É “gloriosa” a morte dos cobardes toureiros que morrem na arena corneados pelos Touros que reúnem as derradeiras forças para se defenderem da cruel tortura que, sem piedade, os seus carrascos lhes infligem.
Não dizem os tauricidas que a morte do Touro é o culminar de todo um ritual onde a vida e a morte se encontram penduradas numa teia de aranha?
Pois a morte dos toureiros, nas arenas, também é o culminar da “glória” dos que fizeram da cobardia de torturar seres vivos indefesos, para gáudio dos sádicos, uma opção de vida.
Lorenzo foi barbaramente torturado. Lorenzo tentou defender-se do seu torturador. Lorenzo também morreu. Mas Lorenzo morreu com honra. E o torturador Víctor Barrio morreu sem ela.
E à conta disto tudo a progenitora de Lorenzo também foi assassinada, para não gerar mais Touros heróicos.
Así fue la cornada que acabó con la vida del torero Víctor Barrio hace contadas horas en Teruel (España), cuando intentaba asesinar a un toro.
NO más sangre en la arena. Comparte y síguenos en Consulta Antitaurina.
Foi assim, entre a Natureza selvagem, que passei uns dias tranquilos, longe do mundo ao qual não pertenço.
Como gostaria de poder ali ficar, naquele lugar, entre as plantas e as pedras e os outros seres que me acompanham nesta aventura que é viver no planeta Terra.
Aqui, neste lugar, vivo em harmonia com as plantas, com as pedras e com os outros seres que falam a minha linguagem, compreendem as palavras muito mais do que os políticos e aqueles outros inscientes que combato.
Como era mais fácil viver se me deixasse ficar neste lugar…
Mas há vozes que me gritam, que me pedem para voltar…
Não são vozes humanas.
São mugidos, urros, ganidos, miaus, latidos, cacarejos, gemidos, zurros, relinchos, uivos, grunhidos, zumbidos, pios, chilreios, balidos, chios, arrulhos, rugidos…
Gritos desesperados.
E então… regresso sempre por eles…
Isabel A. Ferreira