Quarta-feira, 25 de Abril de 2018

Que liberdade celebramos no "Dia da Liberdade"?

 

Quando, em Portugal, se celebra o 25 de Abril, inevitavelmente, alia-se a Liberdade à revolução dos Capitães de Abril

 

Mas saber-se-á o que é a Liberdade?

 

Que conceito de liberdade ensinam às nossas crianças, nas escolas, a propósito desta revolução que libertou Portugal da ditadura salazarista?

 

LIBERDADE.jpg

(Origem da imagem: Internet)

 

Foi com grande estupefacção e uma certa revolta que ouvi um menino de uma escola que celebrava o 25 de Abril, responder à pergunta do jornalista «sabes o que é a liberdade?», e ele responder inocentemente «liberdade é quando fazemos tudo o que queremos».

 

É isto que têm para ensinar às crianças? A Liberdade limitar-se-á a fazer o que queremos? É este conceito de Liberdade que se tem por aí?

 

Foi este erro crasso, este pensar deturpado, este saber apoucado, que adiou o 25 de Abril, porque o objectivo dos Capitães de Abril, passados 44 anos, ainda não foi atingido.

 

Hoje, o que há para comemorar é a libertação de Portugal, do jugo de uma ditadura que nos tolhia as acções (mas não os pensamentos, obviamente de quem os tinha).

 

Liberdade é outra coisa.

 

Liberdade não é fazermos tudo o que queremos.

 

Liberdade é sermos responsáveis por todos os nossos actos; é viver a vida de acordo com a nossa consciência; é ter a noção de que a nossa Liberdade acaba, quando a de todos os outros começa; é cumprir justamente os nossos deveres cívicos; mas é também estar ciente dos nossos direitos; é ser justo, é ser amável; é saber honrar o nosso País, os nossos antepassados, a nossa História, a nossa Língua Materna; é saber respeitar quem merece respeito; é saber distinguir o trigo do joio; é não rastejarmos quando temos asas no pensamento; é recusarmo-nos a seguir leis injustas; é dizer não à ignomínia; enfim, Liberdade é não fazer aos outros o que não gostamos que nos façam a nós, englobando nestes “outros” todas as criaturas que connosco partilham o Planeta e o próprio Planeta, que dever ser preservado justamente pela nossa Liberdade de nele sabermos como viver.

 

E como se adquire esta Liberdade? Unicamente através da Cultura e do Saber, algo que tem sido negligenciado pelos sucessivos governos de Portugal.

 

Porque aos governantes, ainda que se digam de esquerda (os de direita já sabemos o que pensam a este respeito) mas aos de esquerda também não convém um povo culto, instruído, com juízo crítico. Quanto mais ignorante for um povo, mais submisso ao Poder ele será.

 

E a Revolução de Abril não trouxe aos Portugueses a Cultura e o Saber que lhes daria a verdadeira Liberdade.

 

O 25 de Abril deu-lhes apenas a libertação do jugo ditatorial salazarista, e substituiu-o pelo jugo de uma ditadura esquerdina, (porque ser de esquerda também é outra coisa), que mantém Portugal, se não de todo ainda amordaçado, a andar para trás como o caranguejo.

 

Conclusão: continuamos mal.

 

Precisamos de ressuscitar o 25 de Abril e aprender a verdadeira Liberdade.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:54

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Domingo, 26 de Julho de 2015

NÃO ACABEM COM AS TRADIÇÕES

 

Devemos mantê-las. Tal como sempre existiram.

 

Apedrejem-se as mulheres adúlteras. Queimem-se as bruxas.

 

Enforquem-se na praça pública, os corruptos, os ladrões, os que roubam o povo, os assassinos…

 

As tradições são a alma de um povo… São a herança de antepassados bastante evoluídos, fruto de uma cultura humanista…

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:07

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 30 de Setembro de 2014

PARA TODOS OS SENHORES GOVERNANTES QUE LEGITIMAM, PROMOVEM, APOIAM, APLAUDEM, ACARINHAM A SELVAJARIA TAUROMÁQUICA

 

É vergonhoso para Portugal que haja gente no governo português a dizer uma barbaridade desta monta, em pleno ano de 2014 depois de Cristo.

 

Isto significa que a Cultura Culta ficou à porta dos palácios, onde se pratica uma política retrógrada, que coloca Portugal ao nível de um qualquer país quintomundista

 

 

Os descendentes de todos aqueles que, a partir de 2013, ano em que oficiosamente a tauromaquia foi abolida, e continuaram a entender que torturar bovinos inocentes e indefesos para divertir sádicos faz parte da Cultura Portuguesa, saberão que os seus antepassados foram adeptos da selvajaria tauromáquica, através do Livro Negro da Tauromaquia, que perpetuará os seus nomes e os seus macabros feitos, e aqueles sentirão vergonha do nome sujo de sangue que carregam, como uma doença de pele incurável.

Será essa a herança que deixarão os vindouros.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 09:46

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Março 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
14
15
16
17
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

Que liberdade celebramos ...

NÃO ACABEM COM AS TRADIÇÕ...

PARA TODOS OS SENHORES GO...

Arquivos

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt