatas, serial killers, assassinos, spree killers só existem nos Estados Unidos, mas não, eles existem em todos os lugares, em uns mais do que noutros.

 

O objectivo deste texto é deixar claro, principalmente para quem é pai e mãe, que crianças podem, sim, ser más. Deixar claro que o comportamento desrespeitoso, manipulador e mentiroso pode não ser uma simples falta de educação. Existem, sim, crianças psicopatas, e como leram acima, muitas delas tornam-se sádicas assassinas e serial killers quando adultos. O destino delas e de dezenas de outras pessoas podem estar nas suas mãos.

 

Finalizo o post com uma frase do serial killer Keith Hunter Jesperson:

«Esse pensamento de matar um ser humano ficou comigo durante anos, até que uma noite aconteceu. Espanquei uma mulher até quase matá-la, terminei o serviço estrangulando-a. Não procurava mais animais para matar. Agora eu procurava pessoas para matar. E eu matei. Matei, matei e matei, até ao dia em que fui apanhado. Agora estou a pagar por isso, pelo resto da minha vida, atrás das grades. O comportamento criminoso contra animais é um dos sintomas de um futuro assassino. Nós devemos parar com a crueldade sobre qualquer ser vivo antes que isso se torne um problema maior, como aconteceu comigo».

 

Origem do texto (reproduzido para Língua Portuguesa):

http://psicologia-forense.blogspot.pt/2012/12/os-torturadores-de-animais.html

Fonte:

https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2015/08/28/os-torturadores-de-animais-3/

 

***

 

LIGAÇÃO ENTRE A CRUELDADE ANIMAL E TRANSTORNO DE PERSONALIDADE

https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2015/08/27/nuria-querol-presents-ligacao-entre-a-crueldade-animal-e-transtorno-de-personalidade/

 

A CRIMINOLOGIA E O MALTRATO ANIMAL

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/276858.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:55

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Domingo, 26 de Julho de 2015

NÃO ACABEM COM AS TRADIÇÕES

 

Devemos mantê-las. Tal como sempre existiram.

 

Apedrejem-se as mulheres adúlteras. Queimem-se as bruxas.

 

Enforquem-se na praça pública, os corruptos, os ladrões, os que roubam o povo, os assassinos…

 

As tradições são a alma de um povo… São a herança de antepassados bastante evoluídos, fruto de uma cultura humanista…

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:07

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Quarta-feira, 7 de Janeiro de 2015

Quando os homens perdem a roupagem humana...

 

... perdem igualmente a noção da Vida, da Humanidade e do sentido do Ser. O único objectivo deles é praticar a crueldade e deleitarem-se com o sofrimento dos outros, seja quem forem esses “outros”.

 

Transformam-se em criaturas luciferinas, que são capazes de torturar e matar um ser vivo com o mesmo prazer com que saboreiam o melhor vinho do mundo.

 

Sem alma e sem coração, estas criaturas não passam de mortos-vivos que deambulam pelo mundo sem qualquer préstimo.

 

E o mais insólito é que ainda existem governantes que os apoiam, protegem, promovem e incentivam à prática desta crueldade, e este pormenor constitui um grande mistério para os que ainda mantém a lucidez…

 

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Se um toureiro fosse integrado num exército nazista, comportar-se-ia com os seres humanos do mesmo modo desumano e cruel com que lida um Touro numa arena. A motivação que o move contra o animal não-humano é exactamente igual à que moveu os nazistas contra inocentes, indefesos e inofensivos judeus (entre outros).

 

No passado fim-de-semana revi pela enésima vez (e é sempre como se fosse a primeira) o mais extraordinário filme jamais produzido sobre o holocausto nazi, «A Lista de Schindler», que completa 20 anos desde que foi lançado ao mundo.

 

Steven Spielberg, talvez porque nas suas veias corra sangue judeu e ouça os gritos de desespero do seu povo, conseguiu transpor para a tela não só imagens que mostram o horror de uma época, governada por um psicopata apoiado por uma multidão de alienados, mas fundamentalmente (e nisto reside a grandiosidade do filme) a essência, o âmago de uma crueldade inata e patológica, centrada na personagem genialmente interpretada pelo então estreante actor Ralph Fiennes, como Amon Leopold Goeth, o capitão austríaco das SS e comandante do campo de concentração de Płaszów, o qual representa, na perfeição, o tenebroso espírito nazista.

 

image[1] LISTA.jpg

Cena da banalização da morte de um ser inocente, indefeso e inofensivo, à mercê de carrascos todo-poderosos. É fácil ser “valente”, com uma arma na mão, diante de um ser desprotegido. Amon Goeth gostava de matar e matava aleatoriamente pelo mais insignificante motivo, mas também por nada.

 

«A Lista de Schindler» mostra-nos, com grande mestria, o apetite desenfreado pelo acto de espancar, torturar e matar seres vivos apenas porque sim.

 

Além de soldados nazistas assassinos e ladrões, o filme revela-nos a psicopatia colectiva de um exército chefiado por um louco que, com uma invulgar genialidade, conseguiu contaminar, com essa loucura, milhares de criaturas sem personalidade própria, como se fosse uma peste contagiosa e perigosamente incontrolável.

 

O filme apresenta-nos nua e cruamente (e não é por acaso que foi realizado a preto e branco) a selvajaria nazista; o gosto por sangue; o gozo de matar só por matar; a cobardia de assassinar crianças pelas costas; a brutalidade no seu estado mais puro; a bestialidade a que podem chegar os homens quando se despem da própria humanidade; a falta de empatia pelos outros; olhar os outros nos olhos e nada mais ver do que uma coisa inútil que deve ser abatida sem piedade alguma, apenas porque sim.  

 

A Vida, para essas criaturas insensíveis, perde todo o sentido. Só a inutilidade da vida delas conta.

 

Quando Oskar Schindler diz a Amon Goeth que o poder de um comandante se avalia pela capacidade de perdoar a quem pede misericórdia, aquele oficial nazista tentou algumas acções piedosas.

 

Tentou. Porém, como no seu corpo não corria a seiva humana, a gratidão era um termo vão, e não tardou a regressar à selvajaria desarvorada dos impiedosos.

 

Amon Goeth personificou a maldade no seu mais alto grau de monumentalidade. Era um tipo que acordava com apetite de matar, e do alto da varanda do seu quarto girava a arma, e quando decidia parar, imprimia o gatilho e, aleatoriamente, matava quem estivesse na sua mira, e até inocentes crianças matava pelas costas.

 

E a patologia era de tal modo desmedida que baleava ferozmente quem já estava morto.

 

A acção deste filme centra-se na avaliação de forças entre o bem e o mal, em que está em jogo a vida de 1.100 judeus, que Oskar Schindler, um alemão membro do Partido Nazi, resgatou da morte, utilizando toda a considerável fortuna que angariou durante a guerra.

 

Amon Goeth, a quem foi diagnosticada uma doença mental depois de capturado, viu a sua inútil vida acabar, pendurado numa forca.

 

***

Quem teve ânimo para ler este texto até ao fim, estará a perguntar: o que terá «A Lista de Schindler» a ver com a selvajaria tauromáquica?

 

E eu responderei: o tenebroso espírito de homens, que perderam a sua roupagem humana,  sentindo um prazer mórbido em torturar e matar seres vivos, que este filme nos mostra com enorme mestria.

 

O toureiro, que vemos na imagem reproduzida acima, representa para os Touros exactamente o que Amon Goeth representou para os Judeus, naquele campo de concentração.

 

E se pudessem trocar de posição, Amon Goeth daria um perfeito toureiro, e o toureiro, um perfeito nazista.

 

É que ambos têm algo em comum: uma psicopatia incentivada pelos respectivos governantes.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:57

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Sexta-feira, 12 de Setembro de 2014

Quando a Moita e Alter do Chão se unem para intercambiarem incultura e selvajaria tauromáquica…

 

Com o apoio do Estado Português

 

 
 

Eu tenho por hábito usar as palavras no seu significado mais puro, para definir determinadas situações. E não vou atrás do cientismo baseado em conclusões demasiado “masculinas” que não me dizem nada.

 

É que existe um modo de pensar masculino, e um modo de pensar feminino. E também sou da “escola” de que a intuição é o melhor caminho para o conhecimento.

 

Na Natureza não há “predadores” a não ser o animal humano,  apesar de andar sempre a ouvir falar em animais não-humanos “predadores” e até “assassinos”. Fico irritada quando ouço uma coisa dessas. Baleias assassinas? Quando na Natureza a única criatura com competência para assassinar não só os da sua espécie como os das outras espécies é unicamente o animal homem-predador?

 

Os animais não-humanos seguem apenas os seus instintos de sobrevivência, sofrem (e muito) com a adversidade planetária, e com o mal que o animal humano predador lhes causa.

 

Claro que se comem vivos uns aos outros, o que não significa que sejam cruéis e assassinos e bárbaros. Não têm outra opção. Ou têm?

 

A minha posição é a de alguém que vê as coisas não pelo prisma do homem mas pelo prisma da Natureza tal como ela é. Apenas isso.

 

A tourada não é um “acto de predação”. Além de uma diversão macabra (que faz lembrar os tempos medievais, quando as pessoas gostavam de se atolar no sangue dos inocentes, e até épocas mais antigas, em que as mentalidades eram primitivas e perversas) a tourada é um acto praticado por predadores, torturadores e profissionais da morte.

 

Não concordo com o termo científico “predação” para designar a caça não-desportiva e muito menos a alimentação, e ainda muito menos aceito a designação de organismos “inferiores” (os não-humanos) e “superiores” (os ditos humanos). Isto é ideia masculina. A designação certa será “mais indefesos” (para os não-humanos) e “mais cruéis” (para os ditos humanos) porque o significado de “inferior” não é “fraco”.

 

Para finalizar, gostaria de referir que, ainda enquanto estudante de História, nunca aceitei TUDO o que os professores, os cientistas, os mestres, os investigadores, me impingiam. Quando não concordava com alguma teoria eu contestava-a apresentando uma outra, baseada naquela intuição que leva ao conhecimento (que muitos estudiosos seguem, e acredito mais nestes, por serem mais autênticos). E por que não?

 

Nem sempre a Ciência está certa. Muitas teorias que se davam como certas no tempo em que eu estudava, hoje estão postas de parte. As que permanecem são as oriundas da intuição, quase sempre infalível, dos espíritos esclarecidos.

 

Explicar esta intuição que leva à sabedoria, daria um belo tratado.

 

Isto para dizer que dois municípios portugueses (Moita e Alter do Chão), que deviam pugnar pelo desenvolvimento moral, social e cultural do povo, oferece-lhes o que de mais baixo existe à face da Terra: tortura de seres vivos, completamente indefesos (até os cornos lhes cortam a sangue frio) para se divertirem como parvos.

 

E tudo isto com a cumplicidade do Estado Português.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 09:10

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