Terça-feira, 11 de Novembro de 2008

Já à venda a Contestação ao Livro «1808», de Laurentino Gomes

 

 Copyright © Isabel A. Ferreira 2008
 
 
 
 
 
 
De como Portugal tem o dever de defender a sua Honra e a sua História 
 
Prefaciado pelo Dr. Mendo Castro Henriques, Professor de Filosofia Política na Universidade Católica Portuguesa, Presidente do Instituto da Democracia Portuguesa e Biógrafo oficial e membro do conselho privado de S. A. R. D. Duarte Pio de Bragança; e de João Gomes, editor de política, da Chiado Editora (a minha editora), este livro contesta o modo como a história de D. João VI foi apresentada pelo jornalista brasileiro Laurentino Gomes, no seu livro «1808 – Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil», cuja narrativa amesquinha Portugal, a Monarquia Portuguesa e os Portugueses.
 
Esta CONTESTAÇÃO pretende repor o período da História contada no livro «1808», e que é altamente desprestigiante para Portugal e para os Portugueses, essencialmente para D. João VI, que apesar de não ter sido “talhado” para reinar, reinou o melhor que pôde, conservando a dinastia de Bragança e o império português, com dignidade, não se vergando ao grande e poderoso Napoleão Bonaparte, que subjugou praticamente todos os monarcas europeus da época. Tento integrar as circunstâncias dos acontecimentos históricos apresentados no «1808», no contexto da época; analiso, sem preconceitos, as acções e consequências dos actos assinalados; e realço as virtudes da alma grande portuguesa.
 
Para Laurentino Gomes, D. João VI era um rei covarde.
Para mim (e para muitos historiadores), um rei corajoso, que deixou uma obra notável no Brasil.
 
Ao ler-se o livro de Laurentino Gomes chega-se ao final com a ideia de que os Portugueses foram (e ainda são) Feios, Porcos, Maus e Ignorantes. Os factos que o Laurentino narrou, fora do seu contexto, soam a preconceito. Logo, defender a Honra e a História de Portugal foi um dever que se me impôs.
 
 
 
ÍNDICE
 
 
PREFÁCIO
 
NOTA INTRODUTÓRIA
 
1 – DE COMO D. JOÃO, PRÍNCIPE REGENTE DE PORTUGAL, TEVE A CORAGEM DE NÃO SE VERGAR AOS PÉS DE NAPOLEÃO BONAPARTE
 
2 – DE COMO OS FACTOS HISTÓRICOS FORAM “DESVIADOS”
 
3 – DE COMO UM PEQUENO REINO SE FEZ IMPÉRIO, E DE COMO DETERMINADAS CIRCUNSTÂNCIAS FAZEM TODA A DIFERENÇA
 
4 – DE COMO A MÁ UTILIZAÇÃO DAS PALAVRAS PODE DISTORCER A REALIDADE
 
5 – DE COMO UM IMPÉRIO DITO DECADENTE CONSEGUE SOBREVIVER E IMPOR-SE ENTRE IMPÉRIOS PODEROSOS
 
 
6 – DE COMO SE DIZ QUE TUDO ESTAVA MAL NO REINO DE PORTUGAL SEM SE TEREM EM CONTA AS CIRCUNSTÂNCIAS
 
7 – DE COMO VIAJAR EM 1808 NÃO ERA PROPRIAMENTE CRUZAR OS MARES EM PAQUETES DE LUXO
 
8 – DE COMO A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ENGRANDECEU O IMPÉRIO BRITÂNICO À CUSTA DA EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO INFANTIL E DAS MULHERES
 
9 – DE COMO PODEMOS CONFIAR NUM REPÓRTER IMPROVISADO MAIS DO QUE EM FONTES FACCIOSAS
 
10 – DE COMO SE “FABRICAM” MONSTROS COM BASE NO PRECONCEITO
 
11 – DE COMO A INGLATERRA DEVE A UMA RAINHA PORTUGUESA O REQUINTADO COSTUME DO «FIVE O’CLOCK TEA»
 
12 – DE COMO A ESCRAVATURA FOI A NÓDOA NEGRA NA SEDA BRANCA DE TODOS OS POVOS COLONIZADORES
 
13 – DE COMO NÃO PODE HAVER REQUINTE LONGE DA CIVILIZAÇÃO
 
14 – DE COMO PORTUGAL NÃO PERDEU A HONRA NEM ESTEVE NUNCA ABANDONADO
 
15 – DE COMO D. JOÃO VI NÃO SE LIVROU DE SER HUMILHADO
 
16 – DE COMO OS BRASILEIROS DEVERIAM ORGULHAR-SE DAS SUAS ORIGENS
 
ESCLARECIMENTO
 
 
***
 
 
Prefácio ao livro “Contestação”
 
 
Temos por certo que o estudo e a interpretação da nossa história, são duas tarefas fundamentais para a nossa definição enquanto povo e, mais do que isso, para a nossa afirmação actual enquanto país. Com identidade, o que é próprio de qualquer nação, mas acima de tudo com uma história riquíssima, do que nem todas se podem gabar.
 
Gabamos, no entanto, o trabalho de investigação de Laurentino Gomes que trouxe a público a importância da transferência da Corte para o Brasil, evento cujo Bicentenário comemoramos em 2008. Reconhecemos o Brasil como um país amigo e os brasileiros como um povo irmão onde João Ubaldo Ribeiro acaba de ganhar o Prémio Camões. E vemos na língua portuguesa a marca distintiva da Lusoesfera, passo evolutivo da Lusofonia, numa época em que Portugal pode ter influência para além dos países de língua portuguesa. Exemplo disso são as recentes aproximações à Comunidade de Países de Língua Portuguesa por parte de Galiza, Croácia, Venezuela, Ucrânia, Guiné Equatorial, Marrocos e Ilhas Maurícias, povos e Estados que a história aproximou de Portugal.
 
Como portugueses, temos um compromisso com a história, que nos leva a defender as aproximações à verdade e contestar os desvios da mesma. Por esse motivo, aceitámos prefaciar o livro da jornalista Isabel A. Ferreira. Assertivo e forte, patriótico e escrito com muita limpidez e, acima de tudo, um exemplo “de como Portugal tem o dever de defender a sua honra e a sua História”.
 
O livro de Laurentino Gomes é interessantíssimo do ponto de vista hermenêutico porque acumula quase todos os erros possíveis ao interpretar figuras históricas: falta de contextualização, acumulação de informação não tratada, confusão nos critérios de relevância, teoria explicativa deficiente, etc., etc. Sabemos hoje que D. João VI, ao contrário do que Laurentino Gomes nos afirma, não era um monarca cobarde, tendo sido um dos únicos príncipes europeus que não se vergou perante Napoleão Bonaparte. Poucos reis, durante a nossa história, foram tão perseguidos por motivos pessoais, como D. João VI. Quer pela loucura de sua mãe, quer pelo seu casamento infeliz e as conspirações de sua mulher e de fidalgos visando a sua abdicação. E contudo, poucos reis, na nossa história, foram tão consistentemente vencedores nos projectos a que se abalançaram, de mãos dadas com o seu povo e dirigentes. A sua permanência por treze anos no Brasil, permitiu-lhe ser o governante que garantiu a unidade do Estado, a que o Povo Brasileiro justamente acrescentou a independência.
 
Concluamos, pois, que a lenda negra que pairou sobre o monarca português que nos trouxe ao “Portugal Contemporâneo” é muito bem contestada neste livro, deixando à opinião dos leitores avaliar onde está a verdade. Por este motivo, elogiamos o trabalho de Isabel A. Ferreira. Que esta obra ajude a clarificar o legado de D. João VI, o monarca luso-brasileiro!
 
Mendo Henriques
João Gomes
 
 
 
(Pintura de Debret) 
 
 
 
Nota Introdutória
 
A presente crónica «De como Portugal tem o dever de defender a sua Honra e a sua História» nasceu da indignação de ver o meu país amesquinhado no livro, apesar de tudo, interessante, «1808Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil», da autoria do muito ilustre jornalista brasileiro Laurentino Gomes.
 
Uma vez mais, Portugal e os Portugueses foram expostos ao ridículo, publicamente. Recentemente, na série televisiva «Os Tudors», apresentada num canal de televisão estatal, a corte portuguesa foi retratada com enorme desprestígio e leviandade. Há bem pouco tempo, e a propósito do caso do desaparecimento de Madeleine McCann, no Algarve, Portugal foi extremamente enxovalhado pela imprensa britânica. Isto apenas para falar de casos mais recentes.
 
Basta!
Portugal é um país territorialmente pequeno, mas não deve deixar que o amesquinhem deste modo tão acintoso, porque a sua alma é grande. Um povo deve celebrar os valores do seu país mais do que gritar ao mundo as suas desvirtudes. Estas devem ser redimidas na intimidade da sua auto-estima.
 
E porque tudo vale a pena quando a alma não é pequena (citando Fernando Pessoa), este é o meu contributo no sentido de resgatar o bom-nome de Portugal.
 
Todos os povos têm virtudes e defeitos. Portugal não foge à regra. Contudo, o maior defeito do povo Português é o de não acreditar nas suas virtudes, e encolher-se perante os juízos menores que dele fazem os que desconhecem a grandeza do seu percurso histórico, e de como sempre conseguiu manter-se na corda bamba, sem nunca perder completamente o equilíbrio.
 
E isso não é coisa pouca!
São essas virtudes que pretendo realçar nesta crónica.
          
Isabel A. Ferreira
 
 
(Esgotado)
 
música: http://www.livapolo.pt/index.php?action=artigo_detalhes&arti
publicado por Isabel A. Ferreira às 14:40

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Comentários:
De Isabel A. Ferreira a 17 de Dezembro de 2010 às 19:54
E daí, Marco Aurélio?

E daí, o rei NÃO FUGIU. Transferiu a corte.

E daí, o rei NÃO ERA UM COVARDE. Foi o único monarca que não se vergou a Napoleão e defendeu o seu Reino e o seu nome.

E daí, o rei NÃO DEIXOU O POVO SEM PROTECÇÃO.

E daí a história que nos contam no Brasil (e eu já estudei História no Brasil, inclusive a nível superior) não está correcta.

E daí, o autor do 1808 escreveu com muito preconceito.

E daí, eu não gostei.
E daí, contestei.
E daí, eu, que sou de cá e também de lá (daí do Brasil), tenho o privilégio de conhecer os dois lados da moeda.

E daí, Marco Aurélio, 80% da minha família é brasileira. Nada tenho contra o Brasil, nem contra os brasileiros.

E daí, eu defender a HONRA e a HISTÓRIA de Portugal, com a mesma garra que defenderia a HONRA e a HISTÓRIA do Brasil, e os brasileiros, se estes fossem tão maltratados, como foram Portugal e os Portugueses.

E daí, quem não sabe FAZER HISTÓRIA, é melhor NÃO FAZÊ-LA.

Estão muito interessados, neste momento, na minha «Contestação», porquê?

O «1822» está a ser um fracasso?
De Marco Aurélio Leite da Silva a 18 de Dezembro de 2010 às 00:41

A senhora diz:


1. "E daí a história que nos contam no Brasil (e eu já estudei História no Brasil, inclusive a nível superior) não está correcta.'

2. "E daí, eu não gostei.
E daí, contestei.
E daí, eu, que sou de cá e também de lá (daí do Brasil), tenho o privilégio de conhecer os dois lados da moeda."

3. "Estão muito interessados, neste momento, na minha «Contestação», porquê?
O «1822» está a ser um fracasso? "

Eu, respeitosamente, respondo:

1. Se a história que nos contam no Brasil não está correta, a Historiografia de ambos os povos deveria chegar a um consenso científico e comprovado, pois não? Se a senhora estudou história do Brasil em nível superior, meus parabéns. Eu não sou historiador. Sou da área jurídica. Nem por isso deixo de ler o que brasileiros e portugueses escrevem sobre História --- ainda bem, não é? Tanto que estou aqui, a opinar. Se a sua forma de ver não tivesse importância, por que estaria eu aqui a escrever? Exatamente por ter importância a visão dos portugueses é que estamos aqui a conversar (permita-me, por favor, assim me colocar).

2. Não gostou? Enfim... Isso não implica em estar o outro lado errado. Mas, se há provas historiográficas de que o rei não deixou os portugueses antes da invasão de Napoleão, se há provas de que o rei deixou proteção suficiente, se há provas de que tudo o que foi dito --- entenda-se "FUGA" --- está errado, ao invés de um livro de antítese não seria o caso de demonstrar, prova por prova, o erro? Já viu alguma enquete sobre o que os portugueses (aqueles iguais a mim, simples leitores) acham do episódio?

3. Quanto ao livro "1822", não sei se é um fracasso ou um sucesso de vendas... Não o li ainda. Não conheço pessoalmente o autor, tampouco tenho vinculação alguma com a Editora ou coisa que o valha... Mas já respondi no que toca ao interesse na obra "Contestação". É que a visão que a senhora expõe interessa por ser relevante. Já passa da hora de portugueses e brasileiros escreverem a História que vai de 1500 a 1822 de modo harmônico e uniforme. Afinal, a História é uma ciência ou fruto apenas de opiniões?

Não, minha cara senhora, não pense que estou a procurar desmerecer a sua obra. Acho apenas que essa coisa de "desrespeito", "visão preconceituosa", "não gostei", "sou doutora no assunto", etc etc etc não passam de escapismos para o tema proposto: sem vernizes!

Sua família é 80% brasileira? Que bom. Minha bisavó era portuguesa. Que isso significa para o tema? Nada...

Defender a honra?

Estamos tratando da honra de um povo?

Não acha a senhora que é no mínimo um exagero achar que um autor brasileiro poderia enodoar o povo português?

Não acha a senhora que é um pouco de megalomania achar que o seu livro pode "limpar a honra" de todo um povo?

É apenas a opinião de um escritor em contraposição a de outro.

INSISTO: Se não houve fuga da Corte, que se ponha, segundo a historiografia de ambos os povos, todas as cartas na mesa.

Sem vernizes...

Meus sinceros respeitos.

Ou, como se diz por aqui, um abraço! (sincero!)


De Marco Aurélio Leite da Silva a 18 de Dezembro de 2010 às 00:52
Em tempo:

Qual foi a proteção deixada pela Corte para os cidadãos portugueses quando da transferência da Corte?

Efetivamente, houve alguma proteção?

A pergunta é verdadeira! Como ignorante eu peço ajuda: há informação sobre a efetiva existência de um plano de transferência que levou em consideração a situação de defesa dos cidadãos portugueses que ficaram para receber as tropas francesas?

De Isabel A. Ferreira a 18 de Dezembro de 2010 às 14:43
Marco Aurélio, respondendo à sua questão:

No capítulo 14 da minha «Contestação» intitulado: «DE COMO PORTUGAL NÃO PERDEU A HONRA NEM ESTEVE NUNCA ABANDONADO» lê-se:

«O capítulo 25, de «1808», trata de «Portugal Abandonado».

Ora, enquanto a corte portuguesa permaneceu no Brasil, Portugal não esteve propriamente abandonado. Antes de partir, D. João nomeou uma Junta de Regência, para substituí-lo na sua ausência. E o marechal irlandês Beresford, por decreto real de 7 de Março de 1809, foi nomeado generalíssimo do exército português, e comandou Portugal em nome do Príncipe (é preciso que isto se diga deste modo, não vá pensar-se que os Ingleses governaram Portugal, por moto próprio) e foi ainda D. João que o mandou ocupar a Ilha da Madeira para que Napoleão não se instalasse nela.

Portanto, os Ingleses “governaram” Portugal, apenas porque D. João o consentiu. É preciso dizer-se igualmente que os Ingleses apoiaram Portugal. Sim. Desinteressadamente? Claro que não. Os Ingleses (como qualquer outro povo, naquela época e em todas as épocas) nada faziam sem contrapartidas. E para não perder Portugal (para os Franceses e Espanhóis) e as suas colónias (para os Ingleses), D. João viu-se obrigado a reduzir Portugal a colónia da antiga colónia (Brasil) elevada a reino. Tratou-se de um jogo se não bem planeado, pelo menos bem jogado. Uma boa estratégia política para manter o reino e a coroa.»

Foi assim, Marco Aurélio. E se D. João VI não tivesse feito o que fez, teríamos perdido o Reino, as Colónias e Portugal, como país independente, teria desaparecido do mapa.

Tanto no Brasil (onde tomou grandes medidas) como em Portugal, com uma estratégia inteligente, D. João VI mostrou ser um GRANDE REI, e não o covarde e feio rei do Laurentino Gomes.
De Marco Aurélio Leite da Silva a 18 de Dezembro de 2010 às 15:17

Que seja!

Nem Brasil nem Portugal precisam de defesa. Somos povos irmãos, com uma boa fatia de histórica comum.

Não vou tomar mais de seu tempo, mas afirmo-lhe: fico muito agradecido por sua atenção, sua sinceridade e a dignidade com que se põe mesmo sendo veemente (coisa que, reconheço, muitas vezes falta ao irreverente brasileiro).

Só tomei a liberdade de postar em seu Blog porque, num primeiro momento, achei que deveria ressaltar que ninguém neste País, por mais que se façam piadas, jocosidades de toda ordem, etc, deixa de querer muito bem aos irmãos portugueses em geral.

Mais uma vez: agradeço a sua atenção e sinto-me, sim, privilegiado e envaidecido por ter trocado palavras com a senhora.

Como dizem os portugueses: Bem haja!

Como dizemos por aqui: Até mais!

Marco
De Isabel A. Ferreira a 18 de Dezembro de 2010 às 17:30
Obrigada, Marco Aurélio.

Gostei igualmente de ter trocado este "bate-papo" consigo.

Fez muito bem em postar no meu blog, e volte sempre que quiser. E não pense que tomou o meu tempo.

Não tenho nads contra os brasileiros, pelo contrário. Sou meia/meia. Por isso também pertenço ao Brasil.

Bem-haja!
e
Até mais!

Isabel
De Isabel A. Ferreira a 18 de Dezembro de 2010 às 15:30
Marco Aurélio:
Li com muita atenção e RESPEITO este seu comentário. E tem toda a razão para o ter escrito nos moldes em que o escreveu.

Mas eu também tenho os meus motivos para “desconfiar” dos comentários que me chegam do Brasil, a propósito da minha «Contestação». E por vezes sou agressiva. Gostaria de remetê-lo para o comentário, mais acima, de um tal PEDRO ALVES (11 de Julho de 2010).

Por essa altura fui BOMBARDEADA por um sem número de comentários, cada um pior do que o outro (guardei-os, mas eliminei-os dos olhares públicos por serem demasiado estúpidos e ofensivos, todos escritos por esse tal PEDRO ALVES, e veja o que ele diz, nesse comentário que deixei aqui, de propósito:

«Boa noite, Isabel A. Ferreira. Parece que finalmente você desmascarou meus perfis anónimos. Mas aguarde, da próxima vez vou criar perfis tão plausíveis que será impossível identificá-los. Até Mais.»

Depois disto, qualquer um que me escreva, desconfio, e sou agressiva para me defender de uma possível fraude.

Ponha-se no meu lugar, Marco Aurélio. O Marco Aurélio pode ser um desses perfis plausíveis, mas falsos. Não é verdade? Como hei-de saber?

O Pedro Alves usou sempre nomes falsos (não anónimos). Falou em nome de TODOS os professores brasileiros, inclusive um que dava aulas na “Gama Filho” (o que vim a verificar que era falso) e foi aí que descobri tudo.

O senhor não me conhece. Não sou nada de “vernizes”.

O senhor leu o 1808? E leu a «Contestação»?
Se não leu não pode ajuizar das coisas.
Não me arrependo de ter escrito a «Contestação» de que todos falam, mas que ninguém leu.

E para me criticarem é preciso terem lido o meu livro, depois de terem lido o livro do Laurentino.

Acho estranho todo este interesse AGORA pela «Contestação» do 1808, quando já saiu outro livro do mesmo autor, que não está a ter qualquer sucesso, pelo menos em Portugal, como teve o outro.

A minha intenção sempre foi UNIR e não DESUNIR. Mas o que o tal Pedro Alves fez, quebrou a minha confiança nos meus irmãos brasileiros.

Um abraço, Marco Aurélio (se não for um perfil falso).
De Marco Aurélio Leite da Silva a 18 de Dezembro de 2010 às 15:58
Fique tranquila.

Meu nome é mesmo Marco Aurélio Leite da Silva, resido em São José dos
Campos/SP. Minha esposa chama-se Paula Cervantes (filha de uma espanhola, por óbvio). Mantenho alguns blogs. Se puder, por favor, visite-os (esoestudos.blogspot.com; rf1603.blogspot.com; falenasamenas.blogspot.com).

"Inté" (essa, a senhora conhece?) rsrsrs
De Isabel A. Ferreira a 18 de Dezembro de 2010 às 17:25
Muito bem, Marco Aurélio, não tenho por que não acreditar em si.

Peço desculpa se fui, de algum modo, grosseira na minha resposta.

Mas entendeu porquê.
Irei sim, visitar os seus blogs.
Se quiser ver mais sobre o que sou e o que faço, pode ir ao Facebook. Tenho lá uma página.

"Inté" Marco Aurélio. (Esta conheço e ainda uso por cá).
De Raquel de Sá Lemos Guedes a 27 de Janeiro de 2011 às 13:58
Drª Isabel Ferreira

Grande mulher a senhora é! Lamento, só agora a ter descoberto. Mas ainda vou a tempo. Detestei sempre a forma como D.João VI foi tratado. Vou ler e divulgar o seu livro. Obrigada
De Isabel A. Ferreira a 27 de Janeiro de 2011 às 17:17
Obrigada, Raquel, pela visita e pela gentileza das suas palavras.

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