ISTO SERÁ VERDADE? UM PRATO DE SOPA TEM IVA DE 23% E OS BILHETES PARA UM ESPECTÁCULO CRUEL, VIOLENTO E SANGRENTO 13%?
NÃO ACREDITO!
ESTA MEDIDA É DEMASIADO IMBECIL PARA PODER SER VERDADEIRA.
VEJAM, SENHORES GOVERNANTES DESTA NAÇÃO QUE NÃO TEM CULPA DE NÃO TER QUEM A GOVERNE COM LUCIDEZ, VEJAM O QUE O POVO COMENTA:
«As prioridades estão todas trocadas neste País... A crueldade gratuita tem
primazia sobre a fome...» (Isabel T.)
«Se os governantes são os primeiros a dar o exemplo desta falta de valores, como
querem que o povo evolua?...» (M. Gaspar)
«É tudo tão surreal, que parece que estamos a ser os protagonistas forçados de um filme
de terror...» (M. Gaspar)
À atenção das AUTORIDADES PORTUGUESAS:
Uso e abuso da Bandeira Nacional.
Espectáculo cruel e violento propagandeado num símbolo nacional.
A estupidez devia ter limites mas não tem.
E de quem é a culpa?
Dos GOVERNANTES, que deviam legislar e abolir esta ABERRAÇÃO SOCIAL. Terão medo? De quê? Ou é-lhes conveniente?
Além disso, os responsáveis pela conspurcação da Bandeira Nacional deviam IR PRESOS por atentado a um dos mais significativos símbolos da Nação Portuguesa.
QUEM IRÁ RESPONSABILIZAR OS PREVARICADORES?
FICARÃO IMPUNES, DEPOIS DESTA AFRONTA À NAÇÃO?
Aguardamos uma posição pública.
Um atentado à Bandeira Nacional é CRIME.
A TAUROMAQUIA É UMA PRÁTICA BASEADA NUM PRINCÍPIO NAZISTA:
MALTRATA CRUELMENTE UM SER VIVO EM NOME DA ESTUPIDEZ HUMANA.
Será que a
UNESCO terá em conta a “semelhança” entre uma coisa e outra?
***
Refira-se que a Candidatura do Fado está neste momento a decorrer e o veredicto sairá no próximo domingo, segundo informou a SIC.
A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo apresentou à UNESCO a candidatura da Festa Brava da Terceira como Património Imaterial da Humanidade. O veredicto que já era para ter saído, ainda não saiu. E esperemos que haja bom senso e lucidez na apreciação de tal candidatura.
O que aqui ponho em causa é o ridículo da candidatura da Tourada a Património Imaterial da Humanidade.
Por Francisco Vieira para Portugal sem touradas | ||
Carta que Vasco Reis, médico veterinário, fez chegar ao presidente do grupo parlamentar do CDS/PP, Nuno Magalhães, sobre a intervenção do deputado daquele partido, João Almeida, na interpelação ao secretário de Estado da Cultura durante o debate na comissão parlamentar sobre o Orçamento de Estado para 2012.
A intervenção veemente do Senhor Deputado João Almeida em favor da tauromaquia revelou um profundo desconhecimento científico ou uma total indiferença pelo terrível sofrimento de touros e de cavalos; uma atroz ausência de compaixão e de sentido de ética; uma forte faceta oportunista e uma falta de vergonha e de respeito pelas muitas pessoas conscientes, que por justas razões abominam tal actividade, que só existe para gáudio de pessoas viciadas em violência e crueldade, para exibicionismo, para negócio em nome da tradição e até em vários sítios para inovação.
O acompanhamento por 25 pessoas que se retrataram como aficionados e elementos influentes da tauromaquia, feito nas galerias da AR durante a respectiva alocução, ilustra o papel do deputado como emissário deste grupo, pelos vistos, por ele bem avisado e com ele bem concertado.
O senso comum induz e a ciência confirma que os animais utilizados, touros e cavalos, sofrem muito psicológica e fisicamente antes, durante e depois das corridas. E muitos mais sofrerão em lides privadas para "treino e diversão tauromáquicos" por este país fora.
São estes seres dotados de fisiologia e de sistema nervoso semelhante aos do Senhor Deputado e, pelo menos, tanto como ele, sensíveis a claustrofobia, susto, medo, fúria, dor, esgotamento, infecção, doença, etc., mas que os aficionados pretendem ignorar e que deixa muita gente indiferente.
Muito mais haveria a argumentar, mas que até aborrece repetir, de tão óbvio.
Tratou-se, portanto, na minha opinião, de um acontecimento vergonhoso para o Senhor Deputado, para o seu Grupo Parlamentar, para o seu Partido, para o nosso Parlamento, para a reputação do nosso país, quiçá em nome de uma liberdade democrática que tem permitido a crueldade como espectáculo e que aceita agora esta sua apaixonada defesa na sede da nossa democracia, a Assembleia da República, sem que vozes da indignação se tenham feito ouvir.
Assino-me como um dos muitos portugueses que se envergonham deste acontecimento e que lastimam também a repercussão que isso vai ter no mundo evoluído.
Vasco Reis, médico-veterinário
(Nem de propósito! Subscrevo tudo o que diz o Dr. Vasco Reis) - Isabel A. Ferreira |
Assunto: Massacre de Touros (vulgo “Arte Tauromáquica”) em Portugal
Deputados:
Não vou seguir a norma do “Exmos. Senhores”, porque estou tão indignada com o que se passa nessa Assembleia, que acho que não merecem esta consideração da minha parte. Vá lá, nem todos.
Mas os que podiam dizer algo mais, ficam calados. E isso é péssimo. É cumplicidade.
Pois sei que o meu País está atravessar uma grave crise provocada por gente sem qualquer dignidade, que em vez de governar, desgoverna, e depois o povo é que paga.
Sei, por isso, que o momento não será o mais apropriado, mas ainda assim vou aproveitá-lo, porque esporadicamente um ou outro deputado pega no assunto pela rama e lança a sua acha, muito mal achada, e as coisas ficam por ali mesmo.
De que têm medo, deputados da Nação?
Um deputado medroso não devia ter assento numa Assembleia onde se tem a obrigação de DEFENDER a DIGNIDADE do nosso País.
Vou referir uma intervenção feita por João Almeida, deputado do CDS/PP (um partido que promove Massacres de Touros e tem como principal aficionado o Dr. Paulo Portas), que interpelou o Secretário de Estado da Cultura (?), Francisco José Viegas, sobre esse assunto, disparando uma série de disparates, indignos na boca de um Deputado da Nação.
Primeiro, referiu-se à Tauromaquia como «cultura essencial; um sector da nossa cultura; uma área da Cultura Portuguesa». PASMEI!
Eu, que estudei História, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tive uma cadeira de Cultura Portuguesa, ministrada pelo Professor Doutor Silva Dias, já falecido, e nunca a Tauromaquia foi integrada no nosso estudo. Deveria?
Depois João Almeida falou num sector NÃO SUBSIDIADO (e repetiu-se).
MENTIU, o João Almeida. Porquanto sabemos que as autarquias (isto é público) subsidiam estes actos violentos e sangrentos que não dignificam a Nação. UMA VERGONHA!
A alturas tantas, falou em “gostar ou não gostar” destes massacres, assim como se estivesse a falar de gostar ou não gostar de gelado de baunilha.
Que inconsciência! Que vazio mental!
João Almeida falou em nome de quem? Do interesse de quem?
Dos ganadeiros? E isso interessa à Nação?
Então, como ficamos, senhor Secretário de Estado? Temos ou não temos de defender “este património cultural português”? Quis saber João Almeida.
Francisco José Viegas, intelectual da nossa praça, titubeou, e denominou a Tortura de Touros de “Arte Tauromáquica”, e depois não disse nada de interesse para aqui ser reproduzido.
Arte Tauromáquica, Francisco José Viegas? Arte comparável à Arte Musical? À Arte da Dança? À Arte Cinematográfica? À Arte Teatral? À Arte Literária? À Arte Pictórica?
O acto de torturar violentamente um ser vivo será “arte” que mereça ser tratada pelo Secretário de Estado da Cultura, quando a verdadeira Cultura da Nação está de rastos?... Nem Ministério da Cultura existe, porque num país de incultos que interesse terá um Ministério da Cultura? Será esse o raciocínio?
Um deputado que vá para a Assembleia da República defender a VIOLÊNCIA GRATUITA E O SADISMO sobre um ser vivo, não tem competência para representar a Nação Portuguesa e os Portugueses. Melhor será demitir-se, porque não se ajusta ao cargo para o qual foi eleito, isto é, para defender valores humanos, valores que dignifiquem a Nação, e não valores imorais e violentos.
Os deputados do Partido «Os Verdes» estão caladinhos. Já até houve um que defendeu a Tortura dos Touros. Serão tão “verdes” quanto dizem? Estou em crer que serão tão negros quanto os outros.
UMA VERGONHA.
Já ouvi falar em fazer um referendo sobre a questão.
Penso que a vida e os valores humanos são dados tão adquiridos que não são referendáveis. É uma indignidade perguntar: és pela morte ou pela vida? És pela paz ou pela violência e pela tortura? Que no fundo é isso que vai perguntar-se num referendo sobre Tauromaquia, pergunta que vai embrulhada em papel de prata, para não parecer mal.
QUE VERGONHA!
O Massacre de Touros deve ser abolido não porque o povo quer ou não quer, ou porque o povo gosta ou não gosta. Mas simplesmente porque é algo imoral, primitivo e indigno de uma sociedade civilizada, e porque os animais não humanos não são objectos nem propriedade dos ditos homens, para que estes decidam da sua vida ou da sua morte. Eles nascem livres e livres devem viver no seu habitat. Têm esse direito inalienável.
Por isso, DEPUTADOS DA NAÇÃO, tenham vergonha e acabem de uma vez por todas com esta nódoa negra da sociedade portuguesa, que de “cultura” não tem nada. Acabem com esta ABERRAÇÃO SOCIAL. Façam algo de positivo pelo nosso País, e coloquem-no na lista dos países civilizados.
Não queiram, igualmente, constar da lista dos ignorantes que não sabem que um Touro é um animal tal como todos nós. E que o seu SOFRIMENTO é real, tão real quanto o nosso.
Por que têm de ceder ao lobby tauromáquico? Não tenham medo de dizer NÃO. Não sejam MEDROSOS E COVARDES tal como são os TORTURADORES DE TOUROS (vulgo toureiros).
Ao defenderem a tauromaquia estão a defender a “festa” da ignorância, da crueldade, do tribalismo, da tradição retrógrada, do vazio de ética, da discriminação especista, assentando tudo no sofrimento atroz do Touro e também do Cavalo.
TENHAM VERGONHA, DEPUTADOS DA NAÇÃO.
Pelo menos uma vez na vida HONREM o lugar que ocupam, porque isto não é uma questão de gostar ou não gostar de Massacres de Touros.
ISTO É UMA QUESTÃO CIVILIZACIONAL.
CIVILIZEM-SE, DEPUTADOS DA NAÇÃO.
EVOLUAM!
ESTAMOS NO SÉCULO XXI, DEPOIS DE CRISTO. NÃO SABIAM?...
Barrancos - Arte Tauromáquica, sector da nossa cultura?...