Sexta-feira, 11 de Janeiro de 2019

A propósito do escândalo António Peças: se é para morrer, deixa morrer, é a lógica dos forcados habituados a torturar Touros moribundos

 

A António Peças (e a todos os aficionados de touradas) falta o sentimento mais nobre que faz de um ser, um Ser Humano, e ter capacidade para se colocar no lugar do outro, o maior atributo da inteligência humana: falta-lhe a EMPATIA.

 

Não a tem pelos Touros, não a tem pelos seres humanos. E isto ficou provadíssimo nas conversas telefónicas, onde questionou o socorro a vítimas, atitude completamente desadequada a um médico. Para forcado, habituado a atacar Touros moribundos, o questionamento é o pão nosso de cada dia: se é para morrer, deixa morrer! Quer lá saber!

 

Já para não falar nas mentiras (fingimento de doença quando estava numa tourada), em estar a “trabalhar” aos mesmo tempo em dois lugares diferentes, e nas declarações que fez em 2012, absolutamente desadequadas a um médico-cirurgião, o que pode ser relembrado nestes links:

https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/163196.html

https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/162766.html

 

Nada disto dignifica a honrada MISSÃO de ser médico.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:32

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Quarta-feira, 12 de Setembro de 2012

António Peças, o ex-forcado de Estremoz que incitou à violência contra os anti-touradas, diz que «a AMI é uma cambada de bandalhos»

 

 


 

Poderá um sujeito destes ter crédito como médico-cirurgião, depois de ter escrito o que escreveu, num artigo para um jornal de Estremoz, com ódio a sair-lhe por todos os poros?

 

Desejo, àqueles que ladraram felizes pelo sucedido ao Nuno, que numa estrada qualquer um touro bravo lhes entre pelo vidro do carro e depois de os cobrir com a sua bosta lhes arranque as cabeças com as suas hastes afiadas!” (António Peças)

 

Cuidado, anti-touradas de Estremoz, isto é conversa de FORCADO, não de médico-cirurgião.

 

E o que diz da AMI (Assistência Médica Internacional) não será dor de cotovelo?

 

Mas quem se atreverá a convidar um ex-forcado (que aliás nunca deixou de o ser, pela linguagem que utilizou no seu texto) a ser médico da AMI? 

 

No meio de toda esta guerra suja, quem será o bandalho?

 

É preciso que esta gente que tira um CURSO SUPERIOR, não fique só pelo curso, na superioridade, mas também no carácter, nas atitudes e na postura perante a sociedade, para poder ter alguma credibilidade e dar exemplo aos MENOS ESCLARECIDOS.

 

Isabel A. Ferreira

Fonte:

http://www.imprensaregional.com.pt/linhasdeelvas/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI1MzUwIjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7czoyOiI3NyI7fQ%3D%3D

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:42

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Terça-feira, 11 de Setembro de 2012

Médico-cirurgião de Estremoz quebra as regras deontológicas e incita à violência física contra os anti-touradas

 

 

António Peças, médico cirurgião, que não deixou de pensar como um forcado, ou seja, NÃO EVOLUIU...

 

O texto vem publicado no Jornal «Brados do Alentejo”, na sua edição nº 792, de 6 de Setembro de 2012.

 

De seu nome António Peças, o "médico-cirurgião" que já foi forcado, escreveu uma peça, numa linguagem de aficionado dos mil e um costados.

 

Apesar de ter frequentado uma Universidade (ou tiraria o curso à Relvas?) nada aprendeu sobre a Ética Profissional, já para não falar na Moral que deve estar aglutinada a uma profissão que lida com animais (não interessa se humanos se não-humanos).
 
Eis o que escreveu António Peças, na sua peça intitulada:

 

«OS BOIS PELOS NOMES»

 

«No passado dia 30 de Agosto desloquei-me a Lisboa, à praça de touros do Campo Pequeno, para observar “in loco” o meu grupo de forcados a pegar na corrida da RTP.

 

Fui ao quarto do hotel desejar sorte a todos, ajudar a fazer uns nós de gravata e fiz um pequeno discurso para moralizar, ainda mais, o grupo.

 

Para pegar o 5º da noite foi o forcado Nuno Mata. Não conseguiu ficar na cara do touro, caiu de costas e num movimento tipo “cambalhota para trás” foi comprimido na região cervical pelo touro e ficou imobilizado na arena…

 

Quem é médico e foi forcado percebe, imediatamente, que algo de grave se passa… Aquele pescoço, aquela inércia corporal, aquela posição dos braços e das mãos…

 

Passei pela enfermaria para confirmar que o Nuno ia ser transportado para o Hospital de Santa Maria e fui para lá, esperá-lo.

 

Conhecia bem os cirurgiões que estavam de urgência, contei a história e permitiram-me que fosse eu a observá-lo: ausência de sensibilidade e força a partir de uma linha horizontal um pouco acima dos mamilos.

Gelei…!!

 

Balbuciei qualquer coisa quando o Nuno me perguntou se ia ficar sem andar o resto da vida…

 

E não contive a emoção quando ele, o mais consciente de todos, me disse que queria morrer.

 

Acompanhei-o à TAC e à RMN, porque ele me pediu para não o deixar sozinho… Nesses exames confirmou-se a enorme gravidade do quadro: a medula parecia não estar seccionada mas estava garantidamente lesada.

 

Operado na 6ª-f, confirmaram-se os piores receios: um rapaz de vinte e sete anos nunca mais na vida se vai mexer…!

 

Esta história é, só por si, uma tragédia.

 

Seja um forcado, um artista de circo ou um motociclista!

 

A onda de solidariedade tem sido impressionante!

 

No entanto, essa escumalha que se intitula protectora dos animais tem feito questão de se vangloriar pelo sucedido!

 

Tenho lido comentários que julgava impossíveis, nos quais só acreditei depois de confirmar pessoalmente, vindos de quem se diz tão moralmente avançado e civilizado!

 

Acho que os touros, se pudessem, não gostariam de ser defendidos por estes animais!

 

Penso que todos os toiros que peguei na vida eram mais nobres do que esta gentalha!

 

Julgo que lhes deveremos responder fisicamente da próxima vez que nos insultarem, como tradicionalmente fazem nos seus “ajuntamentos” à porta das praças! O perigo vem deles, porque nunca houve necessidade da presença de forças de intervenção em praças de touros!

 

Estou farto dos direitos das minorias! Enjoo quando vejo jovens terem tempo para participarem em manifestações mesquinhas! Rejubilo quando ouço uma deputada dizer que o BE teve menos votantes do que os espectadores televisivos de uma tourada!

 

Desejo, àqueles que ladraram felizes pelo sucedido ao Nuno, que numa estrada qualquer um touro bravo lhes entre pelo vidro do carro e depois de os cobrir com a sua bosta lhes arranque as cabeças com as suas hastes afiadas!

 

Eu seria um acérrimo defensor desses animais!!»

 

A VERBORREIA DE UM MÉDICO-CIRURGIÃO

 

Ninguém, por mais amigo dos Touros que seja, poderá desejar ao jovem Nuno que fique para sempre paraplégico, porque apesar de ser um torturador de Touros moribundos, não é próprio desejar uma tal desgraça, a alguém tão jovem, embora vontade não falte, dada a insensibilidade e crueldade com que os tauricidas e forcados tratam os Touros e os Cavalos.

 

Mas se por ventura alguém anti-tourada, num momento de raiva e ódio (igual ao que António Peças estava imbuído, quando escreveu esta peça) se “vangloriou” pelo sucedido, poderá até ser compreensível e talvez perdoável, devido à já referida crueldade com que os tauricidas “brindam” seres inofensivos e inocentes.

 

E isto chega a tirar um Santo do sério.

 

Ora o Nuno teve a infelicidade de ter pela frente um Touro que reuniu todas as suas legítimas forças para defender a sua dignidade de ser vivo, antes de morrer indignamente às mãos de matadores insensíveis.

 

Não é bonito. Nem uma coisa, nem outra.

 

Ambos são animais. Ambos sofrem as mesmas dores, as mesmas lesões. E um médico-cirurgião deveria saber disso, mas António Peças não sabe, se soubesse não era aficionado da barbárie tauromáquica, quebrando todas as regras da Ética Médica e do juramento que deveria ter feito (e se calhar não fez) ou então desrespeitou por completo esse juramento: «Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre o meu dever e os meus pacientes. Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde a sua concepção.»

 

Mas ele ficou tão irritado, que incitou os pró-touradas à violência física contra os manifestantes PACÍFICOS, o que constitui um crime, que ficará por punir, certamente, como tantos outros que dizem respeito a este baixo mundo tauricida.

 

Julgo que lhes deveremos responder fisicamente da próxima vez que nos insultarem, como tradicionalmente fazem nos seus “ajuntamentos” à porta das praças! O perigo vem deles, porque nunca houve necessidade da presença de forças de intervenção em praças de touros! Estou farto dos direitos das minorias! Enjoo quando vejo jovens terem tempo para participarem em manifestações mesquinhas!

 

E falou de direitos de minorias?

Ainda por cima está mal informado.

 

É o DIREITO DE UMA ESMAGADORA MAIORIA, que está farta deste ritual sangrento, defendido por gente sem escrúpulos, sem carácter e sem a mínima empatia pela VIDA.

 

E se enjoa quando vê jovens a manifestar-se contra a barbárie, TOME COMPRIMIDOS PARA O ENJOO. Porque os jovens têm todo o direito de se manifestarem contra o que não é bom para a sociedade civilizada que pretendem para eles.

 

 E agora vem o mais caricato, ou talvez não, dada a sua FORMAÇÃO de FORCADO (porque de médico, nem por um canudo):

 

 Desejo, àqueles que ladraram felizes pelo sucedido ao Nuno, que numa estrada qualquer um touro bravo lhes entre pelo vidro do carro e depois de os cobrir com a sua bosta lhes arranque as cabeças com as suas hastes afiadas!

 

Palavras dignas apenas de um tauricida mau-carácter. Não de um médico-cirurgião que frequentou (ou devia ter frequentado) uma Faculdade de Medicina, e ter deixado para trás esse fel que lhe ficou nas entranhas. Ou seja, devia ter EVOLUÍDO e NÃO EVOLUIU.

 

Pois, António Peças, se queria ser superior aos que criticou por terem eventualmente dito algo que não deveriam, num momento de  raiva, igualou-se a eles, transcendendo-os na verborreia que proferiu.

 

Na verdade os TOUROS e os CAVALOS têm muito mais DIGNIDADE do que um médico-cirurgião que não evoluiu.

 

 Fonte: http://estremosoeiro.blogspot.pt/2012/09/os-bois-pelos-nomes.html

 

***

 

Uma reacção a este texto por parte do «STOP FUN KILLING»...

 

Sept 17,2012REACTION TO ANGRY PORTUGUESE SURGEON BULLFIGHT SUPPORTER

Terça-feira, 11 de Setembro de 2012 Médico-cirurgião de Estremoz quebra as regras deontológicas e incita à violência física contra os anti-touradas  

 

Article in : arcodealmedina.blogs.sapo.pt/162766.html

 

“Dear Antonio Pecas,

I appreciate your caring for Nuno Mata, victim of a bullfight. Of course you will never want this to happen again. As you showed your compassion for Nuno Mata, you are one of us, the people who mourn the victims of bullfights and want to stop it! A well informed person like you knows that bullfights produce a steady and predictable stream of suffering victims: always the bulls and horses and incidentally - for a change – a man. You also know that people do as they please so we focus on the suffering of the unvoluntary victims, the bulls and horses.

 As “Nomen est omen”, I surmise that Nuno Mata loved the killing essence of bullfights, choosing for the risk in participating. I hope you understand that I do not mourn victims of their own voluntary participation in the suffering of the animals involved.

With this Nuno Mata incident I expected you, as doctor sworn by the Hippocratic oath to keep your patients from harm and injustice, to see the light, to join our ranks and abolish the bullfights. But now I learned that you are not pleased with our efforts to stop the bullfights. Why? I don't see the logic. Please explain why you want to continue the bloodshed and the sorry fates of more Nuno Mata's. “

 

Fonte: http://www.stopfunkilling.org/LETTERS-BY-STOP-FUN-KILLING.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:33

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