Queima das Farpas – rentrée
A tauromaquia já existiu por toda a Europa e tem vindo a ser banida de todos os países à medida que os respectivos padrões éticos se vão tornando mais exigentes.
Permanece ainda na Península Ibérica e nalgumas regiões do sul de França mas, à medida que a contestação sobe de tom e vão caindo um a um os pilares que a sustentam, toda a estrutura claudica...
De acordo com a listagem divulgada pelo CAS International, 109 municípios em Espanha já se declararam anti-tauromaquia, o que há uns anos seria impensável.
Portugal não vai ficar de fora desta onda de consciencialização e consequente tomada de posição relativamente a uma indústria que glorifica o massacre de animais, sorve dinheiros públicos e contraria abertamente as recomendações do Comité dos Direitos das Crianças da ONU.
Inúmeros estudos e sondagens demonstram que poucos são os que promovem activamente a violência, mas é a indiferença da maioria que a permite.
Queres pertencer à massa anónima de indiferentes que com tudo pactuam, ou preferes fazer da tua passagem por uma das Universidades mais prestigiadas da Europa um marco da sua evolução ética erradicando esta actividade do programa oficial da Queima das Fitas?
A sociedade conta connosco e nós queremos contar contigo. Junta-te a este movimento no seu caminho para uma Universidade mais justa, em que a alegria de uns não tem de significar o sofrimento de outros.
Coimbra tem mais encanto sem sangue na despedida.
Assina a petição:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=QueimaDasFarpas
Fonte:
«Help the anti-bullfighting movement of Portugal in the fight against bullfighting.
Start by not visiting the country where this practice still exists, in the 21st century plan.
Help us to get the ABOLITION of this show CRUEL.
Make your voices heard against bullfighting in Portugal, in your countries.
For the bulls and the horses, please help us!»
(Ajude o movimento anti-tauromaquia de Portugal na luta contra as touradas.
Comece por não visitar o país onde esta prática ainda existe, em pleno século 21.
Ajude-nos a obter a ABOLIÇÃO desta CRUEL prática.
Façam ouvir as vossas vozes contra as touradas em Portugal, nos vossos países.
Pelos Touros e Cavalos, por favor, ajude-nos!)
E depois têm o desplante de se auto-intitularem os verdadeiros amigos dos animais????????
Pois então vamos lá a ver…
Lê-se algures…
«Ao anti-taurino, e sua moralidade bipolar, sobram argumentos acerca daquilo que desconhece. O atrevimento da ignorância a isso o obriga e, após uma canja de galinha, ou até uns bifes de novilho, torna-se tão fácil, em frente ao computador, criticar aqueles que se dedicam, por inteiro, aos animais.
Na foto, a cavaleira Ana Rita, após a morte da égua que havia dado à luz este poldro, chamou a si a responsabilidade de o criar, provando que amor e dedicação aos animais, não são, para os aficionados, palavras vãs!
É tão mais confortável a manifestação semanal à porta do Campo Pequeno, não é?»
Fonte:
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- Primeiro, somos (sou) anti-touradas, anti-tauromaquia em todas as suas hediondas modalidades, e NÃO anti-taurinos, porque amamos os Touros. Os anti-taurinos são os seus carrascos.
- Segundo (e por mim falo, embora uma coisa nada tenha a ver com a outra), depois de comer legumes, fruta, pão, azeitonas, cereais, hortaliças e coisas assim… sento-me em frente do computador e critico aqueles que vivem a enganar-se a si próprios: pensam que “dedicar-se” a animais é dar-lhes de comer e de beber, como fez a Ana Rita que, se quis ter um Cavalo para tourear, não teve outra opção senão “criar” o poldro, confundindo “amor e dedicação” com “alimentar por interesse macabro”.
É preciso que os Cavalos e os Touros estejam em bom estado físico, para aguentarem o massacre que vem a seguir.
- Terceiro, pois não são nada confortáveis as manifestações à porta seja de que arena for (eu por mim nem lá ponho os pés, porque tenho uma outra perspectiva acerca dessas manifestações).
Faço muito mais mossa se estiver a teclar no meu computador.
Para finalizar esta análise acerca dos falsos amigos dos animais, depois destes estarem bem comidos e bebidos, fazem-lhes isto que podemos ver nesta imagem, que na verdade ilustra bem o que é a “moralidade bipolar” (aqui sim, este palavrório está bem empregue) dos aficionados:
Vós pretendeis enganar a quem, com a vossa falsa e hipócrita “amizade” pelos animais?
Só a vós próprios, obviamente.
Isabel A. Ferreira