É a primeira vez que tal acontecerá na Assembleia da República, maioritariamente constituída por servidores do lobby tauromáquico.
Neste projecto apresenta-se uma "extensa análise dos espectáculos tauromáquicos do ponto de vista histórico, social e cultural com recurso a estudos científicos de organizações nacionais e internacionais sobre as implicações nocivas e transversais que a prática tem nas crianças, nos jovens e adultos, bem como nos animais envolvidos".
Esperemos que vença a EVOLUÇÃO!
O PAN está em minoiria, mas vai abrindo caminho...
Em Portugal, cada vez menos pessoas aderem a este “entretenimento”, onde o gosto pelo derramamento de sangue e pelo sofrimento de um animal senciente e completamente indefeso, demonstra o carácter sádico da afición. Torturar Touros, para os assentos vazios das arenas é já algo recorrente em Portugal. A realidade é que em 2017, o número de touradas foi o mais baixo de sempre. Então, para quê insistir em algo que só catapulta o país para o rol dos países com práticas terceiro-mundistas, dirigidas a uma minoria, cada vez mais minoria?
Até agora o PAN tem apresentado diferentes iniciativas legislativas com vista, por exemplo, a proibir a RTP de transmitir touradas, impedir o financiamento público ou vedar a participação no espectáculo a menores de 18 anos, mas esta é a primeira vez que avança com um projecto de lei para abolir por completo as corridas de touros.
Para o PAN o direito ao entretenimento, ainda que disfarçado de herança cultural, não deve poder prevalecer sobre o respeito pela liberdade, pela vida e pela integridade física e psicológica de animais que são sensíveis e que sentem dor, por um lado, nem sobre o ideal de sociedade que rejeita a violência, por outro.
André Silva, único deputado do PAN, na Assembleia da República, considera que «a identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que os divide. Forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional e evolução civilizacional».
De acordo ainda com PAN, «valorizar a cultura enquanto sistema complexo de códigos e padrões partilhados por uma sociedade, passa inevitavelmente por sermos capazes de medir a aceitação e receptividade, por essa mesma sociedade, das respectivas manifestações culturais. No que respeita aos espectáculos tauromáquicos a realidade não corresponde à opção do legislador que os eleva à condição de cultura. Dos 308 municípios do país, apenas 44 têm actividade taurina, i.e., 14,8%. Em 2017 realizaram-se 181 espectáculos tauromáquicos, dos quais 26 foram na praça de Albufeira e 13 na de Lisboa, sendo que em 27 das praças de touros existentes, ou seja, mais de 50%, realizaram apenas uma ou duas corridas durante o ano. A praça que organiza mais corridas de touros por ano é orientada para o turismo e não para satisfazer qualquer vontade do público local.
Ano após ano, as touradas atingem mínimos históricos de corridas e de público no nosso país. Desde 2010 as touradas já perderam mais de 53% do seu público. A indústria tauromáquica tem um peso cada vez mais insignificante em Portugal, não obstante todo o investimento em marketing para transformar a sua imagem associada à brutalidade e decadência e os vários apoios e subsídios públicos directos e indirectos.
Massacres públicos de touros para fins de entretenimento já foram prática em toda a Europa e foram sendo banidos paulatinamente em praticamente todos os países deste continente. Dos 193 países do Mundo apenas 8 têm actividade tauromáquica.
Para o PAN afirmar que estas práticas fazem parte da identidade nacional é pretender que uma minoria da população que assiste a corridas de touros seja considerada mais “portuguesa” do que a grande maioria que não se revê neste tipo de espectáculos, o que é, no mínimo, desconcertante.
Fonte:
http://pan.com.pt/comunicacao/noticias/item/1585-pan-debate-abolicao-corridas-touros-portugal.html
A falácia da prótoiro
Em comunicado, a federação portuguesa de tauromaquia já reagiu a este passo de gigante em direcção à EVOLUÇÃO, considerando-o antidemocrático, como se uma Democracia autêntica pudesse estar ligada a algo que nasceu na monarquia e pertence a um passado já remoto, onde reinava a ignorância e não havia entretenimentos civilizados.
Desesperada, a prótoiro lança, então, a falácia de que o PAN «não representa mais de 75 mil pessoas em todo o país e procura com estas investidas (repare-se na terminologia tauromáquica - investidas) inverter a queda nas sondagens e evitar o desaparecimento do único deputado com assento parlamentar".
Engana-se a protóiro: o PAN está a subir nas sondagens; nas últimas eleições conseguiu aumentar consideravelmente o número de deputados nas assembleias municipais, em todo o país (é só ver os números) e com a descrença crescente nos partidos que já passaram pelo governo e mostraram toda a sua incompetência, não é de surpreender que o PAN esteja a ganhar terreno. É que já não vivemos no tempo da mariquinhas…
Depois pretende a prótoiro impingir-nos a mentira de que em 2017 o número de touradas aumentou. A treta não diz com a careta, ou seja, os números da protóiro não batem certo com a realidade, porque não só se realizou menos touradas, como baixou consideravelmente o número de espectadores.
Ver artigo completo aqui:
ESTATÍSTICAS OFICIAIS ANIMADORAS – TAUROMAQUIA EM QUEDA
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/estatisticas-oficiais-animadoras-767251
Isabel A. Ferreira
O texto que podem ler neste link
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/219883.html
é de 2013…
Estamos em 2015.
Nada, nem ninguém evoluiu… entretanto…
O problema está no facto de não estarmos a lidar com seres humanos inteligentes, mas tão-só com criaturas que nasceram com o cérebro já formatado e mirrado, onde nada entra, nem sai…
Estes são os municípios (entre outros) aos quais vai ser atribuída a
Estrela de Ferro
Dos 308 municípios portugueses, apenas 41 (uma minoria) são tauricidas.
E querem os responsáveis por estas terrinhas "supercivilizadas", dirigidas por verdadeiros "génios" da governação, que a tortura de Touros e Cavalos seja a coisa mais importante da vida desses municípios...
Ora, nem em Portugal, nem em parte nenhuma do Universo, a TORTURA é e jamais será património cultural imaterial de coisa alguma.
Mas o que fazer, se a mentalidade dos tauricidas não dá para mais?
Dizem eles que a GRANDE MAIORIA dos portugueses é pró-tourada!
Mas nem em Portugal, nem em parte alguma do Universo o povo do mundo é pró-tourada.
A falta de instrução, de educação, de orientação, de vivência é tão grande que nem sequer conseguem ler os números, que são verdadeiramente óbvios.
"Grandes" mentes, essas!
"Grandes" municípios que não evoluíram... Continuam parados no tempo, envoltos nas trevas medievais…
Gente "fabulosa", mas que não se aperceberam ainda de que já estamos no SÉCULO XXI d. C.
Aqui fica, para a posteridade, o nome dos municípios com actividades taurinas.
Daqui por pouco tempo já não terão esse rótulo, mas serão, com toda a certeza, a VERGONHA dos vindouros.
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10 » Beja 11 «Benavente 13 » Cartaxo 14 » Coruche 17 » Golegã 19 » Lisboa 20 » Moita 21 » Montijo 22 » Moura 23 » Pombal 24 » Portalegre 29 » Sabugal 32 » Santarem 33 » Setúbal 35 » Sousel 36 » Tomar 37 » Velas
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Toda esta actividade tauricida primitiva tem os seguintes cúmplices:
Primeiro-ministro de Portugal
Assembleia da República Portuguesa
Presidente da República Portuguesa
Igreja Católica Portuguesa
Faculdades de Medicina Veterinária
Ordem dos Médicos Veterinários Portugueses
Dom Duarte Pio de Bragança (com as Touradas Reais)
E os portugueses, que com os seus IMPOSTOS, subsidiam esta TORTURA e CALAM-SE.
E é toda esta gente que ENVERGONHA PORTUGAL, a par dos POLÍTICOS CORRUPTOS…
Isabel A. Ferreira