Quarta-feira, 31 de Agosto de 2016

Ao cuidado da IGAC – A praça de Touros amovível no Carregado foi montada com todas as exigências do RET'

 

Estarão a ser cumpridas as regras do novo RET (segundo o qual desde 12 de Agosto de 2016 é obrigatória a instalação de curros?

 

Se não estão, a tourada deve ser cancelada, a exemplo do que aconteceu em Baião.

 

Além disso é inadmissível que a população mais sensível seja obrigada a fechar-se em casa para que os sádicos possam saciar a sua mente doentia.

 

Aliás, nenhuma tourada realizada em praças amovíveis reúne as condições exigidas pelo tal RET. Por isso, todas as touradas programadas para arenas amovíveis deveriam ser canceladas.

 

E mesmo as realizadas nas praças fixas cumprirão todas as regras que a lei exige? Duvidamos.

 

Arena  no Carregado.jpeg

Origem da foto: 

http://www.fundamental-diario.pt/2016/08/29/praca-toiros-no-carregado-esta-revoltar-populacao/

 

Esta é a praça de touros amovível, foi montada entre os prédios no Casal da Sarra, Carregado, o que está a deixar uma grande parte da população revoltada. E com toda a razão, por se tratar de uma prática cruel e sanguinária, que as pessoas sensíveis e humanas abominam e não têm obrigação de tolerar…

 

Dizem os aficionados: quem não gosta não vá à janela.

 

Ora essa! Já agora manda-se no que as pessoas podem ou não fazer nas suas próprias casas?

 

Este tipo de coisa não é permitido por lei, nas zonas urbanas. Por que o fazem no Carregado? Podemos perguntar?

 

E há a indicação de que o padre da paróquia está metido nisto até às orelhas. Será verdade? Se é verdade, é o descalabro total. Uma vez mais a igreja católica  não cumpre a sua missão cristã.

 

Paulo Pedro, um dos habitantes revoltados com a montagem desta arena, escreveu na sua página no Facebook: «Não posso concordar com isto: então não é que vão torturar animais a sangue frio mesmo ao pé da minha casa, numa coisa a que chamam cultura mas que para mim e para muitos não passa de uma enorme falta de… tirem-me daqui! (…) O que dizer de andarmos a sustentar uma estação de televisão com os nossos impostos para transmitir touradas e ajudar a sustentar esta barbaridade com o nosso dinheiro?»

Este sentimento de revolta é comum a muitos habitantes do Carregado. Afinal, não se trata de um evento cultural. Trata-se de pura barbárie, que ninguém é obrigado a “ouvir” nas suas próprias casas.

 

E revolta também quem, de longe, assiste a esta degradação moral, cultural e social, que envergonha o nosso país, que se encontra no rol dos países terceiro-mundistas.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:45

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Terça-feira, 30 de Agosto de 2016

Tauromaquia - Doença do foro psiquiátrico

 

RECOMENDAÇÃO

Devido aos comentários disparatados que tenho recebido acerca deste texto, recomendo que os leitores o leiam com os olhos do cérebro (se é que me entendem).

Este texto é para ser interpretado, não é para ser deturpado.

Façam esse favor a vós próprios.

Obrigada.

Isabel A. Ferreira

 

Há uns dias, escrevi um texto onde considerava a tauromaquia uma doença do foro psiquiátrico, mas há quem a considere do foro urológico:  «Estes tipos sofrem todos de disfunção eréctil!» diz José Melo.

 

A este propósito, um “ilustre desconhecido” enviou-me o seguinte comentário:

 

Comentário no post QUANDO OS AFICIONADOS NASCEM COM O CÉREBRO DESCIDO...

 

Quando diz que é uma doença, pode indicar-me qual é a classificação DMS? Obrigada

Desconhecido a 25 de Agosto 2016, 11:33

 

Pois é a esta pergunta que tentarei responder, à luz das modernas descobertas das Ciências da Psicologia e da Psiquiatria e das Ciências Biológicas

 

TOUREIRO1.jpg

 

Os primeiros registos desta prática sangrenta remontam ao século XII, tendo como principal palco de acção a Espanha. Em Portugal, esta barbárie foi introduzida em 1580, quando o nosso País foi ocupado pelos Reis Filipes (Filipe I, Filipe II e Filipe III de Portugal, respectivamente II, III e IV de Espanha) tendo depois sido disseminada pelo mundo, nomeadamente na América do Sul (onde se situam cinco dos oito tristes países que actualmente ainda mantém esta prática medieval e selvática), durante o período da expansão colonizadora, levada a cabo por ambos os países.

 

Portanto, durante alguns séculos, a tauromaquia e tudo e todos os que a rodeavam, desde toureiros a cavalo e a pé, forcados, bandarilheiros, novilheiros, campinos, e obviamente os aficionados, aqueles que frequentavam as ditas praças de touros, para aplaudir aquilo que consideravam um acontecimento cultural e artístico, dos mais majestosos, frequentado pela populaça, mas também por reis, rainhas, príncipes e princesas, artistas e escritores, o que demonstra que as doenças mentais ou os desvios comportamentais podem ocorrer no seio de qualquer classe social, da mais baixa à mais alta e indepentendemente do nível de instrução, era algo que fazia parte de uma sociedade ainda pouco ou nada evoluída, com poucas opções de divertimentos cultos, numa época em que a Santa Ignorância e o Santo Obscurantismo imperavam, a todos os níveis, e em que as mulheres e as crianças não tinham nenhuns direitos, e muito menos os animais não-humanos que, nessa época, eram tratados por bichos, sobre os quais recaíam as mais hediondas superstições, e muitas delas ainda hoje perduram nas localidades portuguesas mais atrasadas civilizacionalmente.

 

Aliás, este conceito de direitos do homem só apareceu nos finais do século XVIII (em 1789, em plena época da Revolução Francesa). A Declaração Universal dos Direitos da Criança, só foi proclamada em 1959, e até esta data as crianças eram consideradas ao nível de qualquer animal não-humano. Quanto à Declaração Universal dos Direitos dos Animais só foi proclamada pela UNESCO em 1978, assinada por quase todos os países do mundo, e promulgada por Portugal.  

 

TOUREIRO2.jpg

 

Ora foi a partir deste ano de 1978 que os activistas, com base neste documento, começaram a “fazer barulho” que se ouvisse, ao redor dos maus tratos infligidos aos animais não-humanos, nos países terceiro-mundistas, mas também nos ditos primeiro-mundistas.

 

E os tempos foram evoluindo, e com eles milhares de pessoas também, ficando, no entanto, uma parte dessa humanidade parada no tempo das trevas e de um obscurantismo que permanece até aos dias de hoje.

 

Paralelamente, as Ciências Biológicas foram também evoluindo, e descobriu-se a senciência animal (como se tal fosse necessário para condenar a tortura) e demonstrou-se que os animais, até então considerados irracionais, não eram assim tão irracionais, e começou-se a designá-los por não-humanos, e até apareceu a expressão “pessoas não-humanas” para designar algumas espécies, como os Símios e Cetáceos, entre outros.

 

Mas não só as Ciências Biológicas evoluíram.

 

No campo da Psicologia e da Psiquiatria foram surgindo novas áreas de estudo, e o que antes parecia normal, hoje é considerado um comportamento desviante, do foro da insanidade mental.

 

Na Grécia antiga, por exemplo, a pedofilia era uma prática comum e aceitável socialmente, até porque a criança não tinha quaisquer direitos, e era tratada como um animal irracional e sem alma. Aliás, tal como a mulher e os escravos.

 

Hoje, a pedofilia não só é considerada um crime, como está entre as doenças classificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) entre os transtornos da preferência sexual.

 

TOUREIRO3.png

Deterioração mental

 

O mesmo se passa em relação à tauromaquia e a todos os seus intervenientes, desde os que a praticam (psicopatas), aos que a aplaudem (sádicos), como também aos que a apoiam e promovem, os aficionados, também sádicos, a qual, hoje em dia, é uma prática contestada em todo o mundo, pela sua descomunal perversidade.

 

Até a terminologia na tauromaquia mudou.

 

A tauromaquia passou a designar-se selvajaria tauromáquica.

 

O heróico toureiro hoje não passa de um cobarde tauricida ou torcionário; o cavaleiro é um cavalgador; o “valente” forcado é apenas um cobarde carrasco, bem como os bandarilheiros e novilheiros não passam de desalmados carrascos.

 

E tudo começa na infância.

 

Até há poucos anos, nos distúrbios revelados na psicopatia, na sociopatia, na condutopatia e no transtorno de personalidade, não estavam incluídos aqueles que, num passado medieval, eram considerados uns heróis, por lidarem um bovino a que chamavam touro bravo (que não existe na Natureza) e que nada sofria, mas que na realidade não era mais do que um manso e senciente herbívoro, torturado desde a nascença para se apresentar agressivo (bravo) diante dos seus carrascos.

 

E esta mentira circulou durante séculos e tornou-se verdade para aqueles que hoje se recusam a aceitar as evidências científicas, que, entretanto, ficaram mais do que provadas: o bovino é um ser pacífico, herbívoro, senciente e sofre horrores quando está a ser lidado pelos cobardes psicopatas, seus carrascos, tal como qualquer humano sofreria.

 

A partir desta comprovação, os tauricidas e aficionados passaram a ser incluídos no rol dos portadores de distúrbios mentais, afectivos e sexuais.

 

TOUREIRO4.jpg

 Os psicopatas costumam maltratar animais na sua infância e juventude. Esta é uma afirmação do FBI norte-americano, a partir de um estudo baseado em entrevistas a homicidas e psicopatas. Decapitar gatos e esquilos ou disparar sobre cães são algumas das crueldades que estes jovens podem cometer.

 

Ora tendo em conta que animais somos todos nós (humanos e não-humanos) e que está provado cientificamente que os bovinos, sendo animais como nós, são sencientes e padecem dos mesmos sofrimentos, como se fossem um de nós, e o que lhes fazem a eles é como se o fizessem a um de nós, o termo psicopata encaixa-se na perfeição a um tauricida e a um aficionado de tauromaquia, pois esse termo é atribuído a indivíduos com um padrão de personalidade caracterizado por um comportamento desviante, pela ausência da capacidade de sentir empatia/remorso e compaixão, falham em relação aos valores éticos e morais, são clinicamente indivíduos perversos e portadores de distúrbios mentais graves.

 

Os aficionados e tauricidas vivem na zona fronteiriça entre a normalidade e a doença mental.

 

Os indivíduos já nascem velhos e com essa predisposição, e se crescem num meio propício, estas características tendem a desenvolver-se e a cristalizar-se nos seus cérebros emurchecidos.

 

Em sociedade eles agem como indivíduos normais, por isso fazem questão de se considerarem “seres humanos como os outros”, mas apresentam manifestações patológicas no seu comportamento.

 

São bastante desequilibrados emocionalmente e sofrem de distúrbios afectivos e sexuais.

 

Prova disto mesmo são os impropérios que aficionados e tauricidas lançam, nomeadamente, às activistas, onde a nota principal recai sobre uma frustrada actividade sexual que eles transpõem para nós, como se estivessem a dirigir-se às mães, mulheres e filhas deles, algo que Sigmund Freud denominou Projecção Psicológica.

 

Vejam neste link, do que estou a falar:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/358058.html

 

Estes indivíduos necessitam de atacar violentamente um bovino indefeso e inofensivo, ou de aplaudir esse ataque cruel e violento para exorcizar a invirilidade de que sofrem (eles) e a frustração sexual (elas). Para além disso precisam de atacar também os que defendem a Vida, qualquer Vida, porque para eles a Vida dos outros não tem qualquer significado. Apenas a deles interessa.

 

Normalmente a classe social onde estão inseridos pode ser um factor desencadeante desses comportamentos desviantes, mas não são preponderantes, e os estudos universitários não são garantia, nem remédio para erradicar essa patologia. Por isso, vemos professores catedráticos, presidentes da República, ministros, deputados, artistas, escritores e jornalistas, entre os que aplaudem a tortura de um ser vivo.

 

O sadismo é um desequilíbrio patológico do controlo das emoções e dos impulsos dos indivíduos que já nascem com a propensão para sentir prazer com o sofrimento de um ser vivo; frequentemente têm um comportamento anti-social e sofrem de um excesso de crueldade.

 

TOUREIRO5.jpg

 

Assim sendo, e usando as palavras do psiquiatra forense brasileiro Guido Arturo Palomba, aparentemente, os aficionados e tauricidas são indivíduos normais e lúcidos, mas têm uma conduta deformada.

 

Os aficionados de tauromaquia podem apresentar-se como indivíduos “normais”, mas são extremamente sádicos, portadores de transtornos de personalidade e de perturbação de comportamento, deformação moral e, no limite, são psicopatas, nomeadamente os tauricidas e cobardes forcados.

 

Vamos analisar os portadores deste transtorno de personalidade:

 

De acordo com o psiquiatra, Guido Arturo Palomba, um indivíduo com transtorno de personalidade apresenta alguns defeitos básicos:

 

- São altamente egoístas (não pensarão os tauricidas e afins só neles, e em satisfazer o seu desejo mórbido de ver sofrer um ser vivo, o que os leva a arrastarem-se até a uma arena para “gozarem” o sofrimento de um animal como eles?);

 

- Não se arrependem dos seus actos (não é verdade que nenhum deles jamais admite que o acto de aplaudir ou de praticar a selvajaria tauromáquica é um acto reprovável, e não se arrependem nunca do que fazem, porque acham que é o certo?); «assim, destaca-se enfaticamente a completa falta de remorso do criminoso psicopata, os seus critérios de emoção destoam em género, número e grau dos critérios normais do paradigma de normalidade psico-emocional do homem e mulher classificados como normais, daí o profundo mal-estar que as suas práticas criminosas provocam na sociedade em geral.»;

 

- Têm valores morais distorcidos (os aficionados não acham que podem torturar um ser vivo apenas porque é “tradição”, apesar de lhes serem apresentados dados científicos que provam que os bovinos são seres sencientes, tal como todos nós?;

 

- Gostam ou não se incomodam com o sofrimento alheio (este é o maior indicador do transtorno mental e de personalidade dos aficionados e tauricidas: não só sentem prazer como não se incomodam com o ATROZ E VISÍVEL sofrimento dos bovinos.

 

O que dizer dos indivíduos que aplaudem o que se passa nestas imagens tão cruéis?

 

De acordo com o psiquiatra Guido Arturo Palomba, e como já se referiu, aparentemente, os psicopatas são indivíduos normais e lúcidos, mas têm uma conduta deformada, e este problema foi descrito pela primeira vez em 1835, como insanidade moral (...) e ao longo dos anos, já foi chamado de psicopatia, sociopatia, condutopatia e transtorno de personalidade.

 

E as características apresentadas pelos tauricidas e aficionados não farão parte destas doenças do foro psiquiátrico?

 

Para finalizar posso ainda acrescentar o contributo da Ciência das Expressões Faciais, através da qual um especialista pode diagnosticar a insanidade mental, por exemplo, destes exemplares de tauricidas com que ilustrei este meu texto.

 

Isabel A. Ferreira

***

Fontes:

Este texto foi escrito a partir de estudos publicados na Internet, nomeadamente o do psiquiatra Guido Arturo Palomba e também no Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais - DSM-5, da American Psychiatric Association (Climepsi Editores).

 

EL MALTRATO ANIMAL ES UNA PSICOPATÍA

https://www.psicologiapuebla.com/maltrato-animal-una-psicopatia/

SAIBA AS CARACTERÍSTICAS QUE MARCAM UM PSICOPATA

https://saude.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/saiba-as-caracteristicas-que-marcam-um-psicopata,c0398c3d10f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html

OS TORTURADORES DE ANIMAIS

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/os-torturadores-de-animais-571714

PERSONALIDADE E PSICOPATIA: IMPLICAÇÕES DIAGNÓSTICAS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

http://www.scielo.br/pdf/epsic/v17n3/14.pdf

PROJECÇÃO FREUDIANA/ PROJECÇÃO SEGUNDO FREUD

http://psicoativo.com/2016/01/projecao-freudiana-projecao-segundo-freud.html

A CIÊNCIA DAS EXPRESSÕES FACIAIS DAS EMOÇÕES E MICRO-EXPRESSÕES: TENDÊNCIAS DA PSICOLOGIA MODERNA

http://ceapuem.blogspot.pt/2014/05/normal-0-false-false-false-en-us-x-none_5220.html

 

A LIGAÇÃO ENTRE VIOLÊNCIA CONTRA ANIMAIS NÃO HUMANOS E VIOLÊNCIA CONTRA SERES HUMANOS 

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/ligacao-entre-violencia-contra-animais-691311

 

(Entre muitos outros)

Tudo o que é dito sobre as patologias descritas e sobre os psicopatas é do domínio da Psicologia, da  Psiquiatria e da Psicanálise, e encaixam-se nos distúrbios apresentados pelos tauricidas e aficionados.

***

A PROPÓSITO...

 

A propósito deste artigo, um amigo escreveu o seguinte comentário: «Apesar de concordar com todos estes comentários e de ter a absoluta convicção de que só podem ser doentes as pessoas que praticam e/ou assistem a espectáculos deste tipo, e que por mim todos esses mentecaptos podiam desaparecer da face da Terra, gostaria de ver realizado um estudo (se é que ainda não existe) que analise especificamente o pensamento dessas personagens. Um estudo realizado por profissionais ligados ao estudo da mente sobre todas essas bestas»

 

Pois o que tenho a dizer sobre este comentário é que já existem estudos  e já foram publicados acerca destes indivíduos que se divertem com o sofrimento de um ser vivo.

 

 Para se mudar um paradigma, alguém tem de começar. Eu dei esse primeiro passo, com os meus parcos conhecimentos das cadeiras de Psicologia que concluí na Universidade.

 

Talvez seja aconselhável acrescentar neste meu texto, este pormenor, para que não digam que inventei tudo: eu estudei Psicologia, embora não seja Psicóloga diplomada.

 

Portanto, nada do que aqui escrevi, o escrevi sem conhecimentos, e  sem base em estudos dos estudiososda matéria.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:54

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Domingo, 28 de Agosto de 2016

Ao cuidado de D. Manuel Clemente, Cardeal-patriarca de Lisboa

 

Recebi um comentário a um texto que publiquei neste Blogue sob o título «Denúncia ao cuidado do PAN (Açores)», que pode ser consultado neste link:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/denuncia-ao-cuidado-do-pan-acores-640860?page=3#comentarios

 

O comentário diz o seguinte:

«De Anónimo a 27 de Agosto de 2016 às 05:50

Por ser um animal grande deixassem estar no pasto, por acaso o Espirito Santo gosta que se maltrate»

***

O comentário é, inequivocamente, parvo e ambíguo, referindo que o Espírito Santo gosta que se maltrate

 

Ou faltará à frase um ponto de interrogação?

 

Santa Inquisição.jpeg

 

Este tipo de comentários tira-me do sério, até porque tenho em boa conta os Santos católicos e também o Espírito Santo, que é representado por uma Pomba Branca.

 

E como eu amo Pombas Brancas!

 

Portanto, quando uns endemoninhados, metidos a católicos, fazem touradas ou usam animais para celebrar os Santos e, neste caso concreto, o Espírito Santo, que faz parte da Santíssima Trindade, e onde um bovino foi maltratado em público, e a denúncia que fizemos seguiu, mas ainda não obtivemos uma resposta concreta, surpreende-me este tipo de blasfémia que, noutros tempos, seria severamente punida com uma tradição que agora dava muito jeito, mas que, felizmente, ficou lá num passado de muito má memória: a santa fogueira do tribunal da santa inquisição.

 

Então tive de questionar.

 

Por acaso o Espírito Santo gosta que se maltrate quem? Os que maltratam os pobres bovinos que não fazem mal a uma mosca e que os broncos terceirenses adoram torturar?

 

Respondi ao anónimo (um cobardolas, ou teria um nome) que fosse ao padre da freguesia dele e lhe perguntasse o que acontece às “pessoas” que têm maus fígados e adoram torturar as criaturas de Deus: se ele dissesse que vão direitinhas para o inferno quando morrerem, é um verdadeiro padre católico, representante do Diabo na Terra.

 

Se disser que Deus é misericordioso e o Espírito Santo (representado por uma Pomba branca, que muitos católicos também gostam de matar aos tiros para se divertirem) é complacente, e que para os seres divinos a Vida, qualquer Vida, é sagrada, e deve ser respeitada e defendida, será um Padre cristão, verdadeiro representante de Deus na Terra.

 

Mas na ilha Terceira, duvido que encontremos um padre que siga o preceito máximo que Jesus Cristo deixou aos homens e o ensine aos que vão à missa e comungar todos os domingos, para depois se comportarem como uns estafermos: «não faças aos outros (incluindo nesses outros, os bovinos e todos os outros animais não-humanos, também criaturas de Deus) o que não gostas que te façam a ti».

 

Bem, e se este anónimo não aprendeu nada com este meu “sermão”, é um caso perdido para a Humanidade.

 

Daí que considere urgente que a Igreja Católica Portuguesa comece a dar valor às práticas cristãs, e não às práticas satãs.

 

Porque só Satanás tortura seres vivos para se divertir. Não é assim?

 

Não Deus.

 

Não o Deus que, com o Filho e o Espírito Santo, são a Santíssima Trindade.



Isabel A. Ferreira

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:48

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OS ANIMAIS NÃO HUMANOS TAMBÉM TÊM SENTIMENTOS E DIVIDEM CONNOSCO O PRIVILÉGIO DE TER UMA ALMA

 

Mas não é este ensinamento que a igreja católica passa aos seus “fiéis”, cuja esmagadora maioria comete as maiores barbaridades contra seres tão sencientes.

 

Um cão nunca abandona o seu dono, seja em que circunstância for.

 

Mas o dono de um cão abandona-o em qualquer circunstância…

 

FIEL AMIGO.jpg

Esta imagem está a correr mundo, e a emocionar os seres humanos mais sensíveis.

 

Vem-nos de Itália, onde nas localidades de Amatrice e Accumoli se registou um terramoto no qual morreram mais de uma centena de pessoas.

 

Os caixões das vítimas foram levados para um complexo desportivo, onde foram veladas por familiares, amigos governantes e gente anónima.

 

Entre essa multidão, encontrava-se um cão da raça Cocker Spaniel que, visivelmente triste, ficou a velar o corpo do seu dono junto ao caixão.

 

São assim os melhores amigos do Homem, mas por vezes, o Homem não é o melhor amigo do cão, e abandona-o, maltrata-o, tem-no como (mais) um objecto da casa, e não lhe dá qualquer atenção.

 

Penso que esta seria uma boa altura para a igreja católica tomar uma posição mais compassiva em relação aos animais não humanos, e pregar aos seus fiéis que eles, sejam cães ou de outra qualquer espécie, especialmente aqueles que são utilizados para divertimento dos sádicos, são tão animais como nós, têm sentimentos humanos, são criaturas de Deus, que dividem connosco o privilégio de ter uma alma, como afirma o sábio e iluminado filósofo grego, Pitágoras.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:37

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Barrancos - capital portuguesa da selvajaria tauromáquica

 

Em Barrancos, tudo é feito à bruta: a tourada, a morte do Touro e até o modo como se aplaude a morte deste ser senciente, muito mais sensível do que qualquer um destes pré-humanos que o torturam e aplaudem a sua dolorosa morte.

 

Repare-se na t-shirt do  barranquenho.

 

Em Barrancos, diz-se que a tradição é a cultura de um povo. Mas Albert Einstein considera que a tradição é a personalidade dos imbecis.

 

Eu acredito mais no saber do Sábio, do que na ignorância dos barranquenhos.

 

Que vergonha, Doutor Jorge Sampaio, ter o seu nome ligado à barbárie de Barrancos!

 

Barranquenho.jpeg

 Foto: Nuno Veiga

 

O Médico-Veterinário, Dr. Vasco Reis, deixa-nos esta reflexão, com a qual concordo plenamente, e da minha parte, também tenho o nome do Dr. Jorge Sampaio (entre muitos outros) na lista negra dos que, em Portugal, contribuíram para entravar a evolução do meu País, com actos dignos de trogloditas, e que ficarão perpetuados no «Livro Negro da Tauromaquia» que está a ser escrito, para louvor dos Touros e Cavalos, sacrificados ao longo dos últimos séculos, e para desonra dos tauricidas e aficionados de todas as vertentes da selvajaria tauromáquica, o que envergonhará, com toda a certeza, os seus descendentes.

 

«Há muitos responsáveis e cúmplices pela atrocidade pública que acontece em Barrancos, além do Jorge Sampaio e do Durão Barroso e dos deputados da Assembleia da República que em 2001 votaram a lei que legalizou "a excepção de Barrancos". Para o "cocktail" das causas devem contribuir: ignorância; “tribalismo troglodita” do meio onde nascem e crescem os futuros aficionados e que, pelos vistos, "impregna" os cérebros de maneira quase indelével de gentes anónimas e proeminentes e de alguma comunicação social e de alguns membros dos governos e de responsáveis pela educação de crianças e de jovens e de autoridades permissivas e de legislação permitindo a tortura pública de seres sencientes, touros e cavalos, etc. Pessoalmente, cortei publicamente em 2001 o relacionamento amistoso e de companheirismo, que mantinha com o Jorge Sampaio, desde os tempos da nossa luta académica em 1961/62 como membros da RIA, a qual se opôs, apoiada por milhares de jovens, à agressão do governo fascista contra os estudantes no âmbito do "Dia do Estudante"!» (Vasco Reis).

 

O Dr. Vasco Reis, que já lidou de perto com Touros e Cavalos, tem estudos científicos superiores nas áreas, entre outras, da Biologia, Zoologia, Anatomia, Deontologia e Bioética, Embriologia, Fisiologia, Genética, Reprodução Animal, enfim, uma sucessão de saberes que lhe dá autoridade para dizer que «os animais humanos e não-humanos são seres dotados de sistema nervoso, mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é agradável, perigoso e agressivo e doloroso».

 

Também lhe dá autoridade para dizer que:

 

«Estes seres experimentam sensações, emoções e sentimentos muito semelhantes. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa e de fuga, sem as quais, não poderiam sobreviver. Portanto, medo e dor são condições essenciais de sobrevivência.»

 

Portanto, «afirmar-se que nalguma situação não medicada, algum animal possa não sentir medo e dor se for ameaçado ou ferido, é testemunho da maior ignorância, ou intenção de negar uma verdade vital» (Dr. Vasco Reis)

 

O que move os governantes a apoiar estas práticas bárbaras é uma monumental ignorância e interesses obscuros de uma máfiazinha à qual se vergam, vá-se lá saber porquê!

 

Sujam o nome. Arrastam o nome pela bosta que os bovinos, tomados de um medo que também é humano, deixam pelo chão, mas preferem sujar o nome, do que ouvir a voz da Ciência, do Saber, da Razão.

 

De acordo com o Dr. Vasco Reis, «a ciência revela que o esquema anatómico, a fisiologia e a neurologia do touro, do cavalo e do homem e de outros mamíferos são extremamente semelhantes. As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento. O senso comum apreende e a ciência confirma-o

 

Augusto Cury, médico, psiquiatra, psicoterapeuta, doutor em psicanálise, professor e escritor brasileiro diz que «a capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano

 

Logo, a incapacidade de os tauricidas e aficionados se colocarem no lugar dos bovinos, que são torturados barbaramente, demonstra não terem qualquer grau de maturidade humana e serem portadores de um QI abaixo de zero.

 

Diz o Dr. Vasco Reis que «depois desta explicação, imaginem o sofrimento horrível que uma pessoa teria se fosse posta no lugar de um touro capturado e conduzido ao “calvário” de uma tourada».

 

Pois!

 

Mas os nossos governantes, e nomeadamente o ex-presidente da República, Jorge Sampaio (que até estudou em Londres) em vez de levar a evolução a Barrancos, fê-la regredir para o tempo cavernícola, se bem que eu considere os homens das cavernas muito mais civilizados do que os actuais barranquenhos, simplesmente porque não deixaram qualquer vestígio de crueldade para com os animais, que matavam exclusivamente para se alimentarem deles, e não para se divertirem com o seu sofrimento.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:03

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Sexta-feira, 26 de Agosto de 2016

Morre a turista colhida numa tourada à corda na ilha Terceira

 

A turista que vemos neste vídeo a ser colhida numa tourada à corda em Agualva, na Ilha Terceira, há uma semana, acabou por morrer, no maior dos silêncios…

 

Não convém às autoridades revelar estas mortes.

 

Também não convém às autoridades acabar com este divertimento boçal, em que animais humanos e não-humanos morrem ou ficam maltratados desnecessariamente…

 

 

(Nota: o vídeo, talvez, por conveniência dos tauricidas, foi eliminado. Se mostrasse gente a dançar nas ruas, não sereia eliminado.)

 

Por sua vez, a comunicação social açoriana também em nada contribui para que esta prática de broncos seja erradicada do Arquipélago dos Açores.

 

Acerca da morte desta turista, a parangona de um jornal local, o Diário Insular, num artigo de 25 de Agosto de 2016, sob o título «É preciso alertar turistas para perigo dos touros» (ler a notícia neste link:

http://www.diarioinsular.pt/version/1.1/r16/?cmd=noticia&id=84643

vai para a falta de informação para quem chega à Ilha Terceira, e não para lamentar a morte de alguém que vai à ilha assistir a algo que o povo local “vende” como algo muito “coltural” e perde a vida estupidamente, mergulhado nessa "coltura".

 

Mas na verdade o que é preciso é alertar os turistas não para o perigo dos touros, que esses são mansos, são herbívoros, não fazem mal algum a ninguém, se estiverem nos prados a pastar tranquilamente, mas para o perigo dos broncos, que se divertem a torturar um bovino amarrado a uma corda, e este, naturalmente, obviamente, tenta defender-se desses energúmenos embriagados, e também obviamente não sabem distinguir os carrascos dos turistas que ali são levados ao engano.

 

Diz o Diário Insular que «O interior da ilha Terceira tem paisagens e trilhos que encantam os amantes da natureza, mas tem também touros bravos, que podem surpreender os mais desprevenidos

 

Tem também Touros bravos? Acontece que não há Touros bravos na Natureza. Só há bovinos enraivecidos nas ruas por onde os arrastam, alarvemente, amarrados a uma corda.

 

José Pires Borges, proprietário de uma empresa dita de “animação turística”, diz que «falta informação para quem faz trilhos, sobretudo para estrangeiros».

 

É preciso não enganar os turistas a este ponto.

 

Esta turista não morreu num trilho, nem num campo onde pastavam bovinos. Morreu na RUA, quando um boi amarrado a uma corda, tentava defender-se dos seus carrascos. 

 

As surpresas mais desagradáveis que os turistas podem encontrar na ilha são os terceirenses embriagados, a correr parvamente e a berrar histericamente pelas ruas, atrás de bovinos assustados, embolados, amarrados, a que chamam “touros bravos”.

 

Estes terceirenses embriagados é que são perigosos para os turistas, pois são eles que largam os bovinos nas ruas, e os bovinos nada mais fazem do que defender-se. E para eles (bovinos), turistas e broncos vai dar tudo ao mesmo.

 

Este “animador turístico” diz ainda que «os animais estão à solta nos cerrados e facilmente saltam os muros»… Bovinos a saltar muros como se fossem cabras? Só na imaginação doentia de um alienado, para enganar turistas...

 

Os animais que andam à solta nos cerrados, estando no seu habitat, não apresentam perigo algum, nem saltam os muros, se não forem lá acirrá-los. Se um turista acirrar um terceirense, estando este embriagado ou não, ele investe brutalmente contra o turista. Tão simples quanto isto. E é isto que os turistas devem saber.

O tal “animador turístico” diz também que «devem assumir que têm touros e informar as pessoas do perigo que correm e do comportamento que devem adoptar».

 

O que os terceirenses devem assumir perante os turistas é quem têm um bando de broncos alcoolizados, que acirram bovinos e estes, num acto de legítima defesa, atiram-se para cima de quem se mexer, incluindo turistas.

 

Eu faria o mesmo, se fosse bovino.

 

E são estes broncos alcoolizados que os turistas devem evitar.

 

Mas o mais hilariante neste artigo é a comparação que se faz da ilha Terceira e da “festa dos broncos” com os safaris em África. Podemos ler o seguinte: «Em África, os turistas assinam termos de responsabilidade quando vão a safaris, por exemplo. Na Terceira, isso ainda não é feito, mas Pires Borges está a ultimar um processo nesse sentido e propõe que os empresários do sector discutam essa possibilidade

 

Vamos lá a ver, querem que os turistas que vão à ilha Terceira assinem um termo de responsabilidade porque podem deparar-se com animais herbívoros, como os bovinos?????

 

Saberá esta gente o que diferencia os animais herbívoros dos carnívoros? E que a invasão do habitat  de um animal qualquer pode induzi-lo (ao animal) a defendê-lo?

 

Isto é uma autêntica anedota. Só na ilha Terceira… a ilha mais atrasada civilizacionalmente do mundo.

 

E a finalizar este texto surrealista diz-se: «Pires Borges alerta, por outro lado, para a falta de informação sobre as touradas à corda e sobre a postura que se deve adoptar, que por várias vezes provoca acidentes com turistas. Na semana passada, uma mulher foi colhida numa tourada na Agualva e acabou por falecer.»

 

E quanto ao falecimento desta turista é tudo o que se diz.

Não lamentam a morte da jovem. Mas como podem lamentar a morte de um ser vivo, se não são dotados de empatia, o sentimento mais nobre dos seres humanos?

 

A preocupação maior é que os turistas assinem um termo de responsabilidade, como se estivessem em pleno coração de África, com animais carnívoros à solta, incomodados pela invasão do seu habitat

 

Isto é a estupidez da tourada à corda na Ilha Terceira, no seu grau mais elevado.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:17

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Quinta-feira, 25 de Agosto de 2016

Denúncia à Comissão de protecção de Crianças e Jovens (CPCJ): Município de Coruche promove largada de Bezerras para crianças…

 

… com o nítido objectivo de “fabricar” aficionados de tortura animal, que nem, no futuro, estudos superiores poderão recuperar para a racionalidade…

 

Além de ser uma violência psicológica e uma crueldade para com estas desventuradas Bezerrinhas, animais sencientes como os cães e os gatos, é uma violência e uma crueldade também para com as crianças de Coruche, que crescerão mentalmente deformadas.

 

Nenhum país evoluído trata deste modo desnaturado, as suas crianças…

 

Enviado para: cnpcjr@seg-social.pt

 

Coruche.jpg

Origem da foto:

https://www.facebook.com/municipiocoruche/photos/ms.c.eJxlj8kNwAAIwzaqSLj3X6xSP5XC18IGYMhEBAjG1NaDn8BcCFNJrlqdSuaUVy1aSJlnF33UCupMHdKtZKid1Zvd9HfHKuFXfgHt6EC6.bps.a.10155144120553696.1073742350.403666138695/10155144122623696/?type=3&theater

 

A este propósito sugiro a leitura deste texto muito elucidativo:

 

Da Violência nas Touradas à Educação Violenta: uma perspectiva psicológica

http://vitorrodriguespsicologo.weebly.com/uploads/3/5/9/1/3591670/touradas-psi.pdf

 

Coruche 2.jpg

Coruche 2.jpg

 

 Origem das fotos: Câmara Municipal de Coruche

(Como se isto fosse algo muito cultural e educativo para crianças...)

 

Fonte:

https://www.facebook.com/municipiocoruche/photos/ms.c.eJxlj8kNwAAIwzaqSLj3X6xSP5XC18IGYMhEBAjG1NaDn8BcCFNJrlqdSuaUVy1aSJlnF33UCupMHdKtZKid1Zvd9HfHKuFXfgHt6EC6.bps.a.10155144120553696.1073742350.403666138695/10155144121848696/?type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:38

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Quarta-feira, 24 de Agosto de 2016

CARTA ABERTA À ENTIDADE REGULADORA DA COMUNICAÇÃO (ERC)

Enviada para a ERC, através deste formulário online:

http://www.erc.pt/pt/balcao-virtual/formulario-de-participacoes

 

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Observem esta imagem com atenção: vejam a expressão de terror e medo, aflição e dor estampada nos olhos deste desventurado Touro embolado e crivado de bandarilhas, a sangrar por fora e por dentro, torturado por um bando de cobardes. E é esta “cultura” e é esta “arte” que a RTP pretende transmitir aos Portugueses, embrutecendo-os com estas imagens brutais?

 

Excelentíssimos Senhores:

 

Começo por apresentar a seguinte RECLAMAÇÃO:

 

A RTP tem transmitido regularmente várias touradas, como a de 22/07/2016, a de 13/08/2016 e a 25/08/2016, violando, com esta conduta, os direitos, liberdades e garantias dos telespectadores, porquanto:

 

Primeiro: O Senhor Provedor do Telespectador da RTP já afirmou publicamente que não considera a transmissão de touradas serviço público;

 

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Segundo - A RTP é financiada pela contribuição audiovisual que os Portugueses são forçados a pagar nas suas contas da electricidade;

 

Terceiro - Esses Portugueses, na sua esmagadora maioria, não aprovam os maus-tratos aos animais e a violência e crueldade injustificadas inerentes às touradas;

 

Quarto - Os dados divulgados pela IGAC mostram que as touradas têm vindo a perder vertiginosamente, de ano para ano, público e telespectadores (vide:

http://www.jn.pt/nacional/media/ntv/interior/touradas-continuam-a-perder-publico-na-televisao-publica-4741610.html?id=4741610)

 

Quinto - O Comité dos Direitos das Crianças da ONU aconselhou Portugal a criar legislação que restrinja a exposição das crianças às touradas, demonstrando preocupação com os efeitos daquelas na saúde física e mental dos menores, recomendação mandada às malvas pelos notáveis deputados da Nação portuguesa;

 

Sexto - O Parlamento Europeu determinou, em Outubro de 2015, que os subsídios atribuídos ao sector da agricultura deixem de ser usados para a criação de touros destinados à tortura e, deste modo, deixarem de “financiar actividades letais de tauromaquia”;

 

Posto isto, e visto que ao Provedoria do Telespectador da RTP é um mero órgão de recolha de opiniões, sem qualquer efeito prático, uma vez que as queixas que inúmeros espectadores fazem chegar ao Provedor não são consideradas, venho solicitar à Entidade Reguladora da Comunicação (ERC) que dirija à Administração da RTP uma recomendação objectiva e concreta no sentido de deixar de transmitir touradas, independentemente do horário, uma vez que esta é a vontade da esmagadora maioria dos telespectadores que são forçados a ver parte do seu dinheiro a ser aplicada na tortura de touros, em directo, para uma minoria satisfazer os seus instintos sádicos, e porque tal prática não enobrece uma estação televisiva e muito menos dignifica um serviço público.

 

Além de ser uma monumental vergonha para Portugal, que todos queremos que seja um país virado para o futuro, e não especado num passado obscurecido por uma prática tão grosseira e cruel.

 

Com os mues cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

(Texto adaptado do original do grupo «Porto pelos Animais»)

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:50

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BRUTAL TORTURA PERPETRADA POR COBARDES A INDEFESOS BEZERROS NAS HEDIONDAS BEZERRADAS DE VALMOJADO (ESPANHA)

 

Este vídeo/denúncia realizado pelo Partido Animalista PACMA deixa-nos em estado de choque.

 

Tortura sádica a bezerros que não têm nenhuma possibilidade de se defenderem… Crueldade e dor das mais profundas… Isto também será “arte”?

 

Isto acontece em Espanha. Mas também em Portugal.

 

E apenas REPULSIVOS COBARDES o fazem.

É URGENTE PÔR FIM A ESTA BARBÁRIE!

 

 

Estes COBARDES estão a um nível abaixo de bactérias. Nenhum animal não humano tem este tipo de comportamento completamente irracional.

 

Estes COBARDES estão abaixo de qualquer animal dito irracional. Estão abaixo de qualquer erva daninha. Estão abaixo daqueles parasitas que somos obrigados a matar para nos defendermos: pulgas, piolhos, carrapatos, carraças...

 

Estes COBARDES pertencem a uma espécie pré-humana, não evoluída e com um cérebro microscópico.

 

Estes COBARDES deviam estar internados numa ala psiquiátrica de alta segurança.

 

São altamente nocivos às comunidades humanas e não humanas.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:04

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Isto é o que acontece ao Touro depois de uma tourada à corda, nos Açores

 

É terrível! É horrível! É monstruoso, mas eles dizem que o Touro é tratado como um REI antes e depois da prática selvática.

 

Vejam com os próprios olhos…

 

Esta é uma mensagem dos Bulls Defenders United (Defensores Unidos dos Touros).

 

Os comentários a este vídeo arrasam os açorianos…

 

 

E esta é "coltura" dos açorianos incultos  

 

 

Vídeos indisponíveis

Estes vídeos foram eliminados do Facebook ou não estão visíveis NÃO devido às definições de privacidade, como querem fazer crer, mas sim à barbaridade das imagens, que mostram o mundinho pobre e podre dos trogloditas açorianos.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:13

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