De José Dores a 6 de Junho de 2012 às 13:23
Realmente esta imagem deverá fazer pensar os nossos legisladores e nomeadamente o nosso ministro da cultura. Outra coisa que o pode fazer pensar é a situação das chamadas "bloodless bullfights", nos EUA, onde os senhores organizadores das touradas não satisfeitos com o fato de poderem realizar estes espetáculos triste num país sem tradição deste tipo, ainda acharam por bem colocar pregos nas farpas para que elas não caissem do touro. Isto diz muito também da perspectiva que estas pessoas têm do touro, é apenas um instrumento do espetáculo e nada mais. ´
Será que esta foto não mereceria uma queixa à comissão europeia por não estar a ser respeitado o interesse das crianças envolvidas? Ao ver a foto é a primeira coisa que me vem à cabeça, isto é uma violação dos direitos da criança e dos animais claro. Para mim o fim das touradas vai ter obrigatoriamente de passar pela proibição absoluta do envolvimento de crianças até aos 16 anos neste espetáculos, como em qualquer outro espetáculo que envolva violência e derramamento de sangue, não podem ver nem participar sem excepções, nem acompanhados pelos pais.
Há pouco tempo que sigo o seu blogue Isabel, mas deixe-me dar-lhe os parabéns, eu promovo muita informação anti touradas nas redes sociais, e no dia-a-dia, já pensei várias vezes em começar um blogue sobre este tema.
Continue a ser a consciência desta gente sem valores humanos.
De Isabel A. Ferreira a 6 de Junho de 2012 às 15:24
Sabe, José Dores, tudo isto, cá, nos EUA, e nos outros tristes países onde ainda brincam com animais e os flagelam até à morte, nasce de uma ignorância atroz. Uma ignorância que já não faz sentido, na era de toda a informação.

Mas os grandes culpados são os legisladores, que são tanto ou mais ignorantes do que estes indivíduos que ganham a vida a torturar seres vivos.

Obrigada pelas suas palavras gentis, e crie um Blog, sim, porque são precisas muitas vozes para combater esta praga pior do que a peste negra, que veio, matou muita gente, mas foi.
E esta praga veio e ainda não foi, e continua a matar.
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