Segunda-feira, 31 de Outubro de 2016

A UTILIZAÇÃO CRIMINOSA DO GLISOFATO

 

Estudos recentes dizem que os Portugueses estão contaminados vinte vezes mais do que a média europeia, por um veneno chamado glisofato.

 

GLISOFATO.jpg

 

Em Portugal tudo o que seja a cultura do mau, do péssimo e do mal, da morte, da carnificina, da tortura, da violência, da crueldade, da poluição de rios, terra, mar e ar, de fogos florestais postos, da aniquilação de espécies, tudo, tudo é permitido, porque por trás desta atitude aniquiladora estão os interesses do deus maior dos políticos: o DEUS DINHEIRO.

 

Este veneno deve ser banido do espaço público (como já ouvi) mas também privado.

 

Deve ser simplesmente banido.

 

Deve deixar de ser usado e fabricado em qualquer parte do mundo.

 

Ponto final.

 

Que outros interesses defendem os políticos portugueses, que não são os de Portugal e os do seu povo?

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:55

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Sexta-feira, 28 de Outubro de 2016

«OS DEPUTADOS DAS VAQUEJADAS»

 

Mais um magnífico texto de Teresa Botelho que nos fala da estupidez das chamadas vaquejadas, que estão para o Brasil, como as touradas estão para Portugal: um “divertimento” de e para trogloditas que descontam nestes indefesos seres vivos, de um modo brutal e irracional, a falta de virilidade que lhes retorce e mirra as entranhas

Eles bem que queriam ser HOMENS… mas falta-lhes o principal… (se é que me entendem…)

VAQUEJADA.jpg

 

Texto de Teresa Botelho

 

«Apetece-me aqui falar de um país que não é o meu, mas cujas retóricas são comuns.

 

Perdi o meu tempo assistindo a uma comédia humorística   em directo que não me fez sequer sorrir, porque assistir a qualquer discussão acalorada entre os políticos brasileiros, é pior que estar enjoada e não conseguir vomitar.

 

O tema eram as Vaquejadas, espectáculos degradantes, com bovinos e cavalos, lidados e torturados por gente rude e mal formada que vive nos confins da ignorância.

 

Contudo, hoje em vez de falar dos bois, prefiro descrever os Deputados, porque esses sim, merecem ser "vaquejados" e depenados dos seus fracos, ou mesmo inexistentes valores mínimos morais e de racionalidade.

 

O vídeo do debate que pretendeu desautorizar a decisão do Supremo Tribunal que declarou recentemente inconstitucionais estes espectáculos bárbaros, decorria animadamente, com uma coluna lateral para críticas e comentários do povo e como sempre, não resisti à opinião despojada, porque mesmo considerando-me bem educada, dei comigo a escrever por lá umas certas coisas que normalmente só digo em privado, ou entre os amigos mais fiéis e condescendentes a linguagens de palavreado impróprio, por isso, ao cabo de umas 2 horas, decidi sair, até porque o que vi, chegou para me inspirar neste comentário...

 

A maior parte dos oradores era fazendeiros do Nordeste que não conseguiram desmentir as acusações de que as suas campanhas eleitorais tinham sido financiadas pelos "Coronéis do gado".

 

O próprio presidente da mesa, manifestou claramente a sua vocação anti- animalista e geriu o tempo dos discursos, conforme as suas próprias preferências, em relação aos previsíveis conteúdos que iriam ser apresentados.

 

Quando algum orador não agradava, era vaiado e ofendido com palavrões e gritos, interrompendo o discurso, como aconteceu a uma veterinária que teve a ousadia de mencionar as diversas consequências físicas provocadas aos animais durante estas vaquejadas, como a sujeição dos bois pela cauda que muitas vezes acaba por ser arrancada, as fracturas nas patas e coluna, bem como as hemorragias internas que provocam aos animais, mortes lentas, em dolorosa agonia.

 

Quando a activista vegan e apresentadora da TV Luísa Mell que fora convidada para fazer parte do debate por um deputado animalista e a quem foram "generosamente" concedidos 5 minutos de prosa, se preparou para falar, a indignação da assistência foi de tal forma ruidosa que as sucessivas interrupções, apenas lhe permitiram expressar com dificuldade os seus altos valores compassivos e a emoção de reconhecer o atraso civilizacional do seu pobre país...  

 

 

De repente, com agressões à vista, os insultos e a barulheira, obrigaram a interromper a sessão por 2 minutos.

 

Afinal, quem viu um excerto da discussão pelo afastamento da Presidente Dilma, já conhece o ambiente acalorado de Brasília, mas o que mais me entusiasmou, foram os argumentos tirados de letra aos que oiço por cá, das bocas sujas dos defensores da "tradição" tauromáquica...

 

E não é que as touradas também foram por lá faladas, como pertencendo a países civilizados da Europa?

 

Só não sei em que escalão de civilidade, colocam eles o Brasil, mas não interessa ...

 

O problema foi o meu desnorte e o "doce" vernáculo que me foi saindo, lá na coluna dos comentários, ao lado do tal vídeo da discórdia...

 

Mas após umas explicações cheias de "ética e sabedoria", dadas por uns mercenários, digo, veterinários, bem pagos para a defesa do indefensável, como alguns que conhecemos por cá, eis que subiu à mesa um cowboy de enorme chapéu branco, com abas retorcidas e cuja obesidade mórbida lhe fazia pendurar as flácidas bochechas gordurosas sobre o colarinho branco, encobrindo o nó da gravata de tal forma apertada que lhe deixava a face roxa!

 

O cowboy, mesmo sem pistola, disparou os seus impropérios a torto e a direito, terminando com aquele argumento tão batido também por cá, sobre a crise laboral que as proibições de torturar bovinos causariam entre os peões mal pagos que lhes engraxam as botas.

 

Antes disto, tinham havido uns momentos empolgantes, mas que acabaram em paz, após um convite de um animalista a um adepto das "tradições", para um ajuste de contas lá fora, mas que não deu em nada, porque quando o primeiro gritou "seja homem", o segundo encolheu-se e só fingiu que o era...

 

Esgotados de tanta intelectualidade, os fazendeiros, os corruptos e os leiloeiros de animais, após mais de 4 horas de humor negro e de machismo exacerbado, decidiram o seguinte:

 

 

VAQUEIRO.jpg

 

Alguns parlamentares prometeram que vão se empenhar para mudar a Constituição por meio de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) para que as vaquejadas e os rodeios sejam definitivamente reconhecidos como “patrimônio cultural do país".

 

Onde é que eu já ouvi esta de "patrimônio cultural", apesar da diferença geográfica e de acentuação?

 

Aguardemos então que o PEC não chegue a PEC, apesar de neste momento estar já a ser afincadamente preparado por lá, até porque só o nome me lembra outros PECs que não nos sugerem por cá, nada de bom...

 

Entretanto, hoje mesmo, as manifestações e a luta dos indignados vaqueiros continuavam, transformando os bois em reaccionárias exigências políticas e cujas críticas visam até o vigente Estatuto de Desarmamento que segundo um dos cowboys direitistas, aspirante a presidente e bastante ovacionado, a proibição feita aos "cabras machos" de usarem armas, o que é criar "uma geração de maricas"...

 

E mais não digo, porque apenas me parece que bovinos e cavalos torturados, são sempre um bom ponto de partida para o atraso, a xenofobia, a escravatura e a porca miséria de países de pantanas...»

 

Fonte:

https://retalhosdeoutono.blogspot.pt/2016/10/vaquejadas.html?showComment=1477646863289#c8821845885340707185

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:42

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Quinta-feira, 27 de Outubro de 2016

As touradas contra o turismo nos Açores

 

Comunicado do Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)

 

TOURO.jpg

 

O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA), num momento como o actual de grande desenvolvimento do turismo nas nossas ilhas, regista, com muita preocupação, alguns relatos de turistas que são intimidados pela presença de touros soltos quando percorrem alguns dos trilhos pedestres da ilha Terceira. Tal facto cria um clima de insegurança que é exactamente contrário à tranquilidade necessária e desejável para quem se desloca para contemplar as belezas naturais da ilha. Já houve mesmo relato de feridos entre os turistas.

 

Sendo os trilhos pedestres um dos principais pólos de atracção turística da região e dos mais procurados por quem nos visita, não se percebe alguma apatia existente na ilha Terceira que se traduz na falta de criação das devidas condições para a sua utilização.

 

Ao exposto, temos de acrescentar a realização na referida ilha de mais de uma tourada à corda por dia, por vezes cortando o trânsito, paralisando a economia e criando novas e absurdas situações de perigo para os turistas. Segundo notícias divulgadas na comunicação social nos últimos anos, são já vários os turistas que receberam ferimentos graves no decorrer duma tourada à corda, ou simplesmente por se encontrarem nas proximidades no momento da fuga do touro. Este ano foi ainda mais grave, tendo uma turista sido morta.

 

É este o cartaz turístico que os Açores pretendem oferecer a quem nos visita?

 

O MCATA considera delirantes as recorrentes declarações da indústria tauromáquica no sentido de afirmar que as touradas servem para atrair o turismo quando as mesmas são cada vez mais repudiadas a nível internacional. Ainda recentemente um operador turístico da ilha Terceira afirmou que os trunfos para atrair o turismo eram “os toiros, a natureza e a gastronomia”, convidando uma série de agentes de viagens espanhóis para conhecer estas realidades da ilha. O resultado foi o que se esperava: os próprios convidados foram peremptórios em desmentir as palavras do seu anfitrião, afirmando que “o principal trunfo da Terceira no campo turístico reside na natureza”.

 

O negócio das touradas parece ser claramente um entrave para o desenvolvimento do turismo, tanto na ilha Terceira como nos Açores, pois os aspectos negativos de qualquer uma das ilhas ficam, para o turista, associados ao conjunto do arquipélago. A irresponsabilidade e a falta de cuidado no desenvolvimento do turismo de natureza na Terceira, ou em qualquer outra ilha, pode dissuadir novos turistas de visitar os Açores.

 

O MCATA repudia todos os apoios declarados ou encobertos à tauromaquia e considera que devem ser criadas todas as condições para que os turistas se sintam em segurança na ilha Terceira bem como nas restantes ilhas.

 

Comunicado do

Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)

http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/

27/10/2016

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:16

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O dia em que a morte se apaixonou pela vida

 

(Ah! se os caçadores conseguissem entender este vídeo!!!!)

 

O “Dia em que a Morte se apaixonou pela Vida” é uma emocionante, surpreendente e belíssima animação de Marsha Onderstijn.


“The Life of Death” é um curta-metragem que conta a história da Morte, que apenas faz o seu trabalho diário de tocar aqueles que já cumpriram o seu tempo na Terra. E essa rotina muda, quando ela se apaixona pela Vida , ou melhor, por um ser vivo que parece tirar proveito da vida. Porém, o tempo de ninguém pode ser adiado para sempre.

 

Sobre o vídeo, Vinícius Carrascosa escreveu: «A ideia de não simbolizar a morte como vilã nem como um fenómeno a ser combatido é o que embeleza e suaviza a ideia da animação, compreender que a morte não representa algo distinto e paralelo à vida, mas sim um estágio inerente e fundamental da mesma, eu diria que a morte caracteriza um espectáculo existente».

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:03

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Quarta-feira, 26 de Outubro de 2016

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL ANULA PROIBIÇÃO DE TOURADAS NA CATALUNHA, MAS OS CATALÃES NÃO OBEDECERÃO A ESTA IMPOSIÇÃO RETRÓGRADA

 

 

Os aficionados espanhóis são como os aficionados portugueses: vivem na Pré-Idade da Pedra Lascada sem a mínima capacidade mental para ver o óbvio, evoluir e levar adiante a prática da Democracia e da Justiça.

 

A selvajaria tauromáquica está condenada à extinção, bem como os seus capachos. Só eles é que não vêem… E resistem, nem que para isso tenham de ser ridículos…

 

E assim se descredibiliza um tribunal constitucional…

 

MONUMENTAL DE BARCELONA.jpg

Esta arena de tortura, a Monumental de Barcelona, continuará assim: vazia, como estão destinadas todas as arenas dos oito países que ainda mantém estas práticas cruéis, grosseiras e medievais…

 

Lê-se nas notícias que por aí circulam que o Tribunal Constitucional Espanhol anulou a proibição das touradas na Catalunha, respondendo deste modo retrógrado a um recurso apresentado pelo não menos retrógrado Partido Popular espanhol, à decisão do Parlamento Catalão tomada em 2010 e que proibia a selvajaria tauromáquica na Catalunha.

 

Em Espanha, tal como em Portugal, a tauromaquia ainda se mantém em alguns poucos municípios e regiões, graças a mentes primitivas que ocupam cargos de decisão, e subsídios que ambos os governos esbanjam nesta actividade medieval protagonizada por psicopatas, sádicos e broncos.

 

E pensar que seres vivos são barbaramente torturados apenas para satisfazer os desejos mórbidos de um pequeno núcleo populacional portador de graves deformações mentais, bastamente comprovadas pelos estudos realizados por cientistas de várias especialidades!

 

Mas nem assim os partidos populares de ambos os países ibéricos são capazes de ver e aceitar o óbvio: a esmagadora maioria do povo espanhol e português não se revê nestas práticas bárbaras, assentes na mais profunda ignorância.

 

Os promotores da proibição das touradas na Catalunha, dizem que decisão do Tribunal Constitucional foi uma “decisão política” e disto ninguém tem a menor dúvida.

 

COMUNICADO DA PLATAFORMA PROU

 

A Plataforma PROU, impulsionadora da Iniciativa Legislativa Popular que originou a Lei aprovada pelo Parlamento Catalão em 2010, e que aboliu as touradas na Catalunha, emitiu o seguinte comunicado:

 

«Hoje, seis anos depois de se ter conseguido um avanço tão importante quanto à protecção animal e à não violência na Catalunha, no sentido de fomentar a cultura da paz, o Tribunal Constitucional espanhol decide que a dita lei é inconstitucional e que deve ser anulada, alegando motivos débeis e infundados, tendentes a retirar competências às regiões autónomas, impondo-nos, deste modo, um vergonhoso regresso ao passado, e à obrigatoriedade de continuar a autorizar a tortura pública de touros, nas arenas.

 

A Iniciativa Legislativa Popular utilizada foi um mecanismo de democracia participativa, que mobilizou centenas de milhares de pessoas se organizaram civicamente, num exemplo de exercício democrático rigoroso, transparente, aberto e com todas as garantias para o debate e a liberdade de expressão, e esta é a primeira vez na história que se revoga, sem as garantias acima indicadas, uma Lei aprovada através deste recurso.

 

É impossível acreditar que esta sentença responde a normas meramente jurídicas, tratando-se tão só de uma decisão política, que os antecedentes e a História corroboram.

 

Recordamos que o Partido Popular, liderado por Mariano Rajoy, incluiu no seu manifesto eleitoral a defesa intransigente das touradas, aprovando durante o seu mandato uma lei que definiu a tauromaquia como "património histórico e cultural comum a todos os espanhóis”, com a única finalidade de tentar anular a Lei catalã.

 

Recordamos que o presidente do Tribunal Constitucional, Francisco Pérez de los Cobos, foi notícia pela sua filiação e militância no Partido Popular, ainda que, todavia, continue em funções.

 

Recordamos que nos últimos anos vários magistrados foram fotografados em praças de touros, desfrutando da cruel e sangrenta tortura dos animais.

 

Recordamos que o Partido Popular acumula centenas de casos de corrupção, que inclusive afectam o próprio partido e que vinculam o nome de diversos presidentes deste partido e do Estado espanhol. Recordamos que nos últimos anos foram descobertos casos de corrupção também no mundo tauromáquico, desde a evasão fiscal, até à gestão danosa de corridas de “beneficência”, associadas a crianças deficientes, entre muitos outros.

 

Enquanto na Catalunha se abriu uma brecha de distanciamento social em relação à tauromaquia, essa tendência estendeu-se a todo o Estado espanhol, onde actualmente a sociedade considera as touradas uma terrível forma de maltrato animal; e em 2013, a ONU considerou que esta actividade viola os direitos humanos.

 

Acreditamos firmemente que por trás desta decisão disfarçada de “poderes judiciais” há uma conspiração que só pode ter explicação no momento político que o Estado espanhol está a viver.

 

Negamos rotundamente que esta sentença corresponde aos interesses que diz corresponder.

 

Vamos denunciar, jurídica e moralmente, à opinião pública internacional estes abusos.

 

A Plataforma PROU começará, desde hoje, a trabalhar na denúncia internacional desta violação dos direitos democráticos que a nossa sociedade civil, organizada e mobilizada, sofreu, ao mesmo tempo que apresentará queixas nos tribunais especializados na persecução de atentados contra os direitos políticos. Estes direitos foram claramente violados como consequência da rede existente do relacionamento entre poderes e interesses pessoais, por parte de quem os utilizam.

 

Espera-nos um longo trabalho em toda a Europa e nas instituições jurídicas internacionais.

 

Da mesma forma, a Plataforma PROU também anuncia uma série de acções internas na Catalunha, com o Governo e o Parlamento, para assegurar que a tirania legislativa desta sentença não acabe por ter efeitos práticos e as touradas não voltem a realizar-se.

 

Do mesmo modo, esta Plataforma orgulha-se de partilhar este cenário com outras leis que foram revogadas por este mesmo tribunal, como a que defendia a igualdade de género; a lei que garantia que uma família não pode ficar sem abrigo; a disponibilidade para acolher refugiados na Catalunha; a lei de participação e consulta; a lei de emergência de energia; todas destinadas a melhorar a qualidade da democracia, justiça e igualdade.

 

Tanto quanto a nossa indignação por este atentado contra a democracia e a participação da cidadania legislativa, queremos tornar público o nosso entusiasmo, ao entender que este debate nos permitirá avançar para uma sociedade mais justa, menos violenta, mais civilizada.

 

 

Longe de aceitar o regresso das touradas à Catalunha, a Plataforma PROU acredita que chegou o momento de discutir as práticas violentas que nos envergonham como sociedade.

 

Por isso pedimos:

 

- À comunidade internacional que nos acompanhe.

 

- Ao Parlamento da Catalunha, uma nova Lei adaptada a esta sentença, mas que para efeitos práticos não permita o regresso das touradas.

 

- Ao Governo da Catalunha, que faça tudo o que estiver ao seu alcance para evitar qualquer tipo de actividade proibida pelo nosso Parlamento.

 

- Ao Governo da cidade de Barcelona, que mantenha firme a sua postura e não permita que a praça de touros volte a ser utilizada para actividades tauromáquicas.

 

- E muito especialmente, à comunidade da Catalunha que mantenha o seu apoio firme à causa da protecção animal, algo que orgulha, dignifica e é um importante reconhecimento internacional a este povo excepcional.»

 

Texto traduzido do original, publicado no blogue El Caballo de Nietzsche, em El Diário, neste link:

http://www.eldiario.es/caballodenietzsche/Comunicado-PROU-Tribunal-Constitucional-Cataluna_6_571202886.html

***

O Blogue Arco de Almedina apoia a Catalunha

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:11

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Terça-feira, 25 de Outubro de 2016

É isto a tourada protegida pelo estado Português…

 

O que se segue é uma descrição realista da descomunal crueldade e violência da selvajaria tauromáquica, que em Portugal é “servida à mesa” como uma refeição gourmet…

 

E depois a besta humana quer ser tratada do mesmo jeito que um Ser Humano…

 

Por muito menos, Jesus Cristo chicoteou os vendilhões do templo.

 

Não me peçam tolerância para monstros desta envergadura... (IAF)

 

TORTURA.png

 

Texto de Pedro Martins Santos

 

«Debaixo de um calor de mais de 30º, sem vento e depois de terem permanecido mais de 12 h metidos numa divisória de metal de um camião onde mal se podem mexer, os 6 touros vão ser "lidados" na praça. Vão ser perfurados com ferros (bandarilhas) que medem 70 cm de comprimento, enfeitadas com papel de seda de variadas cores e rematadas com um ferro de 8 cm, com um arpão de 4 cm de comprimento e 20mm de largura, com farpas ou ferros compridos e ferros curtos que medem, respectivamente, 140 cm e 80 cm de comprimento, com ferragem idêntica à da bandarilha, mas com dois arpões enfeitados e rematados da mesma forma que as bandarilhas.

 

Os ferros que lhe penetram e rasgam o músculo, provocarão uma dor lancinante (o touro sente até uma mosca pousar-lhe no dorso - daí abanar com a cauda para a enxotar - porque não haveria de sentir dor se é feito de carne e osso como nós?). Depois de lhe serem cravados os ferros, exaustos e debilitados, enfraquecidos, vão ainda ser atormentados por 8 “homens” que o vão provocar, tentar imobilizar, saltar-lhe para cima e puxar-lhe violentamente a cauda (vértebras serão partidas) e humilhá-lo.

 

Depois será obrigado a recolher ao camião, como alguém me dizia hoje de manhã, "puxado e arrastado tão violentamente por cordas que se fica com a sensação que lhe vão arrancar os cornos".

 

No camião, ser-lhe-ão arrancados os ferros, a sangue frio, cortando a carne à volta do arpão com uma faca, deixando-lhe o dorso esburacado em carne viva...

 

Depois da "festa rija", quando os espectadores tiverem dificuldade em manter-se em pé, o touro vai ser levado para o matadouro, no mesmo camião onde não se pode mexer, deixando atrás de si um rasto de sangue e diarreia.

 

Hoje é sexta-feira.

Amanhã é sábado, os matadouros não trabalham.

Domingo também não.

 

Com sorte e, se não tiverem morrido até lá, os touros serão finalmente mortos na segunda-feira, depois de atordoados com choques eléctricos e pendurados de cabeça para baixo.

 

Terão Paz afinal.

 

É ISTO QUE A RTP TRANSMITE COM O MEU DINHEIRO??

 

Pedro Martins Santos»

 

Fonte: 

https://m.facebook.com/RiseupPortugal/photos/a.439731719383613.94950.435456119811173/963380007018779/?type=1

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:49

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Segunda-feira, 24 de Outubro de 2016

Ligação entre violência contra animais não-humanos e violência contra seres humanos

 

 

Mais um estudo que comprova que aquele que é violento contra um animal não-humano é violento contra um animal humano, porque animais, já sabemos, somos todos nós, embora haja por aí quem se considere feito da matéria dos deuses… se bem que dos deuses menores...

 

A conclusão é sempre a mesma: quem maltrata animais não-humanos tem propensão para a violência e crueldade contra seres humanos. E daí à psicopatia a distância é zero…

 

VIOLÊNCIA1.jpg

VIOLÊNCIA.jpg

 

 

«A Ligação: Violência Contra Animais não-humanos e Violência Contra Seres Humanos

 

 

A Humane Society of the United States (HSUS) é a primeira organização a conduzir um estudo nacional examinando a predominância de violência humana em situações que envolvem crueldade contra animais. O estudo da HSUS, conduzido de Janeiro a Dezembro de 2000, aponta números de pessoas que maltratam animais, espécies de animais maltratados e incidentes de violência em família nos casos mais comuns de crueldade contra animais, nos Estados Unidos.

 

Os resultados de um ano de estudo, descritos abaixo em detalhes, mostram que um número extremamente alto de casos de crueldade intencional foi cometido por adolescentes do sexo masculino, com idade inferior a 18 anos. Além disso, a pesquisa mostra que grande número de casos de crueldade intencional contra animais não humanos, também envolvem algum tipo de violência familiar, quer seja violência doméstica, maus tratos contra crianças ou idosos.

 

A HSUS recolheu informações de 1624 casos de crueldade contra animais não humanos que ocorreram nos EUA no ano de 2000. Os relatos são de fontes bem documentadas, como os média e associações locais protectoras de animais. Desses casos, 922 envolvem violência intencional e 504 envolvem extrema negligência. O que se segue é uma avaliação do número de pessoas que cometeram maus tratos, tipos de abusos, outras formas de violência e número de pessoas que cometeram crueldade intencional.

 

Quem São os Autores dos Crimes?

 

Os do sexo masculino são responsáveis por 76% dos casos no geral e 94 % dos casos de crueldade intencional. Enquanto as mulheres são responsáveis por apenas 24% do total, elas são responsáveis por 24% dos casos de severa negligência, incluindo 68% de casos de pessoas que criam muitos animais juntos.

 

Em casos de crueldade intencional contra animais não humanos, a maioria dos agressores era do sexo masculino e menores de 18 anos: 31% cometido por adolescentes com idade inferior a 18 anos (94% por adolescentes do sexo masculino); 4 %, por crianças com idades inferiores a 12 anos.

 

Existe uma Ligação entre Crueldade contra Animais Não-Humanos e Violência Humana?

 

Quase um quarto de todos os casos de crueldade intencional contra animais, envolve alguma forma de violência familiar. Violência doméstica foi a forma mais referida, seguida dos abusos contra crianças e pessoas idosas.

 

21% dos casos de crueldade intencional contra animais não humanos também envolvem alguma forma de violência familiar.

 

13% envolve violência doméstica. Nesses casos, o culpado abusa do parceiro ou cônjuge, forçando a vítima a testemunhar actos de crueldade contra animais não humanos.

 

7% diz respeito a abusos contra crianças. Neste caso o culpado abusa das suas crianças e (ou) força a vítima a testemunhar actos de crueldade contra animais não humanos.

 

1% envolve abuso de idosos. Nesses casos, o culpado abusa do idoso e ou força a vítima a testemunhar actos de crueldade contra animais não humanos.

 

Quem são as vitimas?

 

Os animais de companhia são os alvos mais frequentes de crueldade, principalmente os cães (76% de todos os animais de companhia) que são comumente mais relatados que casos de crueldade contra gatos (19% de todos os animais de estimação). Esse número baixo de incidências, não corresponde ao que dizem os que trabalham na causa e isso sugere que o público, os média e os reforços das Leis, parecem dar menos importância para casos de crueldade contra gatos, que para casos que envolvem crueldade contra cães.

 

O que se segue é uma análise dos animais vítimas de crueldade neste estudo: 76% dos casos envolvem animais de companhia. 12% dos casos envolvem animais de quinta.

 

7% dos casos envolvem animais selvagens.

 

5% dos casos envolvem várias espécies de animais.

 

Que tipo de crueldade é cometida contra animais?

 

Mais de 57% dos casos revistos foram caracterizados como abuso intencional ou tortura; 31% envolvem negligência extrema, incluindo deixar o animal passar fome e sem cuidados básicos; e 12% envolvem ambos, negligência e crueldade directa.

 

Nos casos de crueldade intencional contra animais não humanos, as ofensas mais comuns são tiros, espancamento, arremesso do animal e (ou) mutilação.

 

33% dos casos envolve tiros; 14%, espancamento; 8%, arremesso do animal; 8%, mutilação; 6%, queimaduras; 6%, envenenamento; 5%, facadas; 4%, lutas; 4% chutos; 2%, abuso sexual; 2%, afogamento; 2%, enforcamento; 6%, outras formas de violência intencional.

 

Quantos animais são afectados?

 

É impossível dizer quantos animais sofrem ou estão em risco de serem vítimas de crueldade, porque no momento não há no País um sistema de reforço de leis ou mesmo entidades para monitorizar todos os casos. Entretanto, no exemplo dos casos revistos nessa pesquisa, uma média de 3.4 animais foram vitimizados em casos de negligência. Na maioria (63%) os animais foram mortos ou tiveram de ser sacrificados devido ao resultado dos seus ferimentos.

 

O relatório da HSUS comprova a mais recente pesquisa sobre a ligação entre crueldade contra animais não-humanos e violência contra seres humanos.

 

Apesar de este ser o primeiro estudo nacional para analisar a prevalência de violência humana em casos de crueldade contra animais não humanos, nas últimas duas décadas psicólogos, sociólogos e criminologistas têm conduzido diversos estudos para examinar a extensão de casos de crueldade contra animais não humanos em casos de violência em família. Interesse que vem de longe na ligação entre crueldade contra animais não humanos e violência humana foi inspirado por casos contados pelo povo, compilados pelo FBI e outras agências criminalistas ligando os serial killers, violadores em série e violadores assassinos a actos de crueldade contra animais não humanos antes dos 25 anos. Muitos desses casos, onde houve alegação de maus tratos a animais por David Berkowitz e Jeffrey Dahmer, têm sido amplamente divulgados pelos média e consciencializado o público sobre a ligação entre violência humana e violência contra animais não humanos. Entretanto, recentes estudos e pesquisas constatando a incidência de crueldade contra animais não humanos, onde há casos de violência familiar, dá-nos evidências mais concretas.

 

Em 1995, alguns investigadores entrevistaram uma pequena amostra de vítimas de violência doméstica que procuravam abrigo em Utah e descobriram que 71 % das que tinham animais de estimação receberam ameaças dos seus agressores que maltrataram ou mataram os animais da família. Estudos mais completos em 1997 e 2000, nos EUA e Canadá, comprovaram essas descobertas e examinaram o efeito que essas ameaças têm no sentido de evitar que a vítima saia dessa relação familiar abusiva. Pesquisas relacionadas com esses estudos revelam que mais de 20% das vítimas de violência doméstica afirmam ter adiado sair de uma relação afectiva abusiva, temendo a segurança dos animais de estimação. Em resposta a essa fundamentação, associações de bem-estar animal começaram a fazer parcerias com as agências que atendem casos de violência doméstica, no sentido de desenvolver programas que proporcionam abrigo temporário aos animais de estimação das vítimas de violência doméstica.

 

Similar aos casos de violência doméstica, os que abusam de crianças frequentemente o fazem com animais não humanos para exercitar o seu poder de controle sobre a criança. Em alguns casos forçam as crianças a actos sexuais com animais ou exigem que elas matem o animal de estimação favorito, com a finalidade de chantageá-las para que mantenham os abusos como um segredo de família. Geralmente apenas a ameaça de magoar um animal da criança é suficiente para fazer com que ela se cale em relação às agressões que sofre.

 

Um estudo realizado em 1983 referente ao New Jersey Division of Youth and Family Services for Child Abuse descobriu que 88% das famílias que têm animais de estimação com histórico de abuso físico, pelo menos uma pessoa cometeu crueldade contra animais. Em 2/3 dos casos o agressor é um dos pais. Entretanto em 1/3, as próprias crianças transformam-se em agressores, muitas vezes imitando a violência que viram ou experimentaram, usando o animal como vítima.

 

Recomendações da Humane Society of the United States: Leis & Soluções para a Comunidade

 

Enquanto o estudo da HSUS é apenas uma amostra de milhares de casos de crueldade que as associações, os canis municipais e a polícia encontram a cada ano, os resultados do estudo dá-nos um melhor entendimento de como a crueldade contra animais não humanos, se encaixa dentro de problemas maiores da comunidade e da violência em família. A alta percentagem do envolvimento de adolescentes em actos intencionais de crueldade e a prevalência da violência em família em muitos dos casos de crueldade contra animais, sugerem a necessidade de leis e soluções na comunidade, para a crueldade contra animais não humanos e violência humana.

 

Nos últimos anos a consciencialização do público e de profissionais sobre essa ligação aumentou devido a pesquisas e muitos casos estudados. Como resultado, muitas áreas do país já começaram a ajustar leis sobre crueldade contra animais não humanos e estão a desenvolver programas inovadores junto às comunidades, com o objectivo de reduzir a violência. Trinta e um estados e o Distrito de Columbia elaboraram projectos de lei "felony level" (felony = mesmo nível de crime dos que cometem assassinato ou violação, sujeito a sentença severa por cometer crime considerado grave) e a maioria foi aprovada nos últimos anos.

 

Muitos Estados também aprovaram leis exigindo avaliação psicológica e terapia para os que são presos por cometerem crueldade contra animais não humanos. Neste ano (2001) 18 estados estão a trabalhar em leis contra crueldade (felony) melhorando as que já existem, no sentido de fazer com que esse tipo de crime seja considerado crime passível de sentença pesada. Em consequência disso, cinco estados - Florida, Virgínia, Arizona, Carolina do Sul e Massachusetts - introduziram leis que obrigam as denúncias de crueldade contra animais não humanos que chegam aos órgãos de controle Animal (canis municipais e abrigos), sejam estudadas em conjunto com denúncias contra crianças que chegam aos serviços especializados de protecção às mesmas.

 

Além dos esforços em relação à legislação, muitas comunidades americanas já estão a desenvolver programas anti-violência que têm a intenção de prevenção, usando a ligação violência contra animais não humanos/violência contra seres humanos, para identificar e dar assistência a animais não humanos e humanos vulneráveis à posição de vítimas. Departamentos de polícia, grupos de assistência social, abrigos para vítimas de violência doméstica, educadores e outros grupos anti-violência estão a trabalhar em conjunto com entidades de bem-estar animal, desenvolvendo interactividade no sentido de reduzirem a violência doméstica e crueldade contra animais não humanos. Muitos desses programas utilizam comparações de relatos entre organizações (que cuidam de crianças, animais e casos de violência em família), trabalhando no sentido de encontrar uma solução conjunta.

 

Talvez o meio mais eficaz de se combater a crueldade contra os animais não humanos e violência humana seja a prevenção. A maioria dos maus tratos infligidos a animais não- humanos e a humanos, é motivado por medo, ignorância e incapacidade de se ter empatia pelas necessidades e sentimentos dos outros.

 

A Educação Humanitária pode ser essencial para se introduzir o conhecimento de valores que podem ajudar a prevenir crianças de começarem a percorrer um caminho destrutivo. Esses esforços podem não recuperar as gerações de abusadores, mas podem ter uma importância efectiva no sentido de quebrar o ciclo de violência em família, de uma geração para outra.

 

Texto original no site da Humane Society of the United States http://www.hsus.org


***

UM “ESTUDO” PORTUGUÊS QUE COMPLETA ESTE ESTUDO AMERICANO

 

Texto de Teresa Botelho

 

AS CRIANÇAS E A EDUCAÇÃO!

 

Nos vários anos em que ensinei crianças e adolescentes carenciados e de várias etnias, verifiquei que o abandono e a violência que a vida lhes proporcionava, se dirigia normalmente contra os colegas, (bullying) ou contra animais, por estes serem o elo mais fraco, nos bairros degradados em que viviam. No entanto, essa violência, não é vista apenas nas cidades grandes, nem nas comunidades mais carenciadas, porque também leccionei no interior, onde se faziam autênticos massacres a animais, sob a condescendência dos adultos e até progenitores.

 

Perante estas situações e por solicitação dos Gabinetes de Apoio, fiz várias acções de sensibilização nas Escolas onde trabalhei e também em outras, como voluntária.

 

Infligir dor e sofrimento a um ser vivo, jamais pode ser considerado como um comportamento saudável no crescimento harmonioso de um menor de idade, assim como não o é, para um adulto responsável e menos ainda se for Encarregado de Educação ou Professor.

 

O Comité dos Direitos da Criança, da ONU, advertiu Portugal em 2014, citando o seguinte:

 

A participação de crianças e adolescentes em actividades taurinas, constitui uma forte violação dos Direitos da Convenção, doutrinando-as para uma acção violenta”.

 

Mais adiante, esta Convenção, coloca mesmo o uso de crianças e adolescentes na tauromaquia, a par do tráfico de droga, como trabalho degradante e perigoso.

 

A Associação Americana de Psiquiatria, considera a crueldade contra os animais, um transtorno de comportamento e a 4ª edição do Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais, define como transtorno de comportamento, a acção de ignorar os direitos básicos dos outros, bem como as principais normas sociais e regras próprias, aplicadas à idade do indivíduo.

 

A evidência clínica, indica ainda que os sintomas de crueldade para com os animais, são observados durante as 1ªs etapas do Transtorno Comportamental, frequentemente, por volta dos 8 anos de idade.

 

Algumas pesquisas, indicam ainda que em 80% dos lares, nos quais o Controle Animal, encontrava animais maltratados, havia antecedentes de abuso físico, negligência familiar e sobretudo afectiva.

 

Fonte:

 https://retalhosdeoutono.blogspot.pt/2015/09/as-criancas-e-educacao-varios-anos-em.html?showComment=1477331002989#c2087101382547065018

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:09

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Sexta-feira, 21 de Outubro de 2016

À ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social

 

 

Depois que a ERC nos enviou uma deliberação que faz corar as pedras da calçada portuguesa, e que pode ser recordada neste link

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/erc-entidade-reguladora-para-a-690498

o repúdio ao que lá se diz tem sido extraordinário.

Aqui transcrevo dois excelentes textos que dizem do estado pobre e podre da nossa Nação

 

RTP.jpg

 

Texto de Teresa Botelho

 

A VERBORREIA DO DESRESPEITO!

 

14639609_1290245114370966_3295483820534270419_n[1]

 

«Olhando inadvertidamente as páginas do Facebook, eis que a minha alma se iluminou, perante um post partilhado, com as inteligentes e sábias pérolas emanadas desta douta Instituição que infelizmente sustentamos!

 

PARABÉNS!  Temos doutores e psicólogos proeminentes que arrasam qualquer teoria da ONU e de cientistas de renome internacional. 

 

 Mas entremos em algumas das vossas inteligentes citações, sobre a transmissão de touradas pelo canal público:

 

 A "herança cultural portuguesa que o Estado tem a incumbência de promover e proteger", mesmo que façam parte de "heranças" selvagens e medievais, têm que ser protegidas, ou melhor, os amigalhaços que vivem à custa destas ditas heranças e a quem a moral e a ética não dizem nada, precisam de ser protegidos, bajulados e sustentados, porque é para isso que serve o Zé Povinho, cujo popular gesto tão bem vos assenta, na hora de pagar as taxas que vos engordam e vos dão o poder de opinar em "tais premissas não aptas a modificar o entendimento a este preciso respeito".   

 

Mas voltando à verborreia da vossa resposta às críticas dos contribuintes que até têm sido pacíficos, se bem que cada vez estejam menos pacientes, perante a barbaridade confessa de que "estes espectáculos tauromáquicos não são sequer susceptíveis de influir negativamente na formação da personalidade das crianças e adolescentes", só não desmaio, porque ainda mantenho saúde e lucidez para vos conhecer de ginjeira, bem como aos argumentos ridículos de quem não vê um palmo adiante do nariz, porque ou não vos convém, ou porque a falta de literacia, não vos permitiu sequer ir ao Google investigar o que por lá se escreve sobre o tema. 

 

Cogitei seriamente transcrever aqui alguns desses estudos feitos por cientistas de renome mundial, mas não vale a pena, porque os investigadores tauromáquicos superam todos esses conceitos científicos, ao mesmo tempo que se babam e masturbam psicologicamente, perante o sangue derramado na arena, por um animal que alegadamente lhes terá feito o favor de pedir que lhe esfacelassem bastante o lombo e lhe fizessem jorrar bastante sangue, para colorir a decadente emissão da RTP, animando assim as criancinhas que assistem em suas casas, sentadinhas nos sofás da inocência e perante o laxismo, ignorância e a brutalidade parental

 

Receber da parte da ERC, uma resposta como esta que li, sinceramente, não quero nem preciso, porque me faria mal aos intestinos e quando me dá a cólica, nem" a compressão(...) da liberdade" me segura, por isso, não queiram saber, ou talvez fosse bom que soubessem...     


Teresa Botelho - uma gota de água no Oceano da "escumalha" anti-tauromaquia.» 

Fonte:

https://retalhosdeoutono.blogspot.pt/2016/10/a-verborreia-do-desrespeito.html

 

***

 

Texto de Ana Macedo

 

«MUITO BEM ERC, VOCÊS DIGNIFICAM ESTE ANTRO EM QUE SE TRANSFORMOU PORTUGAL

 

Exmos. Srs.

 

Apesar de sobejamente reconhecer a total inutilidade de instituições como a vossa, a quem pagamos as despesas e os ordenados chorudos para que nada façam, ainda fico surpreendida, de vez em quando, ao deparar com respostas que não só demonstram ignorância e incompetência mas, acima de tudo um total desrespeito por aqueles que garantem a vossa sobrevivência...

 

Como é possível que, em pleno século XXI, ainda seja necessário escrever emails a reclamar do óbvio? Para que serve uma "entidade reguladora" que é a primeira a pactuar com tudo o que está errado?

 

Como é que alguém se atreve a afirmar que os espectáculos onde se torturam animais são uma tradição? Como se consegue ser tão ignorante ao afirmar que estes espectáculos não afectam as crianças??

 

Quem é capaz de descer a tão baixo nível afirmando que torturar animais é parte do património cultural?

 

Pois bem, eu considero-me ofendida e desrespeitada, por razões que passo a explicar:

 

1) As touradas são tanto património cultural quanto a queima das bruxas (já que se aproxima o Halloween acho que a ERC deveria recomendar a transmissão em directo de uma dessas queimas, não?)

 

2) Este lixo televisivo é a razão pela qual não olho, jamais, para uma estação televisiva deste país. Se, acidentalmente, o meu filho passa pelo canal 1 da RTP e se depara com este tipo de lixo fica, de facto, em choque... Mas tenho, então, de lhe explicar que vivo num país de idiotas mentais que adoram torturar animais e que são supervisionados por uma espécie de entidade que não serve para nada a não ser receber salários e aplaudir espectáculos do século XVIII (18, porque duvido que saibam) e que, ainda por cima, vem de um outro país que ocupou o nosso...

 

3) Não satisfeitos com a bestialidade da tourada, decidem introduzir um outro animal na tortura... Uma pobre mula a ser picada por 10 montes de esterco com pernas... Lindo! Clap, Clap, Clap!!! Muito bem, ERC, vocês dignificam este antro em que se transformou Portugal.

 

4) Não gosto de ser denominada como escumalha.... Não acho correcto. Acredito que na ERC isso seja natural e que se chamem nomes uns aos outros para que o tempo vá passando até picar o ponto para sair.... mas eu não gosto! E acho de péssimo gosto que um suposto comentador televisivo, numa estação pública paga com o meu dinheiro, possa insultar a grande maioria dos portugueses sem que, da parte da entidade reguladora, também paga com o meu dinheiro, haja uma reacção.

 

A propósito... dizerem que só foram recebidas 200 e tal reclamações demonstra bem a total incompetência de quem aí trabalha. É VOSSA obrigação zelar pelo público. Não tem de ser o público a dar-vos alertas. Tenham vergonha. Façam o vosso trabalho.

 

Ana Macedo (CC )»

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:13

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QUANDO É QUE OS NOSSOS GOVERNANTES E AUTORIDADES DEIXARÃO DE ACHAR QUE OS PORTUGUESES SÃO TODOS PARVOS?

 

Uma vez que os governantes portugueses ganham salários pagos com os nossos impostos para SERVIR Portugal e os Portugueses e nada mais do que isso, eu (mas não só eu) quis saber (até porque temos esse direito) se a tourada subsidiada também com os nossos impostos, realizada em Agosto, no Carregado (concelho de Alenquer) cumpria os requisitos exigidos no RET (o triste regulamento de “espectáculos” tauromáquicos), nomeadamente quanto à existência de curros, na arena amovível que foi montada no centro urbano, e à qual foi passada uma licença.

 

Curros.jpg

 

Depois de muita insistência lá veio esta inacreditável resposta:

 

 

 

 

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

GUARDA NACIONAL REPUBLICANA

COMANDO OPERACIONAL

DIREÇÃO DO SERVIÇO DE PROTEÇÃO DA NATUREZA E DO AMBIENTE

 

 

 

E-MAIL

 

31AGO16

 

N.º

2281/16/DSEPNA

 

 

«Sobre o assunto em epígrafe, encarrega-me o Exmo. Major – general Rui Fernando Batista Moura, Comandante do Comando Operacional, de informar que após a situação comunicada por Vª. Ex.ª em 31 de agosto de 2016, cuja denúncia ficou registada com o n.º 27899 /2016, o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR, através do Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Alenquer, deslocou-se ao local visado, juntamente com o Médico Veterinário Municipal de Alenquer.

 

Das averiguações efetuadas, foi possível verificar a presença de quatro exemplares da espécie brava de Touros de Lide, tendo o Veterinário Municipal em causa verificado que todos os animais envolvidos encontravam-se devidamente identificados e certificados, não apresentando sinais de maus-tratos ou outras patologias higino-sanitárias, encontrando-se aptos para participarem no evento em apreço.

 

A firma promotora do espétaculo denunciado era portadora de Licença de Funcionamento de Recinto Itinerante emitido pela Câmara Municipal de Alenquer, bem como de comunicação previa  à Inspeção Geral das Atividades Culturais, nos termos do Decreto - Lei n.º 89/2014, de 11 de junho, não tido sido verificada qualquer infração.

 

Estando a Guarda profundamente empenhada na defesa dos valores ambientais e numa melhor segurança e bem-estar das populações, o SEPNA agradece a sua participação, continuando sempre disponível a novos contributos que poderão ser feitos através da Linha SOS Ambiente e Território n.º 808 200 520, da denúncia On-line no site www.gnr.pt ou do mail sepna@gnr.pt.

 

Com os melhores cumprimentos,

O DIRETOR DO SEPNA

ANTÓNIO ALBUQUERQUE

CORONEL»

 

(Os termos a vermelho são erros ortográficos detectados pelo meu computador)

 

***

 

Excelentíssimo Senhor DireCtor do SEPNA,

 

Agradeço a resposta.

 

Mas não foi isto que perguntei exaCtamente.

 

O que peço a gentileza de me responder é se a praça amovível do Carregado tinha as condições exigidas no RET para a tourada que lá se realizou, poder ter sido realizada dentro da LEGALIDADE, ou seja, a praça estava dotada de CURROS?

 

A informação que temos é que os CURROS não existiam. E a Lei exige-o, logo, aquela tourada (aliás como a maioria das touradas em Portugal) foi realizada ILEGALMENTE.

 

A questão é esta. E nenhuma outra.

 

Até porque o que se disse dos touros e o que se disse das licenças, todos sabemos que os touros são muito bem tratados para serem torturados; e que são passadas licenças de olhos fechados.

 

Continuarei à espera de uma resposta concreta e objeCtiva. Na arena amovível do Carregado havia curros?

 

E já agora, se me permite, gostaria de uma resposta escrita na Língua Oficial Portuguesa.

 

A ortografia aqui aplicada é ILEGAL e INCONSTITUCIONAL, o que não dignifica o SEPNA e os organismos governamentais que consideram a tourada “herança cultural portuguesa” que o Estado (pasmemo-nos) tem a incumbência de promover e proteger, mas não considera herança cultural portuguesa a Língua que nos identifica como Nação, e que o Estado português, por mais incrível que pareça, não tem a incumbência de proteger,  embora este dever esteja consignado na Constituição da República Portuguesa, colocando, deste modo inacreditável e ignóbil, a Língua Portuguesa abaixo da selvajaria tauromáquica.

 

Vivemos num país a sério?????

 

Com os meus cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:21

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Quinta-feira, 20 de Outubro de 2016

ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) considera a tortura de Touros "herança cultural portuguesa" protegida pelo Estado

 

Não era de esperar outra resposta de alguém que ocupa certos cargos, não para seguir as RECOMENDAÇÕES de uma maioria qualificada, mas para cumprir ordens do lobby tauromáquico instalado no Poder, e o qual a ERC, entre outros organismos, serve com uma fidelidade canina.

 

ERC1.jpg

 

Veja-se o que está aqui em causa, neste vídeo:

 

 

Para o conselho regulador da ERC, o que vemos neste vídeo, constitui uma parte integrante da “herança cultural portuguesa”, que o Estado (pasmemo-nos) tem a incumbência de promover e proteger, de acordo com o que vem consignado na Constituição da República Portuguesa, nos artigos 9º, alínea a) e e); 42º, nº1; 73º, nºs 1 e 3; e 78, nºs 1 e 2, alínea e).

 

Senhores Carlos Magno e Alberto Arons de Carvalho e senhoras Luísa Roseira e Raquel Alexandra (membros desse conselho regulador) acham que os portugueses são todos parvos? Acham que os portugueses são todos analfabetos ou sofrem de iliteracia e não sabem ler ou interpretar o que vem consignado nos citados artigos da CRP? Acham que todos os portugueses são uma cambada de ignorantes? Acham que todos os portugueses não têm espinha dorsal e andam por aí vergados aos incultos que mandam em Portugal?

 

Isto vem a propósito de 242 queixas de diferentes cidadãos (nos quais me incluo) que, exercendo um direito cívico, fizeram chegar à ERC uma reclamação contra as transmissões de selvajaria tauromáquica (prefiro esta designação, porque corrida de touros não corresponde à realidade bárbara que se passa dentro de uma arena contra indefesos animais) na rtp um, e requerendo que o conselho regulador da ERC dirigisse a esse canal televisivo uma recomendação concreta para que deixe de transmitir tortura de seres vivos, independentemente do horário, considerando que essa conduta viola os direitos, liberdades e garantias dos telespectadores.

 

Com que fundamentos? Com os seguintes:

 

a – o Provedor do Telespectador da rtp afirmou que não considera que esse conteúdo seja serviço público (e na verdade a tortura ao vivo de seres vivos, não é de todo serviço público em parte alguma do mundo civilizado e evoluído e quiçá do Universo);

 

b – A rtp é financiada sobretudo pela contribuição audiovisual que os portugueses PAGAM nas suas contas de luz (somos OBRIGADOS a pagar, assim é que é);

 

c – Os portugueses, na sua maioria, não aprovam os maus tratos aos animais e a violência injustificada inerente às touradas (nenhum ser humano em pleno uso das suas faculdades mentais aprova tais actos violentos e cruéis);

 

d – Os dados divulgados pela IGAC mostram que as touradas perdem público e telespectadores (nem as moscas lá põem os pés, apenas sempre os mesmos sádicos, que circulam pelo país de autocarros pagos com dinheiros públicos, para dizerem qu, têm (algum) público na assistência);

 

e – O Comité dos Direitos das Crianças da ONU aconselhou Portugal a criar legislação que restrinja a exposição das crianças às touradas, demonstrando preocupação com os efeitos daquelas na saúde física e mental dos menores (e existem a circular na Internet bastantes estudos científicos abalizados, que o afirmam categoricamente);

 

f – O Parlamento Europeu determinou em Outubro de 2015 que os subsídios atribuídos ao sector da agricultura deixem de ser usados para criar touros com destino às touradas para «não financiarem actividades letais de tauromaquia» (um modo elegante de dizer deixem de dar dinheiros públicos a cerca de duas dezenas de famílias que vivem à tripa forra, à custa dos impostos que o povo paga com muita dificuldade);

 

g – A proposta do PAN (partido Pessoa-Animais-Natureza), que propunha proibir a transmissão de actividades tauromáquicas na estação televisiva pública, assente em posições assumidas em respeitáveis instituições internacionais, estudos académicos e no próprio entendimento a este respeito, sustentados pelo Provedor do Telespectador (e que foi rejeitada);

 

***

Estes foram os argumentos em que nos baseámos, para exigirmos à ERC a recomendação já citada.

 

O conselho regulador num e-mail que nos enviou, diz ter analisado todas estas alíneas e contudo, considerou o seguinte (pasmemo-nos!):

 

«Tais premissas não são aptas a modificar o entendimento já oportunamente expresso a este preciso respeito (…) porque as corridas de touros constituem uma parte integrante da herança cultural portuguesa que o Estado tem a incumbência de promover e proteger (…), seja porque esses mesmos espectáculos tauromáquicos (pasmemo-nos!) não são sequer susceptíveis de influir negativamente na formação da personalidade das crianças e de adolescentes (…) não existindo assim, quaisquer impedimentos legais à sua transmissão, seja ainda porque proibir a transmissão de espectáculos tauromáquicos representaria uma compressão injustificada da liberdade de programação do operador de serviço público».

 

Feita esta inteligente e lúcida análise o conselho regulador deliberou não dar provimento às reclamações.

 

Perante isto, só tenho a endereçar os meus pêsames à ERC, por esta deliberação completamente desprovida de lucidez e de fundamentos racionais, e que vai contra o que o mundo culto e evoluído pensa sobre esta SELVAJARIA que o Estado português defende e apoia, baseado numa interpretação completamente descabida da CRP, mantendo esta barbárie como um "produto cultural" que identifica e caracteriza um país completamente terceiro-mundista (basta ver as imagens do vídeo).

 

Terá este conselho regulador a noção dos argumentos RIDÍCULOS com que fundamentou esta deliberação?

 

Terá a noção de que serão a chacota do mundo quando este texto correr mundo?

 

A ERC não regulamenta nada.

 

É simplesmente REGULAMENTADA.

 

São mais uns tantos a viver à custa dos nossos impostos, para não cumprirem o dever de auscultando a opinião pública, deliberarem em conformidade.

 

Com a minha mais veemente repulsa deixo aqui este recado à ERC: que não consigam ver o óbvio e não saibam interpretar o que vem consignado na Constituição da República Portuguesa, é lá convosco, porque nem todos nascem dotados intelectualmente.

 

Mas por favor, não queiram fazer-nos de parvos.

 

Esta deliberação não só é vergonhosa, como demonstra uma descomunal falta de conhecimentos dos mais básicos, e uma notória subserviência ao grupo de pressão económica que rege esta matéria.

 

Isabel A. Ferreira

***

Acrescento o comentário de Borges Carlos (advogado) que complementa o que penso de toda esta bandalheira que desonra o Jornalismo, a Política e a Governação…

 

«Estou absolutamente de acordo e compartilho da mais veemente repulsa, incredulidade, vergonha e indignação perante a resposta oferecida por essa espécie de organismo denominada ERC!...

 

A ERC é já há muito tempo uma das maiores causas da nossa vergonha e descrença perante o poder público!

 

Uma entidade que, no caso da jornalista Bárbara Reis, comportou-se indecorosamente, protegendo politicamente o ex-Ministro Relvas, ao arrepio grosseiro da Lei e das normas constitucionais, resolveu agora vestir a beca e, usando da Constituição como o Credo na boca, vem proteger uma prática abominável, ilegal, contrária à Lei Fundamental e, acima de tudo, imoral!!!...

 

Esses (…) denominados Carlos Magno ou Raquel Alexandra nem conseguem esconder a origem! A de um jornalismo bacoco, sem rei nem roque, acrítico e sem profissionalismo algum!...

 

O que esses vendilhões do templo mereciam era uma Acção Popular nos tribunais contra tal barbaridade... Mas até aí já lá vai o tempo em que as Magistraturas se davam ao respeito e seguiam rigorosa e escrupulosamente a Lei!...

 

Hoje os Magistrados são como as senhoras de Cascais: vão às touradas, aparecem na Caras e viram notícia de Telejornal!!!...

 

Vivemos numa autêntica bandalheira: como se diz em terras de Vera Cruz, a ERC e o Estado viraram uma esculhambação!!!...»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:09

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