Terça-feira, 6 de Setembro de 2016

«TOURADA VOLTA AO CDS PELA MÃO DA JP COM APOIO “APAGADO” DA DIRECÇÃO»

 

«Uma vergonha e um escândalo! Uma direcção (CDS) cobarde e hipócrita (Cristas é "católica", o partido é faz de conta). Boicote-se o CDS, enquanto mantiver esta postura!»

 

Recebi, via-email,o texto que foi editado no jornal Público sob o título acima referido, pelas mãos de um amigo, com este recadinho, que faço completamente meu.

«Nos tempos do império romano, eram os cristãos que eram enviados para dentro das arenas. Hoje, são os cristãos que se sentam nas bancadas e berram, olham delirantes, batem palmas pelo sofrimento de outros seres vivos, num ritual de sangue e morte.» (Jorge Correia)

 

JP1.jpg

É esta “tradição” sanguinária que a JP defende. E dizem que são eles que gostam do Touro. Nós, que o defendemos, não gostamos… (dizem). Por aqui podemos imaginar o que fariam ao infeliz Touro se não gostassem dele. 

 

É que o CDS continua com os pés fincados num passado que já passou de moda, e com palavras de “futuro” na boca da sua presidente, que sempre apoiou a tauromaquia, enquanto Ministra da Agricultura do governo anterior, e continua a apoiar como deputada e presidente do CDS, votando a favor de subsídios para que duas dezenas de famílias de ganadeiros vivam à tripa forra, à custa dos impostos dos portugueses, e aceitando que inocentes e desprotegidas crianças possam praticar e assistir a esta selvajaria: á crueldade e à violência que é a tortura de Touros.

 

Porém, como as touradas estão na mó de baixo, e os seus praticantes, aficionados e apoiantes começam a ser olhados de lado, como indivíduos afectados por uma doença perversa, do foro mental, há quem queira distanciar-se disfarçadamente…

 

E o texto que Luciano Alvarez escreveu para o jornal Público dá-nos um panorama absolutamente bizarro que claramente se encaixa no que os especialistas em distúrbios mentais chamam de mentes deformadas.

 

Cristas não quis ver o nome do partido associado à “corrida de touros em defesa das tradiçõescomo disse Jorge Rosa, o jotinha encarregado da secção de tradição e cultura na comissão política nacional, mas não se opõe a tal iniciativa, até porque “quem quer vai quem não quer não vai”, que é algo muito condizente com a mentalidade dos que apoiam estas práticas que nada têm a ver com “gostos” mas com taras. E hoje, mais do que nunca, com o progresso das ciências sabemos que assim é.

 

Os jotinhas acham que a selvajaria tauromáquica é uma tradição cultural que tem de ser defendida, desconhecendo que a tradição é a personalidade dos imbecis (de acordo com Albert Einstein, e este sabia bem o que dizia).

 

Tivemos o ‘ok’ [da direcção] um bocadinho apagado, mas deram o seu apoio à realização e divulgação da corrida”, afirmou o Jorge Rosa. É que Assunção Cristas dá uma no cravo e outra na ferradura, pensando que, com isso, lava as mãos sujas do sangue derramado por indefesos seres vivos, que são massacrados para divertir os sádicos.

 

Entre os centristas há os que nem são carne nem peixe, são os nins que não fazem evoluir o mundo, e também pensam que tomando essa posição dúbia lavam as mãos ensanguentadas, como Adolfo Mesquita Nunes, que justifica a sandice desta iniciativa da JP, com outra sandice. Diz ele que «autarquias do PS, BE, PCP e PSD também organizam corridas de touros, mas não sendo um “proibicionista” não pede o seu fim. Não frequento, mas não peço que sejam proibidas», e acredita que a corrida da JP não causa qualquer incómodo ao CDS.

 

Pois não causa. Porque haveria de causar, se o CDS é aficionado desde os pés à cabeça?

 

E pronto. Está tudo dito.

 

Os jotinhas já nasceram velhos, com as mentes mirradas, e quando isto acontece, é impossível injectar-lhes a modernidade, para que percebam que os divertimentos dos jovens modernos, do século XXI da era cristã, são, por exemplo, os festivais de Verão, onde milhares de jovens saudáveis cantam e balançam os corpos ao som da música do mundo…

 

PJ2.jpg

 

Mas os jotinhas preferem as touradas, um entretenimento de velhos a cheirar ao mofo do século XII. Os jotinhas adoram ver imagens como esta:

PJ3.png

E a isto acham “tradição” e acham que é muito “cultural”… e existe uma razão nobre para torturarem um ser senciente e indefeso a este ponto…

 

Atente-se no que disse a JP:

 

A JP garante que o evento não nasceu «para fazer política, ou para atrair militantes, mas sim “por razões mais nobres».

 

Então que razões mais nobres serão essas?

 

Pasmem:

 

«Sendo CDS e a JP conservadores, cabe-lhes defender as tradições do país. A tourada é uma das nossas tradições mais bonitas e passa a vida a ser atacada pelos partidos de esquerda no parlamento e mais recentemente pelo PAN [Partido dos Animais e da Natureza] que usam as suas vozes raivosas contra a festa brava. O CDS é único partido que defende esta tradição da cultura portuguesa porque é a memória de um povo que mantém vida a identidade de um país”, diz Jorge Rosa.

 

Ó Jorge Rosa, quantos anos tem? Pelo menos uns 850 anos terá, mas com boas probabilidades de serem mais…

 

Não é só o PAN que ataca, não com vozes raivosas (raiva têm os jotinhas dos belos touros, por isso os torturam com convicção) mas com as vozes da Razão, da Ética, da Moral, da Evolução, da Civilização… É o mundo inteiro evoluído, moderno e jovem que ataca, rejeita e condena estas práticas mofosas, ultrapassadas e completamente desadequadas â Humanidade do terceiro milénio d. C.

 

Quanto às críticas que os grupos anti-tourada lhes dirigem, o jotinha Jorge Rosa não só não se surpreende com elas, como diz esta coisa espantosa: «São pessoas que não gostam de touros. Aqueles que os criam, os que os lidam e pegam e os que assistem, esses sim gostam de touros».

 

Então não gostam? Mais do que gostar, adoram vê-los espetados com bandarilhas, a sangrar, a sofrer, a berrar com dores… Adoram, aplaudem, deliram, babam-se e masturbam-se mentalmente, pois só assim se sentem vivos.

 

E depois não querem que se diga que a tauromaquia é uma doença do foro psiquiátrico.

 

Mas tem mais, mandam-nos ler o veterinário Joaquim Grave (não é para rir?) para percebermos (pasmem) «as diferenças entre dor e sofrimento e entre humilhação e adrenalina que o animal sente durante a lide», como se o Joaquim Grave fosse um Médico Veterinário a sério. Poderá ser veterinário… Mas não Médico, se fosse Médico não seria tão ignorante nas suas “afirmações”, que envergonham a classe dos Médicos Veterinários.

 

Também diz o jotinha que quem defende o fim das touradas «não percebe que, se elas acabarem acaba, também o touro de lide». “É o fim da raça, se as touradas acabarem, acaba a raça. É isso que querem?».

 

Eu respondo:

 

Por aqui há uma ignorância descomunal, mas tão descomunal que se perde de vista.

 

Dou-lhes o benefício da dúvida. Coitaditos, dirão tudo isto que disseram porque foi isto que lhes impingiram desde a nascença, e cresceram a ouvir estas mentiras seculares, que já vêm do tempo das trevas. Daí acharem que isto é verdade. E repetem-no com tanta inocência que até dói.

 

Jotinhas, para que não morram ignorantes, deixarei aqui uns links, onde podem ler a verdade verdadeira que envolve a doença do foro psiquiátrico, denominada tauromaquia.

 

Façam um favor a vós próprios, para não andarem pelos jornais a esparramar tanta ignorância: leiam estes artigos. E se depois de os lerem optarem pela ignorância, devo dizer-vos que são um caso completamente perdido para a Racionalidade.

 

A VERDADE PERVERSA SOBRE A TORTURA DE TOUROS E CAVALOS, ANTES, DURANTE E DEPOIS DA LIDE

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/484004.html

 

«A TOURADA, RAZÃO DA EXISTÊNCIA DO TOURO BRAVO?» OU A QUEDA DE UM MITO

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/98835.html?thread=1885459#t1885459

 

A TOURADA VISTA POR UM MÉDICO VETERINÁRIO

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/572988.html

 

VERDADES SOBRE AS TOURADAS QUE OS TAURICIDAS DIZEM SER MENTIRAS

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/verdades-sobre-as-touradas-que-os-606277

 

TAUROMAQUIA - DOENÇA DO FORO PSIQUIÁTRICO

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/tauromaquia-doenca-do-foro-673168

 

TORTURA DE TOUROS E CAVALOS DEMONSTRAM O GRANDE ATRASO CIVILIZACIONAL DOS SERES PRÉ-HUMANOS

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/tortura-de-touros-e-cavalos-demonstram-665248

 

INTOLERÂNCIA?

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/intolerancia-674968

 

A ORIGEM CIENTÍFICA DA "AFICIÓN"

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/a-origem-cientifica-da-aficion-673814

 

«QUANDO NÃO TIVEREM FRUTOS COMAM OS TRONCOS» - DIÁLOGO ENTRE UM HOMO SAPIENS E UM HOMO PARVUS

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/quando-nao-tiverem-frutos-comam-os-674792

 

Fonte da notícia, que pode ser lida na íntegra aqui:

https://www.publico.pt/politica/noticia/tourada-volta-ao-cds-pela-mao-da-jp-com-apoio-um-bocadinho-apagado-da-direccao-1743267?page=2#/follow

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:41

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Domingo, 28 de Agosto de 2016

Barrancos - capital portuguesa da selvajaria tauromáquica

 

Em Barrancos, tudo é feito à bruta: a tourada, a morte do Touro e até o modo como se aplaude a morte deste ser senciente, muito mais sensível do que qualquer um destes pré-humanos que o torturam e aplaudem a sua dolorosa morte.

 

Repare-se na t-shirt do  barranquenho.

 

Em Barrancos, diz-se que a tradição é a cultura de um povo. Mas Albert Einstein considera que a tradição é a personalidade dos imbecis.

 

Eu acredito mais no saber do Sábio, do que na ignorância dos barranquenhos.

 

Que vergonha, Doutor Jorge Sampaio, ter o seu nome ligado à barbárie de Barrancos!

 

Barranquenho.jpeg

 Foto: Nuno Veiga

 

O Médico-Veterinário, Dr. Vasco Reis, deixa-nos esta reflexão, com a qual concordo plenamente, e da minha parte, também tenho o nome do Dr. Jorge Sampaio (entre muitos outros) na lista negra dos que, em Portugal, contribuíram para entravar a evolução do meu País, com actos dignos de trogloditas, e que ficarão perpetuados no «Livro Negro da Tauromaquia» que está a ser escrito, para louvor dos Touros e Cavalos, sacrificados ao longo dos últimos séculos, e para desonra dos tauricidas e aficionados de todas as vertentes da selvajaria tauromáquica, o que envergonhará, com toda a certeza, os seus descendentes.

 

«Há muitos responsáveis e cúmplices pela atrocidade pública que acontece em Barrancos, além do Jorge Sampaio e do Durão Barroso e dos deputados da Assembleia da República que em 2001 votaram a lei que legalizou "a excepção de Barrancos". Para o "cocktail" das causas devem contribuir: ignorância; “tribalismo troglodita” do meio onde nascem e crescem os futuros aficionados e que, pelos vistos, "impregna" os cérebros de maneira quase indelével de gentes anónimas e proeminentes e de alguma comunicação social e de alguns membros dos governos e de responsáveis pela educação de crianças e de jovens e de autoridades permissivas e de legislação permitindo a tortura pública de seres sencientes, touros e cavalos, etc. Pessoalmente, cortei publicamente em 2001 o relacionamento amistoso e de companheirismo, que mantinha com o Jorge Sampaio, desde os tempos da nossa luta académica em 1961/62 como membros da RIA, a qual se opôs, apoiada por milhares de jovens, à agressão do governo fascista contra os estudantes no âmbito do "Dia do Estudante"!» (Vasco Reis).

 

O Dr. Vasco Reis, que já lidou de perto com Touros e Cavalos, tem estudos científicos superiores nas áreas, entre outras, da Biologia, Zoologia, Anatomia, Deontologia e Bioética, Embriologia, Fisiologia, Genética, Reprodução Animal, enfim, uma sucessão de saberes que lhe dá autoridade para dizer que «os animais humanos e não-humanos são seres dotados de sistema nervoso, mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é agradável, perigoso e agressivo e doloroso».

 

Também lhe dá autoridade para dizer que:

 

«Estes seres experimentam sensações, emoções e sentimentos muito semelhantes. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa e de fuga, sem as quais, não poderiam sobreviver. Portanto, medo e dor são condições essenciais de sobrevivência.»

 

Portanto, «afirmar-se que nalguma situação não medicada, algum animal possa não sentir medo e dor se for ameaçado ou ferido, é testemunho da maior ignorância, ou intenção de negar uma verdade vital» (Dr. Vasco Reis)

 

O que move os governantes a apoiar estas práticas bárbaras é uma monumental ignorância e interesses obscuros de uma máfiazinha à qual se vergam, vá-se lá saber porquê!

 

Sujam o nome. Arrastam o nome pela bosta que os bovinos, tomados de um medo que também é humano, deixam pelo chão, mas preferem sujar o nome, do que ouvir a voz da Ciência, do Saber, da Razão.

 

De acordo com o Dr. Vasco Reis, «a ciência revela que o esquema anatómico, a fisiologia e a neurologia do touro, do cavalo e do homem e de outros mamíferos são extremamente semelhantes. As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento. O senso comum apreende e a ciência confirma-o

 

Augusto Cury, médico, psiquiatra, psicoterapeuta, doutor em psicanálise, professor e escritor brasileiro diz que «a capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano

 

Logo, a incapacidade de os tauricidas e aficionados se colocarem no lugar dos bovinos, que são torturados barbaramente, demonstra não terem qualquer grau de maturidade humana e serem portadores de um QI abaixo de zero.

 

Diz o Dr. Vasco Reis que «depois desta explicação, imaginem o sofrimento horrível que uma pessoa teria se fosse posta no lugar de um touro capturado e conduzido ao “calvário” de uma tourada».

 

Pois!

 

Mas os nossos governantes, e nomeadamente o ex-presidente da República, Jorge Sampaio (que até estudou em Londres) em vez de levar a evolução a Barrancos, fê-la regredir para o tempo cavernícola, se bem que eu considere os homens das cavernas muito mais civilizados do que os actuais barranquenhos, simplesmente porque não deixaram qualquer vestígio de crueldade para com os animais, que matavam exclusivamente para se alimentarem deles, e não para se divertirem com o seu sofrimento.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:03

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Quarta-feira, 17 de Agosto de 2016

«A tradição é a personalidade dos imbecis» (Albert Einstein)

 

Porque já estou farta de comentários como os do Tiago…

Porque já estou farta de que optem pela ignorância…

 

Einstein.jpeg

 

Tiago, deixou um comentário ao post A tourada à corda na ilha Terceira, além de ser uma prática primitiva e grosseira, de gente que não evoluiu, dá mau nome à ilha - mas os terceirenses não querem saber disso para nada… às 23:28, 2016-08-12.

 

Comentário:

 

Boas, Eu acredito que as touradas conhecerão o seu fim, acho-o inevitável. A evolução da sociedade face aos direitos dos animais a isso puxa. Mas pergunto-lhe: o que serão dos touros sem as touradas? Caminharão no mesmo caminho dos burros (falo do animal), que roça no precipício da extinção? Sem propósito ou habitat natural, o que serão dos touros?

 

Vi num dos seus comentários transcritos, as touradas prejudicam a economia da ilha. Isso é falso, infelizmente. As touradas empurram uma enorme massa de gente que, sim, gera negócio que só se pode classificar como gigantesco, 2.6 do PIB bruto da região e 11.4 da ilha – procurei os números aqui:

 

https://www.noticiasaominuto.com/economia/580521/touradas-a-corda-representam-2-47-do-pib-dos-acores

 

Não podemos, por tanto, arrancar as touradas como se de um penso rápido numa ferida. Não dá a ganhar só algumas famílias, como li, mas muitos negócios. Vê-se muitos turistas, de países de morais supostamente mais avançadas, e não os vejo com caras de horror, mas antes a comer, beber e correr à frente dos touros.

 

Açoriano civilizado – outro disse – não sei o que é isso. Parece-me um significado muito simplificado se for só de alguém que defende a abolição de touradas, já que não sei o que fazem por trás de portas fechadas. “Queimadelas com ferros” – li noutro comentário, como se fosse algo exclusivo da da ilha ou da espécie animal.

 

A tradição em Portugal (todo território) ordena que todos os equinos e bovinos sejam ferrados. Não apoio esta prática. Defenda as suas ideias, lute por elas, mas não nos ofenda; ilumine-nos, não nos alienei. Seja aquilo que acredita ser, mais evoluída. O problema, se me permite o atrevimento, de quem defende a abolição é o mesmo de quem defende as touradas, frustração por não saberem usar dos seus argumentos para um discurso iluminado que não tombe para a agressividade. Meus cumprimentos.

 

***

Tiago, nas suas várias perguntas «o que serão dos touros sem as touradas? Caminharão no mesmo caminho dos burros (falo do animal), que roça no precipício da extinção? Sem propósito ou habitat natural, o que serão dos touros?» noto que nada sabe de Touros, de Burros, ou de qualquer outro animal, nem sequer de si próprio, e quer a abolição das touradas tanto como eu quero que elas se mantenham.

 

Vamos por partes:

 

Os touros são bovinos. Touros ditos “bravos”, esses que são utilizados na diversão dos broncos, NÃO EXISTEM NA NATUREZA, por isso, não se extinguirão. E os bovinos continuarão a existir, muito para além dos seus carrascos. Também os Burros não se extinguirão, quando a besta humana deixar de os torturar como burros de carga e de trabalho escravo. O que acontecerá a esses animais é continuarem a viver, no seu habitat, pacificamente, longe das investidas brutas dos seus algozes.

 

Além disso, os bovinos não nasceram para ser torturados em arenas, para divertir a besta humana. Nem os Burros nasceram para servir de escravos à besta humana.

 

Portanto, não é racional dizer: sem propósito o que serão dos Touros? Que propósito é esse? Divertir broncos?

 

Sem propósito de serem torturados numa arena, os bovinos que os ganadeiros torturam desde a nascença para se tornarem “touros bravos” serão apenas BOVINOS e CONTINUARÃO simplesmente a viver.

 

Quanto ao que diz do PIB é uma MENTIRA já exposta em público. Aqui:

 

Comunicado do MCATA sobre o recente estudo que atribui às touradas uma determinada contribuição para o PIB da ilha Terceira  

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/comunicado-do-mcata-sobre-o-recente-662259

 

É óbvio que PODEMOS ARRANCAR as touradas das ilhas como se fossem um penso rápido debaixo de uma ferida gangrenada. A cheirar mal.

 

Podemos e devemos.

 

Quanto aos tão referidos “turistas” que vão assistir à selvajaria, serão “turistas de garrafão”, que os há em toda a parte? Sim, porque um turista CULTO nunca irá gastar o seu dinheiro num divertimento de broncos.

 

Quanto à “tradição” que diz que…. blá, blá, blá… blá, blá, blá… sabe o que é tradição? É a personalidade dos imbecis. E isto não sou eu que o digo, é Einstein.

 

Estou farta de VOS ILUMINAR. Estou farta de publicar ESTUDOS que dizem da grande barbárie que são as touradas, à corda ou sem corda. E o que fazem? Recusam-se a evoluir.

 

Optam por continuar na ignorância, nas trevas, no buraco escuro. E assim como o pior cego é aquele que não quer ver, o pior ignorante é aquele que não quer deixar de ser ignorante.

 

E permita-me agora ILUMINÁ-LO (uma vez mais):

 

Frustrados são os que precisam de mostrar uma “virilidade” que não têm, a torturar Touros INDEFESOS. Além de FRUSTRADOS são COBARDES.

 

Isso é o que significa FRUSTRADOS.

 

Nós, que os DEFENDEMOS, não somos frustrados. Muito pelo contrário.

 

Também para sua informação, o nosso (o meu) discurso não é agressivo. É simplesmente INDIGNADO, como é de nosso direito. O direito à INDIGNAÇÃO está consignadao na Constituição da República Portuguesa.

 

É um discurso proporcional à BRUTALIDADE das touradas.

 

Só tenho discursos iluminados para POETAS e POESIA.

 

Para os grosseiros torturadores de Touros, o meu discurso é de REVOLTA, de REPUGNÂNCIA.

 

Ficou esclarecido, Tiago?

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:23

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Quinta-feira, 12 de Novembro de 2015

Sobre a dificuldade em abandonar tradições: o caso das touradas

 

(Um texto bastante interessante e elucidativo, recebido via e-mail)

 

 

tradições.jpeg

 

Nesta lista de tradições portuguesas, elaborada para publicitar Portugal lá fora, não consta a tourada. Nem podia, pois a tourada não é uma tradição, e muito menos portuguesa. É tão-só um costume bárbaro herdado do povo espanhol, aquando da implantação das dinastias dos três reis Filipes espanhóis, em Portugal.

(Origem da imagem: http://pt.slideshare.net/DuarteScia/portugal-e-a-cplp-geografia)

 

Texto de José Serrote da Vila

 

«As tradições, quer sejam boas quer sejam más, exercem uma indiscutível influência sobre as pessoas, de tal modo que, apesar de toda a evolução científica e cultural existente, tolhem os pensamentos e levam por vezes a que sejam mantidas práticas bárbaras e anacrónicas. Sobre este assunto, a seguinte frase de Karl Marx (***) é bastante elucidativa: «A tradição das gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos».

 

Mas se o peso das tradições é plúmbeo, por que razão na nossa terra há tradições que desaparecem e outras que persistem e expandem-se?

 

Para tentar responder à questão, vamos dar dois exemplos: as batalhas de flores que eram comuns pelo menos em São Miguel, no início do século passado e que caíram no esquecimento e as touradas que estiveram confinadas à ilha Terceira e que se expandiram para outras ilhas.

 

Tal como outras tradições que foram desaparecendo, as batalhas das flores não tinham a montante nenhuma indústria organizada que necessitava que o seu “consumo” aumentasse para poder viver, daí terem caído no esquecimento sem que houvesse alguém que lutasse pela sua continuidade.

 

No caso das touradas, vamo-nos restringir às touradas à corda, para além do vício que cria o dito espectáculo, que anda intimamente associado ao consumo de álcool, há a indústria tauromáquica que para sobreviver precisa que a tradição se mantenha e, por causa da concorrência entre ganadarias, necessita que a tradição se expanda. Para exemplificar o exposto, com o apoio indirecto da hipócrita Comunidade Europeia e directa dos Governos Regionais e das autarquias, em quarenta anos o número de touradas à corda quase duplicou na ilha Terceira, passando de 121, em 1975, para 226, em 2015.

 

Para além do referido, se não se tratasse de um negócio “sujo”, pois envolve maus tratos a animais e ferimentos e mortes a outros animais que se dizem superiores e racionais, que interesse teria o lóbi das touradas na sua expansão para outras ilhas?

 

Por que razão os aficionados terceirenses das touradas não se esforçam por alargar as famosas danças e bailinhos da sua ilha ao resto do arquipélago? Por que razão não se esforçam por classificar as danças e bailinhos como Património Cultural e Imaterial e andam a pressionar para que sejam as touradas classificadas como tal?

 

Por último, uma nota de humor. Embora sabendo que há outros critérios para a classificação de uma tourada como tradicional, o que obriga a que a mesma se realize há pelo menos 15 anos leva-me a pensar se deve ser tradicional tudo o que se repete.

 

Assim, é mais do que provado que desde que foi construído o edifício dos Paços do Concelho de Vila Franca do Campo há a tradição de durante os arraiais das festas religiosas utilizar as traseiras do mesmo como mictório.

 

Será que por já ocorrer há algumas centenas de anos, o urinar contra as paredes daquele edifício poderá ser considerado tradição e como tal, embora a contragosto dos moradores, uma acção a ser devidamente protegida e acarinhada?»

 

*** Como se trata de um autor polémico e com muitos críticos sobretudo entre os que nunca o leram, aqui vai uma citação de um autor mais consensual, Albert Einstein: «A tradição é a personalidade dos imbecis». (I.A.F.)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:50

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Sexta-feira, 9 de Maio de 2014

O JORNAL CORREIO DA MANHÃ ANDA SEMPRE A FAZER A MESMA PERGUNTA – NÃO FICARAM SATISFEITOS COM O RESULTADO DE TODAS AS SONDAGENS JÁ REALIZADAS?

 

Tourada é uma “tradição” que deve ser mantida?

 

O resultado é sempre esmagador contra tal coisa que não é “tradição”, mas um mero costume bárbaro primitivo.

 

O VOSSO CÉREBRO NÃO DÁ PARA PERCEBER QUE A MAIORIA DOS PORTUGUESES NÃO QUER TORTURA?

 

E UM JORNAL QUE TEM O DEVER DE FORMAR MAS É UM FOMENTADOR DE TORTURA DEVIA SER EXTINTO, POIS NÃO SERVE UMA SOCIEDADE QUE SE QUER EVOLUÍDA

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/cultura/rui-bento-vasques-vamos-comecar-em-grande

 

 

 "Insanidade é continuar a fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes" Albert Einstein

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=786160724736674&set=p.786160724736674&type=1&theater

 

***

Abram o link, indicado acima, e leiam o que disse Rui Bento Vasques: «acredita que a Corrida Vidas/CM vai marcar a qualidade das corridas de toiros portuguesas»

 

Coitado! Só se for a qualidade da estupidez, que é de grande calibre, nesta questão de torturar animais para divertimento.

 

Rasguem o Correio da Manhã, que não serve nem para embrulhar o lixo.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:08

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Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013

ATÉ BREVE!...

 
 
 

Porque a estas alturas da evolução da Humanidade, em pleno século XXI, “festejos” macabros que exaltam o pior que existe no dito “ser humano” têm de desaparecer.

 

E este é o momento certo para gritar:

 

EXIGIMOS A ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA JÁ!

 

GRITAI COMIGO…

 

***

A MENINA TALENTOSA 

 

 

***

O PLANETA TERRA ÉS TU!

 

Um vídeo do mexicano Carlos Chavira.

4 minutos de reflexão sobre o nosso propósito como seres humanos.

 

"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."

(Albert Einstein)

Nem eu.

 
 
***
 

O MONSTRINHO 

 

 
***

O TOURO FOI MAIS RACIONAL 

 
 
 

Atrás dos paus até um bebé é valente…

***

Até breve!

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:13

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Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012

SEM COMENTÁRIOS...

 
publicado por Isabel A. Ferreira às 19:51

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Terça-feira, 1 de Maio de 2012

Samora Correia onde a tradição é a personalidade dos imbecis

 

 

Samora Correia: largada de Touros, desta vez com crianças e mulheres. Nove feridos. A estupidez nas ruas.

 

 

A notícia está neste link:

 

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=549437&tm=8&layout=122&visual=61

 

Depois de ouvir o que ouvimos o que dizer mais?

 

Apenas repetir o que Albert Einstein disse: a tradição é a personalidade dos imbecis.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:08

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Quarta-feira, 18 de Abril de 2012

A TAUROMAQUIA BASEIA-SE NO PRINCÍPIO DA COVARDIA

 

 
 
Albert Einstein dizia que a tradição é a personalidade dos imbecis.
 
Para quem não sabe, este homem é considerado o mais memorável físico de todos os tempos, assim o elegeram, em 2009, 100 dos mais renomados físicos do Planeta.
 
Aí está. Não sou eu que o digo.
 
E a tradição é tanto mais personalidade dos imbecis, quando se baseia na tortura de seres vivos, como é o caso da tauromaquia.
 
Portanto, o argumento da "tradição" para manter algo que é uma imbecilidade, cai por terra.
 
As tradições só serão válidas aquelas que dignificam os seres humanos. 

As outras, as que mancham a humanidade com o seu tenebroso espectro sanguinário, foram, uma a uma, abandonadas, à medida que o mundo foi evoluindo.

Apenas oito tristes países ainda persistem nesta "tradição" imbecil (o termo não é meu), e entre eles o meu pobre País, cujos legisladores, antigos e ultrapassados não têm capacidade mental para mudarem as leis caducas que vigoram.
 
Não queremos estes governantes.
 
Não servem um país que se quer civilizado.
 
Vamos dizer NÃO a todos eles, nas próximas eleições.
 
Terão de ser penalizados pela sua falta de visão evolutiva.
 
Não queremos governantes retrógrados.
publicado por Isabel A. Ferreira às 11:58

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Terça-feira, 20 de Janeiro de 2009

O meu Cântico aos Sábios

 

Copyright © Isabel A. Ferreira 2009
 
 
 
E o que parece impossível acontecerá tão naturalmente como a água brota
da sua nascente…
 
 
 
 
«Não prestes atenção ao descontentamento e ele calar-se-á e deixará que tu cantes...»
 
(James Whitecom Rilley (1849-1916), poeta norte-americano)
 
 
Esta manhã, as sombras cobrem o jardim e a chuva molha os telhados. Algo tolda o meu espírito, pois reflectindo sobre a estupidez humana que está a aniquilar o nosso mundo, concluí, tal como André Maurois (1885-1967) romancista e ensaísta francês) que essa estupidez não tem limite.
 
Disse-o também, certa vez, Renan (1823-1892), historiador e filósofo francês, que só a estupidez humana pode dar-nos uma noção do infinito.
 
Tal reconhecimento entristeceu-me.
Decidi então preencher estes momentos melancólicos, percorrendo os pensamentos de gente sábia e célebre (coleccioná-los é um dos meus mais dilectos passatempos), o que, para mim, constitui um autêntico bálsamo para a alma, compensando, desse modo, toda a decepção que tal reconhecimento me provoca.
 
Dedico-lhes (aos sábios), pois, estas palavras em forma de cântico, para que os homens maus, que são tanto piores quanto mais tentam passar-se por “santos”, possam aperceber-se (se é que têm capacidade para tal) que a vingança é sempre o vil prazer de um cérebro minúsculo, como afirmou Juvenal, poeta satírico latino, que viveu entre 60 e 140 d.C..
 
***
 
Tenho mais medo de três jornais do que de cem mil baionetas…
Esta frase proferiu-a Napoleão Bonaparte (1769-1821), general nascido em Itália, que chegou a imperador de França e dominou um vasto império.
 
Já naquela época, o todo poderoso Napoleão temia a força do hoje denominado 4º Poder, mais do que os golpes de cem mil baionetas, e disso não fazia segredo.
 
Se um temível general, considerado um dos maiores estrategas da História da Humanidade, tremia diante de umas simples folhas de papel impresso, por que não hão-de os homens comuns temerem as palavras que se escrevem e aquelas que ainda estão por escrever, nos jornais de hoje, e que não nos merecem credibilidade porque excessivamente politizadas?
 
***
 
Conhecer os pensamentos dos Homens privilegiados pela Sabedoria, tem a virtude de nos fazer reflectir sobre os homenzinhos de cérebro minúsculo e sobre a Vida. Dá-nos a oportunidade de não prestarmos atenção ao nosso descontentamento, obrigando-o a calar-se, deixando-nos o prazer de cantar.
 
Continuemos, pois, a dissecar pensamentos.
Certa vez, novamente Napoleão, o destemível general, disse que impossível é uma palavra que só existe no dicionário dos idiotas. Pessoalmente não gosto da palavra idiota. Prefiro o termo estúpido. E quem não é estúpido não se detém diante das ameaças e das caras feias dos homens de cérebro minúsculo. E o que parece impossível acontecerá tão naturalmente como a água brota da sua nascente.
 
Sir Winston Churchil (1874-1965), singular estadista britânico e um dos cérebros que levaram à derrota dos alemães na II Guerra Mundial, disse um dia que a coragem é a primeira das virtudes humanas, porque é ela que garante todas as outras. E a coragem de uma mulher, por exemplo, vê-se no modo como ela enfrenta, com humor e sagacidade os golpes baixos dos machos (não disse homens) que não têm a noção do ridículo.
 
Porque os homens só serão grandes se estiverem realmente decididos a sê-lo (os homens e as mulheres, naturalmente). Palavras de Charles De Gaulle (1890-1970), general e estadista francês, que também ficou na História como um grande militar, não só em estatura como nas suas tácticas.
 
 
Sobtre a Verdade
 
 
A Verdade é a fórmula da alma – Virgílio, poeta italiano (70-19 a.C.).
 
A não-violência e a Verdade são inseparáveis e pressupõem-se mutuamente. Não existe Deus maior do que a Verdade – Mahatma Gandhi (1869-1948), patriota, político pacifista e pensador indiano.
 
A repetição não transforma uma mentira numa verdade – Franklin Roosevelt (1882-1945), presidente norte-americano.
 
A Verdade é a coisa mais valiosa que possuímos. Economizemo-la Mark Twain (1835-1910), escritor norte-americano.
 
Se te propuseres a descrever a Verdade, trata de deixar a elegância por conta do alfaiate – Albert Einstein (1879-1955), físico alemão, naturalizado suíço.
 
Era a este último pensamento que eu queria chegar. Na realidade, naquilo que me diz respeito, quando me proponho a dizer uma verdade que possa não agradar a ilustres estultos, deixo, de facto, a elegância por conta do alfaiate. De outro modo, como poderia ser entendida por eles?...
 
***
 
Ninguém é suficientemente rico que possa comprar o passado, assegurou Oscar Wilde (1854-1900), escritor britânico, de origem irlandesa).
 
Eu digo: ninguém é suficientemente rico que possa comprar a educação, a dignidade, o bom carácter…
 
O que define a educação de um homem ou de uma mulher é o modo como se comportam quando se guerreiam – George Bernard Shaw (1856-1950), escritor britânico de origem irlandesa.
 
Os bem-educados usam jogo limpo. Os mal-educados servem-se de jogos sujos e desprezíveis para derrubar o outro. Por isso, já lá dizia Séneca (4 a.C. – 65 d.C.), tribuno romano que o Sol também brilha para os perversos.
 
Porém, não poderá brilhar para sempre, porque Deus suporta os maus mas não eternamente, como considera Miguel de Cervantes (1547-1616), escritor espanhol e um dos maiores da literatura europeia.
 
A maldição comum da Humanidade é a loucura e a ignorância, afirmou William Shakespeare (1564-1616), dramaturgo inglês. Na verdade, vivemos cercados de loucos e ignorantes, por toda a parte, daí que só os mais pequenos (não em estatura, entenda-se, mas os tais de cérebro minúsculo) precisem de se colocar em bicos de pés para serem vistos – Denis Diderot (1713-1784), escritor e filósofo francês. Por isso, vemos certas pessoas, que todos nós conhecemos bem, a manquelitar pelas vielas, em altas tamancas!
 
***
 
John F. Kennedy (1917/1963), presidente norte-americano cobardemente assassinado, precisamente porque era um daqueles homens que não necessitava de pôr-se em bicos de pés para ser visto, dizia que o conformismo é o carcereiro da Liberdade e o inimigo do Progresso. Pura verdade. Pessoalmente, vivo inconformada, entre outras coisas, com a grande mentira em que se transformou o nosso mundo.
 
Para terminar este meu Cântico aos Sábios, citarei ainda Confúcio, o meu filósofo de eleição, um chinês que viveu entre 551-479 a.C.. Dizia Confúcio que a nossa maior glória não reside no facto de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda. E dizia igualmente que saber o que é certo e não o fazer é a pior das cobardias, por isso, atrevi-me a escrever esta crónica, para que os homens maus, que são tanto piores quanto mais tentam passar-se por “santos”, saibam que a torpeza de espírito é apanágio dos estúpidos.
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 15:41

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