A Academia Coimbrã foi vilmente insultada, através de um cartaz, que anunciou uma garraiada dos “Estudantes de Coimbra”.
Mentira.
A Academia Coimbrã decidiu acabar com esta prática medievalesca. E acabou.
Portanto, o que se passou foi que um bando de trogloditas, que se fizeram passar por “estudantes” de Coimbra, decidiram garraiar, usurpando a designação de “Estudantes de Coimbra”. Ora sendo estudantes trogloditas já não fazem parte da Academia Coimbrã, que entrou no século XXI, enquanto os outros ainda estão na Idade Média.
Portanto, há que repor a verdade no cartaz.
A garraiada foi dos TROGLODITAS de Cpombra. Não foi dos Estudantes de Coimbra.
Isabel A. Ferreira
Eles fingem ser estudantes. Mas não são. São prótoiros e não representam a Academia Coimbrã que disse um rotundo NÃO às garraiadas.
E esse NÃO mantém-se.
O que vai passar-se na Figueira da Foz, com o aval dos trogloditas figueirenses não passa de um insulto à Civilização, à Cultura Culta e à Democracia, um insulto bem condizente com o baixo nível moral, social, cultural e político de todos os envolvidos nesta prática medievalesca a realizar no antro de tortura da Figueira da Foz.
Isto jamais aconteceria se vivêssemos em Democracia. Isto condiz com a ditadura salazarista, por isso, continuo a gritar que o 25 de Abril ainda está por cumprir.
Para que conste…
O falso movimento “Coimbra dos Estudantes”, que não é um “movimento de alunos” mas uma usurpação da identidade do “ser estudante de Coimbra,” pois sabemos que são prótoiros e não representam a Academia Coimbrã, mas tão só a máfia tauromáquica, anda por aí a “garantir” que vai manter o costume bárbaro da garraiada (isto jamais foi tradição) e pondera realizá-la em Coimbra, e não na arena de tortura da Figueira da Foz, porque (e agora vem o mais delirante) valores democráticos da academia devem garantir que alunos possam escolher participar na tal actividade selvática, visivelmente em decadência.
Como disseram prótoiros?
Valores democráticos? Sabem lá o que isso é! Sabem lá o que é Liberdade! Democracia! Nada disso tem a ver com a selvática prática tauromáquica.
Veja-se neste vídeo, que mostra a garraiada coimbrã, de 2017, os milhares de estudantes na assistência…
Então não é que, democraticamente, 70.71% dos verdadeiros estudantes de Coimbra votou contra a continuidade da barbárie, contra 26.69% a favor, e os protóiros vêm falar em “valores democráticos a garantir, para a banda errada? Para a minoria? ACORDEM!
Isto em DEMOCRACIA significa que os estudantes trogloditas PERDERAM, logo, os valores democráticos estão assegurados, pela esmagadora maioria, que votou contra a selvajaria.
É assim que funciona a DEMOCRACIA, ó prótoiros!
Ficaram tão vesgos com a derrota que não conseguem ver um palmo adiante do nariz!
E os protóiros andam por aí a dizer mais esta coisa fantástica: vão organizar a garraiada durante a Queima das Fitas, mesmo que o Conselho de Veteranos decida excluir dela esta selvajaria que, há 115 anos, conspurca a Academia Coimbrã.
A isto chama-se “democracia à protoiros”.
Vão estrebuchando! A morte tem destas coisas: estrebucha-se como os Touros nas arenas, quando levam a estocada final.
As garraiadas em Coimbra levaram a estocada final, e os seus mentores contorcem-se à beira dos estertores da morte.
E como se estes delírios de moribundos já não chegassem, atiram-nos com irregularidades inexistentes, coisas que eles têm por hábito fazer e acham que todos são iguais a eles, como se todos fôssemos muito estúpidos. Além disso, não aceitam a evolução, e apesar da esmagadora VITÓRIA do NÃO a esta selvajaria, eles acham que num universo de 5.638 alunos 70.71% é a minoria, e 26.69% é que é a maioria.
Se bem que não concorde que se referende a tortura de um ser vivo para divertir um bando de beberrões, este Referendo como diz a minha amiga Amália Carrilho, foi óptimo para aferir a quantidade de parvos que ainda acham que garraiada é sinónimo de Cultura Culta e Identidade de Coimbra.
Ainda bem que que a verdade veio ao de cima: aferiu-se que afinal, num universo de 5.638 estudantes, apenas 26.69% são parvos.
Dizem os protóiros que estão duas opções em cima da mesa deles: continuar a realizar a garraiada na Figueira da Foz ou o regresso da garraiada à cidade de Coimbra.
Pois… O regresso da garraiada a Coimbra implica algumas licenças. E então há duas opções em cima da outra mesa: ou violam a lei, ou não realizam a garraiada. Mas se ainda assim a realizarem, será à revelia, e esta não será incluída no Programa da Queima das Fitas, nem em nome da Academia de Coimbra, porque, pura e simplesmente e inequivocamente, esta declarou-se CONTRA esta prática selvática.
Acordem para a nova realidade.
Coimbra livrou-se do cancro que vocês, prótoiros, representam para a sociedade. E uma coisa é certa, os estudantes poderão continuar a viver a Cultura Culta inerente à Universidade de Coimbra, com a exclusão das garraiadas.
Isabel A. Ferreira
Fonte do estrebucho dos derrotados:
http://www.touradas.pt/noticia/queima-das-fitas-de-coimbra-vai-ter-garraiada-em-2018
Os estudantes de Coimbra estão de parabéns! E não esperávamos outra atitude!
Inequívoca vitória do NÃO à barbárie que conspurcava a Academia Coimbrã como uma gosma viscosa…
Num universo de 5.638 eleitores, 70.71% votaram contra a actividade troglodita que as garraiadas representavam…
Apenas 26.69% votou a favor da selvajaria.
Foi devolvida a Coimbra a sua verdadeira identidade e dignidade como
Cidade Europeia do Conhecimento
Esperemos que, de hoje em diante, a Academia Coimbrã mantenha este estatuto, agora recuperado.
Por que haveria uns poucos trogloditas (porque isto de selvajaria tauromáquica tem a ver com uma minoria muito minguada) impor à maioria culta este vergonhoso e cobarde ataque a um ser vivo bebé, para divertir um bando de bêbados?
Não, não se choquem com a linguagem, porque a linguagem está adequada ao que vemos nesta imagem chocante e muito rasca…
Origem da imagem: Internet
Isto não é Poesia, é selvajaria da mais pura e cobarde…
E os prótoiros, que criaram no Facebook uma página a usurpar a identidade dos estudantes de Coimbra, chamada “Coimbra dos Estudantes” , fajutos, obviamente, arrumem as malas e vão pregar para uma ilha deserta de gente e povoada de calhaus, porque a vossa treta, gasta e aparvalhada, não interessa a gente culta.
Os jovens já estão fartos de não ver horizontes, e os prótoiros não dão horizontes a ninguém, porque estão fechados num mundo obscuro e muito rasca…
XÔ!!!!
(***) Título "roubado" à minha amiga Ana Macedo)
Isabel A. Ferreira
Recebi este excelente comentário da minha amiga Maria João Lopes Gaspar Oliveira. Uma obra-prima argumentativa contra esta prática que desqualifica os estudantes e a Academia Coimbrã.
Será que, desta vez, a “minha” Coimbra ver-se-á livre desta nódoa negra medievalesca?
Esperemos que a racionalidade vença a bestialidade …
(Imagem: Arquivo Global Imagens)
Maria João Lopes Gaspar Oliveira, deixou um comentário ao post QUEREMOS A QUEIMA DAS FITAS DE COIMBRA LIVRE DE SOFRIMENTO DE BOVINOS BEBÉS às 20:18, 2017-03-01.
Comentário:
Enviei este e-mail para os endereços electrónicos que a Isabel indicou: Exmo(s) Senhor(es): A Queima das Fitas vai-se aproximando, e a minha angústia cresce à medida que o tempo passa. Mal posso acreditar que a garraiada (nem os bebés escapam à exploração e sofrimento físico e psicológico...) ainda se mantenha na "Cidade do Conhecimento", até porque a CULTURA é incompatível com a tortura.
Os bezerrinhos são animais dotados de sistema nervoso e de cérebro, logo seres sencientes. E as pessoas divertem-se, em pleno século XXI, com o sofrimento de um animal bebé assustado, perante a força física de jovens estudantes que ainda não se recusaram a praticar este acto cruel. Sem a ética da compaixão, não é possível um mundo melhor. Interiorizar o sofrimento alheio é um grande passo em frente.
Custa muito, confesso, mas... quando amamos, verdadeiramente, os animais, o nosso sofrimento é também inevitável, e não podemos, de modo algum, ficar de braços cruzados. É urgente também uma revisão do conceito de tradição (se não evoluirmos, as nossas práticas continuarão a ser medievalescas...) e de arte, porque esta tem um papel humanizante e civilizador, pelo que não pode ser compatível com a tortura. Além disso, há ainda o preconceito do especismo, que leva o homem a pensar que é um animal "superior", e que, por isso, os outros animais são objectos descartáveis ao serviço dos seus interesses, sofram o que sofrerem com isso.
Com razão, Gandhi afirmou que o nível de civilização de um povo se pode avaliar pela maneira como os animais são tratados. Por conseguinte, peço encarecidamente, a V. Exa(s)., o cancelamento definitivo da garraiada da Queima das Fitas. Anular um "espectáculo" que vai provocar a tortura de um ser senciente e indefeso, só dignifica quem teve a coragem de o fazer. Convicta de que não solto um grito no deserto, mas sim um apelo bem ouvido e compreendido, envio os meus melhores cumprimentos. Maria João Lopes Gaspar de Oliveira - COIMBRA
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Comentário retirado do Facebook:
José Costa Excelente texto de Maria João Lopes, escrito com sentimento, com compaixão, com humanidade que, muitas criaturas se considerando humanas, não possuem, são apenas criaturas já que, lhes falta a sensibilidade própria do ser humano e assim, não respeitam os outros seres como no caso vertente o que nos envergonha pelo acto execrável e desumano que é. Não se compreende que uma academia onde a cultura e a ciência, devem ser baluartes, faróis de civilização e humanismo, tenha no seu seio, seres que praticam tão abjectos actos.