Há povos assim: em vez de optarem pelo conhecimento, e evoluírem, preferem continuar na ignorância e enfiados em tocas sombrias e a cheirar à mofo.
Em Angra do Heroísmo o povo continua a comemorar o São João, santo católico, com uma bacoca afición, que se estende às crianças que, naquela terra, onde sopram ares bafientos, não merecem a protecção de quem de direito, ficando à mercê da violência e da crueldade intrínsecas às touradas à corda e de praça.
É uma coisa que faz parte de uma sociedade a que chamam "democrática e plural”.
Tudo isto abençoado pela igreja católica e por governantes que devem milhares de euros ao bom senso.
Angra do Heroísmo é, pois, um lugar à margem, ostracizado pelo turismo culto.