Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2015

UM CASO DE IRRESPONSABILIDADE DOS GOVERNANTES E VIOLAÇÃO DOS MAIS BÁSICOS DIREITOS DAS CRIANÇAS

 

INACREDITÁVEL!

 

Senhores deputados, senhores governantes, senhores responsáveis (?) pela educação e desenvolvimento físico e mental saudável de menores de idade, se o que se segue vier a concretizar-se, o Estado português poderá ser responsabilizado pelo maior retrocesso do século XXI, quando os países civilizados avançam para a construção de um futuro sem violência para as crianças.

 

Crianças na tourada (34)[1].png

 Estas imagens dispensam comentários

Origem da foto: http://pelostourosvivos.blogspot.pt/?view=sidebar)

 

Senhores governantes,

Ouvi dizer que a Assembleia da República Portuguesa está prestes a cometer a iniquidade de incluir menores de 16 anos numa lei em que lhes é permitido torturar bovinos para não só se divertirem a eles próprios, como para divertirem os que os geraram e mais uns poucos incultos e sádicos que ainda andam por aí a espalhar a sua podridão de espírito…

 

É verdade?

 

Ouvi dizer que os deputados da Assembleia da República Portuguesa vão permitir que crianças sejam “educadas” para a violência, para a crueldade, para a perversidade de considerarem os bovinos umas “coisas” que podem ser torturadas e dilaceradas cruelmente, sem dó nem piedade, fazendo delas os futuros monstros da sociedade.

 

É verdade?

 

Ouvi dizer também que os deputados da Assembleia da República Portuguesa andaram a ouvir em audiência, e a propósito de uma proposta de lei de um tal de acesso à “profissão” de “artista” tauromáquico, uns incultos que foram unânimes em dizer que o que chamam “profissão” de “artistas” tauromáquicos, ou seja, os carrascos tauromáquicos não devem ter limites de idade.

 

É verdade?

 

Se é verdade, e tendo em conta o que também ouvi dizer acerca de uns algozes portugueses, torturadores e matadores de seres vivos indefesos, inocentes e inofensivos, os quais começaram a sê-lo aos 7 anos de idade, estamos perante um caso gravíssimo de negligência dos progenitores, que a tão desprezível vida lançaram os filhos, e de irresponsabilidade e ignorância dos governantes que o permitiram.

 

Em vez de os deputados da Assembleia da República Portuguesa andarem a dar ouvidos a gente inculta, primitiva e ignorante, leiam, por favor, o que diz o psicólogo Vítor Rodrigues acerca desta violência cometida contra crianças, a quem esmagam a inocência e aniquilam o direito à infância, para as transformarem em monstros.

 

«Da Violência nas Touradas à Educação Violenta: uma perspectiva psicológica».

 

Abram o link e leiam, por favor:

http://vitorrodriguespsicologo.weebly.com/uploads/3/5/9/1/3591670/touradas-psi.pdf

 

Com a minha mais veemente indignação e estupefacção, por em pleno século XXI, ainda andarem a discutir algo com contornos bastante nefastos para as crianças, e que devia estar banido da legislação portuguesa, há muito.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:58

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Quarta-feira, 3 de Fevereiro de 2010

Uma rosa para Rosa Lobato de Faria

 

(Foto de Isabel A. Ferreira)

 

Não dizemos adeus a quem deixa uma obra.
Rosa Lobato de Faria partiu para algures, mas ficou nos seus poemas, nos seus romances, nas letras de canções, nas personagens que interpretou...
Um dia conheci Rosa Lobato de Faria e o que mais me impressionou nela foi o seu sorriso traquina, num rosto belo e nobre. A sua simplicidade, apesar do seu porte fidalgo, foi outro aspecto que me marcou.
Rosa não era uma vedeta. Era uma artista.
Deixo-te esta rosa, Rosa, como tributo à grande Mulher que foste, e o poema que escreveste, antecipando um dia que nenhum de nós deixará de viver...
 
 
 
 
Se eu morrer de manhã 

Se eu morrer de manhã
abre a janela devagar
e olha com rigor o dia que não tenho.

Não me lamentes. Eu não me entristeço:
ter tido a morte é mais do que mereço
se nem conheço a noite de que venho.

Deixa entrar pela casa um pouco de ar
e um pedaço de céu
- o único que sei.

Talvez um pássaro me estenda a asa
que não saber voar
foi sempre a minha lei.

Não busques o meu hálito no espelho.
Não chames o meu nome que eu não venho
e do mistério nada te direi.

Diz que não estou se alguém bater à porta.
Deixa que eu faça o meu papel de morta
pois não estar é da morte quanto sei.

Rosa Lobato de Faria
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 19:19

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